Buscar

RELATÓRIO DE ANÁLISE MICROBIOLÓGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
DISICIPLINA DE TÉCNICAS E ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DE ÁGUA
ALICE	 HEDWIGES RODRIGUES JEAN MATRICULA: 201621500365
ANDREANA OLIVEIRA FERREIRA	 MATRICULA: 201621500381
DÂMARYS BARROS DA SILVA 	MATRICULA: 201621500160
MAXWELL DE MATOS BRITO	 MATRICULA: 201621500225
RAFAELLA FERNANDA SILVA XAVIER MATRICULA: 201621500390
MANAUS – AM
2016
ALICE	 HEDWIGES RODRIGUES JEAN MATRICULA: 201621500365
ANDREANA OLIVEIRA FERREIRA	 MATRICULA: 201621500381
DÂMARYS BARROS DA SILVA 	MATRICULA: 201621500160
MAXWELL DE MATOS BRITO	 MATRICULA: 201621500225
RAFAELLA FERNANDA SILVA XAVIER MATRICULA: 201621500390
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DE ÁGUA
Relatório apresentado ao Curso Técnico de Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas como requisito parcial para a obtenção de nota.
Orientadora:
Profª Margareth
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS.
MANAUS-AM
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
A água é um bem natural, que está disponível em 71% (setenta e um por cento) da superfície da Terra. É encontrada nos oceanos, na forma de água salgada e também em grandes aquíferos na forma de água doce. Ela é essencial para todas as formas de vida existentes na Terra, pois age como reguladora de temperatura, dilui sólidos e transportam nutrientes e resíduos por entre vários órgãos.
A água superficial e sub-superficial consumida pelo homem pode ser adversamente afetada pelo mau manejo e contaminação dos solos. Contaminação pode incluir microrganismos inofensivos e patogênicos, metais pesados, elementos tóxicos, excesso de nutrientes, elementos orgânicos voláteis e não voláteis.
Sendo essencial para o consumo humano, a qualidade da água é extremamente significante para nossas saúdes, pois como muitos outros elementos a água também serve de habitat para muitos micro-organismos. A água que utilizamos para beber passa pro tratamento, para a eliminação de micro-organismos patogênicos.
Esses micro-organismos podem alterar as substâncias químicas encontradas na água eles também fornecem nutrientes para outros organismos aquáticos, para os seres humanos os micro-organismos patogênicos existentes na água sem o tratamento podem causar doenças infecciosas a quem ingerir.
Defina-se o grupo coliforme como toda bactéria aeróbia e anaeróbia facultativa, gram negativas, não esporulada e na forma de bastonete, que fermentam a lactose com formação de gás. No grupo citado são incluídos organismos que diferem em suas características bioquímicas, sorológicas e em seu habitat. São classificadas em: Escherichia, Aerobacter, Citrobacter, Klebsiela e alguns outros gêneros que parecem algumas vezes nas fezes.
A água potável não deve conter microrganismos patogênicos e deve estar livre de bactérias indicadoras de contaminação fecal. Os indicadores de contaminação fecal tradicionalmente aceitos pertencem a um grupo de bactérias denominadas coliformes. O principal representante desse grupo de bactérias chama-se Escherichia coli. A Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde estabelece que sejam determinados, na água, para aferição de sua potabilidade, a presença de coliformes totais e termotolerantes de preferência Escherichia coli e a contagem de bactérias heterotróficas. A mesma portaria recomenda que a contagem padrão de bactérias não deve exceder a 500 Unidades Formadoras de Colônias por 1 mililitro de amostra (500 UFC/ml), tal como não tolerar em nenhuma amostra de água tratada a presença de coliformes termotolerantes e admitir a presença de coliformes totais em algumas situações no sistema de distribuição.
2.0 OBJETIVOS
	A aula prática visou atestar a presença de microrganismos nas amostras de água provenientes de ponto conhecido de coleta do Ifam Centro; observar o crescimento microbiano em meios de cultura preparados e comparar a ocorrência e abundância microbiana entre elas.
2.1 OBJETIVOS ESPECIFICO
	Avaliar a qualidade da água de forma qualitativa e quantitativa. 
	
3.0 MATERIAS E REAGENTES
LAURIL SULFATO TRIPTOSE (LST)
CALDO VERDE BRIHANTE (CVB)
CALDO EC (EC)
PERA
PINCEL MARCADOR
AUTOCLAVE
BANHO MARIA
BICO DE BUNSEN
CAPELA
ESTUFA BACTERIOLÓGICA
ÁGUA DESTILADA
MICRO-ONDAS
BALANÇA DE PRECISÃO
ESPÁTULA
CAMARA DE LUZ UV
BASTÃO DE VIDRO
COPOS DESCARTÁVEIS
GRADE DE TUBOS DE ENSAIO
BÉQUER 500 ml
ERLENMEYER 500 ml
SACO ESTÉRIL PARA COLETA DE AMOSTRA (COLETA DE ÁGUA)
PROVETA 1000 ml
PIPETA 10 ml
PIPETA 05 ml
TUBOS DE ENSAIO GRANDE ESTERIL (COM ROSCA)
TUBOS DE ENSAIO GRANDE ESTERIL
TUBOS DE ENSAIO MEDIO ESTERIL
TUBOS DE DURHAM PEQUENO ESTERIL
TUBOS DE DURHAM GRANDE ESTERIL
3.1 MATERIAIS
	Todo material de vidraria utilizada nesse experimento passou por processo de descontaminação de resíduos biológicos por sistema úmido quente em uma autoclave.
	Foram antes lavados com hipoclorito de sódio, organizados envoltos em papel para autoclave. 
3.2 LOCAL DE COLETA E AMOSTRAGEM
	A fonte do estudo foi coletada na área pertencente ao IFAM-INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS – CAMPUS CENTRO, uma torneira próxima à sala da reprografia.
	No local:
Abrir a torneira e deixar escorrer de 02 á 03 minutos.
Fechar a torneira e limpar a área com uso de gaze e álcool 70%
Abrir a torneira e deixar escorrer novamente de 02 á 03 minutos
Preparar o saco estéril e coletar amostra
Evitando contato com a amostra fechar a embalagem com o lacre disponível na mesma.
	A coleta de água para analise microbiológica foi realizada com saco plástico vedado, evitando contato com as mãos ou qualquer outro contato com o meio externo. Após coletada a amostra, foi levada para o laboratório de microbiologia para dar continuidade ao processo.
4.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	
Á analise de bactérias do grupo coliforme é usado como indicador do grau de contaminação e qualidade sanitária da agua há mais de meio século. Ela avalia a poluição recente da agua por fezes e eventualmente a sua contaminação. Porém, a presença de coliformes na agua não indica necessariamente presença de patógenos, já que para estes estarem presentes na agua eles devem ser oriundos de fezes de indivíduos ou animais contaminados, enquanto que a presença de coliformes totais e termotolerantes depende apenas da existência de despejo orgânico, não estéril, estranho ao corpo receptor. Porém, quando maior for o numero de coliformes encontrados na agua, maior é a probabilidade de se encontrar microrganismos patogênicos.
Os coliformes totais e fecais são os microrganismos mais abundantes como contaminantes ambientais e possuem várias técnicas de identificação e meios de cultura seletivos e diferenciais. A técnica mais utilizada para análise de água para a identificação de coliformes é a quantitativa dos tubos múltiplos.
	Ela é também utilizada para microrganismos termotolerantes. Para a coleta da água é utilizado um frasco estéril com cerca de 100 ml e transferidos 10 ml da amostra para uma série de três tubos com 10 ml de caldo Lauril duplo ou caldo lactosado duplo (concentração dupla de nutrientes) com tubo de Duran invertido (tubo de vidro pequeno, colocado de boca para baixo dentro dos tubos com caldo para reter os gases formados durante o crescimento microbiano e indicar positividade no teste).
Após o término da primeira bateria de testes é realizada a segunda bateria, que consiste em transferir 01 ml da amostra de água para três tubos com 09 ml de caldo Lauril simples ou caldo lactosado simples, com tubo de Duran.
Por último é realizada a terceira bateria de testes, quando é transferido 0,1ml para três tubos com 09 ml de caldo Laurilsimples ou caldo lactosado simples, com tubo de Duran invertido. Incubar as três séries de tubos em estufa a 35ºC por 48 horas. Resultados: (Positivos) Tubos turvos, com formação de bolhas de gás nos tubos de Duran invertidos, indicando a presença de possíveis organismos coliformes e (Negativos) não há a formação de gás nos tubos de Duran.
Após a confirmação de coliformes (testes positivos) é necessário identificar se é um coliforme total (microrganismos presentes nas fezes em pequenas quantidades) ou coliformes fecais (microrganismos presentes nas fezes em grandes quantidades, como a E. coli).
A amostra com tubos positivos deve ser transferida com uma alça de inoculação, um tubo com 10 ml de caldo verde brilhante com tubo de Duran invertido e incubada por 24 horas a 35ºC. Resultados: (Positivo): Presença de gás no tubo de Duran é indicativo de Coliformes Totais e (Negativo): ausência de gás nos tubos de Duran.
No próximo passo, os tubos positivos de caldo verde brilhante são transferidos para um tubo com 09 ml de Caldo EC com tubo de Duran invertido por meio de uma alça de inoculação e incubado em estufa a 44ºC por 24 horas. Resultados: (Positivo): Presença de gás no tubo EC é indicativo de coliformes fecais (E. coli) e termotolerantes e (Negativos): Ausência de gás.
Os tubos positivos de caldo EC são inoculados em um meio de cultura seletivo para a identificação das colônias de coliformes e identificação de cepas.
4.1 ANÁLISES DE COLIFORMES POR TUBOS MÚLTIPLOS
A técnica de tubos múltiplos é a mais tradicional para a análise de coliformes (totais ou termotolerantes) e E.coli. Esta metodologia permite a quantificação por “número mais provável” (NMP) de micro-organismos e é dividida em duas fases sucessivas, uma presuntiva e outra confirmativa. E esta ultima somente é realizada se houver crescimento positivo na etapa presuntiva.
O procedimento da fase presuntiva consiste em fazer a homogeneização e transferência de alíquotas e/ou diluições da amostra para tubos de ensaios contendo, no fundo, um tubo invertido para coleta de gás (tubo de Durhan), e o meio de cultura apropriado (caldo Lauril Triptose). Todos os tubos são incubados a 35°C durante 24 á 48 horas e posterior identificação dos que tiverem crescimento (positivo) de coliformes totais, resultado identificado pela ocorrência de reação ácida (coloração amarelada) ou produção de gás (retida no tudo de Durhan).
	Na fase confirmativa, efetua-se o repique (transferência de alíquotas com alça de platina) dos tubos presuntivos positivos para tubos preparados da mesma forma que no anterior, porém contendo caldo verde brilhante. Todos os tubos são incubados a 35°C durante 24 a 48 horas e posterior identificação dos que tiverem crescimento (positivo) de coliformes totais, identificado pela ocorrência de produção de gás nos tubos de Durhan.
A fase complementar serve para identificação dos coliformes termotolerantes, na qual se faz o repique dos tubos presuntivos para outros tubos, desta vez contendo meio EC (recomenda-se que seja feito simultaneamente ao teste confirmativo), que deverão ser incubados a 44,5ºC durante 24 horas. Todo este procedimento totaliza no mínimo 72 horas para obtenção de resultado positivo para coliformes termotolerantes.
De acordo com o número de tubos positivos em cada uma das diluições e das fases utilizadas, determina-se o número mais provável (NMP), tendo como base tabelas estatísticas.
Devido à complexidade de preparo da metodologia (preparo dos tubos e dos meios) e a demora na obtenção dos resultados, somados à necessidade de determinar apenas presença/ausência de coliformes, muitos laboratórios optam pelas técnicas de substrato Cromogênico/fluorogênico.
Além disso, a quantificação “estatística”, através de um resultado que fornece uma quantidade de microrganismos “provavelmente” presente na amostra, que logicamente não é tão adequada quanto uma contagem direta de colônias, dadas em UFC (unidades formadoras de colônias). O resultado atribuído pela visualização de colônias formadas a partir do crescimento de microorganismos sobre a membrana incubada, será sempre mais confiável e reprodutível que o método de NMP.
Resumindo, a técnica de coliformes em tubos tem também múltiplos manuseios e meios a serem preparados e o resultado é “provável”. Então para quem precisa de mais precisão ou quer mais agilidade há outras opções mais adequadas.
4.1.0 TÉCNICA DE FERMENTAÇÃO EM TUBOS MÚLTIPLOS PARA DETERMINAÇÃO DO NÚMERO MAIS PROVÁVEL (NMP) DE COLIFORMES TOTAIS E COLIFORME FECAIS.
Na estimativa do número de coliformes totais, coliformes fecais e Escherichia coli em amostras de água para determinação do NMP pela Técnica de Fermentação em Tubos Múltiplos, deve-se transferir 10 porções de 10 ml da amostra para tubos contendo 10 ml de caldo Lauril Sulfato Triptose (LST), em concentração dupla com tubo de Durhan invertido. Os tubos foram incubados a 35-37°C por 24-48h. 
A partir dos tubos de LST com produção de gás e turvação (prova presuntiva positiva) transferiu-se, com o auxílio de uma alça de níquel-cromo, porções de cultura para os tubos contendo 07 a 10 ml de Caldo Lactosado Bile Verde Brilhante (CLBVB) com tubos de Durhan invertidos. Estes foram incubados a 35-37ºC por 24- 100 ml 100 ml 100 ml + TSD-C + TSD-R 48h, sendo turvação e produção de gás a prova confirmatória positiva para coliformes totais. A partir dos tubos de caldo LST com resultados positivos transferiu-se uma alçada para os tubos contendo 07 a 10 ml de caldo EC com tubos de Durhan invertidos. Os tubos foram incubados em banho-maria a 44,5ºC durante 24h ± 2h, sendo a turvação e a produção de gás a prova considerada positiva para coliformes fecais.
	A partir dos tubos de caldo LST com resultados positivos transferiu-se uma alçada para os tubos contendo 07 a 10 ml de caldo EC com tubos de Durhan invertidos. Os tubos foram incubados em banho-maria a 44,5ºC durante 24h ± 2h, sendo a turvação e a produção de gás a prova considerada positiva para coliformes fecais.
4.1.1 TÉCNICA DO SUBSTRATO DEFINIDO UTILIZANDO O SUBSTRATO COLILERT TSD-C, PARA DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES TOTAIS E COLIFORMES FECAIS/E. COLI.
	Ao frasco contendo 100 ml da amostra de água, verteu-se em condições assépticas, o conteúdo de um frasconete contendo o substrato do TSD-C. O frasco foi fechado e agitou-se vigorosamente, até que todos os grânulos fossem dissolvidos. Com auxílio de pipeta estéril, transferiu-se 10 ml da amostra de água com substrato para cada um dos 10 tubos de ensaio estéreis, que foram incubados a 35-370C por 24 h. O aparecimento de coloração amarelada nos tubos, indicou positividade para coliformes totais. Foi calculado o número mais provável de coliformes (NMP/100 ml). Para a determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes fecais, os tubos foram expostos à luz ultravioleta (360nm de comprimento de onda) para a verificação de fluorescência azul, o que indica positividade para coliformes fecais, especificamente E.coli.
Figura 01:
CAMARA PARA ANALISE COM USO DE LUZ UV
5.0 PROCEDIMETO EXPERIMENTAL
	Para essa atividade foi necessário preparo dos meios de cultura de cada teste sendo:
	
LAURIL SULFATO TRIPTOSE (LST)
(*Concentração Tripla)
	CALDO VERDE BRILHANTE (CVB)
	CALDO EC (EC)
	
35,6g ------------1000 ml
X----------------55 ml
X = 1,958 x 3
X = 5,874g
	40g-------------1000 ml
X----------------50 ml
X = 2g
	37g-------------1000 ml
X----------------50 ml
X = 1,85g
	05 – Tubos de ensaio (grande)
	05 – Tubos de ensaio (médio)
	05 – Tubos de ensaio (médio)
	05 – Tubos de Durham (pequeno)
	05 – Tubos de Durham (grande)
	05 – Tubos de Durham (grande)
	10 ml para cada Tubo de Ensaio
	09 ml para cada Tubo de Ensaio
	09 ml para cada Tubo de Ensaio
	Após definir as quantidades da experiência, foi feito o processo de preparo para cada meio de cultura.
5.1 LAURIL SULFATO TRIPTOSE
Com o uso de uma espátula, copo plástico e uma balança de precisão foram medidos 5,874g de LST, o mesmo foi dissolvido em 55 ml deágua destilada em um erlenmeyer, após homogeneizar foi levada a mistura para o micro-ondas para ser aquecido por mais ou menos 30 segundos para alcançar certa coloração amarela claro confirmando o ponto certo do meio de cultura.
Nos 05 tubos de ensaio separados para o experimento, colocar um tubo de Durham em cada um de cabeça para baixo.
	Após esfriar, com o uso de pipeta graduada foi distribuído 10 ml do meio de cultura em 05 tubos de ensaio que foram fechados com tampões plásticos ou bonecas, identificados e enrolados em papel para autoclave.
	O envolto foi levado à autoclave e autoclavado por 15 minutos á 121ºC.
5.2 CALDO VERDE BRILHANTE
	Com o uso de uma espátula, copo plástico e uma balança de precisão foram medidos 2g de CVB, o mesmo foi dissolvido em 50 ml de água destilada em um erlenmeyer, após homogeneizar foi levada a mistura para o micro-ondas para ser aquecido por mais ou menos 30 segundos para alcançar certa coloração que confirmava o ponto certo do meio de cultura.
	Nos 05 tubos de ensaio separados para o experimento, colocar um tubo de Durham em cada um de cabeça para baixo.
	Após esfriar, com o uso de pipeta graduada foi distribuído 09 ml do meio de cultura em 05 tubos de ensaio que foram fechados com tampões plásticos ou bonecas, identificados e enrolados em papel para autoclave.
O envolto foi levado à autoclave e autoclavado por 15 minutos á 121ºC.
5.3 CALDO EC
Com o uso de uma espátula, copo plástico e uma balança de precisão foram medidos 1,85g de CVB, o mesmo foi dissolvido em 50 ml de água destilada em um erlenmeyer, após homogeneizar foi levada a mistura para o micro-ondas para ser aquecido por mais ou menos 30 segundos para alcançar certa coloração que confirmava o ponto certo do meio de cultura.
Nos 05 tubos de ensaio separados para o experimento, colocar um tubo de Durham em cada um de cabeça para baixo.
	Após esfriar, com o uso de pipeta graduada foi distribuído 09 ml do meio de cultura em 05 tubos de ensaio que foram fechados com tampões plásticos ou bonecas, identificados e enrolados em papel para autoclave.
	O envolto foi levado à autoclave e autoclavado por 15 minutos á 121ºC.
6.0 EXECUÇÃO DOS TESTES 
6.1 FASE 01: TESTE PRESUNTIVO – LAURIL SULFATO TRIPTOSE (LST)
Levando todo material a uma capela, foi Invertida a amostra para homogeneizar, foi usado um Béquer para alojar o saco estéril contendo a amostra de água para facilitar o manuseio. 
Foram utilizados os 05 tubos de ensaio contendo 10 ml de Lauril Sulfato Triptose (LST), com o uso de uma pipeta graduada de 10 ml foi inoculado 20 ml da amostra em cada um dos 05 tubos contendo o meio de cultura, foram fechados com uso de tampas plásticas ou bonecas. Após isso, foram identificados com o desenho de um coração e posto em uma estante para tubos de ensaio que foi incuba em estufa à 35ºC +\ - 0,2ºC, por um período de uma semana.
	Figura 03:
 Figura 02:
CAPELA PARA MANUSEIO DE AMOSTRA BIOLÓGICA
SACO ESTERIL PARA COLETA DE AGUA
 
 
 
 Figura 04:
PROCEDIMENTO DE INOCULAÇÃO
6.2 KIT RÁPIDO-COLILERT
	Foi utilizada uma proveta para separar 100 ml da amostra, em seguida foi despejado em um frasco e acrescentado um frasconete de Colilert, foi feito uma leve agitação para homogeneizar a amostra, utilizando os 05 tubos de ensaio vazios, foi inoculado com auxilio de uma pipeta graduada 20 ml da mistura para cada um dos tubos de ensaio estéril. Os mesmos foram fechados com uso de tampas rosqueados deixando uma leve abertura na ultima volta. Após isso, foram identificados com o desenho de um coração e posto em uma estante para tubos de ensaio que foi incuba em estufa à 35ºC, por um período de uma semana.
6.3 FASE 02: TESTE CONFIRMATIVO PARA COLIFORMES TOTAIS - CALDO VERDE BRILHANTE (CVB) e FASE 03: TESTE CONFIRMATIVO PARA COLIFORMES TERMOTOLERANTE - CALDO EC (EC)
	Após os resultados obtidos da Fase 01 e do Kit Rápido-Colilert, as 03 amostras positivas foram separadas e utilizadas na próxima fase de testes.
	Foram utilizados os 03 tubos de ensaio contendo 09 ml de Caldo Verde Brilhante (CVB), com o uso de pipeta graduada de 05 ml foram inoculados 01 ml da amostra positiva em cada um dos 03 tubos contendo o meio de cultura, levando em consideração que para cada amostra positiva foi utilizado uma pipeta graduada diferente, foram fechados com uso de tampas plásticas ou bonecas. Após isso, foram identificados com o desenho de um coração e posto em uma estante para tubos de ensaio que foi incuba em estufa a 35ºC +\ -0,2ºC, por um período uma de semana.
	No mesmo momento o processo foi feito para Caldo EC (EC), foram utilizados os 03 tubos de ensaio contendo 09 ml de Caldo EC (EC), com o uso de pipeta graduada de 05 ml foi inoculado 01 ml da amostra positiva em cada um dos 03 tubos contendo o meio de cultura, levando em consideração que para cada amostra positiva foi utilizado uma pipeta graduada diferente, foram fechados com uso de tampas plásticas ou bonecas. Após isso, foram identificados com o desenho de um coração e posto em uma estante para tubos de ensaio que foi levado a banho-maria e posteriormente incubado em estufa a 35ºC +\-, por um período de uma semana.
Figura 05:
CALDO EC (EC)
CALDO VERDE BRILHANTE (CVB)
Figura 06:
Após preparo, a amostra em Caldo EC foi levado ao banho-maria.
Após período de incubação, as amostras foram retiradas para devida analise de resultados.
	Os tubos de Durham foram empregados nas misturas de LST, CVB e EC a fim de verificar a presença de microrganismos nas amostras. Isso é detectado através da formação de bolhas de ar nos tubos vinda da produção gasosa pelos possíveis microrganismos existentes no meio. Podemos observar que os tubos tiveram produção de bolhas de ar nos tubos de Durham, atestando a presença microbiana.
As amostras vindas do KIT RÁPIDO-COLILERT foram submetidas também, à Luz UV, e o resultado da amostra relativa à água do IFAM CENTRO foram à fluorescência negativa, porém ouve coloração predominante e sua ocorrência pode ser correlacionada a bactérias do grupo coliforme, diferentes de E.coli. Essa contaminação pode ser explicada, pelo manuseio de materiais não esterilizados, o que pode ter tendenciado para o resultado positivo.
A positividade nas três fases de teste é expressa na captação do gás pelos tubos de Durham.
7.0 RESULTADO E DISCUSSÕES
O Colilert usa a tecnologia do Substrato Cromogênico, para simultaneamente detectar Coliformes Toais e E.coli. Dois nutrientes indicadores, ONPG e MUG, são a fonte de carbono na formulação do Colilert e podem ser metabolizados pela enzima β–galactosidase do Coliforme e a enzima β-glucuronidase da E.coli, respectivamente. Como as bactérias do grupo Coliforme Total crescem na amostra com Colilert, elas usam β–galactosidase para metabolizar o ONPG e mudar a coloração de incolor para amarela. A E.coli usa a enzima β-glucuronidase para metabolizar o MUG e gerar a fluorescência. Como a maioria dos não coliformes não tem esta enzima, eles não são capazes de crescer e interferir no resultado.
Tabela 1: Resultado do teste da qualidade da água utilizando o colilert:
	Coliforme Total
	Coliforme Termotolerante/ E.coli
	Coloração incolor = negativo
Coloração amarela = positivo
	Sem fluorescência = negativo
Com fluorescência = positivo
	Imagem
	Imagem
	Resultado = coloração amarela = positivo
	Resultado = Sem fluorescência = negativo
 Figura 07:
ANALISE DE AMOSTRA ATRAVES DE LUZ UV E REAÇÃO
Tabela 2: Resultado da análise da qualidade da água através da técnica de tubos múltiplos.
	Coliforme Total
	Coliforme Termotolerante/ E.coli
	Ausência de gás = negativo
Presença de gás = positivo
	Ausência de gás = negativo
Presença de gás = positivo
	Imagem
	Imagem
	Resultado = 3 tuboscom presença de gás = positivo
	Resultado = 3 tubos com presença de gás = positivo
 Figura 08:
RESULTADO OBTIDOS DA FASE 01
 Figura 09:
AMOSTRA POSITIVA DOS TESTES COM CALDO VERDE BRILHANTE E CALDO EC
RESULTADO POSITIVO
TSTE PRESUNTIVO COM LST 
(FORMAÇÃO DE BOLHA DE AR NO TUBO DE DURHAN
O resultado qualitativo da amostra da água da torneira do IFAM mostra que na técnica de análise da qualidade da água através do colilert (Tabela 1), os cinco tubos de ensaio, apresentaram resultado positivo para coliformes totais e negativos para coliformes termotolerantes. Do total de cinco tubos de ensaio, utilizado na técnica do número mais provável (Tabela 2), três tubos apresentaram resultado positivo para coliformes totais e três para coliformes termotolerantes. A qualidade da água coletada revela inconformidade com as recomendações estabelecidas na Portaria MS Nº 2.914/11, que determina ausência de coliformes termotolerantes em 100 mL de água para consumo humano. 
Tabela 3: Resultado quantitativo da amostra de água utilizando a tabela do Número Mais Provável (NMP), na inoculação de 05 porções de 10 mL da amostra por tubo (APHA, 1999).
	Tipo de coliforme
	Número de tubos positivos
	NMP/ 100 ml
	Intervalo de confiança (95%)
	Coliforme Total
	03
	9.2
	1.6 a 29.4
	Coliforme Termotolerante
	03
	9.2
	1.6 a 29.4
O Art. 5º, IX dispõe sobre a rede de distribuição como parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e seus acessórios, destinados a distribuir água potável, até as ligações prediais (BRASIL/ 2011).
De acordo com Rocha (2011), a contaminação água pode ocorre durante a captação no sistema público, mas na maioria das vezes esta associada à má condição de higiene da tubulação e dos tanques (caixas d’águas) onde fica acondicionada, para alimentar as torneiras das instituições de ensino. Esses reservatórios acabam permanecendo anos sem de manutenção adequada, criando condições favoráveis para a presença e sobrevivência de microrganismos patogênicos aos seres humanos. Em algumas situações, uma simples limpeza na caixa d’água e seu correto isolamento podem reduzir o risco de contaminação por coliformes totais e termotolerantes. 
A perda da qualidade da água pode ser devida também a mistura de diferentes fontes, tais como uma combinação de poços, fontes superficiais ou ambos, pode influenciar muito a qualidade da água na rede. Assim como, a irregularidade do abastecimento na rede pode também modificar a qualidade da água tratada com a introdução de agentes patogênicos na rede de distribuição (Freitas, 2001 apud Barcelos1 etc al., 1998).
8.0 CONDIDERAÇÕES FINAIS
A água de qualidade inapropriada para o consumo humano é um veículo de transmissão de várias doenças proporcionando riscos para a saúde escolar, por isso faz-se necessário um sistemático acompanhamento para manutenção da higiene e controle microbiológico nos reservatórios de água dos estabelecimentos de ensino.
A técnica dos tubos múltiplos é um método probabilístico. A partir dela é possível determinar o Número Mais Provável de bactérias do grupo coliforme em 100 ml de água (NMP/100 ml).
Segundo o Art. 27º, § 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem ser adotadas e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados satisfatórios (BRASIL/ 2011).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard Methods for the Examination of water and wastewater.20th. Washington: APHA, 1999.
2. BARCELLOS1, C.; COUTINHO, K.; PINA, M. F.; MAGA- LHÃES, M. M. A. E.; PAOLA, J. C. M. D. & SANTOS, S. M., 1998. Inter-relacionamento de dados ambientais e de saúde: Análise de riscos à saúde aplicada ao abastecimento de água no Rio de Janeiro utilizando sistemas de informações geográficas. Cadernos de Saúde Pública, 14:597-605.
3. BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2.914 de 2011. DOU. Nº59. Brasília, 2011.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano. Ministério da Saúde, Brasília, 2006. Disponível em: https://setordevirologiaufsm.files.wordpress.com/2013/01/vigilc3a2ncia-e-controle-de-qualidade-da-c3a1gua-para-consumo-humano.pdf. Acesso em: novembro de 2016
5. CORNATIONI, M. B. Análises físico-químicas da água de abastecimento do município de Colina-SP. 2010. Dissertação, Faculdade Integrada Fafibe, Colina, São Paulo, 2010. Disponível em: http://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistabiologia/sumario/15/02032011082250.pdf. Acesso em: novembro de 2016
6. FREITAS, M. B., Importância da análise de água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2001.
7. GUEDES, A. B.; CARVALHO, J. M. T. Operação e manutenção de ETAs. 1997. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAa_wAE/apostila-geral-eta. Acesso em: novembro de 2016
8. LEÃO,M.F. ,OLIVEIRA,E.C. , DEL PINO,J.C. ANÁLISES DE ÁGUA: UM ESTUDO SOBRE OS MÉTODOS E PARÂMETROS QUE GARANTEM A POTABILIDADE DESSA SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL PARA A VIDA. Universidade do Estado de Mato Grosso, Câmpus de Barra do Bugres-MT. 2014. REVISTA DESTAQUES ACADÊMICOS, VOL. 6, N. 4, 2014 - CETEC/UNIVATES. Disponível em: http://univates.br/revistas/index.php/destaques/article/viewFile/435/427. Acesso em: novembro de 2016
9. ROCHA, E. S., Análise microbiológica da água de cozinhas e/ou cantinas das instituições de ensino do município de Teixeira de Freitas (BA), Revista Baiana Saúde Pública Miolo. V. 34, N.3.indd. 2011

Outros materiais