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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA ANTONIO PLACIDO JUNIOR CINTIA SOARES MACHADO ESAU THIAGO SANTANA MATHEUS CIRINO VICTOR CAUÊ CERÂMICAS VERMELHA NAS PROPRIEDADES DA PASTA DO CIMENTO Feira de Santana-BA 2017 ANTONIO PLACIDO JUNIOR CINTIA SOARES MACHADO ESAU THIAGO SANTANA MATHEUS CIRINO VICTOR CAUÊ CERÂMICAS VERMELHA NAS PROPRIEDADES DA PASTA DO CIMENTO Trabalho acadêmico apresentado para fins de avaliação parcial da disciplina de Geologia, do curso de engenharia Civil da Faculdade UNEF, orientada pela professora Waldete Carneiro. Feira de Santana-BA 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4 2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA................................................................................5 3 CONCLUSÃO...........................................................................................................7 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA...........................................................................8 1.INTRODUÇÃO A construção civil tem papel fundamental para atingir os objetivos globais do desenvolvimento sustentável, uma vez que o setor consome grande quantidade de recursos naturais. Com isso, a relevância da incorporação de resíduos em outros materiais tal como em matrizes cimentíceas se deve a fatores como a necessidade de minimização do impacto ambiental por estes causados e se torna interessante uma vez que a indústria cimenteira se caracteriza como uma das maiores consumidoras dos recursos naturais. Com o intuito de reduzir os passivos ambientais gerados pelas indústrias de cerâmica vermelha, diminuir os custos operacionais e agregar valor aos produtos dessas empresas, tem sido desenvolvido pesquisas contemplando o aproveitamento desses resíduos como adição mineral para produção de cimento, argamassa e concreto aplicados na construção civil. A aplicação de resíduos de cerâmica vermelha como adição mineral para produção de materiais cimentícios foi considerada em função da composição química do material ser compatível com a composição química de outros materiais utilizados para a mesma finalidade. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ORIGEM DA CERÂMICA VERMELHA A cerâmica vermelha é a atividade de produção de setor cerâmica vermelha, a partir de argilas, depende de algumas características determinadas por sua plasticidade, capacidade de absorver e ceder água, capacidade aglutinante, índice de trabalhabilidade, contração na secagem e queima, é submetida a altas temperaturas que lhe atribuem rigidez e resistência mediante a fusão de certos componentes da massa. Entende-se por cerâmica vermelha todos os materiais com coloração avermelhada utilizados na construção civil (tijolos, blocos, telhas, elementos vazados, lajes, tubos cerâmicos e argilas expandidas). É uma indústria de processos químicos, onde as matérias-primas passam por uma sequência de processamentos, alterando, em cada etapa, suas características físicas e químicas, até a obtenção do produto final. REAPROVEITAMENTO DE CERÂMICA VERMELHA O segmento da fabricação de telhas e tijolos de cerâmica vermelha (CV) gera uma grande quantidade de resíduos após a queima. A vantagem de se incorporar o resíduo de cerâmica vermelha (RCV) em materiais cimentícios é pela possibilidade de atividade pozolânica por parte desse material, que poderá substituir uma porcentagem do cimento Portland. No entanto, se a CV não apresentar características pozolânicas, ainda há a opção de se adicionar ao sistema o material inerte após beneficiamento granulométrico como fiiler, gerando benefícios como maior compacidade, menor porosidade e consequente ganho de resistência. Pode-se afirmar que as propriedades dos compósitos são influenciadas pelos teores RCV devido à finura e à forma de suas partículas. Assim, a reciclagem e a reutilização de resíduos industriais têm sido objetos de pesquisas em diversas instituições, que buscam soluções que conciliem vários aspectos, como custo de deposição, tratamentos, tipo e quantidade de resíduo, tecnologia e processos de utilização e, finalmente, o impacto econômico e ambiental da reciclagem. A grande vantagem de se utilizar o resíduo da cerâmica vermelha (RCV) em materiais cimentícios é pela possibilidade de desenvolvimento de atividade pozolânica por parte desse material. 3.CONCLUSÃO A busca por modelos de produção mais sustentáveis e o consumo de recursos naturais não renováveis culmina em pesquisas que desenvolvem estratégias de reciclagem e novas tecnologias com base na reutilização de resíduos da construção civil, gerados muitas vezes por falha no processo construtivo. Portanto vale ressaltar que os resultados de acordo com o artigo, foram satisfatórios na qual, os RCV foram coletados na indústria de telha parceira da pesquisa. Houve um beneficiamento granulométrico prévio do resíduo através de moagem e obtenção de partículas de diâmetro de 150μm. O RCV não apresentou atividade pozolânica. As formulações testadas nas pastas e argamassas continham adições de 50%, 75%, 100%, 125% e 150% de RCV. Houve variação dessas propriedades em função da adição gradual do RCV, como aumento de resistência à compressão, aumento dos tempos em aberto e diminuição da consistência das pastas. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponível em:ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12653: Materiais Pozolânicos. Rio de Janeiro, 2014. Acessado: 13/10/2017. Disponível em:AMORIM, L.V. et al. Reciclagem de Rejeitos de Cerâmica Vermelha e da Construção Civil para Obtenção de Aglomerantes Alternativos. Cerâmica Industrial, Bodocongó, PB. s.v. s.n. s.p., jul, 2000. Acessado: 13/10/2017. Disponível em:MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. CONCRETO: Microestruturas, Propriedades e Materiais. 3. Ed. São Paulo: IBRACOM, 2008. 674 p. BAUER, L. A. Falcão; Materiais de Construção. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013, 288 p. Acessado: 13/10/2017.
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