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FOTOGRAFIA

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FOTOGRAFIA
 
História da Fotografia
A palavra Fotografia vem do grego [fós] ("luz"), e [grafis] ("estilo", "pincel") ou grafê, e significa "desenhar com luz e contraste".
 
Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível. A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
 
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.
 
História
 
A fotografia não é a obra final de um único criador. Ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como a conhecemos. O mais antigo destes conceitos foi o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por Leonardo da Vinci que a usava, como outros artistas no século XVI para esboçar pinturas.
 
A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judéia. A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz do Sol. Paralelamente, outro francês, Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado "Diorama". Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade.
 
          Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1825.
 
 
          Imagem da primeira fotografia colorida da história, tirada por James Clerk Maxwell em 1861.
 
A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888. A empresa Kodak abriu as portas com um discurso de marketing onde todos podiam tirar suas fotos, sem necessitar de fotografos profissionais com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis criados por George Eastman.
 
 
Desde então, o mercado fotográfico teve experimentado uma crescente evolução tecnológica, como o estabelecimento do filme colorido como padrão e o foco automático, ou exposição automática. Essas inovações indubitavelmente facilitaram a captação da imagem, melhoraram a qualidade de reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia.
 
A grande mudança recente, produzida a partir do final do século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digital mudou paradigmas no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o tradicional filme, e assim, irreversivelmente ampliando o domínio da fotografia digital.
 
 
 
Processos fotográficos
 
Fotografia em preto e branco
 
 
 
A fotografia nasceu em preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco, no início do século XIX. Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o daguerreótipo - aproximadamente na década de 1823
 
Meio tom
As fotografias em preto e branco destacam-se pela riqueza de tonalidades; a fotografia colorida não tem o mesmo alcance dinâmico.
Na fotografia P&B se costuma utilizar a luz e a sombra de forma mais proeminente para criar efeitos estéticos -¬ há quem prefira fotografar apenas em preto e branco.
 
Fotografia colorida
 
 
A fotografia colorida foi explorada durante o século XIX e os experimentos iniciais em cores não puderam fixar a fotografia, nem prevenir a cor de enfraquecimento. Durante a metade daquele século as emulsões disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas pela cor verde ou pela vermelha - a total sensibilidade a cor vermelha só foi obtida com êxito total no começo do século XX. A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o Autocromo, somente chegou ao mercado no ano de 1907 e era baseado em pontos tingidos de extrato de batata.
 
Fotografia digital
 
Fotografia digital é a fotografia tirada com uma câmera digital ou determinados modelos de telefone celular, resultando em um arquivo de computador que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em websites, CD-ROMs, pen drives, etc.
 
Álbuns virtuais
 
Com a popularização da fotografia digital, surgiram páginas da Internet especializadas em armazenar fotografias. Desse modo, suas imagens podem ser vistas por qualquer pessoa do planeta que acesse a rede. Elas ficam organizadas por pastas e podem ser separadas por assuntos a livre escolha.
 
Os álbuns virtuais podem ser usados com vários propósitos, abaixo estão listados alguns exemplos destes:
 
• Portfólio: Muito usado por fotógrafos amadores/profissionais para mostrarem seus trabalhos.
 
• Armazenamento: Quem não deseja ocupar espaço em seu HD pode usar o álbum para armazenar suas fotografias.
 
• Negócios: Outros usam os álbuns para vender seus trabalhos fotográficos.
 
Os controles das câmeras podem incluir:
 
• Foco
 
• Abertura das lentes
 
• Tempo de exposição (ou velocidade de abertura do obturador)
 
• Distância focal das objetivas fixas: (teleobjetiva, normal ou grande-angular), ou variáveis (zoom)
 
• Sensibilidade do filme
 
• Fotômetro
 
Usos da fotografia
 
A fotografia pode ser classificada como tecnologia de confecção de imagens e atrai o interesse de cientistas e artistas desde o seu começo. Os cientistas usaram sua capacidade para fazer gravações precisas, como Eadweard Muybridge em seu estudo da locomoção humana e animal (1887). Artistas igualmente se interessaram por este aspecto, e também tentaram explorar outros caminhos além da representação fotomecânica da realidade, como o movimento pictural. As forças armadas, a polícia e forças de segurança usam a fotografia para vigilância, identificação e armazenamento de dados.
 
Fotojornalismo
 
 
 
 
 
O fotojornalismo preenche uma função bem determinada e tem características próprias. O impacto é elementofundamental. A informação é imprescindível.
 
É na fotografia de imprensa, um braço da fotografia documental, que se dá um grande papel da fotografia de informação, o fotojornalismo. É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Nada acontece hoje nas comunicações impressas sem o endosso da fotografia.
 
Existem, basicamente, quatro gêneros de fotografia jornalistica:
 
• As fotografias sociais: Nessa categoria estão incluídas a fotografia política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia.
 
• As fotografias de esporte: Nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação.
 
• As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única. Neste item podemos colocar um grande segundo grupo, a esportiva, pois no fotojornalismo o que mais vende após a polícia é o esporte.
 
• As fotografias policiais: muitos, quase todos os jornais exploram do sensacionalismo para mostrar acidentes com morte, marginais em flagrante, para vender mais jornais e fazer uma média com os assinantes. Pode-se dizer que há uma rivalidade entre os jornais para ver qual aquele que mostra a cena mais chocante num assalto, morte, acidente de grande vulto.
 
Fotografia como arte
 
 
 
 
A discussão sobre se a fotografia é arte ou não é longa e envolve uma diversidade de opiniões.
 
De acordo com Barthes, muitos não a consideram arte, por ser facilmente produzida e reproduzida, mas a sua verdadeira alma está em interpretar a realidade, não apenas copiá-la. Nela há uma série de símbolos organizados pelo artista e o receptor os interpreta e os completa com mais símbolos de seu repertório.
 
Fazer fotografia não é apenas apertar o disparador. Tem de haver sensibilidade, registrando um momento único, singular. O fotógrafo recria o mundo externo através da realidade estética.
 
Em um mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia só vem para acrescentar, pode ser ou não arte, tudo depende do contexto, do momento, dos ícones envolvidos na imagem. Cabe ao observador interpretar a imagem, acrescentar a ela seu repertório e sentimento.
 
Fotógrafo
 
Fotógrafo é a pessoa que tira (registra) fotografia, usando uma câmera. É geralmente considerado um artista, pois faz seu produto (a foto) com a mesma dedicação e da mesma forma que qualquer outro artista visual.
Faz parte da cultura brasileira a figura do Fotógrafo Lambe-lambe, profissional que ficava nas praças tirando fotos comercialmente, quando adquirir uma máquina fotográfica era algo muito difícil devido ao seu alto valor comercial.
 
Amadores e profissionais
 
Quando um determinado autor de fotografias baseia grande parte do seu rendimento nesta atividade, diz-se ser um fotógrafo profissional.
 
Por vezes, o adjetivo profissional é usado erroneamente na fotografia para valorizar uma determinada imagem fotográfica ou perícia de um autor. Na realidade, a qualidade da fotografia nem sempre está relacionada com o fato do seu autor ser ou não profissional. Muitos amadores realizam com regularidade imagens mais bem sucedidas que muitos profissionais.
 
Na realidade "profissional" refere-se apenas à profissão do autor, e não à qualidade do trabalho. Ao mesmo tempo que um profissional pode realizar um trabalho mal feito, pode-se entender melhor, adiante no parte de "arte".
 
O adjetivo amador, quando atribuído a um fotógrafo, pode ter um significado muito vasto. Pessoas que apenas fotografam a sua família e vida, para uso pessoal, consideram-se fotógrafas amadores. Outros fotógrafos amadores chegam a publicar livros, realizar exposições e dedicam uma vida inteira ao estudo da fotografia.
 
Fotografia e memória.
Na fotografia encontra-se a ausência, a lembrança, a separação dos que se amam, as pessoas que já faleceram, as que desapareceram.
 
Para algumas pessoas, fotografar é um ato prazeroso, de estar figurando ou imitando algo que existe. Já para outras, é a necessidade de prolongar o contato, a proximidade, o desejo de que o vínculo persista.
 
A foto faz que as pessoas lembrem do seu passado e que fiquem conscientes de quem são. O conhecimento do real e a essência de identidade individual dependem da memória. A memória vincula o passado ao presente, ela ajuda a representar o que ocorreu no tempo, porque unindo o antes com o agora temos a capacidade de ver a transformação e de alguma maneira decifrar o que virá.
 
A fotografia captura um instante, põe em evidência um momento, ou seja, o tempo que não pára de correr e de ter transformações. Ao olhar uma fotografia é importante valorizar o salto entre o momento em que o objeto foi clicado e o presente em que se contempla a imagem, porém a ocasião fotografada é capaz de conter o antes e depois.
 
Fotografa-se para recordar, porque os acontecimentos terminam e as fotografias permanecem, porém não sabemos se esses momentos foram significativos em si mesmos ou se tornaram
Fotografia
Por Gabriella Porto
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Fotografia é a técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície fotossensível.
Primeira fotografia, feita por Joseph Nicéphore Niépce, em 1826 na França.
A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. Químicos e físicos foram os pioneiros nesta arte, já que os processos da revelação e da fixação da fotografia são essencialmente físico-químicos, numa associação de condições ambientais e de iluminação a produtos químicos.
Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela acessibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgimento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e pela aceleração no processo de revelação.
O desenvolvimento da fotografia colorida foi também um processo lento e que necessitou de muitos testes. O primeiro filme colorido foi produzido em 1907, mas ainda hoje a fotografia colorida não alcançou a definição da escala de tons que a sensibilidade do filme preto e branco possui.
Com o advento da fotografia digital, muitos paradigmas fotográficos foram alterados. Com aparelhos cada vez menores, mais simples de manipular e que produzem fotografias em alta qualidade, a internet facilitando o fluxo das imagens, a fotografia tornou-se algo muito mais simples e popular do que era.
A fotografia abrange várias áreas da vida e do cotidiano humanos, pois é o mecanismo que permite arquivar um momento. A fotografia, logo que surgiu, não era considerada arte, e atualmente ainda existe uma gama de opiniões adversas quanto a isso. Para alguns críticos, a fotografia não pode ser considerada arte por conta da facilidade que existe em produzi-la, em contrapartida, outros críticos acreditam que ela pode ser considerada como arte a partir do momento em que ela é uma interpretação da realidade, e não apenas uma cópia.
A fotografia contribui positivamente em muitas coisas, vários âmbitos profissionais a agregaram como meio de amplificar as possibilidades e produzir estudos detalhados e precisos. A fotografia é utilizada na medicina, no jornalismo – fotojornalismo– e na ciência, para o desenvolvimento de vários estudos.
Muitos cientistas pesquisaram sobre fotografia, a fim de melhorá-la e aperfeiçoá-la. Por conta disto, não se pode atribuir a apenas uma pessoa a criação ou o desenvolvimento da fotografia, o produto que temos hoje é uma soma de várias técnicas descobertas por algumas pessoas. Os principais nomes do início do desenvolvimento da fotografia foram: Joseph Nicéphore Niépce, Louis Jacques Mandé Daguerre, William Fox Talbot, Hércules Florence, Boris Kossoy e George Eastman.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
http://www.fotoserumos.com/histfoto.htm
Arquivado em: Artes, Fotografia
HOME » FOTOGRAFIA E O MUNDO 4 MOTIVOS PELOS QUAIS EU AMO FOTOGRAFAR POR VANESSA ALVES 142 COMENTÁRIOS EU AMO FOTOGRAFAR – VOCÊ TAMBÉM VAI AMAR!  Nesse artigo quero dividir um pouco com você o meu encantamento pela fotografia e te mostrar o porquê e... 
Leia o texto completo em: fotografiadicas.com.br/4-motivos-pelos-quais-eu-amo-fotografar/ © Fotografia Dicas
Por que fotografar?
A fotografia tem funções diferentes em cada situação onde a pergunta do título pode ser feita. Tirando de cena o motivo óbvio da fotografia como simples registro estático de um momento, o sentimento por trás da percepção de uma imagem é que leva a fotografia para o cenários dos sentimentos.
É muito diferente olhar as fotos de família sozinho, com amigos ou com familiares. É ainda mais interessante observar as pessoas e os comentários que surgem nestes momentos. Alguns observam as mudanças de feição, as semelhanças entre os parentes ou como mudaram ao longo do tempo. Outros dão mais importância e comentam sobre os locais, as casas velhas, antigas e nostálgicas das fotos preto e branco da infância. Fotógrafos muitas vezes se perdem analisando a qualidade técnica da foto, a tecnologia usada na revelação, a iluminação e tudo mais que envolve o ato de fotografar. Isto é que torna a fotografia algo tão singular: a mesma foto gera emoções distintas que dependem de todos os fatores relacionados à foto, à data em que foi tirada, em que foi vista e de quem está ao nosso redor em cada momento. Nossa experiência ao nos reunir para ver fotos é influenciada até pelo momento de nossas vidas, que nos leva a ver a mesma imagem com outro ponto de vista.
Gerar tanta emoção é motivo de sobra para fotografar e acredito que este deve ser o objetivo principal de tal ato! Mesmo que a emoção seja no momento de fazer a foto e se superar com imagens melhores a cada dia. Claro que existem fotos com objetivos distintos em que a emoção não deve ser empregada. Para estas fotos as técnicas de fotografia bastam, e a arte não entra em cena. Para todas as outras, quanto mais emoção for provocada ou capturada na foto, melhor! Ao fazer as suas fotos pense nisso! Observe que os grandes fotógrafos tem suas melhores fotos expressando sentimentos, emoções, pensamentos, transparência no semblante e no olhar. Em geral são expressões que duram pouco, são discretas e quase automaticamente disfarçadas em meio às reuniões sociais, mas estão lá esperando pelo seu clique!
Um exemplo clássico de que uma boa foto precisar registrar algum tipo de emoção é a premiadíssima foto da mulher afegã Sharbat Gula, tirada em 1972 pela revista norte-americana National Geographic.
Foto famosa da afegã Sharbat Gula, em 1927 e vários anos depois
Você conhece alguma foto que se encaixe na descrição acima? Deixe um comentário dizendo o que você acha!
DIFERENÇAS ENTRE CÂMERAS DIGITAIS E CONVENCIONAIS
11/10/10 em Dicas & Tutoriais.
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Aprenda mais sobre fotografia
         1.         Como Funciona uma Objetiva de Câmera Digital?
Uma objetiva digital funciona da mesma forma que uma objetiva convencional. Na câmera digital a imagem é formada sobre o CCD ou CMOS, na câmera convencional a imagem é formada sobre o filme. Em muitas câmeras digitais profissionais, como a Nikon D90, as objetivas das câmeras convencionais podem ser usadas normalmente.
2.         Quais São os Principais Acessórios que Podem ser                         Usados em Câmeras Digitais?
Os acessórios usados em câmeras digitais dependem muito do modelo e da sofisticação da câmera. Nos modelos profissionais, temos um cardápio de diversas objetivas, flashes e filtros, para todos os tipos de bolsos. Nas câmeras compactas são oferecidos flashes externos, e adaptadores para teleobjetivas e grandes angulares que são normalmente adaptados sobre a objetiva original da câmera.
3.         Como as Fotos Digitais Podem ser Utilizadas?
Basicamente de duas formas: Sistemas de impressão laser, fotoquímica ou jato de tinta e por meio do computador, visualização em TV e Internet. As fotos digitais podem ser impressas em impressoras domésticas cada vez com maior qualidade. O fotógrafo deve apenas tomar certos cuidados para que a reprodução das cores seja fiel. É sempre conveniente que se use papel e tinta de boa qualidade e que antes da impressão de uma cópia grande seja feita uma menor e mais econômica como teste. Os arquivos maiores são mais adequados para a impressão.
O uso de imagens digitais na Internet é muito mais simples, porém deve-se tomar cuidado para evitar o uso de arquivos grandes, por serem mais pesados para abrir. O ideal é o uso de arquivos JPEG em baixa resolução, que são compactos e mantém qualidade suficiente.
4.         Há Limitações para o Acoplamento de Câmeras                              Digitais em Computadores?
As conexões entre as câmeras e os computadores podem ser feitas basicamente através de dois meios: cabos de conexão, como os cabos de vídeo e cabos rápidos como os sistemas USB / Firewire, sistema wireless (sem fio) ou ainda através de leitores da mídia ou ainda, da própria câmera, via cabo USB. Veja se as configurações de seu micro  e o espaço de seu HD são suficientes para operar com grandes volumes de imagem.
5.         Quais São as Configurações Mínimas dos Computadores              para Usá-los com Câmeras Digitais?
É difícil determinar com exatidão as configurações mínimas dos computadores para usá-los em associação com as câmeras digitais.
Normalmente, o trabalho com imagens demanda memória RAM, e memória para o armazenamento dos arquivos. É sensato imaginar que, para o uso doméstico, 4 GIGA de RAM, 320 GB de disco rígido e um processador tipo 4Core são suficientes.
6.         Qual é a Capacidade de Memória das Câmeras                                 Digitais?
A capacidade de memória das câmeras digitais depende normalmente do cartão de memória que está sendo usado e também do tamanho e qualidade da imagem que está sendo gravada. Quanto maior a qualidade da imagem gravada, maior é o arquivo e assim a quantidade de fotos que podem ser “salvas” é menor. Prefira cartões entre 4 a 8 gigas. A média de vida de um cartão é de 2 anos, embora os fabricantes afirmem 8 anos.
7.         O Que é Cartão de Memória?
Cartão de memória é um dispositivo de armazenamento de informação. Podem ser regravados várias vezes, e não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados. Atualmente são diversos os tipos de cartões de memória.
8.         Qual é a Maior Ampliação que pode ser Obtida com                      uma Câmera Digital?
O tamanho da ampliação depende do arquivo gerado pela câmera, isto é, depende da resolução do CCD. Nas câmeras de 12 megapixels, como a Nikon D 90 é perfeitamente possível ampliações de 30 x 40 cm sem maiores manipulações. Através do uso de programas de manipulação de imagens, como o Câmera Raw, plug-in do Photoshop utilizando a extensão RAW, por exemplo, as ampliações podem ser maiores.
9.         É Possível Produzir uma Foto Digital com a mesma                      Qualidade de uma Foto Convencional?
Sim, é possível que o arquivo gerado por uma câmera digital produza imagens com a mesma qualidade que a imagem produzida por uma câmera convencional.  A qualidade vai depender da câmera, da lente, do tipo e tamanho de seu sensor digital, processador,memória RAM da câmera em questão e do dispositivo de saída. Há casos que ainda se fotografa com filme tradicional, digitaliza-se a imagem por meio de escaners, para utilização posterior. Isto ocorre quando o fotógrafo possui câmeras convencionais de grande formato e quer preservar a qualidade da imagem.
10.       Há Outros Fatores que Diferenciam a Fotografia                           Analógica da Fotografia Digital?
Sim. Além da facilidade e praticidade do processo digital, há outro fator que diferencia o processo digital. Até o advento da imagem digital surgir, a maioria dos fotógrafos optava por capturar uma realidade tal como esta se apresentava à sua frente. Poderia, obviamente, intervir sobre alguns aspectos da imagem, como alternâncias no ponto de vista, mas, no fim, a imagem sempre seria utilizada conforme sua captação. Quebrá-la significava perder a sua semelhança.
Com a utilização de câmeras fotográficas digitais, o fotógrafo passa a ter a possibilidade de intervir de mais formas sobre a imagem. Pode ter uma atitude ainda mais criativa, porque tem a possibilidade de interferir na imagem em um segundo momento. Na altura da captação fotográfica, o profissional pode imaginar uma colagem com uma outra imagem que resulte numa terceira imagem. Isto é também ter uma abordagem criativa sobre o ato de fotografar e a aplicação dessas técnicas não desqualifica o resultado como fotografia.
Estes tópicos serão novamente abordados e discutidos, no decorrer do livro.
11.      Configurando Modo de Exposição da Câmera Digital Reflex
•   Disco de Comando: Botão de trava do disco de comando.
•   Custom Function Set: Ajuste de funções personalizadas.
•   Zona Criativa, ajustes com letras:
» P: Programa de Autoexposição.
» TV: Sigla da Canon.
» S: Sigla da Nikon e Sony Aplha, Pririodade de Velocidade.
» AV: Sigla da Canon.
» A: Sigla da Nikon e Sony Alpha.
» M: Modo de Exposição. Manual.
» DEP: Recurso Disponível em Algumas Câmeras Reflex Canon Ajuste automático de profundidade de campo.
•   Zona Básica:
» Full Auto: Modo totalmente automático.
» Portrait Mode: Modo para retratos.
» Landscape Mode: Modo para paisagens.
» Sports Mode: Modo para fotografia de esporte.
» Night Scene Mode: Modo Cena Noturna.
O ajuste do EV pode ser obtido tanto nas zonas básicas de alguns modelos reflex digital, quanto nas zonas criativas. Entretanto, nas zonas criativas, o resultado será sempre melhor. O fotômetro, dispositivo responsável pela leitura da luz, fará sempre a leitura em EV= 0. Este valor poderá ser alterado em função do resultado técnico e da mensagem que o fotógrafo deseja transmitir.
12.       Operando com o Fotômetro
Você determina uma variável, e o fotômetro vai a busca da outra. Por exemplo, você determina qual a velocidade quer usar, e ele escolhe qual a abertura correspondente. Não se esqueça de ajustar o ISO do seu filme, caso sua câmara não seja do tipo DX, lembre-se que velocidades abaixo de 1/30 necessitam o uso de um bom tripé, para não saírem tremidas. Examine a sua câmara com cuidado, e observe se seu fotômetro é analógico ou digital.
Tal como a bula, o fotômetro acusa um ajuste médio de leitura. Portanto, não se esqueça de efetuar o ajuste fino correto para cada cena.
13.       Fotômetro Programável
Usado nos modelos tipo Hi Tech, este tipo de fotômetro decide por si só, o melhor ajuste de exposição, priorizando sempre a velocidade mínima para garantir a sustentação da câmara (1/30 ou 1/60) sem tremor 1/15, por meio do estabilizador de imagem. Dispensa qualquer tipo de decisão sua como profundidade de campo, ou controle do movimento.
Observação: Caso sua câmera possua objetiva zoom e queira fotografar em dia nublado ou com chuva, utilize filme de ISO 400 para compensar a falta de luminosidade de sua objetiva. Com filme de ISO 800, você poderá obter melhor profundidade de campo e congelar movimentos. Experimente também ISO 800 para fotos de interiores, durante o horário diurno. Fotografe sempre a mesma cena, variando o EV em, 0, +1 e -1. Caso tenha tripé, faça algumas fotos noturnas.
14.       Conheça Melhor sua Câmera
Comecei a entender um pouco de microeletrônica, quando ganhei, de presente de aniversário, meu primeiro radinho de pilha, marca Sony, do tamanho de um maço de cigarros, vermelho, com estojo de couro, aos 8 anos, para ser mais exato, no início dos anos 60. Estes radinhos eram ótimos!
Quando o som começava a chiar muito, o diagnóstico era simples: trocar as pilhas. Parou de funcionar? Idem!
Perto da casa  de meus pais, havia um técnico japonês. Hidachi-San (Senhor Hidachi)  que consertava estes tipos de rádios, entre outras coisas eletrônicas e me explicava: “ kodomô! (criança em japonês). Esse aparelho só quebra se cair no chão ou tomar banho de mar!”. “Ou se o cachorro da madame  o confundir com um osso!” Um dia uma senhora chegou na oficina dele com o radinho pingando água: “Tomou chuva, ela explicou” – “Passa amanhã…vai estar pronto!” Pegava o rádio, abria, punha embaixo de uma lâmpada de 60 watts, duas horas depois estava novinho em folha, com som impecável. Como carro recém saído lava – rápido!  “Água da chuva é água destilada, neutra, não estraga”! Muitos clientes o procuravam reclamando que o rádio não funcionava mais. “Passa amanhã … vai estar pronto!” No dia seguinte o cliente ia buscar, o rádio estava falando como novo! “Devolva as pilhas … são minhas” berrava o japonês. Depois que o cliente foi embora, eu perguntava: “qual foi o defeito?” E ele respondia “pilha descarregada”. Havia até casos de clientes que esqueciam de colocar as benditas pilhas! “Passa amanhã, vai estar pronto!” E assim nosso amigo japa ia ganhando a vida “com sua sabedoria oriental”!
Toda vez que algo eletrônico deixa de funcionar, lembro na hora do grande Hidachi-San que ganhava dinheiro sem fazer força!
De lá para cá muita coisa mudou! Com o advento da tecnologia digital, passamos a ser mais dependente da energia elétrica, entender melhor como ela funciona e como seu gerenciamento, estimulado pela luz, poder gerar belas imagens digitais.
Tenha paciência! É um texto técnico, para aqueles que não gostam de teoria, poderá ser um pouco cansativo, mas é importante para entender melhor a câmera digital que você tem e o que ela poderá fazer para melhorar suas fotos. Tenha ao lado seu manual de instruções. Caso ainda não o tenha em versão portuguesa procure nos sites www.fotografia-dg.com ou www.focusfoto.com.br. Boa leitura!
15.       Sistema das Câmeras Digitais
               AD Converter
Sensores são constituídos de pixels com fotodiodos que convertem a energia dos fótons da carga elétrica. Essa carga elétrica é convertida em uma tensão que é amplificada a um nível em que podem ser processadas pelo Conversor Analógico Digital (ADC). O ADC classifica as tensões analógicas dos pixels em uma série de níveis discretos de brilho e atribui a cada nível de uma etiqueta binário composto de zeros e uns. Um bit ADC seria classificar os valores de pixel, como preto (0) ou branco (1). Dois bits ADC seria classificá-los em quatro (2 ^ 2) grupos: preto (00), brancos (11), e dois níveis entre (01 e 10). A maioria das câmeras digitais de consumo usam 8 bits ADCs, permitindo até 256 (2 ^ 8) valores distintos para o brilho de um único pixel. Valor 0 é o brilho do preto absoluto e 256 do branco absoluto. Caso você tenha o programa Photoshop, observe a ferramenta leves (inglês) níveis (português).
As câmeras digitais SLR têm sensores com maior gama dinâmica e geralmente são equipados com 10 ou 12 bits ADCs. Normalmente tais câmeras oferecem a opção de salvar as 10 ou 12 bits de dados por pixel em JPEG e RAW porque permite apenas 8 bits de dados por canal. Os bits determinam a profundidade de cores, também conhecidos, como padrões sRGB (8 bits de cor por canal) e ABOBE RGB (16 bits de cor por canal). Estes padrões determinam a gama de cores a ser reproduzida, quanto mais bits,melhor! Recomenda-se a ajustar a câmera para ADOBERBG. Alguns manuais de instruções informam na ficha técnica as características técnicas do AD Converter utilizado.
               AF Assist Lamp
As câmeras são equipadas por alguns fabricantes, com uma lâmpada, para iluminar o assunto que você está focando ao fotografar em condições de pouca luz. Esta lâmpada auxilia o sistema de focagem das câmeras de autofoco, onde outras câmeras provavelmente falham. Estas lâmpadas  funcionam em um intervalo relativamente curto e alcançam cerca de 4 metros. Algumas lâmpadas usam  infravermelha em vez da luz visível. Alguns sistemas de flash externos apresentam o seu próprio foco auxiliar com luzes de alcance maior. O uso deste recurso poderá abreviar a carga da bateria. Nas câmeras reflex digitais este recurso pode ser habilitado ou desabilitado no menu da câmera. Consulte seu manual de instruções.
               AF Servo
Autofoco Servo refere-se a capacidade da câmera para o contínuo foco em um objeto em movimento, um recurso normalmente encontrado em SLRs digitais. Este geralmente é usado por fotógrafos esportivos ou animais selvagens para manter um assunto móvel no foco. O foco fixa no assunto, mesmo em movimento.
               Autofocus
Todas as câmeras digitais ja vêm com sistema autofoco (AF). No modo de foco automático a câmera, automaticamente focaliza o assunto na área de foco no centro do visor LCD. Todas as câmeras digitais profissionais permitem selecionar áreas adicionais. Mesmo periféricas com indicação da leitura de autofoco no visor óptico.
Em “single AF”, a câmera foca quando o botão do obturador é pressionado. Algumas câmeras oferecem “continuous AF” modo onde a câmera focaliza continuamente. Isso encurta o tempo de atraso, mas reduz a vida útil da bateria. Uma luz de confirmação de foco irá parar de piscar quando o assunto em foco. Autofoco é geralmente baseada na detecção de contraste e, por isso, funciona melhor em assuntos de alto contraste e menos ainda em condições de pouca luz, caso em que o uso de uma lâmpada auxiliar AF é muito útil. Algumas câmeras também possuem foco manual, para situações onde o “AF” poderá falhar. Cenas com prioridade de brancos, brilhos ou reflexos são o bastante para o AF “enlouquecer”. Os modos de AF são programados no menu de sua câmera ou por meio de um comando externo. Para conhecê-lo melhor, consulte manual de instruções.
.              Baterias
• AA Descartáveis: Dado o elevado consumo de energia das câmeras digitais, é economicamente e ambientalmente injustificada usar pilhas descartáveis, exceto em situações de emergência quando suas fontes recarregáveis estão esgotadas. AA de lítio descartáveis são mais caras do que alcalinas, mas com cerca de três vezes o poder a mais pela metade do peso, são ideais para levar com você como um backup.
• AA Recarregáveis (NiCd e NiMH): NiMH (níquel metal hidreto) pilhas AA recarregáveis são muito melhores do que os mais velhos NiCd (níquel cádmio) AA. Eles não têm “efeito memória” (explicado abaixo) e são duas vezes mais poderosas. Capacidades estão melhorando constantemente e se diferem por marca.
•    Baterias de Íon-lítio: Li-ion (lítio-ion) pilhas recarregáveis são mais leves, mais compactas, mas mais caras do que as baterias NiMH. Elas não têm nenhum efeito de memória e sempre vêm em formatos de cartuchos ou tabletes predefinidos por cada fabricante (não existem AA recarregável Li-ion). Algumas câmeras também aceitam baterias de lítio descartáveis, tais como:  2CR5s CR2s ou por meio de um adaptador, ideal para fins de backup.
•    Carga: As baterias completamente carregadas perdem gradualmente a sua carga, mesmo quando não estão em uso. Então, se você não usou sua câmera por algumas semanas, certifique-se de trazer uma bateria recém carregada. Carregar baterias NiCD antes de estarem completamente descarregada irá reduzir a capacidade máxima de cargas. Como o efeito é mais forte quando repetida muitas vezes, é chamado “efeito memória”. Por isso, é recomendado para recarregar as baterias somente depois que eles estão totalmente esgotados. Em menor medida, isso também é útil para as baterias de NiMH ou de lítio-íon, embora tenham praticamente nenhum efeito memória. Isso também aumentar a vida útil da bateria, que é determinada pelo número de “carga-descarga” ciclos que depende do tipo e marca. As baterias recarregáveis foram projetadas para durar, em média 500 ciclos, mas esta durabilidade poderá ser menor em função do uso e de como são tratadas e armazenadas.
Veja no manual de sua câmera qual o tipo de bateria utilizada, tempo de recarga e tempo médio de vida útil da carga.
               Buffer( Memória RAM)
Depois que o sensor é exposto á luz, os dados da imagem serão processados na câmara e, em seguida, para o cartão de armazenamento. O buffer da câmera digital consiste de memória RAM, que detém temporariamente as informações da imagem antes de serem salvas para cartão de memória, acelerando o “tempo entre os disparos”. Atualmente, a maioria das câmeras digitais têm buffers relativamente grandes que lhes permitem operar tão depressa quanto uma câmera de filme durante a gravação de dados para o cartão de memória em segundo plano (sem interromper a sua capacidade de fotografar).
.              Color Filter Array
Cada “pixel” do sensor da câmera digital contém um fotodiodo sensível à luz, que mede o  seu brilho. Porque fotodiodos são dispositivos monocromáticos, eles são incapazes de dizer a diferença entre diferentes comprimentos de onda da luz. Portanto, um padrão “mosaico” de filtros de cor, uma matriz de filtro de cor (CFA), é colocada no topo do sensor para filtrar os componentes vermelho, verde e azul da luz que incide sobre ele.
               Conectividade
A maioria das câmeras digitais apresentam conectividade USB 1.1, com modelos mais sofisticados que oferecem USB 2.0 e FireWire (IEEE 1394) de conectividade. Quando maior o número USB, mais rápido será a taxa de transferência de dados.
As taxas de transferência reais são sempre inferiores às taxas de transferência teóricas. As velocidades de transferência de práticas dependem do seu hardware e configuração do software, o tipo de câmera ou o leitor, o tipo e a qualidade do cartão de memória, se você está lendo ou gravando (leitura é mais rápido do que gravar o arquivo de imagem), o tamanho médio de arquivo (alguns arquivos grandes de transferência sao mais rápido do que muitos arquivos pequenos), etc.
Em vez de ligar a câmara com um cabo para seu computador, você também pode inserir o cartão de memória no slot PC Card do notebook ou um  leitor externo de cartões.
• Captura Remota: Em algumas câmeras, a ligação para transferir as imagens também podem ser usadas para a captura remota de aplicações e lapso de tempo. A conecção poderá ser feita por sensores, por meio de PC ou controle remoto sem fio. Veja no manual de instruções se sua câmera apresenta este recurso.
• Saída de Vídeo: A maioria das câmeras digitais também oferecem vídeo (e às vezes áudio) Saída para conexão a uma TV ou videocassete. Câmeras mais flexíveis permitem que você mude de saída entre os padrões de vídeo PAL e NTSC. As câmeras com controles remotos infravermelhos tornar mais fácil a fazer apresentações para amigos e familiares a partir do conforto de sua poltrona. Para o Brasil, uilize o sistema NTSC, em Portugal, PAL.
• Saída de Impressão: Algumas câmeras digitais, por exemplo, aqueles com PictBridge e USB Direct Print apoio, permitem que você imprima imagens diretamente da câmera para uma impressora ativada através de um cabo USB, sem a necessidade de um computador. Embora a impressão direta de uma câmera digital é conveniente, pois elimina um dos principais benefícios da capacidade de geração de imagens digitais de editar e otimizar suas imagens.
16.          Pixels Efetivos
• Número Efetivo de Pixels: Uma distinção deve ser feita entre o número de pixels de imagem digital e do número de medições de sensores de pixel que foram usados para produzir essa imagem. Nos sensoresconvencionais, cada pixel tem um fotodiodo que corresponde a um pixel da imagem. Um sensor convencional, por exemplo, uma câmera de 5 megapixels que gera imagens de 2560 x 1920 tem um número igual de “efetiva” pixels, 4,9 milhões para ser mais exato. Pixels efetivo é a garantia de melhor qualidade de imagem.
• Número de Pixels Interpolado: Normalmente, cada pixel da imagem é baseado na medição em uma localização de pixel. Por exemplo, uma imagem de 5 megapixels é baseado em medições de 5 milhões de pixels, dar e receber o uso de alguns pixels em torno da área efetiva. Às vezes com uma câmera, por exemplo, um sensor de 3 megapixels, é capaz de criar imagens de 6 megapixels. Aqui, o firmware (sitema operacional da câmera) calcula e interpola, 6 milhões de pixels de informação, baseados na medição de 3 milhões de pixels efetivos no sensor. Ao fotografar em modo JPEG, este alargamento na câmara é de melhor qualidade que aquelas realizadas em seu computador, porque é feito antes da compressão JPEG é aplicada. Ampliar imagens JPEG no seu computador também faz com que os artefatos de compressão JPEG indesejável mais visível. Mesmo produzido pela câmera, a interpolação é sempre prejudicial  para a qualidade da imagem. Veja se o manual de sua câmera informa na ficha técnica se os pixels são efetivos ou não. O firmware é um sistema operacional. O sistema operacional do seu PC é o Windows.
• Super CCD da Fujifilm Sensores: Normalmente os pixels são quadrados. sensores Super CCD da Fujifilm tem pixel octogonal. Assim, a distância “d2” entre os centros de dois pixels octogonal é menor do que a distância “d1” entre dois pixels quadrados convencionais, resultando em maior (melhor) pixels. Tecnologia proprietária da Fujifilm.
17.          EXIF
Além de informações sobre os pixels da imagem, a maioria das câmeras também armazenam informações adicionais, tais como a data e hora a imagem foi tirada, a abertura, velocidade, tamanho da imagem ISO, e as configurações da câmera. Esses dados, também conhecido como “metadados” são armazenadas em um “header”. Um tipo comum de cabeçalho, conhecido como cabeçalho EXIF (Exchangeable Image File). EXIF é um padrão para armazenamento de informações criado pela JEIDA (Japan Electronic Industry Development Association) para promover a interoperabilidade entre dispositivos de imagem. Os dados EXIF são muito úteis porque você não precisa se preocupar em lembrar as configurações utilizadas quando se toma a imagem. Em algumas câmeras, a possibilidade de gravar o nome do fotógrafo, preservando assim o direito de imagem ao arquivo original. Posteriormente, você pode, então, analisar em seu computador que as definições da câmara criou a melhores resultados, assim você pode aprender com sua experiência. A maioria de edição de imagem e os programas atuais de visão são capazes de exibir, e até mesmo editar os dados EXIF. Note que os dados EXIF podem ser perdidos ao salvar um arquivo após a edição. É uma das muitas razões que você deve sempre preservar a sua imagem original e usar o “salvar como” após a edição. Caso você tenha uma imagem roubada ou com publicação não autorizada, o arquivo original, com o EXIF é causa ganha!
18.          Lag Time
Lag é o tempo entre apertar o botão de disparo e a câmera de tirar a foto. Este atraso varia um pouco entre os modelos de câmera, e costumava ser a maior desvantagem da fotografia digital. As últimas câmeras digitais, especialmente as prosumer e profissional SLR tem praticamente nenhum tempo de demora e reagem da mesma maneira que câmeras de filme convencional, mesmo no modo de rajada.
19.          LCD
• LCD como Visor: As câmeras digitais compactas permitem que você use o LCD como visor, fornecendo um vídeo ao vivo da cena a ser capturada. Os LCDs normalmente medem entre 1,5 “e 2,5” de diagonal, com resoluções típicas entre 120.000 e 240.000 pixels. Os melhores LCDs possuem um revestimento anti-reflexivo ou uma folha reflexiva por trás do LCD para permitir a exibição ao ar livre na luz do dia brilhante. Alguns LCDs podem ser puxado para fora do corpo ou angulado para cima ou para torná-lo mais fácil de tomar ângulo baixo ou elevado ângulo disparos. O LCD principal é, por vezes, completado por um visor eletrônico que utiliza um menor de 0.5 “LCD, simulando o efeito de um visor óptico TTL. LCDs de SLRs digitais, normalmente não suportam visualizações ao vivo e são utilizadas apenas para rever as imagens e alterar as configurações da câmera. No menu das câmeras digitais reflex temos a opção de programar o tempo que o LCD ficará ligado, para poupar energia elétrica, desligá-lo, no caso de casamentos e eventos sociais (o bom profissional não fica revendo o que fez na presença de todos). Ou ainda em fotojornalismo, em casos eminentes de furto. Se o fotógrafo fica toda hora consultando o visor, o ladrão logo saberá que se trata de camera reflex digital.
• LCD para Reproduzir Imagens: A tela LCD proporciona uma das principais vantagens da fotografia digital: a capacidade de reproduzir as suas imagens imediatamente após o disparo. Algumas câmeras permitem que funções básicas de edição como rotação, redimensionamento de imagens, aparando clipes de vídeo, etc. Em modo de reprodução também pode selecionar uma imagem a partir do índice em miniatura. Para conferir a qualidade da imagem capturada, utilize o zoom do seu LCD. Quanto mais ampliada, melhor.
• LCD Usado como Menu: O LCD também é usado para alterar as configurações da câmera através do botão da câmera, muitas vezes, que permite ajustar as configurações de brilho e cor do LCD em si. O LCD principal é frequentemente complementado por uma ou mais LCDs monocromáticos (que consomem menos energia) na parte superior e/ou na traseira da câmera, mostrando a câmera e definições mais importantes da exposição.
20.          Foco Manual
O foco manual desativa a câmera built-in sistema de foco automático para que você possa focar a lente em mão. A focagem manual é útil para a luz baixa, macro fotografia ou especiais efeitos. É muito importante quando o sistema autofocus não consegue obter uma trava de foco bom, por exemplo, em situações de pouca luz. Note que algumas câmeras digitais permitem que você manualmente foque apenas para algumas distâncias predeterminadas. Higher-end câmeras digitais permitem a focalização utilizando o anel de foco normal a lente acoplada, assim como na fotografia convencional. Para obter focalização perfeita em modo manual, primeiro aproxime a imagem com o zoom de sua câmera, focalize nos detalhes e depois volte o zoom na posição que desejar. Este recurso é muito importante, principalmente se seu zoom for pouco luminoso.
21.          Pixels
•    Sensor Pixels: Semelhante a um conjunto de baldes coleta de água de chuva, sensores digitais consistem de uma matriz de “pixels” na recolha de fótons, os pacotes de energia da própria luz. O número de fótons coletados em cada pixel é convertido em uma carga elétrica pelo fotodiodo sensível à luz. Essa carga é então convertida em  tensão, amplificada e convertida novamente para um valor digital através do conversor analógico-digital, para que a câmera possa processar os valores para gerar um arquivo digital final. Conforme expôsto no tópico sobre o tamanho do sensor, os sensores de câmeras digitais compactas são substancialmente menores que os de SLRs digitais, com uma contagem de pixels semelhantes. Como consequência, o tamanho do pixel é substancialmente menor. Isso explica a baixa qualidade de imagem de câmeras digitais compactas, especialmente em termos de ruído, faixa dinâmica e qualidade das cores.
• Pixels da Imagem Digital: Uma imagem digital é semelhante a uma planilha com linhas e colunas que armazena os valores de pixels gerada pelo sensor. Pixels da imagem digital não têm tamanho definido até que sejam exibidos em um monitor ou em imagens impressas. Por exemplo, com um 4 “x 6” de impressão, cada pixel de uma imagem de 5 megapixels só medir 0,01 milímetros, enquanto em um “x 10” 8 de impressão, ele vaimedir 0.05mm.
22.          Densidade do Pixel
Densidade do pixel é um cálculo do número de pixels em um sensor, dividido pela área de imagem desse sensor. Se compararmos duas câmeras com sensor de diferentes tamanhos ou números de photosites (pixels). Como a área de coleta de luz e a eficiência de cada photosite irá variar entre as tecnologias e fabricantes, a densidade de pixels não deve ser utilizado como preditor de qualidade de imagem, mas sim como um parâmetro para ajudar a compreender o sensor.
Os sensores APS-C usados em DSLRs mais modernas têm uma área de aproximadamente 3,5 cm², enquanto o 1/1.7 “e 1/2.3” sensores comumente utilizados em câmeras compactas têm áreas de 0,43 e 0,29 cm², respectivamente. Nas câmeras DSLR- APS-C, o tamanho do sensor é de 4 a 5 vezes maior, em relação a uma câmera compacta, o que permite melhor qualidade de imagem. Os últimos modelos já gravam vídeo em formato Full HD.
23.          Qualidade do Pixel
A corrida do marketing que instiga para termos cada vez “mais megapixels” fazendo-nos acreditar que quanto mais megapixels tiver, melhor. Infelizmente, não é assim tão simples. O número de pixels é apenas um dos muitos fatores que afetam a qualidade da imagem e mais pixels não é sempre melhor. A qualidade de um valor de pixel pode ser descrita em termos de precisão geométrica, precisão de cor, gama dinâmica, ruído e artefatos. A qualidade de um valor de pixel depende do número de fotodetectores, que foram utilizados para determiná-lo, a qualidade do conjunto da lente e do sensor, o tamanho dos fotodiodos, a qualidade dos componentes da câmera, o nível de sofisticação da câmera, software de processamento de imagem, o formato de arquivo de imagem usado para armazená-lo, etc. Desta forma é interessante questionar se o número de megapixels de deteminada câmera são efetivos ou interpolados.
• Precisão Geométrica: Precisão geométrica ou espacial está relacionado com o número de localizações de pixels no sensor e da capacidade da lente para corresponder à resolução do sensor. O tema resolução explica como isso é medido. Interpolação não vai melhorar a precisão geométrica, uma vez que não é possível criar o que não foi capturado.
• Precisão da Cor: Os sensores convencionais utiliza uma matriz de filtros de cor têm apenas um fotodiodo por local de pixel e irá exibir algumas imprecisões de cor nas bordas, pois os pixels faltando em cada canal de cor são estimados com base em algoritmos de mosaicos. Aumentar o número de localizações de pixels no sensor irá reduzir a visibilidade destes artefatos. Os sensores Foveon têm três fotodetectores por local de pixels e, portanto, cria uma maior precisão de cores, eliminando os artefatos de mosaicos. Infelizmente as sensibilidades estão mais baixas do que os sensores convencionais, a tecnologia só está disponível em algumas câmeras.
• Dynamic Range: O tamanho do pixel e localização do fator de preenchimento determina o tamanho do fotodiodo e isto tem um grande impacto sobre a gama dinâmica. Sensores de alta qualidade são mais precisos e será capaz de reproduzir uma maior gama, que são preservados ao armazenar os valores de pixel em um arquivo de imagem RAW.
• Ruído: O valor de pixel é composto por dois componentes: (1) o que você quer ver (a medida real do valor na cena) (2) o que você não quer ver (ruído). Alguns modelos de câmera apresentam “filtro para diminuir ruído”. Toda ação produz uma reação, para diminuir o ruído, a imagem será levemente desfocada. O maior (1), e menor (2), melhor a qualidade do pixel. A qualidade do sensor e do tamanho de seus locais de pixel tem um grande impacto sobre o ruído e como ela muda com o aumento da sensibilidade. A quantidade de ruído produzido também será inversamente proporcional ao tamanho do sensor, ou seja, quanto maior a área do sensor menor o ruído e melhor será a resolução da imagem.
• Artefatos: Além do ruído, existem muitos outros tipos de artefatos que determinam a qualidade de pixels.
Infelizmente não existe um número padrão de qualidade único e objetivo para comparar a qualidade da imagem em diferentes tipos de sensores e câmeras.
24.          Sensor
• Os Novos Sensores Foveon: As células em forma de cone da retina de nossos olhos são sensíveis ao vermelho, verde e azul, conhecidas como  “cores primárias”. Percebemos todas as outras cores como combinações destas cores primárias. Na fotografia convencional, os componentes vermelho, verde e azul da luz expoem as camadas química da película de cor correspondente. Os novos sensores Foveon se baseiam no mesmo princípio, e têm três camadas de sensores que medem as cores primárias. Combinando esses resultados, camadas de cores em uma imagem digital, basicamente, um mosaico de ladrilhos quadrados ou “pixels” de cor uniforme, que são tão pequenos que parece uniforme e lisa.
• Sensor de Linearidade: Sensores são dispositivos lineares se dobrar a quantidade de luz, dobra a saída do sensor, enquanto os pixels não estão cheios. Uma vez que um pixel atingir a capacidade plena, que lhe dará uma constante ou “cortado” de saída. A duplicação da luz em condições de pouca luz tem um efeito muito maior do que em ambientes muito iluminados. Nossa visão amplifica as sombras e comprime os destaques.
• Tamanho do Sensor: O tamanho do sensor das SLR digitais são tipicamente 40% a 100% da superfície do filme de 35 mm. As câmeras digitais compactas têm sensores substancialmente menor, oferecendo um número semelhante de pixels. Como consequência, os pixels são muito menores, que é uma das principais razões para a diferença de qualidade de imagem, especialmente em termos de ruído e faixa dinâmica.
25.          Cartões de Memória
Os cartões de armazenamento são para câmeras digitais que os filmes são para as câmeras convencionais. Eles são dispositivos amovíveis que seguram as imagens tiradas com a câmera. Os cartões de armazenamento estão acompanhando o mercado de câmeras digitais em rápida mutação e são tendência no seguinte sentido:
»   Maior capacidade (vários GB) e mais rápida velocidade de gravação para acomodar imagens de alta resolução e fotografar em RAW.
»   Preços mais baixos por MB ou GB de armazenamento.
»   Menor fator de forma para pequenas câmeras digitais.
A única desvantagem de todas essas boas notícias é a proliferação de formatos de cartão de memória, tornando mais difícil a utilização de cartões em diferentes câmeras, leitores de cartão e outros dispositivos (como PDAs, MP3 players, etc).
26.          Índice em Miniatura
Quando em modo de reprodução, a maioria das câmeras digitais permitem que você acessar as imagens e clipes de vídeo no cartão de memória através de um índice em miniatura. Principalmente a 2 x 2 ou 3 x 3 grid de imagens é utilizado, e às vezes isso pode ser especificado pelo usuário. Botões da câmera permite que você navegue pelas miniaturas ou selecioná-los e, dependendo da câmara, realizar operações básicas, tais como, esconder, apagar, organizando-os em pastas, vê-las como uma apresentação de slides, imprimir diretamente da câmera, etc.
27.          Visor
O visor óptico em uma câmera digital compacta consiste de um simples sistema de zoom óptico que, ao mesmo tempo em que a lente principal e tem um caminho óptico que corre paralelo à principal lente da câmera. Esses visores são pequenos e seu maior problema é imprecisão ao enquadrar. Uma vez que o visor está posicionado acima da lente real (muitas vezes, há também um deslocamento horizontal), o que você vê através do visor óptico é diferente do que os projetos lente do sensor. Este “erro” é mais evidente em distâncias relativamente pequenas do assunto. Assemelha-se ao erro de paralaxe, nas câmeras analógicas, de visor direto. Em muitos casos, apenas o visor óptico permite que você veja uma percentagem (80-90%) do que o sensor de captura.
Extraído do livro: “FOTOGRAFIA DIGITAL – APRENDENDO A FOTOGRAFAR   COM QUALIDADE”
Autor: Prof. Dr. Enio Leite, Editora Viena, São Paulo, Brasil, Maio 2011
16 cm x 23 cm,384 paginas
Câmeras Digitais X Câmeras Convencionais
Já se passou o tempo em que muito ouvíamos falar que fotografia digital ainda era coisa para futuro e que demoraria muito para “vingar” no mercado. Pois bem, contrário ao que muitos diziam, a cada dia a fotografia digital vem ganhando o espaço antes ocupado pela fotografia tradicional, ou melhor, aquela coisa antiga onde era utilizado o filme fotográfico.
Hoje, são dezenas, ou melhor, centenas de opções em câmeras digitais disponíveis para o fotógrafo amador e profissional, com grandes variações em preços e opções de compra.
Sem dúvida nenhuma a fotografia digital irá facilitar muito a vida daqueles que curtem fotografar não profissionalmente. Simplesmente basta sair largando o dedo no disparador e selecionando as mais variadas opções de foco, abertura, ASA, potência de flash e etc. Depois, bastará selecionar as fotos desejadas e apagar o resto, sem perder um centavo se quer. Isso antigamente era impossível de ser feito, pois uma vez batida a tão sonhada foto, não havia como apagá-la e refazê-la, além disso, ao revelar o filme, você acaba pagando por pelas horríveis que saíam e o máximo de fotos que poderiam ser obtidas em um mergulho, eram 36.
Uma das novidades com as digitais é a quantidade de configurações disponíveis para o usuário, quanto aos novos tipos de lentes macro e close-up, que por sinal mais em conta, e a excelente idéia do monitor LCD, aquela telinha digital por onde é possível visualizar o que será fotografado. E sem dúvida nenhuma, o avanço da tecnologia japonesa nos trouxe uma qualidade superior em imagens, cor, brilho e contraste.
Isso mesmo, profundidade de campo, pois novos e complexos algoritimos foram criados com base na luz X densidade da água, para obtenção de um ganho em qualidade.
Se você pensa em adquirir uma câmera, tenha em mente que a fotografia convencional está com os dias contados. Veja as vantagens que uma câmera digital poderá lhe trazer. Melhor, veja um pequeno quadro comparativo entre os dois tipos de câmeras:
 
	
	Câmera Digital
	Câmera de Filme convencional
	Precisa de filme
	Não
	Sim
	Revelação de filme  
	Sim, mas você paga só pelas fotos desejadas. Apesar do custo médio girar em torno de R$ 1 contra os R$ 0.75 da revelação de filme convencional, lembre-se que você não precisou comprar um filme fotográfico, mais as pilhas.
	Sim, e você paga por todas as fotos que saírem, mesmo sendo boas ou ruins.
	Armazenamento
	Sim e sem perda de qualidade, pois você poderá guardar todas as suas fotos em um CD-Rom
	Simples, você vai guardar em seu armário e daqui a uns 10 anos as fotos estarão amareladas.
	Qualidade
	Normalmente boa e dependendo do modelo da câmera, excelente e tão boa ou superior quando comparada com os modelos profissionais convencionais.
	Depende do modelo da câmera. Qualidade excelente é igual a custo superior.
	Configurações
	As mais variadas possíveis. Normalmente com controle de abertura, velocidade e ASA. Algumas câmeras possuem filtros internos.
	As mais variadas possíveis conforme o modelo.
	Dificuldade
	Dependendo do que se deseja e tendo um conhecimento básico, nenhuma. Basta apenas treinar.
	Mais complicada, pois se você não é um profissional, até pegar os macetes da câmera você gastará alguns filmes.
	Manutenção
	Isso é realmente difícil, pois as peças são caras. O mercado trabalha hoje para que os equipamentos durem em média de 3 a 5 anos. Porém, como a tecnologia anda com grande velocidade, seu modelo estará muito ultrapassado em 3 anos.
	Mais fácil, mas também com manutenção cara e normalmente ficamos a mercê de alguns lojistas com aqueles papos para boi dormir, querendo dar uma boa desculpa para cobrar tão caro.
 
Pesquise, faça comparações entre as digitais e as convencionais. Não acredite em lojistas, pois muitos irão tentar empurrar uma câmera convencional para retirá-la logo de seu estoque e lhe passar uma bomba que ninguém mais quer.
Teoria da Cor    4.8/5 (5)
Alexsandro Stopa
23/01/2014
8 Comentários
O ano mudou mas nosso assunto continuará a ser a Luz. Abro um parêntesis para dizer que me sinto feliz em voltar e desejo a todos um maravilhoso ano.
Nesse artigo vamos falar sobre a cor da luz.
Newton, baseado em seus estudos de 1666, mostrou que a luz branca era formada a partir da soma de todas as outras cores. No entanto foi William Thomson, também conhecido como Lord Kelvin, nascido em Belfast em 1824, que, a partir dos ensinamentos de Newton, decidiu encontrar uma forma de medir os desvios de proporção na composição da luz branca. Para tal, teve a seguinte idéia:
Um objeto totalmente negro absorve toda luz que incide sobre ele (teoria do corpo negro). No entanto, quando Kelvin aqueceu um objeto negro, este passou a emitir luz, e a tonalidade da luz emitida mudou conforme o aumento da tempertura. Como exemplo, vamos aquecer um pedaço de ferro (um prego seguro por um alicate), observando como ele mudará de cor. Primeiro ficará vermelho escuro. Mantendo o aquecimento, mudará para alaranjado e depois para amarelo. Aquecendo o metal mais ainda, surgirá o verde claro, o azul claro, até atingir o azul escuro.
Quando falamos em temperatura da cor dois aspectos importantes devem ser analisados (Figura 03): a propriedade física da temperatura e o aspecto psicológico das cores. Em um quarto iluminado por velas, temos a sensação de ser um ambiente quente. Psicologicamente, a cor amarela é mais quente e produz um sentimento de fome, enquanto a azul é mais fria e transmite tranquilidade. Mas em seu experimento, Lord Kelvin atestou que a vela possui uma temperatura baixa (em torno de 1000k). Portanto, temperatura de cor e temperatura psicológica da cor são conceitos inversamente proporcionais.
Quando observamos uma cena, nosso cérebro compensa rapidamente a variação de cor e procura interpretar a cena como se fosse iluminada por uma luz neutra ou “branca”, mesmo que esta cena sofra interferência de uma luz de outra cor, como por exemplo, a luz esverdeada das lâmpadas fluorescentes, chamadas “frias”. Nossa câmera fotográfica, no entanto, quando em um ambiente iluminado por uma lâmpada incandescente (luz de cor amarela), por exemplo, sofre a influência dessa luz e todos os elementos da foto ficam contaminados por essa cor. Nossa foto será amarelada, assim como demostrado na figura 03.
Para evitarmos essa contaminação, devemos configurar o white balance (WB), balanço de cores ou balanço do branco.
Para cada situação de temperatura de cor no ambiente, temos uma correção específica de balanço de branco. Abaixo vamos comparar as fotos. Na coluna da esquerda todos estão com seus balanços corretos. Já na direita, ajustei erroneamente os balanços de branco (Figura 04).
Fotografia 05 (Luz do dia) e 06 (Tungstênio)
Fotografia 07 (Flash) e 08 (Tungstênio)
Fotografia 09 (Flas) e 10 (Automático)
Fotografia 11 (Sombra) e 12 (Tungstênio)
Outro fator a ser considerado é que, para os Arquivos capturados em RAW, podemos ajustar o balanço de branco no pós processamento, longe da pressão do ambiente fotográfico. No entanto, se você não fotografa em RAW e sim em JPG, lembre-se de ajustar seu balanço de branco sempre que mudar a cor da luz de seu ambiente.
Muito obrigado a todos e até o próximo artigo onde discutiremos sobre Direçao e Intensidade da luz.
As relações entre luz e cor
Foto: Schari Kozak
Os alunos do Curso Anual de Fotografia da ESPM-Sul tiveram no último sábado a aula de Cor, ministrada pelo professor Edy Kolts. A disciplina do Módulo de Formação resgata descobertas da Física relacionadas à óptica para proporcionar um conhecimento aprofundado sobre as relações entre as cores e a luz, além de abordar as diferentes ferramentas utilizadas para o balanço de cor.
Foto: Schari Kozak
O professor chamou a atenção para o processoque leva o cérebro a perceber as cores nos objetos ao nosso redor. Cada superfície absorve certas frequências e reflete outras. Portanto, a luz e a interpretação da nossa visão condicionam as cores que percebemos, e não o objeto por si só. Para entender melhor, vale retomar alguns momentos históricos do estudo sobre as cores, a começar pelas descobertas de Isaac Newton, que demonstraram como a luz branca é composta por várias cores. Mais tarde, os resultados dos experimentos de Newton seriam retomados por cientistas como Thomas Young e Hermann Helmholtz, que possibilitaram novos conhecimentos sobre as cores primárias e os receptores do olho humano.
Foto: Schari Kozak
A aula ainda tratou de temas como a temperatura de cor, medida em graus Kelvin, e a importância dessa escala para realizar o balanço de cor das fotografias. Esse trabalho pode ser feito de formas variadas: com acessórios usados nos equipamentos de iluminação, na escolha de uma determinada modalidade de balanço oferecida pela câmera, em um laboratório ou ainda por meio dos softwares para tratamento de imagens.
Foto: Schari Kozak
A escala RGB, dividida em 256 níveis tonais, o sistema aditivo – a partir das cores vermelho, verde e azul – e o subtrativo – a partir das cores amarelo, ciano e magenta – também foram apresentados na aula de Kolts. De qualquer forma, esses conhecimentos acabam sempre remontando à percepção da luz e de suas características. “Quando dominamos a luz, passamos a dominar a cor”, explica o professor.
Objetivas para fotografia digital
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A primeira coisa que precisa ser dita sobre lentes é: não existe “bom e barato” quanto se fala de objetivas. Infelizmente, lentes boas serão caras, e lentes mais baratas terão algum tipo de deficiência. Assim, o grande segredo para comprar lentes é saber até que ponto as deficiências de determinada lente vão atrapalhar o desempenho que você espera da sua câmera. Este desempenho está ligado diretamente ao uso que você fará , ou seja, do estilo de fotografia que você prefere.
Então como descobrir qual o tipo de lente mais apropriado entre os modelos disponíveis? Para descobrir isso, começaremos analisando quais os tipos de lentes, suas características e a quais estilos de fotografia cada um deles é mais adequado.
Só lembrando que não se falará de marcas específicas neste artigo, uma vez que cada sistema de câmeras tem suas lentes próprias e equivalentes, mas não necessariamente iguais.
Lentes Fixas ou Zoom
A grande diferença entre uma lente fixa – que também é conhecida por prime – e uma lente zoom é a variação da distância focal. Enquanto uma lente fixa é construída de forma a manter sua distância focal, as lentes zoom podem variar essa distância em menores ou maiores intervalos.
De certa forma, uma lente zoom pode ser comparada a várias lentes fixas. Como exemplo, se temos uma lente zoom 18-55 mm (perceba a notação em milímetros e o intervalo do zoom) ela pode ser considerada uma lente 18 mm e uma lente 55 mm, além de todas as variações do intervalo. Só que a praticidade de uma lente dessas tem seu contraponto. A construção de uma lente dessas é mais complicada do que a de uma lente fixa, encarecendo a objetiva. Além disso, um outro fator muito importante de cada objetiva – a abertura máxima – tende a ser pior em lentes zoom.
Para entender o conceito de abertura, imagine um valor 1 como sendo a quantidade de luz que seu olho consegue captar. Agora divida essa luminosidade pela metade. Esse número é, aproximadamente, equivalente a uma abertura f/2 (novamente, perceba a maneira como isso é anotado). A seguir você tem um esquema simplificado das aberturas que normalmente se encontram numa lente para fotografia digital.
Perceba que, como é uma divisão, quanto maior o orifício formado pelo diafragma – a peça da lente responsável pela abertura – menor é o número f. Pela lógica, então, quanto menor o número f, maior a abertura e mais luz a lente deixa passar até o sensor da câmera.
Outro efeito importante da abertura é que, quanto mais aberto o diafragma ficar, menor é a profundidade de campo que a lente oferece. Sabe aquelas fotos lindas, com uma flor toda certinha num plano, e tudo borrado no fundo? Isso é o efeito da profundidade de campo na fotografia. Para entender melhor, uma lente com uma abertura f/1.8 consegue desfocar muito mais, e muito mais perto do plano de foto, do que uma lente que só abre em f/4. O outro limite de abertura, os maiores números f da lente, já não são tão limitantes, pois praticamente todas as lentes atuais conseguem fechar até os mesmos f/22, aproximadamente. Assim sendo, ninguém se preocupa com a abertura mínima, pois todas as objetivas conseguem dar essa resposta ao fotógrafo.
Agora, sabendo disso tudo, como escolher a melhor lente possível? Comprar uma zoom poderosa, ou várias fixas de diferentes distâncias focais? Responder essa pergunta é mais complicado do que parece. Por um lado, comprar uma única zoom pode ser mais barato, mas as limitações de abertura, e principalmente o volume e peso da lente podem ser problemas graves. Além disso, ter uma única lente é um risco, já que, como todo equipamento, ela é sujeita a falhas.
A outra opção extrema é comprar todo um arsenal de lentes fixas, mas isso pode ficar muito caro, e é certamente pouco prático. Uma solução plausível é procurar lentes zoom menos poderosas e de boa qualidade, com intervalos pequenos de distância focal, e fazer um jogo com duas ou três lentes que satisfaçam suas necessidades. Também pode valer a pena comprar uma ou duas fixas mais simples e com uma boa abertura para ter essa opção disponível. Todas as principais fabricantes têm uma ou duas lentes fixas mais baratas e ainda assim com qualidade suficiente. Agora, para decidir quais serão essas lentes, é preciso pensar também na distância focal das objetivas, e no tipo de imagem que elas proporcionam.
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A importância da distância focal
Com o conceito de abertura resolvido, e entendendo a diferença entre uma lente fixa e uma zoom, só resta descobrir qual lente é mais apropriada para o estilo de fotografia que você prefere.
 
Para isso, existem três grandes grupos de objetivas a se considerar. As lentes normais, que formam uma imagem bem parecida com a que enxergamos sem lentes; as grande-angulares, que proporcionam um campo de visão mais amplo; e as teleobjetivas, que funcionam como uma luneta, aproximando imagens distantes.
A lente normal
Para as câmeras dSLR mais comuns, lentes normais são aquelas com distância focal próxima ou igual a 50 mm. Quando construídas como lentes fixas, essas objetivas tendem a ser mais baratas, e apresentam aberturas máximas entre f/2 e f/1.4.
As objetivas normais podem ser usadas para qualquer tipo de fotografia, já que a imagem que formam é muito próxima daquela que o olho humano enxerga. Por serem normalmente mais luminosas do que lentes de outras distâncias focais, também são muito utilizadas para fotografar em condições críticas de iluminação.
A grande-angular
As objetivas grande-angulares têm distância focal menor do que 50 mm, mas quanto mais curta for essa distância, mais perceptíveis serão suas características.
Além de abrir o ângulo de visão – em alguns casos para até 180º ou mais – essas lentes também distorcem objetos próximos devido à curvatura do vidro, fazendo com que linhas retas pareçam curvadas – efeito chamado de aberração esférica. Algumas dessas objetivas são conhecidas como “olho-de-peixe”, tamanha a distorção que apresentam.
As grande-angulares são muito utilizadas em fotografia de arquitetura, para retratar ambientes muito pequenos, e também costumam ter bons resultados quando se fotografa paisagens.
A teleobjetiva
Também conhecido apenas como “tele”, o famoso “canhão” apresenta distâncias focais maiores que 50 mm, e é usado para fotografar em detalhes objetos distantes do fotógrafo. O ângulo de visão de uma tele é menor do que o do olho humano,e quanto mais longa for a lente, maior essa diferença. Alguns ainda subdividem as teleobjetivas em meias-tele – com distância focal até 200 mm, teleobjetivas – variando de 200 a 400 mm, e superteles – com 400 mm ou mais. Vale lembrar que quanto mais longa a lente, mais cara ela será.
Essa divisão interna das tele existe devido ao uso de cada lente. As objetivas até 200 mm são muito utilizadas para retratos e para jornalismo, devido à sua versatilidade. Entre 200 e 400 mm encontram-se as objetivas preferidas pelos fotógrafos de esporte e de natureza, e as superteles são utilizadas para esportes, para coberturas muito distantes e até mesmo para fotografia astronômica.
A escolha da lente
Agora que todo o básico já está claro, pode-se pensar melhor em como escolher as lentes apropriadas para cada um. Provavelmente, sua câmera já tem uma lente zoom com intervalo de grande-angular a normal (a mais comum é a 18-55 mm) e com uma abertura média (entre f/3.5 e f/5.6) que resolve boa parte das necessidades comuns da fotografia amadora. Já para conseguir aquele “algo mais”, é preciso pensar no equipamento com mais cuidado.
A primeira decisão a ser tomada é o tipo de construção de lente a ser comprado. Se você pretende fotografar em estúdio, ou em casa mesmo, em situações que você não terá pressa para fotografar, recomenda-se comprar lentes fixas, e apenas aquelas que seriam imprescindíveis. Uma grande angular na faixa dos 10 ou 15 mm, uma normal de 50 mm e uma meia-tele curta, de 85 ou 90 mm já são suficientes para fotografar praticamente qualquer coisa em estúdio.
Para fotografar fora de um estúdio, entretanto, o raciocínio já não é tão simples. Se você pretende fotografar apenas temas determinados como paisagens, ou então só deseja fotografar pessoas, é bem provável que uma ou duas lentes fixas - claras e da distância focal apropriada - sejam suficientes. Uma grande angular de 25 ou 30 mm e uma normal de 50 mm formam um conjunto bastante confiável para fotografar paisagens, enquanto uma normal e uma meia-tele de 85 ou 90 mm formam um par excelente para se fazer retratos. Conjuntos apropriados podem ser pensados para cada estilo de fotografia que possa existir.
Agora, se você gosta de fotografar tudo o que aparece na sua frente, a situação muda bastante. Fotografar paisagem com uma objetiva de 200 mm é no mínimo desconfortável, e fazer retrato com uma grande angular é complicado por causa da aberração esférica que vai distorcer o rosto da pessoa.
Nessa situação, o ideal é ter mesmo uma lente zoom, que vai permitir a você mudar rapidamente de uma grande angular para uma normal, ou em alguns casos, até uma meia-tele. Vale lembrar também que as lentes têm limites, então às vezes vale mais a pena comprar duas zoom complementares do que apenas uma zoom com um intervalo enorme. Tanto um conjunto com uma objetiva 18-55 mm e uma lente 70-200 mm quanto uma única lente 18-135 mm, por exemplo, são boas escolhas para quem fotografa na cidade, podendo fazer panoramas e retratos variados facilmente, carregando apenas o mínimo de equipamento. Claro que cada uma dessas opções tem suas limitações, principalmente em termos de luminosidade.
Esses são os principais fatores a se considerar quando iniciando a compra de lentes para uma dSLR. A combinação de distância focal e abertura máxima, em conjunto com as possibilidade de zoom, vão determinar o preço da lente, mas pelo menos agora você já sabe que nem sempre o que você precisa é o mais caro.
10 dicas – Use melhor seu tripé para câmera fotográfica
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Tripés são companheiros inseparáveis de fotógrafos que desejam alcançar nitidez máxima em suas imagens e evitar fotografias borradas.
São muito utilizados para fotografias noturnas, de longa exposição, fotografias de arquitetura internas, macrofotografia etc.
Este artigo tem como objetivo dar algumas dicas de como melhor utilizar tripés, e aumentar a probabilidade de fotografar com nitidez máxima, enquanto protegemos nossos equipamentos fotográficos de possíveis incidentes.
Segue abaixo uma lista com 10 lições, que unem erros e dicas para tirar o máximo proveito do seu tripé.
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1. Não levante, não mova e nem carregue o tripé com a câmera montada nele.
A câmera pode se soltar e cair. Esta dica é encontrada em manuais de vários fabricantes de tripés para deixar bem claro que a cabeça do tripé não foi projetada para aguentar, quando em movimento, o peso da câmera e da lente.
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2. Não monte o tripé em local de alta circulação de pessoas.
Deixar a perna do tripé estendida no caminho de outras pessoas pode fazer com que alguém tropece, podendo se machucar e até mesmo derrubar a sua câmera. Portanto, procure um local calmo para armar o tripé e fique por perto para proteger suas pernas de chutes e tropeços alheios.
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3. Não utilize um tripé cuja cabeça não aguente o peso total da sua câmera+lente.
Algumas lentes, como lentes telefoto, por exemplo, podem ser tão pesadas quanto o corpo da câmera em si, ou até mesmo mais pesadas do que ele. A cabeça dos tripés é projetada para aguentar certos limites de peso. Se esses limites de peso máximo forem ultrapassados pode ser impossível travar a câmera em uma posição. Se mesmo quando apertada a cabeça não travar completamente, ela pode descer/se mover lentamente.
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4. Ao usar o tripé, desligue o modo de compensação de vibração da sua câmera (também conhecido como modo de Redução de Vibração ou modo de Estabilização de Imagem).
Se o modo de redução de vibração não for desligado, a parte interna da lente pode se mover durante a captura da imagem e com isso a fotografia pode sair borrada – mesmo que não haja nenhum movimento na câmera e ela esteja perfeitamente apoiada no tripé.
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5. Ao estender as pernas do tripé, mantenha as partes mais finas das pernas recolhidas, se possível. Procure também manter a coluna central do tripé recolhida.
As partes mais finas das pernas do tripé são mais frágeis, produzem menor suporte e vibram com mais facilidade. A coluna central do tripé também oferece um suporte menor e, ao ser suspendida, diminui a rigidez total do tripé. Lembre-se: vibração = foto borrada.
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6. Procure sempre armar o tripé em superfícies muito estáveis.
Fique atento à superfície em que o tripé está sendo montado. Por exemplo, na areia, o tripé às vezes vai afundando aos poucos, o que pode deixar a foto tremida. Ao fotografar na areia, procure utilizar umas pedras chatas embaixo dos pés do tripé, para aumentar a sua superfície de contato com o chão. Já estruturas metálicas, como pontes, tendem a vibrar com o passar de pessoas e automóveis.
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7. Ao utilizar uma lente telefoto, monte a lente no tripé, ao invés da câmera.
Dessa forma, o centro de gravidade do conjunto câmera+lente telefoto fica sobre a cabeça do tripé e reduz a probabilidade da câmera se mover sozinha durante a captura da fotografia.
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8. Trave e aperte todas as partes do tripé antes de fotografar.
O tripé precisa estar ajustado e completamente apertado para ser capaz de absorver vibrações geradas pela câmera e pelo vento sem se mover. Se deixarmos qualquer parte do tripé solta (sem aperto), é muito provável que a fotografia saia tremida.
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9. Fotografe com um disparador remoto ou ao menos com timer de 10 segundos.
Ao clicar o disparador com a mão, induzimos vibração na câmera e, por isso, a foto pode sair borrada. O disparador remoto evita este contato físico direto com o corpo da câmera e o temporizador de 10 segundos geralmente dá tempo suficiente para a vibração ser atenuada.
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10. Utilize o modo de espelho travado (Mirror lockup – MLU) se estiver fotografando com uma câmera SLR.
Neste modo, o espelho fica “preso para cima” antes mesmo do disparador ser acionado. Desse modo, elimina-se a vibração que seria causada pelo espelho se movendo em alta velocidade dentro do corpo da câmera, antes e depois da captura da fotografia.
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