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SIMULAÇÃO DE AUTORIDADE PARA CELEBRAÇÃO DE CASAMENTO. Art. 238. Atribuir-se falsamente autoridade para celebração de casamento: Pena – detenção, de 1(um) a 3(três) anos, se o fato não constitui crime mais grave. O delito de simulação de autoridade para celebração de casamento diz respeito ao personagem que ingressa na última fase do procedimento solene, que conduzirá a constituição regular da família por intermédio do casamento. O agente, portanto, assume o papel de presidente do ato, atribuído ao juiz de paz, e leva a efeito legalmente, a declaração de que os contraentes estão casados. A autoridade competente para celebrar o casamento ainda é o juiz de casamento até quando o legislador organizar a justiça de paz como determina a constituição estadual. Ex: No caso do rio janeiro, é o juiz de registro civil ou o juiz de direito. Essa autoridade é designada pela lei, não pode ser substituída por outra, ainda que de maior grau ( juiz de direito desembargador), salvo pelo substituto legal sob pena de nulidade onde só podendo ser realizada no local onde for processada a habilitação, juiz de outro distrito será incompetente como se percebe na redação do artigo 238 do cp. o delito de simulação de autoridade para celebração de casamento pode ser considerado uma modalidade especial de usurpação de função pública tipificada no art. 328 do diploma regressivo.
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