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REVOLUÇÃO CUBANA TRABALHO DE LUANA

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Escola Estadual Doutor Carlos Albuquerque
TRABALHO 
DE 
HISTÓRIA
NOMES: João Victor N° 13 / Luana Lahiz Santos Paulino N°16
TURMA: 3° ANO 01 
PROFESSOR (A): Valéria 
MONTES CLAROS/ MG
17 DE OUTUBRO - 2017
SUMÁRIO
- Revolução Cubana -------------------------------------------------------------------- 03
- Crise Dos Mísseis --------------------------------------------------------------------- 06
- Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------ 09
Revolução Cubana
 - O que foi?
 A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.
- Cuba antes da revolução: Causas da Revolução;
 Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
- Histórico;
 Desde o seu processo de independência, a ilha de Cuba viveu sérios problemas políticos decorrentes da instalação de governos ditatoriais e a intervenção norte-americana no país. No ano de 1901, quando os cubanos estabeleciam sua primeira carta constitucional, os Estados Unidos promoveram uma ação interventora com a criação da chamada Emenda Platt. Segundo o acordado, esse dispositivo jurídico garantiria aos norte-americanos o direito de interceder nas questões políticas cubanas.
 De fato, em várias ocasiões os Estados Unidos realizaram invasões militares que pretendiam garantir a hegemonia do “Tio Sam” na região. Na década de 1950, a penosa situação social e econômica do país foi agravada com a instalação do regime golpista imposto pelo general Fulgêncio Batista (1901 – 1973). Em meio aos desmandos e a subserviência desse governo, um movimento de oposição armada ganhava força dentro de Cuba.
 Organizando diversos focos de guerrilha, os combatentes liderados por Ernesto Che Guevara, Fidel Castro e Camilo Cienfuegos conseguiu bater as forças ditatoriais. Acuado pelo movimento revolucionário, Fulgêncio se refugiou na República Dominicana enquanto seus aliados eram fuzilados pelos guerrilheiros. Em janeiro de 1959, Fidel Castro foi aclamado como primeiro-ministro de Cuba e adotou medidas que contrariavam os interesses norte-americanos.
 Entre outras ações, o governo revolucionário realizou a nacionalização das refinarias de açúcar, promoveu a reforma agrária e estatizou todo restante do setor industrial controlado pelos Estados Unidos. Inicialmente, os revolucionários tendiam a seguir uma linha política independente da ordem bipolar instalada após a Segunda Guerra Mundial. Contudo, as pressões políticas exercidas pelo governo de John Kennedy acabaram favorecendo a aproximação com o bloco soviético.
 Temendo que a experiência cubana inspirasse outras revoluções, o governo norte-americano resolveu criar um programa de cooperação econômica às demais nações americanas conhecidas como “Aliança Para o Progresso”. Além disso, os EUA impuseram um embargo econômico que pretendia enfraquecer o novo governo liderado por Fidel Castro. Antes disso, em 1961, os norte-americanos tentaram invadir Cuba no frustrado ataque à baia dos Porcos.
 No final de 1962, a aproximação ao bloco socialista estabeleceu a instalação de mísseis soviéticos em Cuba. Tal ação causou uma enorme tensão diplomática com os EUA, que se sentiram ameaçados com a deflagração da chamada “crise dos mísseis”. Após a resolução do conflito, que acabou com a retirada do armamento soviético, o governo cubano tentou apoiar os movimentos guerrilheiros na América Latina. Essa política resultou na morte e execução de “Che” Guevara, em 1967, na Bolívia.
 Na década de 1970, o alinhamento junto à URSS promoveu uma grande dependência da economia cubana junto aos socialistas. Duas décadas mais tarde, a crise do bloco socialista exigiu que o governo cubano – durante todo esse tempo controlado por Fidel Castro – remodelasse a economia cubana com a adoção de medidas que viabilizassem a sua recuperação. Apesar desses problemas, esse governo teve grandes avanços nos campos da saúde e na educação.
 Nos últimos anos, a situação cubana se mostra indefinida com as pressões políticas favoráveis ao fim do embargo econômico ao país latino-americano. Em 2008, após a saída de Fidel Castro do governo, criou-se uma grande expectativa sobre a remodelação das relações entre Cuba e Estados Unidos da América. Enquanto isso, a experiência revolucionária cubana perde seu valor simbólico mediante as ações que promovem sua gradual abertura política e econômica.
 -Ilustração Da Revolução Cubana;
Crise dos Mísseis
 A Crise dos Mísseis foi um episódio ocorrido em 1962 que marcou o ponto alto da disputa político-ideológica da Guerra Fria.
- O que foi a Crise dos mísseis?
 O episódio conhecido como “Crise dos mísseis” ocorreu entre os dias 16 a 28 de outubro de 1962. Tratou-se do maior momento de tensão entre as duas grandes superpotências políticas e militares da época, Estados Unidos e União Soviética; tensão esta gerada pela instalação de mísseis balísticos nucleares, por parte da URSS, em solo cubano (portanto, próximo do território estadunidense). Cada míssil tinha o alcance de 1.600 quilômetros de distância, e poderia chegar à capital americana, Washington, em cerca de 13 minutos.
 Contudo, para compreendermos melhor esse episódio, é necessário que nos debrucemos um pouco sobre o contexto que o envolve.
- Revolução Cubana e adesão de Fidel Castro ao bloco soviético;
 A Revolução Cubana, como é sabido, aconteceu em 1959, quando o grupo de guerrilheiros liderado pelos irmãos Fidel e Raúl Castro, por Ernesto “Che” Guevara e outros, tomaram o poder na ilha, forçando a fuga do presidente Fulgêncio Batista. Entretanto, a revolução não possuía um viés diretamente associado ao comunismo. Isso só ocorreu em 1961, quando Fidel Castro disse, explicitamente, ser um “marxista-leninista”, e estreitou vínculos com o bloco soviético, aderindo ao comunismo internacional.
 Neste mesmo ano de 1961, entre os dias 17 e 19 de abril, houve a chamada Batalha de Praia Girón, desencadeada pela invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, por parte de cubanos exilados, apoiados pelos EUA. A tentativa contrarrevolucionária não deu certo, mas, associada à declaração de adesão ao bloco soviético de Castro, gerou o início da tensão que se estenderia até o ano seguinte. Essa era a época em que a Guerra Fria chegava ao seu auge, na qual imperavam a “Corrida Armamentista” e a “Corrida Espacial”, com as lideranças de cada bloco, o americano e o soviético, sendo exercidas por John Kennedy e Nikita Krutchev, respectivamente.
 
 - Descoberta da base de lançamento dos mísseis e o “sábado negro”
 A Crise dos mísseis teve início de fato quando aviões americanos, do modelo U-2, em sobrevoo de espionagem sobre o território cubano, identificaram, no dia 14 de outubro de 1962, diversas bases para mísseis balísticos nucleares sendo construídas. Quando a inteligência do Exército dos EUA averiguou as imagens das câmaras do U-2, percebeu que se tratavam de mísseis soviéticos de dois tipos, o R-12 Dvina (também conhecido como SS-4 Sandal – ver imagem de capa) e o R-14 Chusovaya, ambos de médio alcance e com grande poder de destruição. Kennedye seus comandantes militares optaram por não fazer nenhuma ação ofensiva contra Cuba, e trataram de manter a ilha sob “quarentena”, isto é, estabelecer bloqueios.
 O objetivo de Cuba, ao aceitar a instalação dos mísseis soviéticos, era forçar os EUA a debelar qualquer nova tentativa de invasão ou de associação a cubanos contrarrevolucionários. Ao longo dos dias que seguiram, autoridades soviéticas e americanas tentaram chegar a uma solução, já que a URSS também se sentia pressionada pela presença de mísseis balísticos americanos na Turquia. Em 27 de outubro, a tensão chegou ao ápice e este dia chegou a ser denominado de “sábado negro”: um avião U-2 foi abatido pelo Exército cubano, provocando a morte do piloto americano. O mundo ficou apreensivo, já que a iminência de uma guerra nuclear nunca havia estado tão próxima.
- Resolução da tensão;
 Em 28 de outubro, a tensão chegou ao fim após a seguinte negociação: a URSS promoveria a retirada dos mísseis de Cuba com a condição de 1) os EUA não tentarem invadir a ilha; 2) os EUA retirarem os mísseis da Turquia. Ao mesmo tempo, outros países, como o Brasil, participavam secretamente da negociação da crise. Um dos envolvidos foi o então embaixador brasileiro em Washington, que, reportando ao governo de João Goulart, descrevia passo a passo a tentativa de resolução:
[…] no dia 28 de outubro o Embaixador Roberto de Oliveira Campos tomou nota das informações públicas sobre o acordo – ainda que desconhecendo o entendimento secreto sobre o desmantelamento das bases de mísseis norte-americanos na Europa – e transmitiu ao Rio de Janeiro a seguinte mensagem: “ainda que a Casa Branca declare não ter recebido oficialmente a terceira proposta de Khruschev, já está sendo ela amplamente divulgada pelo rádio. Implica recuo russo ao aceitar: 1) imediato desmantelamento das bases [em Cuba]; 2) inspeção internacional; 3) abandonada exigência de reciprocidade na Turquia”. [1]
Acrescenta Campos:
Também, “A nota de Kennedy aceita secamente um compromisso de não invasão por parte dos Estados Unidos, indicando que os países latino-americanos, provavelmente concordassem com garantias semelhantes, sem se comprometer explicitamente, porém, a impedir operações de guerrilha ou infiltração por parte de exilados cubanos”. [2]
 O acordo mútuo finalmente foi cumprido, com desdobramentos diplomáticos que se acumularam pelos anos seguinte. Mas o pesadelo de uma guerra nuclear foi afastado.
- Ilustrações: Crise Dos Mísseis
- Bibliografia
 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/crise-dos-misseis.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historia-america/revolucao-cubana.htm
https://www.suapesquisa.com/historia/revolucao_cubana.htm

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