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RESUMO DO FILME OS TREZE DIAS QUE ABALARAM O MUNDO

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RESUMO DO FILME OS TREZE DIAS QUE ABALARAM O MUNDO
O filme se passa em outubro de 1.962, o presidente dos Estados Unidos Unidos é John F. Kennedy. Soviéticos instalam mísseis balísticos de alcance médio em Cuba, sendo os mesmos com a potência de uma arma nuclear, podendo alcançar as cidades do sudoeste dos Estados Unidos até o norte de Washington e que em cinco minutos poderiam destruir bases militares e matariam 80 milhões de americanos.
O presidente da nação americana se reúne com militares e secretários de segurança para encontrar uma solução, porém, grupos se diferem em seu ponto de vista, há aqueles que defendem uma política mais ofensiva, querendo o ataque para destruição dos mísseis antes que seja tarde, já o secretário de Estado, acredita que permitir que um país vizinho dos Estados Unidos que esteja submisso à Rússia e que tenha armas nucleares, poderá provocar problemas diplomáticos. O secretário de defesa, conserva a necessidade de ataque antes que os mísseis estejam operacionais e ainda afirma que os russos só entendem uma língua, ação e só respeitam uma palavra, força. Sugere ataques aéreos seguidos de invasão e exigência para que sejam retirados o armamento em questão.
O congresso pressiona o presidente Kennedy para uma guerra, mas ele decide sem qualquer apoio do mesmo por uma quarentena, onde qualquer navio que se dirija a Cuba contendo armas ofensivas deverá retornar, decide também por uma vigilância contínua, para o caso do armamento continuar e qualquer ataque de Cuba a qualquer nação do hemisfério ocidental, será considerado um ataque da Rússia aos Estados Unidos, provocando uma ação onde providências serão tomadas para revidar o mesmo.
Os navios russos não respeitam a quarentena e avançam o bloqueio, no momento que os Estados Unidos iriam atacar, seis dos oito navios retornaram e o ataque é cancelado. A situação estava cada vez mais crítica, qualquer ato impensado poderia acarretar em conflito diplomático, ocasionando a guerra.
Políticos soviéticos tentam colocar a população mundial contra os Estados Unidos, pela dificuldade de chegar produtos e principalmente alimentação a Cuba, devido ao bloqueio. Ocorreram protestos no mundo inteiro contra as Nações Unidas, pois os russos diziam que não havia provas de que os navios eram carregados com armas e que estavam construindo uma plataforma para disparar mísseis, contudo os Estados Unidos provou que as bases militares de Cuba estavam ocupadas pelos soviéticos e que havia movimentação na construção da plataforma, aumentando a tensão entre os três países. 
O secretário soviético tenta fazer um acordo com as Nações Unidas, mas não consegue, pois é deposto do cargo pelos que tinham interesse na guerra, o que obrigou os Estados Unidos a preparar um ataque aéreo. O presidente John F. Kennedy (Bruce Greenwood) e seus assessores têm de pôr um plano de ação contra os soviéticos. Kennedy está determinadoem mostrar que ele é forte o bastante para resistir a ameaça e o Pentágono aconselha o exército dos Estados Unidos a contra-golpear, o que poderia levar a uma outra invasão norte-americana em Cuba. Entretanto, Kennedy está receoso em levar a cabo esta operação, pois uma invasão norte-americana poderia fazer com que os soviéticos partissem para a retaliação na Europa. Por treze dias o destino dahumanidade esteve nas mãos de um grupo reunido no salão oval na Casa Branca, pois a possibilidade de uma guerra nuclear era real e navios soviéticos rumavam para Cuba levando o material que faltava para terminar a plataforma de lançamento, que estava sendo construída em ritmo acelerado. Com a situação cada vez mais tensa, qualquer ato impensado poderia provocar um conflito armado 1.
KennyO'Donnell é o assessor do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. O inicio do filme mostra uma cobrança muito forte de Kenny na educação dos seus filhos e em um momento posterior no filme ele tenta falar algo, provavelmente palavras de carinho para sua esposa e filho, porem ele não consegue. Retrata o desespero de quem espera uma guerra mundial.
Kenny é uma pessoa acostumada com a política e com opoder. O fato de ser o assessor do presidente dos Estados Unidos resulta em muito poder a ele. Isso o ajuda a influenciar as pessoas e mesmo sem a necessidade de urgência ele consegue influenciar, pois tem alto poder.
Ao ser identificada a operação da URSS em Cuba, o cenário muda. Apesar do alto poder, o governo dos EUA passa a viver uma situação de crise. Crise, pois Kennedy é completamentecontra a guerra. Ele sabe que se iniciar uma guerra por essa ameaça as consequências poderão ser drásticas para a humanidade. Uma terceira guerra mundial, uma guerra nuclear, e milhões de pessoas mortas. Esse posicionamento de Kennedy ora mostra um ato de “convardia”, como citado no filme, ora apenas de alto receio. Talvez tenha sido muito conservador.
O grande ponto a ser refletido numa visão muitosimplista é: Por que os EUA poderiam ter alguns misseis operacionais na Turquia, e URSS não poderia ter em Cuba? Nikita Kruschev, o Primeiro Ministro da URSS na época, afirmou que os mísseis em Cuba seriam apenas defensivos. O Pentágono e os líderes das forças armadas pressionavam o presidente Kennedy para responder a essa “afronta” com uma invasão em Cuba. Kennedy sabia que isso resultaria emguerra e por isso encontrava alternativas para postergar qualquer ação armada. As ações de investigação dos EUA continuaram, e Kenny usou seu poder de influenciar as pessoas ligando para os pilotos ou para o comando destes, e pedindo, explicando e muitas vezes insistindo, que dissessem após a operação que não foram atacados. E mesmo os aviões sendo atacados quando estavam nestas operações, ainformação que chegava no Pentágono é que não houve ataque.
Houve uma reunião entre os lideres de governo, os EUA enviou o Adlai Stevenson, que em uma performance fantástica mostrou ao mundo que URSS realmente estava preparando mísseis em Cuba (Kenny ligou antes para Adlai e influenciou, o motivou para essa reunião). 
Em 1961 os EUA fizeram dois movimentos no tabuleiro da Guerra Fria que desencadearam todo o acidente diplomático de outubro de 1962. Primeiro a CIA, autorizada pelo presidente Kennedy, articulou o ataque à Baía dos Porcos, que envolveu refugiados cubanos que viviam nos EUA e tinha por objetivo derrubar o regime de Fidel Castro.
O ataque foi um fracasso retumbante, mas o acontecimento ajudou a aproximar cubanos e soviéticos, quando Fidel definitivamente alinhou sua política com as diretrizes da URSS, passando inclusive a receber ajuda econômica dos russos, já que os EUA já boicotavam os produtos cubanos. O segundo ato norte-americano foi instalar mísseis nucleares na Turquia, também em 1961, praticamente às portas de Moscou. Portanto, a instalação dos mísseis em solo cubano em outubro de 1962 pode ser entendido como uma retaliação soviética aos norte-americanos. E Cuba apenas aceitou a instalação porque, convenhamos, era interessante no momento ter algo em seu solo que causava medo nos EUA.
Os EUA tinham um grave problema batendo à sua porta: uma ilha, a aproximadamente 150Km de seu território, que estava construindo instalações militares para alojar e lançar mísseis contendo ogivas nucleares.
Jonh Kennedy, enquanto presidente dos EUA, não poderia deixar isto acontecer de forma alguma.
Os soviéticos apressaram-se em informar que os mísseis funcionariam apenas como defesa, caso sofressem um ataque, mas todo mundo sabia que, na prática, não era bem assim que a coisa funcionava. Pela distância, a URSS poderia facilmente coordenar um ataque nuclear que destruiria dezenas de cidades norte-americanas — assim como os EUA, a partir dos mísseis em solo turco, tinham condições suficientes de destruir diversas cidades soviéticas.
Kruschev chegou até a mandar uma carta a Kennedy, em que ele garantia que os navios soviéticos que estavam a caminho de Cuba não levariam qualquer armamento nuclear caso os EUA garantissem que jamais iriam atacar os cubanos outra vez.
A população ficou alarmada,e os já neuróticos norte-americanos ficaram desesperados, construindo abrigos nucleares nos quintais de suas casas, começaram a estocar água e mantimentos com a intenção de tentar sobreviver ao máximo com suas famílias no caso de uma guerra nuclear.
Apesar de todos terem a certeza de que uma guerra deste porte não destruiria apenas os dois países como também grande parte da vida na Terra — e, portanto, era difícil de conceber um evento desta magnitude sem que antes os dois lados gastassem todos os argumentos diplomáticos e políticos possíveis e impossíveis — , ninguém queria esperar para ver se realmente um dos lados teria coragem de apertar o botão do fim-do-mundo.
Kennedy e Kruschev iniciaram uma série de longas e tensas conversas, com o intuito de resolver a situação. Toda a discussão demorou 13 dias, de 17 a 29 de outubro, e teve momentos de real possibilidade do início de uma guerra. Kennedy chegou a afirmar que não hesitaria em usar os mísseis norte-americanos em retaliação, caso os silos em solo cubano não fossem desativados e os mísseis levados de volta à URSS.
No fim, Kruschev costurou um acordo que previa a retirada dos mísseis norte-americanos da Turquia, e ordenou que as instalações em solo cubano fossem desativadas.

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