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relatório fosfatase alcalina

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1.Introdução
A fosfatase alcalina é uma enzima presente nas membranas de revestimento dos canalículos biliares (canalicular). Tem como uma de suas funções remover grupos fosfato de um grande número de moléculas diferentes, incluindo proteínas, nucleotídeos e alcalóides; como o próprio nome sugere, essa enzima é mais ativa em soluções alcalinas. O processo de remoção desses grupos fosfatos é conhecido como desfosforilação.
A fosfatase alcalina (E.C. 3.1.3.1) é uma fosfomonoesterase não-específica, que possui os íons magnésio e/ou zinco como cofatores e é usualmente ligada a superfície externa da membrana celular. Em humanos há quatro genes para esta enzima: intestinal, placentária, células germinativas e tecido não-específica (Whyte, 1994). Esta última forma é alterada por modificações pós-traducionais para diferenciar-se nas isoformas óssea, hepática e renal.Portanto,a fosfatase alcalina encontrada no soro é resultado da presença de diferentes isoenzimas originadas em diferentes órgãos, com predomínio das frações ósseas e hepáticas.  
 As isoenzimas produzidas pelo fígado e pelo osso podem ser separadas por eletroforese para melhor perceber o motivo de um valor elevado nas análises.Contudo, se houver uma elevação simultânea da GGT (gama-glutamiltranspeptidase) sugere-se que o fígado seja a causa da fosfatase alcalina elevada.
Os níveis de Fosfatase Alcalina sérica são de grande significado na investigação das desordens hepatobiliares e ósseas. Níveis elevados ocorrem em casos de doenças ósseas raquitismo,hiperparatiroidismo, fraturas cicatrizantes, tumores ósseos(como sarcoma osteogênico), carcinoma de próstata e mama com metástase óssea e outras enfermidades ósseas, especialmente naquelas que evoluem com quadro de osteólise. A doença de Paget talvez seja, a doença óssea que apresente as maiores atividades de fosfatase alcalina, com níveis 10 a 25 vezes acima dos limites superiores dos valores de referência. Recém-nascidos e crianças, mas especialmente adolescentes, apresentam valores significativamente mais elevados do que os adultos, devido ao crescimento ósseo. Durante a fase de crescimento rápido da adolescência (puberdade), são encontrados níveis extremamente elevados. Normalmente, os valores são discretamente mais elevados em homens do que em mulheres, e essa diferença desaparece durante e após a menopausa.  Discreto ou moderados aumentos podem ser observados durante a gravidez, sendo essa fosfatase de origem placentária
Outra grande utilidade na prática clínica está na investigação de doenças hepatobiliares. Como é totalmente excretada pela bile, durante muito tempo acreditou-se que sua elevação nas patologias hepatobiliares resultava da falência de excreção da enzima. Hoje se sabe que a resposta hepática a qualquer tipo de agressão da árvore biliar é sintetizar fosfatase alcalina principalmente nos canalículos biliares. Isso explica sua marcada elevação nas patologias do trato biliar. Na obstrução do trato biliar, a atividade da fosfatase alcalina pode estar elevada até dez vezes em relação aos mais altos valores de referência. Aumento dos níveis séricos também podem ser encontrados após uma refeição com alimentos ricos em gordura.
A diminuição do nível da enzima é observada em pacientes desnutridos, com carência de fósforo,denominada hipofosfatasia.Em população idosa existe uma diminuição dos níveis séricos habitualmente encontrados, como consequência do aumento da incidência de osteoporose nessa faixa etária.Além disso, níveis diminuídos também podem ser encontrados no hipotireoidismo, na anemia perniciosa, na doença celíaca, na disfunção adrenal e no uso de drogas como contraceptivos orais. 
A determinação da fosfatase alcalina via método cinético baseia-se no princípio que a enzima catalisa a transferência do grupo fosfato do p-nitrofenilfosfato para o 2-amino-2-metil-1-propanol(AMP), formando p-nitrofenol.
 
O substrato é incolor e o radical p-Nitrofenol liberado é amarelado. A intensidade de cor é proporcional à concentração da enzima no soro. A atividade enzimática é determinada pela velocidade de formação do p-Nitrofenol, medida em 405nm.
2. Objetivos
Determinar, através do método cinético, a concentração de fosfatase alcalina sérica.
3. Metodologia
Primeiramente preparou-se o reagente de trabalho, onde 9 partes do reagente 1 (AMP: 2-amino-2-metil-1-propanol) foram misturadas com 1 parte do reagente 2 (PNFF: p-nitrofenilfostato). 
Em seguida foi adicionado 1 mL do reagente de trabalho em 2 tubos de ensaio, que foram deixados em banho-maria durante 5 minutos. Posteriormente o reagente de trabalho contido em cada tubo foi transferido para 2 cubetas, onde 20 µL das amostras (controle e Wesley) foram adicionados em cada tubo. As amostras foram homogeneizadas.
Foi esperado 1 minuto para se iniciar a leitura a 405 nm, que foi repetida nos tempos de 2 e 3 minutos. Após a leitura foi possível calcular as diferenças das absorvâncias entre os tempos e, com isso, a concentração da fosfatase alcalina. 
4.Resultados e discussão
No exame laboratorial realizado em nosso paciente o valor encontrado foi8,65UL/L, portanto, normal se considerarmos o paciente como criança, assim,essa não deve se preocupar com os resultados. Já no caso do paciente ser adulto, o referido resultado está relativamente abaixo do ideal.Esse valor para o paciente adulto pode indicar hipotireoidismo, hipofosfatemia,desnutrição, doenças celíaca, deficiência nas proteínas ou disfunção adrenal.O paciente deve procurar um médico, a fim de que possa fazer examescomplementares para descobrir a causa dessa baixa na sua fosfatase alcalina
Bibliografia atualizada
FOSFATASE ALCALINA DEA-PP, Instruções de Uso, Gold Analisa Diagnóstica
http://boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?LibCatID=-1&Search=ictericia&CurrentPage=0&LibDocID=4320 , acesso em maio de2010.

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