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* Noções de Sistemática e Nomenclatura Zoológica Profª. MSc.Janete Diane Nogueira Paranhos. * Reinos Aristóteles (384-322 a.C.) dividiu os seres vivos conhecidos à época em dois Reinos: Animais (móveis) e Plantas (imóveis) aceito até Linnaeus (sec. XVIII) dois grandes reinos: Animal e Vegetal. Ernst Haeckel (1866), classificou em três reinos: Protista, Plantae e Animalia. Alguns anos depois,propôs que fosse criado um subgrupo denominado Monera, no qual se incluiriam os microrganismos unicelulares desprovidos de núcleo individualizado nas suas células. Copeland (1938) apoiou e reafirmou as sugestões de Haeckel e considerou o subgrupo Monera como um novo reino (quarto reino) – Reino Monera. * Em 1969, Whittaker reconhece cinco reinos, os mesmos quatro de Copeland entretanto sugeriu que os fungos, até então classificados nos reinos Vegetal ou Protista, fossem separados em um reino à parte, denominado Reino dos Fungos. A classificação mais aceita passou a ter então, cinco reinos: PROTISTA (protozoários e algumas algas), MONERA (bactérias procariontes, e cianobactérias ou algas azuis), FUNGOS, PLANTAS e ANIMAIS. Em 1979, Whittaker reconhece algumas limitações do seu trabalho e altera o seu sistema de classificação. Passou desde então, a incluir no Reino PROTISTA seres eucariontes unicelulares e alguns seres pluricelulares de reduzida diferenciação. * REINOS * Diversidade animal – número aproximado de espécies dos principais grupos Placozoa (1) Nematomorpha (230) Onychophora (80) Mesozoa (100) Priapulida (15) Mollusca (50.000) Porifera (9.000) Acanthocephala (700) * Entoprocta (150) Ectoprocta (4.500 Brachiopoda (335) Cnidaria (9.000) Ctenophora (100) Loricifera (15) Phoronida (15) Platyhelminthes (20.000) Annelida (15.300) Chaetognatha (100) Nemertea (900) * Sipuncula (250) Echinodermata (7.000) Gnasthostomulida (80) Tardigrada (400) Hemichordata (85) Rotifera (1.800) Arthropoda: Chordata: Gastrotricha (450) Kinorhyncha (150) * Cheliceriformes (65.000) Urochordata (3.000) Kinorhyncha (150) Crustacea (35.000) Cephalochordata (23) Nematoda (12.000) Atelocerata (985.000) Vertebrata (47.000) Fonte: Modificado de Brusca e Brusca, 1991. * Características Gerais dos Animais 1. Níveis de organização do corpo; 2. Simetria; 3. Disposição das estruturas relacionadas com a digestão; 4. Número de folhetos germinativos; 5. Presença de celoma. * Níveis de organização do corpo * Complexidade tissular PARAZOA: é um sub reino de animais sem tecidos definidos - único filo: Porifera – Placozoa ? EUMETAZOA (eu = verdadeiro): constituem um sub reino que inclui todas as espécies animais de formas multicelulares caracterizadas por um sistema digestivo e camadas separadas de células que são diferenciadas em vários tecidos. * Níveis de organização do corpo Célula Tecido Órgãos Sistemas Organismos. Diversas células juntas e realizando uma determinada função formam os tecidos. Os tecidos, por sua vez, reúnem-se e formam órgãos. Esses órgãos formam sistemas que trabalham em prol de um mesmo objetivo. Por fim, os sistemas trabalham juntos para formar o organismo. * SIMETRIA * Disposição das estruturas relacionadas com a digestão. Rede de canais – (exclusivo das esponjas) Tubo uma abertura (trato digestivo incompleto) – Típico dos Cnidários e platelmintos duas aberturas (completo) - demais bilatérias. * Desenvolvimento do tubo digestivo . PROTOSTÔMIOS (do grego proto: "primeiro" / stoma:boca” "DEUTEROSTÔMIOS (do grego deuteros, posterior + stoma, boca) * Desenvolvimento do tubo digestivo * Número de folhetos germinativos e presença de celoma Diblásticos ou Triblásticos Ectoderme e endoderme + mesoderme (somente cnidários) * Presença de celoma Entre os triblásticos podemos encontrar: ACELOMADOS (platelmintos e nemertineos) PSEUDOCELOMADOS (rotiferos,nematoides,gastrotricos) CELOMADOS * Árvore Filogenética * Sistemática e Taxonomia Sistemática → Sistemas Taxonomia → (gr) taxis = arranjo,ordem + nomos = lei * Sistemática e Taxonomia Sistemática – É o estudo científico da diversidade e diferenciação dos organismos e das relações existentes entre eles. Taxonomia – É a parte da sistemática que trata do estudo da classificação, incluindo suas bases, normas e princípios. * Sistemas e Métodos Sistema: Critério ou processo taxonômico em que os grupos são definidos pela presença ou ausência de um único caráter escolhido arbitrariamente. Época de Aristóteles Período dos Sistemas Época de Lineu * Métodos Método: Classificações que utilizam um conjunto de caracteres para definir os grupos, isto é, cada grupo é definido pela presença de um conjunto de caracteres que não são escolhidos arbitrariamente, mas são como que impostos pela natureza. Época Pré-Evolucionista Período dos Métodos Época Evolucionista * Sistema de Aristóteles ARISTÓTELES (384-322 a.C) - Enaima 1. Quadrúpedes vivíparos 2. Aves 3. Quadrúpedes e ápodes ovíparos 4. Peixes * Sistema de Aristóteles - Anaima 1. Moluscos (malaquia) 2. Malacostráceos (malacostraca) 3. Insetos (entoma) 4. Testáceos (ostracodermata) * Sistema de Lineu LINEU(1707-1778) 1. MAMMALA ENAIMA 2. AVES 3. AMPHIBIA 4. PISCES ANAIMA 1. INSECTA 2. VERMES * Classificação de Cuvier (1829) Grandes Divisões: Classes Mamíferos ANIMAIS VERTEBRADOS Aves Répteis Peixes * Classificação de Cuvier (1829) Grandes Divisões Classes: Cefalópodes -Animais Moluscos Pterópodes Gasterópodes Acéfalos Braquiópodes Cirripédios * Classificação de Cuvier (1829) Anelídeos Crustáceos -ANIMAIS ARTICULADOS Aracnídeos Insectos * Classificação de Cuvier (1829) ZOÓFITOS ou Equinodermos ANIMAIS RADIADOS IntestinaiS Acalefas Pólipos Infusórios * Classificação de Claus (1868) 1.Protozoa 2.Coelenterata Rhizopoda Infusoria Spongiae Cnidariae * Classificação de Claus (1868) 3.Echinodermata Cystoidea Blastoidea Crinoidea Asteroidea Echinoidea Holothuroidea Enteropneusta * Classificação de Claus (1868) Plathelminthes 4. Vermes Nemathelminthes Rotiferi Annelida * Classificação de Claus (1868) Crustacea 5. Arthropoda Aracnoidea Myriapoda Hexapoda = Insecta * Classificação de Claus (1868) Bryozoa 6. Molluscoidea Brachiopoda 7. Mollusca Lamellibranchiata Scaphopoda Gastropoda Cephalopoda * Classificação de Claus (1868) 8.Tunicata Tethyoidea Thaliacea 9. Vertebrata Pisces Amphibia Reptilia Aves Mammalia * CLASSIFICAÇÃO O homem primitivo já se preocupava com a classificação dos seres vivos que os cercavam, distinguindo-os em perigosos ou não perigosos, terrestres ou aquáticos, comestíveis ou não comestíveis. * CLASSIFICAÇÃO Essa sistemática não era científica, mas útil à sobrevivência, sendo considerada uma CLASSIFICAÇÃO ARTIFICIAL, por não levar em conta o parentesco evolutivo entre os indivíduos. * Carlos Linneu, ( 1707-1778) No séc. XVIX em 1735, o médico e botânico sueco Lineu (Carl Von Linné (1707-1778) publicou um livro chamado Systema Naturae, no qual propôs um sistema de classificação baseado em alguns princípios: A classificação atual é uma adaptação do Sistema de Lineu. * A Classificação atual O sistema proposto por Lineu continua sendo usado,com algumas modificações. Acrescido de mais duas categorias:Filo e Família São sete as unidades básicas de classificação (constituindo uma hierarquia). Conhecidas como Principais ou Obrigatórias. REINO FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIE * Categorias taxonômicas Categorias Facultativas → Subphylum, Superclasse, Subclasse, Infraclasse, Coorte, Superordem, Subordem, Infraordem, Superfamília, Tribo, Subtribo, Subgênero, Subespécie. Se um animal pertence ao mesmo gênero que o outro, obrigatoriamente ambos pertencem à mesma família, ordem, filo e reino. * Classificação Classificação Zoológica: É a ordenação dos animais em classes ou grupos com base nas suas semelhanças e interrelações. Espécie – É um conjunto de indivíduos que intercruzando entre se produzem descendentes férteis. * Classificação do Potó Paederus riparius Linnaeus, 1758 Potó Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção:Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Coleoptera Família: Sthaphylinidae Gênero: Paederus Espécies:Paederus riparius * Classificação do mosquito da dengue Aedes aegypti Linnaeus, 1762 Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção:Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Diptera Família:Culicidae Gênero: Aedes Espécie: Aedes aegypti * Classificação da abelha Apis mellifera Linnaeus,1758 Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção: Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Família: Apidae Gênero: Apis Espécie: Apis mellifera * Classificação da lombriga Ascaris lumbricoides Linnaeus,1758 Reino: Animmalia Ramo:Eumetazoa Secção:Pseudocelomata Divisão: Bilateria Filo:Nematoda Classe:Secernentea Ordem:Ascaridida Família: Ascarididae Gênero: Ascaris Espécie: Ascaris lumbricoides * Phyllomedusa nordestina (Caramaschi, 2006) Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção:Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Chordata Subfilo: Vertebrata Superclasse:Tetrapoda Classe: Amphibia Ordem: Anura Família: Hylidae Gênero: Phyllomedusa Espécie: P. nordestina * Classificação do Lagarto da Cauda azul Lagarto da Cauda Azul Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção: Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Chordata Subfilo: Vertebrata Superclasse: Tetrapoda Classe: Reptilia Ordem:Squamata Família: Gymnophthalmidae Gênero: Micrablepharus Espécie: Micrablepharus maximiliani * Jiboia – Boa constrictor Linnaeus, 1758 Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção: Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Chordata Subfilo: Vertebrata Superclasse: Tetrapoda Classe: Reptilia Ordem:Squamata Família: Boidae Gênero: Boa Espécie: Boa constrictor * Classificação do João-de-Barro Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção: Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Chordata Subfilo: Vertebrata Superclasse: Tetrapoda Classe: Aves Ordem: Passeriformes Família: Furnariidae Gênero: Furnarius Espécie: Furnarius rufus * Classificação do Gato Felis catus ( Linnaeus, 1758) Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção: Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Chordata Subfilo: Vertebrata Superclasse: Tetrapoda Classe: Mammalia Ordem: Carnivora Família: Felidae Gênero: Felis Espécie: Felis catus * Classificação da Onça – Panthera onca (Linnaeus, 1758) Reino: Animmalia Ramo: Eumetazoa Secção:Eucoelomata Divisão: Bilateria Filo: Chordata Subfilo: Vertebrata Superclasse:Tetrapoda Classe: Mammalia Ordem: Carnivora Família: Felidae Gênero: Panthera Espécie: Panthera onca * Nomenclatura Zoológica Nomenclatura zoológica: Sistema de nomes aplicados aos táxons animais atuais e extintos(CINZ, 1985) . Uma atribuição de nomes aos diferentes táxons das classificações (Simpson,1962) IMPORTÂNCIA: Facilitar a comunicação entre os diversos campos da ciência biológica através do nome científico das espécies estudadas. * Nomenclatura Zoológica 1758 (Sistema Naturae) → Lançou as bases da moderna nomenclatura zoológica. A data de 1º de janeiro de 1758 é arbitrariamente fixada no Código como data de início da Nomenclatura Zoológica. Obs: Nenhum nome ou ato nomenclatural publicados antes de 1º de janeiro de 1758, não entram na nomenclatura zoológica, mas informações (descrições, ilustrações) publicadas antes desta data podem ser usadas. * Código Internacional de Nomenclatura Zoológica É o sistema de regras e recomendações, autorizado pelos Congressos Internacionais de Zoologia, sobre a maneira correta de compor e aplicar os nomes dos animais. 1ª Edição – 1961, atualmente encontra-se na 4ª edição, publicada em 2000. * Objetivos do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica Promover a estabilidade e a universalidade dos nomes científicos dos animais com a finalidade de que cada táxon animal tenha um nome único, distinto,estável e universal. * Táxon e Categoria Para um entendimento melhor do significado da Nomenclatura Zoológica é interessante examinarmos os conceitos de TÁXON e CATEGORIA. Táxon – Um determinado grupo de organismos, qualquer unidade taxonômica, como Família, gênero,espécie. Ex.Chordata, Mammalia, Carnivora. Categoria – É um determinado nível hierárquico em que certos táxons são classificados. Ex. Filo, gênero, tribo, espécie. * Grupos da Família,Gênero e Espécie * Principais regras de Nomenclatura Zoológica Os nomes científicos zoológicos são palavras latinas ou latinizadas. Ex. Boa constrictor Linnaeus, 1758 Sendo o Latim uma língua morta, não está sujeita a variações; O seu uso, na nomenclatura científica, não é susceptível de levantar questões de melindre entre as nações; * Principais regras de Nomenclatura Zoológica O latim é uma língua mais ou menos conhecida por toda gente culta; Esta língua presta-se, pela sua riqueza de termos e pela elasticidade, a ser usada como língua nomenclatural O latim foi a língua usada na escrita dos trabalhos científicos, até a segunda metade do séc. XVIII. * Principais regras de Nomenclatura Zoológica Os nomes podem ser uninominais, binominais e trinominais. Ex.: Homo sapiens sapiens Linnaeus, 1758 Os nomes específicos e subespecíficos escrevem-se sempre com inicial minúscula;os demais com inicial maiúscula. Ex.: Musca domestica Linnaeus, 1758 * Principais regras de Nomenclatura Zoológica EXCEÇÃO: Quando o táxon do grupo espécie for homenagem a uma pessoa, um pesquisador, o nome da espécie pode ser escrito facultativamente com inicial maiúscula ou minúscula. Ex.: Tripanossoma cruzi ou T. Cruzi Chagas, 1909 * Principais regras de Nomenclatura Zoológica Quando a homenagem for a uma pessoa do sexo masculino, acrescenta a letra “i” no nome do homenageado. Exs. Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 Macrobrachium carrerai Quando o homenageado for do sexo feminino, acrescenta “ae”. Ex. Tetranychus marianae Mcgregor, 1950 * Principais regras de Nomenclatura Zoológica Quando forem vários homens ou homens e mulheres em conjunto “orum”. Ex. Quando for várias mulheres “arum”.Ex. Bocainamyia hagmannarum Papavero & Val,1971. * Principais regras de Nomenclatura Zoológica Os nomes genéricos, subgenéricos, específicos e subespecíficos costumam ser escritos de forma que fiquem destacados do restante do texto em que aparecem (itálico, negritado etc...).Ex.: Musca domestica, Hyla arborea. * Principais regras de Nomenclatura Zoológica A abreviatura de espécie é sp. Ex.: Panthera sp. E de espécies é spp. Ex. Panthera spp. Panthera sp.1, Panthera sp. 2, etc. Abreviação para subespécie ssp, só deve aparecer após o nome da espécie. Ex. Atta sexdens ssp. * Principais regras de Nomenclatura Zoológica aff. - Do latim affinis, indica um táxon novo relacionado a um já existente. Exemplo: Tenedos aff. hoeferi indica uma nova espécie,próxima de ou semelhante a T. hoeferi, mas que se acredita ser distinta; cf. Do latim confer (comparar), indica uma identificação provisória que necessita de confirmação. Exemplo: Tenedos cf. hoeferi indica que os espécimes examinados foram identificados tentativamente como T. hoeferi * Principais regras de Nomenclatura Zoológica Entre o gênero e a espécie pode ocorrer um terceiro nome, que é o subgênero. Este deve ser escrito com a inicial maiúscula e entre parênteses. Ex.: Anopheles(Nyssorhynchus)darlingi. Aedes (Stegomya)aegypti * Principais regras de Nomenclatura Zoológica No caso de citar subespécie, teríamos, por exemplo: Dero(Aulophorus)borellii borellii Dero(Aulophorus)borellii marcusae Obs. Neste caso o Código determina explicitamente que o nome do Subgênero não faz parte do nome da espécie. * Principais regras de Nomenclatura Zoológica Autoria e data não fazem parte do nome de um táxon, mas podem ser citados em conjunto. Pode-se também citar apenas o autor, sem a data. Ex: Nemestrinus Latreille, 1802 ou Nemestrinus Latreille. * Artigo 51 do CINZ Artigo 51, a citação do autor de um nome é opcional, embora seja costumeira e recomendável. O código recomenda (recomendação 51A) que o autor e a data de um nome devem ser citados no texto pelo menos uma vez em cada trabalho, tratando com o táxon denotado pelo nome * Lei da Tautonomia Lei da Tautonomia → Os nomes específico, genérico, subespecífico e subgenérico (na composição do nome) podem ser repetidos. Exs. Iguana iguana Linnaeus, 1758 Smilodon populator populator Lund, 1842 Rattus rattus Linnaeus, 1758 * Princípio da Homonímia, Sinonímia e Prioridade HOMONÍMIA – É o fato do mesmo nome ser aplicado a dois ou mais táxons do mesmo grupo. São proibidos pelo Código dentro dos grupos de família e gênero. SINONÍMIA – Trata da aplicação de dois ou mais nomes distintos para o mesmo táxon.Pode ocorrer em todos os níveis taxonômicos. * Princípio da Prioridade Indica que o primeiro nome (o mais antigo) aplicado a um táxon é o que deverá ser usado sempre. Este é o princípio mais importante do Código e resolve a maioria das pendências nomenclatórias. * Princípio da Tipificação Sempre que uma espécie nova ou outro grupo são descritos, o autor deve designar um “Tipo”. Um tipo no grupo da espécie é um espécimen, conhecido no Código como um tipo primário e são os seguintes: Holótipo, Parátipo, Síntipo, Lectótipo e Neótipo HOLÓTIPO – é o tipo mais usado. Um único espécime designado pelo autor do nome no momento da publicação da descrição original,ou seja, quando o autor se baseia só num exemplar para descrever uma nova espécie. * Tipos PARÁTIPO – No caso de estudar mais de um exemplar um será o holótipo e os demais espécimens da “série-tipo”, exceto o holótipo serão parátipo. SÍNTIPO – Quando ao estudar uma amostra de dois ou mais exemplares, o autor não designe um como holótipo, o conjunto, então funcionará como um fixador do nome e cada exemplar será um síntipo. Cada espécime de uma série-tipo, da qual não se designou holótipo ou lectótipo. * Tipos LECTÓTIPO – um dos síntipos escolhidos pelo autor original ou subsequente para funcionar como o tipo do nome, fazendo portanto o papel de holótipo. Esse espécime será chamado de Lectótipo, os demais de Paralectótipo. NEÓTIPO – Um espécime designado para substituir o holótipo (ou outro tipo primário) que foi perdido ou destruído. * “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis” Obrigada!!!!! *
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