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DEPENDENTES ARTIGO 16 LEI 8213/91 – ARTIGOS 16 E 17 DEC. 3048/99 ARTIGO 16 DO PLANO DE BENEFÍCIOS o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido; (dependentes de 1ª classe) os pais; (dependentes de 2ª classe) ou o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido. (dependentes de 3ª classe) Os dependentes tem direito aos seguintes benefícios: Pensão por morte Auxílio-reclusão Os dependentes da mesma classe concorrem em igualdade de condições com os demais. Em caso de morte de um deles, o benefício passará a ser dividido entre os remanescentes. Não havendo mais nenhuma pessoa na mesma classe, não poderão os dependentes das outras classes pleitear o benefício. As prestações não se transferem de uma classe para outra de dependentes. Havendo dependentes da primeira classe automaticamente ficam excluídas as demais. Os dependentes preferenciais (cônjuge, companheira, companheiro e filhos) não precisam comprovar dependência econômica – é presumida. A companheira e o companheiro, embora tenham a dependência econômica presumida, devem comprovar a situação de companheiro. Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos: certidão de nascimento de filho havido em comum; certidão de casamento religioso; declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente; disposições testamentárias; declaração especial feita perante tabelião; prova de mesmo domicílio; prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil; procuração ou fiança reciprocamente outorgada; conta bancária conjunta; registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado; anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados; apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária; ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável; escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente; declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar. AÇÃO CIVIL PÚBLICA 2000.71.00.009347-0 Em decorrência da ação civil pública n. 2000.71.00.009347-0, o companheiro ou a companheira homossexual também fará jus ao benefício previdenciário na qualidade de dependente de primeira classe. A companheira e o companheiro homossexual, embora tenham a dependência econômica presumida, também devem comprovar a situação de companheiro. FILHO NÃO EMANCIPADO DE QUALQUER CONDIÇÃO, MENOR DE 21 ANOS São os legítimos, os legitimados, os ilegítimos e os adotados. O enteado e o menor tutelado, desde que não reúnam condições de sustento. Deve ser comprovada a dependência econômica. A Instrução Normativa n. 106/2004 admite a inscrição do menor sob guarda do segurado no rol dos dependentes. O CC dispõe que a menoridade cessa aos 18 anos completos, no entanto, para a Previdência Social, a menoridade cessa aos 21 anos completos, até que o legislador discipline de outra forma. O benefício previdenciário concedido ao menor de 21 anos não pode ser estendido até os 24 anos em razão de este estar cursando curso superior. Não há previsão legal. A INVALIDEZ DO DEPENDENTE A pensão por morte somente será devida ao filho e ao irmão cuja: invalidez tenha ocorrido antes da emancipação ou de completar a idade de vinte e um anos desde que reconhecida ou comprovada, pela perícia médica do INSS, a continuidade da invalidez até a data do óbito do segurado. A INSCRIÇÃO DO DEPENDENTE A inscrição do dependente será promovida quando do requerimento do benefício, mediante a apresentação dos seguintes documentos: I - para os dependentes preferenciais: a) cônjuge e filhos - certidões de casamento e de nascimento; b) companheira ou companheiro - documento de identidade e certidão de casamento com averbação da separação judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso; e c) equiparado a filho - certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente, observado o disposto no § 3º do art. 16; II - pais - certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade dos mesmos; e III - irmão - certidão de nascimento. PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE I - para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; II - para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos; III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes: a) de completarem vinte e um anos de idade; b) do casamento; c) do início do exercício de emprego público efetivo; d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; e IV - para os dependentes em geral: a) pela cessação da invalidez; ou b) pelo falecimento.
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