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RESPONSABILIDADE CIVIL 1a Questão (Ref.: 805086) Pontos: 0,5 / 1,0 Paulo motorista de um carro particular colide com um ônibus da Viação Aplha, o coletivo estava com passageiros, os quais ficaram levemente feridos, não estava chovendo e tampouco neblinando no local no momento da colisão, o que afasta a ocorrência de força maior. Analisando o caso acima, identifique o tipo de Responsabilidade Civil , com o consequente dever de indenizar. Fundamente: a) Entre os condutores. b) Entre passageiros e empresa de ônibus. Resposta: a) Responsabilidade civil objetiva - bastando apenas o nexo causal, extracontratual - por não existir qualquer vínculo anterior entre os condutores. b) Responsabilidade civil objetiva - vez que não existiu a culpa, contratual - mesmo sendo contrato tácito, a empresa de ônibus responde pela segurança dos passageiros,cabendo indenização, mesmo que não haja culpa. Esta é subsidiária entre a empresa e seu funcionário (condutor). Gabarito: a) Em relação aos condutores é caso de responsabilidade subjetiva, será perquirida a culpa, deverá ser analisado qual dos dois violou um dever de cuidado. b) Já a relação entre os passageiros com a empresa de ônibus é uma relação de consumo. Devendo a empresa responder objetivamente pelos danos causados aos seus passageiros. 2a Questão (Ref.: 110331) Pontos: 0,2 / 1,0 Um prisioneiro do sistema penitenciário do Estado do Rio de Janeiro faleceu acometido de pneumonia. A viúva propõe ação indenizatória contra o Estado sob o fundamento de que a este cabia zelar pela integridade física do seu marido. Assiste-lhe razão? A resposta deve ser fundamentada. Resposta: Não. O Estado tem a obrigação de zelar pela integridade do detento, contudo, sendo caso de força maior, não há que se falar em responsabilização. Gabarito: No caso não se aplica o artigo 37, § 6º da C.Federal (responsabilidade objetiva do Estado) porque a pneumonia não foi causada pela atividade estatal (agentes do Estado). É caso de responsabilidade por omissão. O Estado só responderá se deixou de prestar ao prisioneiro os cuidados médicos devidos. Também não se pode falar em omissão específica porque não há prova de que o Estado teria criado, por sua omissão, situação propícia para a ocorrência da pneumonia, tal como ocorre no caso de morte de detento por ação de outro detento. No caso, o Estado só poderá ser responsabilizado por culpa (culpa anônima), se resultar provada a falta do serviço. Por exemplo, que tendo se manifestada a doença, o Estado se omitiu quanto ao atendimento médico necessário. 3a Questão (Ref.: 830871) Pontos: 1,0 / 1,0 Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Analisando a redação do parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil, acima transcrito, conclui-se que, em sua fundamentação: c)reconhece hipótese de presunção absoluta de culpa. e)admite a exclusão da responsabilidade civil por prova de inexistência de ato ilícito. d) identifica hipótese de presunção de causalidade. a) adota a teoria do risco, excepcionada a regra da responsabilidade civil subjetiva b) estabelece um duplo fundamento para a responsabilidade civil, objetiva e subjetiva. 4a Questão (Ref.: 1071704) Pontos: 1,0 / 1,0 (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 5a Questão (Ref.: 152533) Pontos: 1,0 / 1,0 Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: conditio sine qua non equivalência dos antecedentes causalidade adequada do risco 6a Questão (Ref.: 872722) Pontos: 1,0 / 1,0 A indenização por ato ilícito: Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. só será devida quando ficar configurado dano material. 7a Questão (Ref.: 1074480) Pontos: 1,0 / 1,0 ( FGV - 2012 - OAB - IX Exame da Ordem Unificado- adaptada) - No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda., com a finalidade de pulverizar, por via aérea, sua plantação de soja. Ocorre que a pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda integral da safra de abóbora pertencente a Nilson, vizinho lindeiro de Alfredo. Considerando a situação hipotética e as regras de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Trata-se de responsabilidade civil objetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável subsidiário. Não há lugar para a responsabilidade civil solidária entre Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. pelos danos causados a Nilson, dada a inexistência da relação de preposição. Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá subjetivamente pelos danos causados a Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária. Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá objetivamente e criminalmente pelos danos causados a Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária. Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e solidariamente pelos danos causados a Nilson. 8a Questão (Ref.: 1078189) Pontos: 1,0 / 1,0 (OAB/MG/ADAPTADA) - João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? Há culpa concorrente. Dos pais da criança - culpa concorrente. Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. Dos pais da criança - culpa "in vigilando". De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. 9a Questão (Ref.: 153117) Pontos: 0,0 / 0,5 Cláudia, mãe de Ricardo, menor de idade, deixa seu filho sair de moto. O menor atropela Jorge que sofre ferimentos leves, mas ingressa com uma ação contra os pais do menor para pleitear ressarcimento pelosdanos matérias e morais. O pai em sede de contestação alega não ser parte legítima porque está divorciado da mãe do menor e, reside em outro Estado. Com relação à alegação do pai do menor é CORRETO afirmar: Não possui nenhum respaldo legal porque estando ou não separado da mãe o filho é responsabilidade de ambos. Com a entrada em vigor do novo Código Civil, nesses casos, pode a responsabilidade do pai ser afastada porque o menor estava na companhia da mãe e sob sua autoridade. Caso o menor tenha patrimônio não há que se falar na responsabilização dos pais. Há solidariedade entre os pais e o menor, por isso, nenhuma dessas figuras pode alegar não ser parte legítima. 10a Questão (Ref.: 80181) Pontos: 0,0 / 0,5 Nos contratos de seguro pode haver o agravamento do risco: não há possibilidade de agravamento do risco em nosso ordenamento. o CDC não permite o agravamento do risco. desde que, seja respeitada a vulnerabilidade do segurado. desde que, exista boa-fé e, o CC/02 permite em seu art.769
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