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DIREITOS HUMANOS 9

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DIREITOS HUMANOS 
CCJ0058_A9_201505973171_V1 
 
Lupa Calc. 
 
 
 
 
 
Vídeo 
 
PPT 
 
MP3 
 
 
Aluno: FLAVIO HENRIQUE SALES BRAGA Matrícula: 201505973171 
Disciplina: CCJ0058 - DIREITOS HUMANOS Período Acad.: 2017.2 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá 
ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3). 
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo 
de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
1. 
 
 
Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso 
Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar 
com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso 
considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio 
como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal 
aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se 
beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não 
recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a 
jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende 
 
 
 
 
 
Tanto as regras como os princípios são sempre aplicados mediante subsunção. 
 
 
revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um 
ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se 
esforçar por produzir leis justas. 
 
 
mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em 
princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. 
 
 
defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas 
características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. 
 
 
argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em 
certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão 
judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. 
 
 Gabarito Comentado Gabarito Comentado 
 
 
 
2. 
 
 
Operação desencadeada pela Polícia Federal quebra o sigilo bancário de 
uma pessoa suspeita de ¿lavagem de dinheiro¿. Considerando que o sigilo 
bancário é um corolário do direito fundamental à privacidade, capitulado 
no art. 5.º, X, da Constituição da República, de 1988, tal quebra de sigilo 
é juridicamente possível? 
 
 
 
 
 
Não, O desvio de finalidade na utilização dessa garantia constitucional de 
privacidade, não autoriza a sua quebra pelo Juiz ou pelas CPI¿s. 
 
 
Não, o direito fundamental é absoluto, não cabendo ceder em proveito de outro 
direito fundamental ou sequer do interesse público. 
 
 
Sim, há sempre o interesse maior da Polícia Federal, órgão público, que em suas 
operações busca a elucidação de desvios, independente dos motivos que levam ao 
pedido de quebra. 
 
 
Sim, desde que haja fundada suspeita de cometimento de algum ilícito e, ainda, 
desde que seja autorizado por uma autoridade judicial, podendo ser autorizado por 
CPI¿s. Os direitos fundamentais não se prestam a acobertar transações ilícitas, mas 
sim a resguardar a intimidade e a vida privada das pessoas. 
 
 
Não, por ser um direito fundamental, constitucionalmente protegido, o sigilo 
bancário das pessoas não pode ser quebrado. 
 
 Gabarito Comentado Gabarito Comentado 
 
 
 
3. 
 
 
Quanto ao Princípio da Concordância Prática podemos dizer que: 
 
 
 
 
É o resultado da impossibilidade de se obter concessões recíprocas, ou seja, 
simplesmente não foi possível alcançar qualquer tipo de harmonização, tornando-se 
necessário, então, optar pela aplicação de apenas um enunciado normativo. 
 
 
Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos de um lado, com o fim 
de conseguir uma melhor decisão para os bens. 
 
 
O intérprete avalia o grau da lesão imposta ao direito constitucional perdedor, 
verificando se não há outro meio igualmente eficaz para satisfazer o princípio 
vencedor que sacrificasse menos o princípio perdedor. 
 
 
O juiz deve apreciar a relação entre o fim constitucional e as medidas impostas 
pelos direitos em tensão, havendo, pois, a exigibilidade de um em relação às outras. 
 
 
O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe 
uma solução com o sacrifício de uns em relação aos outros. Impõe-se o 
estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos. 
 
 Gabarito Comentado Gabarito Comentado 
 
 
 
4. 
 
 
O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. 
Não cabe uma solução com o sacrifício de uns em relação aos outros. 
Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos de 
forma a conseguir uma harmonização entre esses bens. Trata-se do 
princípio: 
 
 
 
 
 
Princípio da Necessidade. 
 
 
Princípio da Ponderação Excludente. 
 
 
Princípio da Proporcionalidade em sentido estrito. 
 
 
Tal possibilidade inexiste no Direito Pátrio. 
 
 
Princípio da Concordância Prática. 
 
 Gabarito Comentado Gabarito Comentado 
 
 
 
5. 
 
 
¿A interpretação é um processo aberto, no qual estão envolvidos os 
Poderes Estatais, os órgãos públicos, mas também os cidadãos e os 
grupos sociais¿ (Häberle) O princípio hermenêutico da concordância 
prática ou harmonização deve ser entendido como 
 
 
 
 
 
aquele que o intérprete máximo da Constituição, no caso brasileiro o STF, ao 
concretizar a norma constitucional, será responsável por estabelecer a força 
normativa da Constituição, não podendo alterar a repartição de funções 
constitucionalmente estabelecidas pelo constituinte originário, como é o caso da 
separação de poderes, no sentido de preservação do Estado de Direito. 
 
 
aquele que o interprete da Constituição deve assegurar a mais ampla efetividade 
social as normas constitucionais. ¿É um princípio operativo em relação a todas e 
quaisquer normas constitucionais, e embora a sua origem esteja ligada à tese da 
atualidade das normas programáticas, é hoje sobretudo invocado no âmbito dos 
direitos fundamentais (no caso de dúvidas deve preferir -se a interpretação que 
reconheça maior eficácia aos direitos fundamentais). 
 
 
aquele que o interprete parte do caso concreto para a norma, e não da Constituição 
para o problema. 
 
 
aquele que consubstancia uma pauta de natureza axiológica que emana diretamente 
das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, moderação, justa medida, 
proibição de excesso, direito justo e valores afins; precede e condiciona a 
positivação jurídica, inclusive de âmbito constitucional; e, ainda, enquanto princípio 
geral do direito, serve de regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico¿ 
Trata -se de princípio extremamente importante, especialmente na situação de 
colisão entre valores constitucionalizados. 
 
 
aquele que o interprete parte da ideia de unidade da Constituição, os bens jurídicos 
constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual 
conflito ou concorrência entre eles, buscando, assim, evitar o sacrifício (total) de um 
princípio em relação a outro em choque. O fundamento da ideia de concordância 
decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios. 
 
 Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 
 
 
 
6. 
 
 
¿Utilizado, de ordinário, para aferir a legitimidade das restrições de 
direitos ¿ muito embora possa aplicar -se, também, para dizer do 
equilíbrio na concessão depoderes, privilégios ou benefícios (...) em 
essência, consubstancia uma pauta de natureza valorativa que emana 
diretamente das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, 
moderação, justa medida, proibição de excesso, direito justo e valores 
afins; precede e condiciona a positivação jurídica, inclusive a de nível 
constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral do direito, serve de 
regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico¿. Este texto 
refere-se a quais princípios da interpretação constitucional? 
 
 
 
 
 
eficácia integradora/interpretação conforme a Constituição; 
 
 
elástico/efeito integrador. 
 
 
unidade/força normativa; 
 
 
correção funcional/máxima efetividade; 
 
 
proporcionalidade/razoabilidade; 
 
 Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 
 
 
 
7. 
 
"(...) Responsabilidade civil de empresa jornalística. Publicação ofensiva. 
I. Liberdade de informação versus inviolabilidade à vida privada. Princípio 
da unidade constitucional. Na temática atinente aos direitos e garantias 
fundamentais, dois princípios constitucionais se confrontam e devem ser 
conciliados. De um lado, a livre expressão da atividade intelectual, 
artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou 
licença, de outro lado, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da 
honra e da imagem das pessoas. Sempre que princípios aparentam 
 
 
 
colidir, deve o intérprete procurar as reciprocas implicações existentes 
entre eles até chegar a uma inteligência harmoniosa, porquanto, em face 
do princípio da lealdade constitucional, a Constituição não; pode estar em 
conflito consigo mesma, não obstante a diversidade de normas e 
princípios que contém. Assim, se ao direito à livre expressão da atividade 
intelectual e de comunicação contrapõe-se o direito à inviolabilidade da 
intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, segue-se como 
consequência lógica que este último condiciona o exercício do primeiro, 
atuando como limite estabelecido pela própria Lei Maior para impedir 
excessos e abusos" (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Apelação Cível 
n° 760/96 - RJ, 2ª Câmara Cível, rel. Des. SÉRGIO CAVALIERI FILHO). 
Dessa forma, no caso concreto, ponderou-se que o princípio da 
inviolabilidade da vida privada teria maior "peso e importância" do que a 
liberdade de expressão, para fins de aplicação da sanção civil. Aplicou-se, 
assim, a dimensão de peso e importância, apesar de ficar consignado em 
diversas partes do acórdão, que se deveria buscar a conciliação dos 
princípios. Na hipótese, como a conciliação completa não seria possível, 
tendo em vista que a matéria já havia sido publicada, condenou-se a 
Editora Abril S.A. a pagar uma indenização à atriz, pela violação de sua 
vida privada. A partir do texto, é correto afirmar que: 
 
 
O texto deixa claro que foi adotada a interpretação que garantisse a maior eficácia e 
supremacia de um dos direitos colidentes; 
 
 
Para equacionar a colisão de direitos fundamentais, bem como para confirmar a 
validade ou não do ato estatal que tenha por finalidade restringir direitos 
fundamentais, a hermenêutica constitucional vem utilizando diversos parâmetros, 
dentre os quais se destacam (a) a utilização da regra da proporcionalidade e a 
necessária ponderação dos interesses envolvidos; 
 
 
No caso, para a solução da colisão entre os direitos constitucionais mencionados, foi 
utilizado pelo interprete os meios tradicionais de interpretação; 
 
 
O texto invoca como via de solução da controvérsia constitucional, a utilização do 
princípio da generalidade e abstração, que permitem ao interprete larga 
discricionariedade hermenêutica. 
 
 
É nítido no texto o0 reconhecimento pelo interprete da existência de hierarquia 
entre normas constitucionais, tanto que a Editora foi condenada a pagar indenização 
à atriz, pela violação da sua vida privada; 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
 
8. 
 
 
A tríade subprincipial da proporcionalidade é composta pelos seguintes 
subprincípios: 
 
 
 
 
adequação, reserva fática e razoabilidade 
 
 
adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito 
 
 
adequação, impositividade e proporcionalidade em sentido estrito 
 
 
adequação meio, necessidade fática e proporcionalidade em sentido amplo 
 
 
adequação jurídica, necessidade meio e proporcionalidade em sentido amplo

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