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Semiótica Peirceana aula 1,2,3,4,5

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Semiótica
Conceito:
Palavra proveniente da raiz grega Semeion (signo), pode ser definida como “a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura” 
É o estudo de como o objeto será entendido pelo "receptor" considerando seu contexto social e natural.
Origem:
A semiótica surge quase simultaneamente em três paises:
 Estados Unidos, com Charles Sanders Peirce, 
 União Soviética, com Viesse-Iovski e Potiebniá
 Europa Ocidental, com Ferdinand de Saussure
Entre o final do século XIX e inicio do século XX
Semiótica peirceana (Peirce)
Foco de atenção: signo e linguagem não-verbal
Semiótica estruturalista/Semiologia (Saussure; Lévi-Strauss; Barthes; Greimas) 
Foco de atenção: signos verbais. 
Semiótica russa ou semiótica da cultura (Jakobson; Hjelmslev; Lotman) 
Foco de atenção: linguagem, literatura e outros fenômenos culturais, mito e religião.
Isso confirma a hipótese de que a proliferação de mensagens através da linguagem e códigos, iniciada a partir da Revolução Industrial, foi gradativamente atingindo grau de maturidade através da reflexão, tendo chegado a uma “consciência semiótica”. 
A partir desta consciência verificou-se a necessidade de uma ciência em condições de fornecer instrumentos de questionamentos e métodos para entender os fenômenos da linguagem.
Charles Sanders Peirce:
(1839 – 1914) 
Era filho de um conceituado matemático de Harvard. Formou-se em Química. Foi também físico, astrônomo. Estudou Linguisitica, Filosofa, História, Arquitetura. Era amigo de pintores e experimentador de vinhos.
Um cientista, mas acima de tudo um lógico. Queria entender a lógica das coisas
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Charles Sanders Peirce (1839-1914), cientista, matemático, historiador, filósofo e lógico norte-americano, é considerado o fundador da moderna Semiótica. Graduou-se com louvor pela Universidade de Harvard em química, fez contribuições importantes no campo da Geodésia, Biologia, Psicologia, Matemática, Filosofia. Peirce, como diz Santaella (1983: 19), foi um "Leonardo das ciências modernas". Uma das marcas do pensamento peirceano é a amplição da noção de signo e, conseqüentemente, da noção de linguagem.
Peirce "foi o enunciador da tese anticartesiana de que todo pensamento se dá em signos, na continuidade dos signos“; do diagrama das ciências; das categorias; do pragmatismo. 
Semiótica | Charles Sanders Peirce:
Charles Sanders Peirce
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Segundo Peirce, a Semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de produção de significação e de sentido; "é a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura." 
A Semiótica, como teoria geral dos signos, tem a sua etimologia do "grego semeîon, que significa ‘signo’, e sêma, que pode ser traduzido por ‘sinal’ ou ‘signo’." 
Semiótica Peirceana:
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Signo, segundo Peirce
“Um signo, ou representâmen, é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém.” 
Portanto, o signo não é o objeto, é algo distinto dele, está ali presente para designar ou significar alguma coisa. 
Por exemplo: o cheiro de fumaça pode significar fogo. 
A palavra “estrela” pode ser...
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Signo
Objeto
Interpretante
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Os três interpretantes
Interpretante imediato. Tudo aquilo que um signo está apto a produzir em uma mente interpretadora. 
Interpretante dinâmico. Aquilo que o signo efetivamente produz em cada mente singular. Pode ser emocional, energético ou lógico.
Interpretante em si ou final. Modo como qualquer mente reagiria ao signo, dadas certas condições.
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Para se ter um conhecimento implícito de algo, de um signo (algo que representa algo para alguém) é preciso passar por essas 3 categorias criadas por Pierce (semiótica):
 A Primeiridade refere-se a tudo que está presente à consciência naquele instante. Refere-se a todo aspecto de qualidade que vivenciar tal experiência. O primeiro é espontâneo e imediato, original e livre. Primeiridade é a compreensão superficial de um texto.
 A secundidade é a reflexão envolvida nesse processo. É quando a pessoa lê com profundidade e compreensão o seu conteúdo. O observador faz uma compração com experiências e situações vividas por ele. 
 A terceiridade é a reflexão que você fará (pode ser uma ação, uma reflexão etc). É o pensamento em signos, a qual representamos e interpretamos.
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Organização dos signos segundo as características do próprio signo (representamen), se divide em:
 Quali-signo; 
- Sin-signo; 
- Legi-signo. 
O quali-signo é uma qualidade, tal como a impressão causada por uma cor. 
O Sin-signo é o signo utilizado para representar ou indicar algo não presente. 
Este, por sua vez, pode gerar uma idéia universalizada,
uma convenção substitutiva do conjunto que a singularidade representa, sendo assim um legi-signo.
Uma segunda forma de analise persiana, diz respeito a relação do signo com seu objeto, podendo ser um:
- Ícone;
- Índice; 
- Símbolo. 
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