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* FES ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL Professores: Luciana C. Lourenção Renata Bini Myrian Sá Caroline Reveles * CONTRAÇAO MUSCULAR O processo de contração muscular é iniciado por um impulso no nervo motor originário do cérebro ou da medula espinhal. O impulso neural chega nas terminações nervosas, denominadas terminais axônicos, os quais estão localizados muito próximos do sarcolema. (WILLMORE & COSTILL ,1999) * CONTRAÇAO MUSCULAR Quando o impulso chega, essas terminações nervosas secretam uma substancia chamada acetilcolina, que se liga a receptores localizados sobre o sarcolema. Se uma quantidade suficiente de acetilcolina ligar-se aos receptores, será transmitida uma carga elétrica em toda extensão da fibra muscular, enquanto os canais iônicos se abrem na membrana celular muscular permitindo que o sódio entre. (WILLMORE & COSTILL ,1999) * ELETROESTIMULAÇÃO É o estimulo elétrico que favorece passagem do impulso nervoso, levando o músculo a contrair sem a necessidade de um impulso originado pelo próprio sistema nervoso. (Gentil, 2004) O QUE É? * ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL(FES) Séc. XVIII pacientes paralisados. Recentemente está direcionada com tratamento de força em indivíduos normais e em atletas altamente treinados (Agne, 2004). * ELETROESTIMULAÇÃO diretamente (eletrodos posicionados sobre o músculo) indiretamente (através do nervo que chega ao músculo). (WEINECK, 2000): DUAS FORMAS DE ESTIMULAÇAO: * ATIVAÇÃO MUSCULAR ATRAVÉS DA ELETROESTIMULAÇÃO Através da estimulação de um eletrodo com excesso de cargas negativas e outro com deficiência que são colocados próximos ao ramo do nervo periférico. A migração de íons de uma região para outra proporciona a dissipação da contração muscular através da membrana muscular. * DIFERENÇA ENTRE CONTRAÇÃO MUSCULAR VOLUNTÁRIA E ELÉTRICA. Na contração muscular voluntária ocorre primeiramente a solicitação das fibras mais lentas (utilizadas para pequenos esforços) para as mais rápidas (níveis maiores de força). (Princípio de Henneman). Na contração muscular elétrica a ordem é inversa porque as unidades motoras de condução rápida são maiores e mais fatigáveis com menor intensidade de estimulação. (Aumento de força). * FIBRAS VERMELHAS (TIPO I) Fibras de contração lenta com contração isométrica máxima após 80 a 100 mseg. Diâmetro do axônio de 8 a 14 micrômetros. Velocidade de condução de 50 a 80 m./seg. Freqüência de impulsos de 5 a 25 por seg. * FIBRAS BRANCAS (TIPO II) Fibras de contração rápida com contração isométrica máxima após 40 mseg. Diâmetro do axônio de 9 a 18 micrômetros. Velocidade de condução de 80 a 130 m./seg. Freqüência de impulsos de 60 a 70 por segundo. * FIBRAS IIA São relativamente resistentes à fadiga (podendo ser usadas por períodos prolongados). Tem produção de força relativamente alta Diâmetro de 28 micrômetros. * FIBRAS II B Sensíveis a fadiga. Têm alta produção de força. Diâmetro de 46 micrômetros. * FIBRAS II C Fibras intermediárias entre II A e II B. Pouco diferenciadas. Representam cerca de 1 % do total das fibras. * FES corrente elétrica de baixa freqüência; provocar a contração muscular através da estimulação elétrica; * TIPO DE CORRENTE IDEAL Os parâmetros elétricos devem ser mínimos para intensidade, energia e duração. (conforto) Duração de pulso entre 100 a 300 microssegundos Forma da onda – quadrada Tempo de repouso igual ou maior ao tempo de pulso * UTILIZAÇÃO DE FES: Indicação: Promover contração muscular Evitar ou prevenir atrofia por desuso Reeducação muscular Melhorar a força muscular Contra Indicação: Marcapassos Tecido Neoplásico Seio carotídeo Área cardíaca Gestante Casos em que não há uma inserção segura do musculo no osso. * TÉCNICA DE APLICAÇÃO Posição eletrodos : Inserção proximal e distal do musculo Ponto motor Colocação gel entre a pele e o eletrodo. Assepsia da superfície a ser tratada. Antes de iniciar a estimulação, explicar para o paciente as sensações percebidas durante a estimulação elétrica. * O paciente não deve sentir dor com o estimulo. Gradativamente incrementar a intensidade da corrente. A contração deverá ser lenta e rítmica. O paciente pode realizar o movimento do segmento durante a estimulação e relaxar durante e a pausa. * OBS: Deve-se interromper o tratamento quando: Presença de dor Fadiga Impossibilidade de continuar a eletroestimulação * PONTOS MOTORES DO MEMBRO INFERIOR FACE ANTERIOR * PONTOS MOTORES DO MEMBRO INFERIOR FACE POSTERIOR * PONTOS MOTORES DO TRONCO FACE ANTERIOR * PONTOS MOTORES DO TRONCO FACE POSTERIOR * A eletroestimulação é um complemento, não um substituto, para os exercícios voluntários em músculos saudáveis. (Hainaut & Duchateau, 1992). * REFERENCIAS Agne, Jones Eletrotermoterapia Teorica e Pratica – 2004 Starkey, Chad. Recursos terapeuticos em fisioterapia. São Paulo: Manole, 2001. Shiguemi, Afonso ELETROFISIOTERAPIA – 1999. Bissschop, Guy ELETROFISIOTERAPIA – 2001.
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