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ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS (aps) DE SERVIÇO SOCIAL

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UNIP
Serviço Social
TRABALHO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADO: 
As novas exigências da instrumentalizado na intervenção profissional dos Assistentes Sociais
ASSIS SP
2017
TRABALHO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADO: 
As novas exigências da instrumentalizado na intervenção profissional dos Assistentes Sociais
Trabalho de trabalho de atividade prática supervisionado com intuito de desenvolver os métodos teórico-práticos e metodológicos no processo de formação na graduação.
ASSIS SP
2017
INTRODUÇÃO 
Para falarmos sobre as novas exigências da instrumentalização na intervenção profissional dos Assistentes Sociais temos que partir da premissa de como surge de fato o assistente social e entender como se deu ao longo dos anos e como foi evoluindo os meios para se trabalhar e atuar nessa área. 
Mais resumidamente, o serviço social tem suas primeiras aparições dentro da Igreja Católica, mais que naquele período era chamado de “conservador”, ocorriam então os famosos atos de caridade. Naquele período ocorria das mulheres ricas fazerem caridades por questões de status. E também foi um período que o cristianismo começava a ser afetado e desacreditado, deixando a Igreja sem fiéis. Foi então que a Igreja passa a ser mais caridosa, na intenção de recuperar seus fiéis novamente. Logo com o passar dos tempos, a tal vontade de ajudar passa a ter vários motivos para se tornar de fato uma profissão. 
O Serviço Social nasce no Brasil, na terceira década do século XX, em resposta à evolução do capitalismo, sob a influência europeia como fruto direto de vários setores particulares da burguesia fortemente respaldados pela Igreja Católica. Nessa década, o Brasil vivia um processo incipiente de industrialização de importações, num contexto de capitalismo dependente e agroexportador. No período de 1930 a 1935, o governo brasileiro sofre pressões da classe trabalhadora, que é então controlada através da criação de organismos normalizadores e disciplinares das relações de trabalho, em especial através do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
 	Em meio a pressões populares, reassume o governo Getúlio Vargas (1935), cuja opção pelo crescimento urbano – industrial fez emergir, na sua gênese capitalista, a Questão Social, que também decorre das pressões e dos questionamentos da sociedade da época, que passava por grandes transformações, no plano do conhecimento científico, sob a influência de Durkheim, Darwin, Marx, Freud e outros.
A questão social surge nesse período de antagonismo das classes entre burguesia e proletariado, são um conjunto de expressões das desigualdades econômicas, sociais, políticas e culturais. A questão social então se torna a matéria prima para Serviço Social, até então, tomar forma, e atualmente é o instrumento de trabalho do Assistente Social, ou seja, a questão social é a chave de trabalho cotidiano deste profissional.
Em cada época do desenvolvimento capitalista, a questão social apresenta refrações próprias da exploração capitalista, de acordo com o modelo de produção desenvolvido no período. Certamente a questão social está relacionada ao modo de produção capitalista e ao processo de industrialização e o consequente surgimento do operariado e da burguesia industrial. Logo, a questão social está fundada e vinculada ao conflito entre capital e trabalho. (PELLIZZER, 2008, p.17)
Para Marilda Iamamoto a questão social é entendida como um conjunto de expressões das desigualdades da sociedade capitalista, portanto, a questão social é produção de desigualdade de classe, gênero e etnia. Iamamoto parte sua ideia aprofundada sobre a obra marxiana.
A análise de Karl Marx sobre a questão social trata-se da base que o proletariado trabalha em prol de remeter a burguesia um acúmulo de capital. Ou seja, o trabalhador vende sua força de trabalho e nesse sentido, o único objetivo capitalista é expandir seu capital. É na venda dessa mão de obra, que surge a produção do Mais Valia, o trabalhador acaba por produzir mercadorias com maior valor do que ele recebe, ou seja, essa produção da mais valia é o motivo da expansão capitalista, a apropriação do lucro e da força de trabalho. Gera aumento do capital e do capitalista.
Dentro disto, estamos diante da luta entre burguesia e proletários, de um lado o detentor de poder econômico e do outro a vítima do sistema capitalista. Essas vítimas do sistema capitalista gera uma massa de trabalhadores supérfluos para o mercado, ou seja, os desempregados. O acúmulo é tão grande, mais é necessária para a indústria, pois esse imenso acúmulo pressiona os que estão empregados a se sujeitarem as condições extremas, baixos salários e a mais horas de serviço. Marx sinaliza esse acúmulo como Exército Industrial de Reserva. Com esse Exército, ocorre o crescimento do pauperismo, e quanto maior é o Exército maior é o pauperismo. O pauperismo é uma expressão da questão social, se constitui como pobreza e miséria.
É nesse âmbito que o Assistente Social passa a incorporar novos meios para se combater as refrações da questão social, sendo assim segue suas competências éticas politicas, teórico metodológico e técnico operativas. 
AS INSTRUMENTALIDADES DO ASSISTENTE SOCIAL
O assistente social então desenha seu modo de ser e de fazer na esfera das relações sociais, que estão sempre em variadas mutações. Desta forma, o cotidiano profissional implica que a instrumentalidade de intervenção seja alvo de muitas discussões, mais todas com os mesmo propósitos, alcançar seus objetivos profissionais de modos efetivos. Os principais instrumentos técnico-operativos de que dispõe o assistente social em sua prática profissional nos diferentes espaços sócio ocupacionais de inserção institucional são as suas competências éticas politicas, teórico metodológico e técnico operativas.
A instrumentalidade, além de fazer referência à instrumentalização técnica, condiz com a propriedade que a profissão apresenta no âmbito das relações sociais, seja em seu processo objetivo ou subjetivo. Neste sentido, como propriedade sócia histórica, possibilita atender as demandas e o alcance dos objetivos propostos, numa condição de reconhecimento social. (GUERRA, 2007).
	Sendo assim, esses instrumentos técnico-operativos, dão os moldes para à realização das ações profissionais, e são os que identificam as diferentes expressões do objeto de intervenção da profissão de Serviço Social. Em outras palavras, eles são empregados para dar ação a uma determinada intervenção, buscando produzir mudanças no cotidiano da vida social dos usuários. 
O objeto do Serviço Social, de uma perspectiva histórica, passa para a discussão das relações de poder e saber, aprofundando o olhar crítico do contexto em mudança. (PELLIZZER, 2008, p. 28).
De fato, os instrumentos de trabalho do Assistente Social são os principais mediadores do desenvolvimento da prática profissional, pois estão intrinsecamente vinculados ao trabalho deste, na medida em que implica na constituição e no desenvolvimento do exercício profissional.
A necessidade de compreensão da instrumentalidade do Serviço Social situa-se na perspectiva de vislumbrar o espaço e inserção sócia institucional, para, a partir disto, apreender as relações que decorrem neste contexto e verificar de que forma são utilizadas, na busca de construir mediações da prática profissional no que tange as respostas às demandas apresentadas.
AS COMPETÊNCIAS 
Para que o profissional seja capaz de tomar suas decisões acerca de suas competências profissionais Iamamoto (2008, p. 208), coloca que:
Requisita um perfil profissional culto, crítico e capaz de formular, recriar e avaliar propostas que apontem para a progressiva democratização das relações sociais. Exige-se, para tanto, compromisso ético-político com os valores democráticos e competência teórico-metodológica na teoria crítica em sua lógica de explicação da vida social. Esses elementos, aliados à pesquisa da realidade,possibilitam decifrar situações particulares com que se defronta o assistente social no seu trabalho, de modo a conectá-las aos processos sociais macroscópicos que as geram e as modificam. Mas, requisita, também, um profissional versado no instrumental técnico operativo, capaz de potencializar as ações nos níveis de assessoria, planejamento, negociação, pesquisa e ação direta, estimuladora da participação dos sujeitos sociais nas decisões que lhes dizem respeito, na defesa de seus direitos e no acesso aos meios de exercê-los.
Sendo assim o profissional ao utilizar os meios para sua atuação no âmbito do trabalho fica responsável por conhecer suas atribuições e instrumentalidades de forma que consiga conciliar toda a demanda apresentada ao longo do processo.
Por meio do trabalho o homem se afirma como ser criador, não só como indivíduo pensante, mas como indivíduo que age consciente e racionalmente. Sendo o trabalho uma atividade prático-concreta e não só espiritual, opera mudanças tanto na matéria ou no objeto a ser transformado, quanto no sujeito, na subjetividade dos indivíduos, pois permite descobrir novas capacidades e qualidades humanas. (IAMAMOTO, 2003, p. 60)
Partindo da premissa das competências falaremos um pouco sobre a competência ético-política.
Essa competência nada mais são que indispensável no profissional, o conhecimento político para sua prática, pois está sobreposto com as relações de poder e de forças sociais da sociedade. No entanto, o exercício profissional do Serviço Social não emana de si próprio e sim das relações sociais existentes na sociedade capitalista. Sendo assim, faz-se necessário que o assistente social apresente uma posição política frente às situações conflituosas que surgem na realidade social, articulando sua intervenção aos interesses da sociedade.
 A competência teórico-metodológica é onde o profissional deve obter novas possibilidades para o exercício profissional no campo das grandes fontes do pensamento social. No entanto, vê-se a necessidade de uma fundamentação teórico-metodológica como um percurso indispensável para constituir e inovar o exercício profissional. Para isso é preciso ter domínio na teoria crítica, da aproximação à realidade, da participação política ou de um embasamento técnico-operativo para alcançar novos rumos ao trabalho profissional.
E por fim a competência técnica-operativa que é onde o profissional deve possuir uma gama de conhecimentos e competências para utilizar-se de instrumentos operativos, com o intuito de efetuar a ação. Sobretudo, com habilidades (técnicas) capazes de propiciar uma atuação crítica e eficaz na intervenção profissional junto à população usuária e as instituições contratantes.
Sendo assim os profissionais constituem a identidade e a função social de sua profissão, frente às necessidades emergentes no contexto da vida concreta. Na totalidade das profissões e na especificidade do Serviço Social o projeto ético e político da profissão apresentam ao conjunto de profissionais limites e possibilidades quando analisados os espaços sócio ocupacionais, demandando deste profissional determinadas competências que em alguma medida definirão o alcance do atendimento dos objetivos daqueles que são atendidos por esse profissional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É nítido que o Serviço Social frente às novas demandas da profissão venha a ser necessário o embasamento teórico, além de estar sempre se atualizando e melhorando as técnicas operativas. As novas técnicas são necessárias pra se acompanhar o mundo evolutivo do mercado de trabalho. 
Nestes termos, percebe-se a importância de vislumbrar o significado sócio histórico da instrumentalidade como condição do exercício profissional do assistente social, resgatar a natureza e a forma das políticas sociais que, como possibilidades de intervenção profissional, atribuem determinadas configurações, conteúdos e dinâmicas ao exercício profissional (GUERRA, 2007).
Portanto, se faz necessário gerar esse leque de discussões teóricas acerca da formação dos assistentes sociais, pois temos que abrir caminhos para estudar as novas competências que vão se gerar ao longo dos caminhos, acompanhando suas mutações e variações temporais. Pode se analisar isso desde os primórdios quando o Serviço Social ainda era atrelado com a igreja, ate atualmente na era do capitalismo. 	
REFERÊNCIAS
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2007.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2003.
PELLIZZER, O lema Palmira. História do Serviço Social. Canoas: ed. ULBRA, 2008.

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