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A história recente nos livros didáticos

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A história recente nos livros didáticos: A ditadura militar e a questão da anistia o Brasil.
Laboratório II:
Anistia:
É o ato do poder legislativo pelo qual se extinguem as consequências de um fato que em tese seria punível e, como resultado, qualquer processo sobre ele. É uma medida ordinariamente adotada para pacificação dos espíritos após motins ou revoluções. 
É um perdão geral.
Anistia no Brasil:
No Brasil se deu na década de 1970, sancionada pelo então presidente, João Figueiredo. Excluía textualmente, os “condenados por terrorismo, assalto, sequestro e atentado pessoal.
Anistia possível: Beneficiou 5300 pessoas e excluiu cerca de 200.
1979 a medida praticamente esvaziou as cadeias de presos políticos da ditadura (15 anos antes – 1985).
LEI DA ANISTIA DE 1979
DÉCADA DE 1970:
O GOLPE DE 1964, A LEI DA ANISTIA E OS DEBATES ATUAIS.
EM 1975: PRIMEIRO MOVIMENTO ORGANIZADO EM PROL DE UMA ANISTIA.
MOVIMENTAÇÃO ESTUDANTIL.
O MINISTÉRIO DA JUSTICA PROMOVEU UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DESCUTIR ‘’ AS POSSÍBILIDADES JURÍDICAS DE REALIZAR JULGAMENTOS POR VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS´´.
Funcionamento da Anistia:
Apesar de ter sido um instrumento usado pelo governo Figueiredo para uma saída tranquila dos militares do poder, foi também objeto e resultado de uma intensa campanha de parcelas da sociedade que marcou a segunda metade da década de 1970.
Funcionou como laboratório de fazer política, quando estava em jogo a reconquista das liberdades democráticas e o reconhecimento dos direitos humanos.
Terrorismo de estado:
Caracterizado pela repressão –› Criação de A I.
Por que o problema da anistia volta ao cenário:
R= As lacunas continuam abertas. É preciso identificar e responsabilizar os agentes do Estado que cometeram atos de tortura, assassinatos e sequestros.
Relação OAB com a Anistia e a Constituição:
A OAB defendeu que a Anistia de 1979 era incompatível com a constituição de 1988. Pela carta Magna, o crime de tortura é considerado inafiançável e insuscetível de graça e de anistia.
 
Guerra e memória:
Ao caracterizar os jovens barbudos, o texto acaba excluindo as mulheres (Pág.176).
Gilberto Cotrim, em história Global: Brasil em geral, fala da Anistia sem associá-la a um movimento social.
Até que ponto a lei de 1979 representou para as entidades a Anistia ampla, geral e irrestrita?
A anistia nos livros didáticos:
Foram analisados 11 livros didáticos de história no Catálogo do Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio para escolas públicas de todo o Brasil, em 2008. Dos 11 livros, 10 tratavam da Anistia.
Essa pesquisa reforçava a importância de se abordar esse fato da história recente do Brasil.
Buscou-se conhecer e comparar a forma com que os livros tratavam o tema (se enfatizavam o projeto governamental ou as lutas dos movimentos sociais; a menção aos protagonistas individuais e coletivos; se destacavam o pioneirismo e o protagonismo feminino e a associação da Anistia com os outros movimentos em curso no final da década de 1970.
Processo de apropriação para o livro didático e manuais:
Apesar de a maioria dos livros serem publicados em 2005 (já existiam estudos sobre o tema), isso não significava que já estivessem à disposição para os professores do ensino básico e já estivessem sendo usados nos cursos de licenciatura em História.
Se sabe que esses manuais não são a única fonte de informação para os alunos e não são as únicas ferramentas disponíveis para os professores prepararem suas aulas. 
Livro de Braick E Mota / História das cavernas ao terceiro milênio:
→ Destaca entidades por “promoverem debates com a participação Expressiva da sociedade”, na Segunda metade da década de 1970.
Entidades:
Ordem dos advogados do Brasil (OAB).
Associação Brasileira para o progresso da Ciência (ABPC).
Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA).
Associação Brasileira de Impressa (ABI).
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).
União Nacional dos Estudantes (UNE).
Abordagem:
As autoras lembram que uma das bandeiras que ganhou força na época foi a da Anistia aos presos, exilados, banidos, cassados e perseguidores políticos.
A criação do Movimento Feminino pela Anistia (1975), com participação de mães e familiares dos ‘desaparecidos’, presos e políticos exilados.
As autoras também mencionam entidades como a OAB, a ABPC, a ABI, que reuniam profissionais liberais ou do universo acadêmico.
Ainda relatam que essas entidades eram vistas pelo governo Geisel como uma “oposição confiável. 
A escrita da História / Campos e Miranda:
O livro apresenta um capítulo
 intitulado “A volta dos estudantes”:
→ “Pelas liberdades democráticas; ‘Em
Defesa do ensino público e gratuito’; 
‘Abaixo a ditadura’. 
→ Em 1977, cabeludos, barbudos e 
 Inconformados, os jovens traziam para as ruas em várias cidades do país.
Obs. Aqui, o tema da Anistia aparece associado às outras bandeiras do movimento estudantil.
Alunos:
Crispina.
Alexandro.
Leandro.
Orientando: Augusto Moutinho.

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