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Mudanças nas normas contábeis Brasileiras

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CAHIO FREITAS FORTUNATO
150200030
MUDANÇAS NAS NORMAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Rio de Janeiro,
24/11/2017
A MUDANÇA DA NORMA CONTÁBIL BRASILEIRA
A contabilidade no Brasil mudou. Isso é o que se tem comentado nos últimos dois anos no âmbito da profissão, das empresas, das universidades, da mídia e da sociedade em geral. De fato, isso em parte é verdade; “em parte” porque a contabilidade, entendida como o principal sistema de informação das organizações empresariais, que propicia condições para se realizar o controle do patrimônio e se avaliar os seus desempenhos, não mudou. O que mudou foram as práticas contábeis. Com a Lei 11.638/2007, o Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade, mais comumente conhecidas por IFRS. Essa nova lei introduziu importantes conceitos do direito societário, tendo sido adaptados conceitos legais bastante utilizados em economias mais desenvolvidas, alinhando, também, a normatização brasileira às legislações dos Estados Unidos e de países da Europa. Foram trazidas inovações tanto para as demonstrações contábeis quanto para as práticas contábeis, visto que essas normas são baseadas muito mais em princípios do que em regras (SAIKI e ANTUNES, 2010). Consequentemente, esta nova abordagem traz impactos substanciais para a profissão contábil, visto que o contador passa a exercer muito mais sua capacidade de julgamento do que no passado recente, com reflexões positivas sobre o status da profissão no Brasil. As inovações trazidas por essa nova lei também causaram muita inquietação, especialmente para os contadores, gestores, auditores e para o mercado de capitais, importante usuário da informação contábil divulgada. Mas, em síntese, pode-se afirmar que as mudanças introduzidas buscam aprimorar a qualidade da informação contábil, tendo como foco principal a sua utilidade para o usuário dessa informação; melhorias visando aprimorar a compreensibilidade, a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações divulgadas, que são as características qualitativas da informação contábil e que as tornam úteis. Diante do exposto, o objetivo deste artigo é o de apresentar as principais mudanças ocorridas recentemente na prática contábil brasileira, comentando-se os efeitos esperados na qualidade da informação contábil. Ele foi desenvolvido a partir da experiência dos seus autores, tendo como referência a bibliografia pertinente disponível. Para entender as mudanças atuais que permeiam a normatização contábil, julgou-se fundamental fazer, na Seção 1, uma diferenciação entre o que se denomina por contabilidade gerencial e contabilidade financeira, tendo como base o usuário da informação contábil, passando por um breve histórico da normatização contábil no Brasil. Em seguida, a análise crítica dos efeitos esperados teve como suporte o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC (CPC, 2008) e o conteúdo foi organizado de forma a abordar os aspectos relativos: 1) ao 7 reconhecimento dos eventos econômicos que afetam o patrimônio contabilizado, na Seção 2; 2) à mensuração desses eventos, na Seção 3; e 3) à divulgação das informações contábeis por meio de seus principais relatórios, na Seção 4. A título de conclusão, a Seção 5 apresenta breves considerações adicionais, começando por uma de natureza sociológica quanto ao impacto das novas práticas contábeis sobre o status da profissão de contador. Em seguida, apresenta críticas quanto à imposição dessas regras às pequenas e médias empresas, menciona a necessidade de adaptação dos parâmetros e dos processos de análise às novas práticas e informações dela decorrentes, e ressalta, também, o seu efeito fiscal e comenta o processo de ajuste das antigas às novas práticas. Espera-se, com este texto, contribuir para a melhor compreensão do momento atual pelo qual passa a contabilidade no Brasil, de forma a se entender o que representam essas mudanças para as empresas, para os diversos usuários da informação contábil, para a profissão e, principalmente, o que se tem de ganho para a qualidade da informação contábil. 
CONTABILISTAS DIANTE AS NOVAS NORMAS
Além das mudanças ocasionadas pela harmonização das normas contábeis internacionais, a contabilidade brasileira passou por outras mudanças significativas na área, como: a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) com todos os seus módulos (NF-e, SPED fiscal, SPED contábil, EFD, e-Social etc.) e criação do regime tributário Simples Nacional, que por sua vez, não é tão simples quanto deveria.
E engana-se quem opera somente com grandes corporações que não tenham que conhecer esse regime, visto que comprar dessas empresas geram efeitos por vezes danosos, considerando a não possibilidade de tomada de créditos de impostos, por exemplo.
Todos esses acontecimentos remeteram o profissional contábil a um alto grau de compreensão do exercício da sua atividade, uma vez que já não bastavam apenas os conhecimentos técnicos da profissão.
O atual perfil do profissional contábil exige conhecimentos científicos e tecnológicos, ou seja, conhecimentos estratégicos  de tecnologia da informação, direito, administração, economia, gestão de pessoas, controladoria entre tantos outros, para aumentar sua compreensão sobre o contexto nacional e internacional.
O que se espera, atualmente, do contabilista é que atenda às demandas empresariais, para além daquelas fiscais e burocráticas, sendo capaz de dar suporte gerencial e de antecipar possíveis vantagens que agreguem valor ao negócio da companhia.
Embora ainda se envolva na preparação das demonstrações econômico-financeiras, ele não atua mais como um mero executor que simplesmente registra os fatos ocorridos, mas sim como um consultor mais focado na orientação.
De posse dos relatórios o contador deve ser um tradutor das informações, capaz de interpretá-las e associá-las ao processo de tomada de decisão contribuindo efetivamente para o bom andamento dos negócios.
Isso significa que o profissional necessita de um conhecimento mais profundo e abrangente de toda a operação da empresa, e também ampliar o relacionamento com outras áreas funcionais da organização, principalmente, a financeira e de relações com investidores.
Muito mais do que isso, o profissional contábil precisa estar em constante evolução, oferecendo atributos importantes para o exercício da profissão.
MUDANÇAS OCORRIDAS NA CONTABILIDADE
A nova visão contábil: 
Em vista as mudanças na Legislação Societária e o Ambiente Internacional de Negócios e por ações, juntamente com o poder regulatório e interpretativo que a Comissão de valores mobiliários – CVM, possui, encontra-se a necessidade do Brasil se adaptar a regulação contábil internacional e isso implica em impactos no balanço patrimonial.
Entre os objetivos desta lei, além de alterar artigos da lei nr. 6.404/1976 para atualizá-la ao novo mundo de negócios global, deve ser ressaltado o de providenciar maior transparência às atividades empresariais brasileiras.
Alguns dos principais avanços em termos de práticas contábeis é a adequação do Balanço Patrimo
	ANTES
	DEPOIS
	ATIVO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
ATIVO PERMANENTE
·INVESTIMENTO
·IMOBILIZADO
·DIFERIDO
	ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
·REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
·INVESTIMENTO
·IMOBILIZADO
·INTANGÍVEL
·DIFERIDO
	PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
RESERVA DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
·CAPITAL SOCIAL
·RESERVA DE CAPITAL
·RESERVA DE REAVALIAÇÃO
·RESERVAS DE LUCROS
·LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS
	PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
·EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
·RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
·CAPITAL SOCIAL
·RESERVA DE CAPITAL
·AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
·RESERVAS DE LUCROS
·AÇÕES EM TESOURARIA
·PREJUIZOS ACUMULADOS
Pode-se verificar no quadro a cima, que com a vigência da Lei 11.638/07, já ocorreram mudanças na estrutura do Balanço Patrimonial,como:
1 – Criaçãodo subgrupo “Intangível” no Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado;
2 – Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e, consequentemente, eliminação das Reservas de Reavaliação;
3 – O uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação;
4 – Eliminação da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” mantendo somente a conta “Prejuízos Acumulados”;
5 – Criação, no Patrimônio Líquido, do subgrupo “Ajuste de avaliação patrimonial”, englobando:
5.1 – Como “Reservas de Capital”, passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o capital social da empresa;
5.2 – Reserva de lucro a realizar, inclusão, no calculo da parcela realizada do lucro liquido do exercício, do resultado não realizado da contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado.
B - Alterações na área societária:
Dentre as principais alterações, destacam-se, resumidamente:
1 - Demonstrações Financeiras:
Além das demonstrações financeiras já anteriormente previstas (balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração do resultado do exercício), inova a lei ao exigir: demonstração dos fluxos de caixa e, se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. Foi substituída a demonstração das origens e aplicações de recursos;
2 – Demonstração do resultado do exercício:
A nova lei dispõe que a demonstração do resultado do exercício discriminara, entre outras informações, as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizam como despesa.
Foi revogado o parágrafo 2º do art. 187 da Lei nr. 6.404 que dispunha que o aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação, poderia ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações depois de realizado.
De acordo com o artigo 6º da Lei 11.638, os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos ate a sua efetiva realização ou estornados ate o final do exercício social em que entrar em vigor.
3 – Demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado:
   - Demonstração dos fluxos de caixa: as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 fluxos: (a) das operações, (b) dos financiamentos e (c) dos investimentos;
- Demonstração do valor adicionado: o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
4 – Balanço Patrimonial: 
O ativo permanente será dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido;
O patrimônio liquido deve ser dividido em: ajustes de avaliação patrimonial reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados (antes previa também: reservas de reavaliação e lucros e prejuízos acumulados. 
5 – Reservas e retenção de lucros:
A Lei 11.638 cria a reserva de incentivos fiscais, prevendo que a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro liquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de calculo do dividendo obrigatório.
C - Relação do principio da essência sobre a forma com as alterações da legislação contábil:  
Com o advento da Lei 11.638/2007, torna-se necessária agora a interpretação dessa nova e vasta legislação que, alem de convergir para a harmonização com as normas internacionais de contabilidade, a transparência das demonstrações contábeis e a busca da essência sobrepondo a forma, brindou-nos com a aprovação de 14 deliberações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). O fato é que 2009 será um ano de adaptação a nova lei em decorrência das diversas interpretações que surgirão em face do entendimento de cada uma dessas deliberações.
Ao mesmo tempo, torna obrigatória a elaboração das demonstrações contábeis, pelas novas regras, para empresas qualificadas no rol das denominadas sociedade de grande porte que possuem um volume de negócios significativo, e/ou ativos representativos (ativo superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões), o que proporcionará uma percepção mais transparente por parte do mercado.
Todas essas modificações, e isso não há como negar, foi de grande relevância e representaram um passo importante para que uma integração das companhias brasileiras com a convergência contábil internacional. Porém, ainda não iguala o Brasil ao padrão contábil internacional. Primeiro teremos que aguardar os demais 26 pronunciamentos contábeis previstos pelo CPC e pela Comissão de valores mobiliários (CVM). Nem tudo são flores, visto que ao mesmo tempo em que ganhamos na transparência, perdemos no quesito comparabilidade.
Dentre as diversas novidades que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacamos as principais no quadro comparativo:
	Lei 6.404, de 15 de   dezembro de 1976
	Lei 11.638, de 28 de   dezembro de 2007
	Publicação das Demonstrações das Origens e Aplicações de   Recursos – Doar.
	Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixas – DFC.
	Não havia a exigência da publicação da Demonstração do   Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
	Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor   Adicionado – DVA para as companhias abertas.
	Os aumentos de valores nos saldos de ativos serão   registrados com Reserva de Reavaliação, no Patrimônio Líquido.
	Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de ativos   e passivos decorrentes de avaliações e preço de mercado serão registrados na   conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido.
	O ativo permanente é dividido em: investimentos, ativo   imobilizado e ativo diferido.
	Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos,   imobilizado, intangível e diferido.
	Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, os saldos   vertidos poderão ser registrados pelos valores contábeis.
	Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos de:   fusões, cisões ou incorporações.
	O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital,   reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados.
	O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital,   ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e   prejuízos acumulados.
	As companhias abertas são obrigadas a publicar as suas   demonstrações contábeis devidamente auditadas. As companhias fechadas são   obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis.
	As companhias abertas e as sociedades de grande porte de   capital fechado são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis segundo os   mesmos padrões da Lei das S.As. e auditadas por auditores independentes.
	A escrituração contábil será efetuada de acordo com os   princípios de contabilidade geralmente aceitos, podendo registrar nos livros   comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislação   tributária.
	Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e   tributária.
	A CVM expedirá normas contábeis de acordo com os   princípios de contabilidade geralmente aceitos.
	A CVM expedirá normas contábeis em consonância com as   Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
	As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método   da equivalência patrimonial.
	As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do   mesmo grupo que estejam sob influência e controle comum, devem ser avaliadas   pelo método de equivalência patrimonial.
Efeitos das novas normas
Valorização profissional
Dentro do novo cenário da economia o contabilista se tornou ainda mais estratégico para as companhias e a sociedade tempercebido e reconhecido a evolução dessa profissão, que sempre esteve e estará vinculada às suas necessidades que evoluem a partir do desenvolvimento dos negócios empresariais.
As normas internacionais de contabilidade contribuíram para tirar o profissional contábil do ambiente fiscal-tributário e adequá-lo ao mercado global, agregando mais valor ao seu trabalho de orientar e direcionar as organizações na conquista da eficácia constante de seus negócios, a partir da teoria científica.
Informar, meramente, pode ser tarefa de um sistema de informação operado por qualquer pessoa, porém, analisar, interpretar e direcionar exige conhecimento científico do profissional da área.
Além do que, áreas que já necessitavam das informações preparadas pelos contadores, como planejamento estratégico e financeiro, relações com investidores, áreas operacionais — comercial, financeira, fiscal, administrativa e gestão de riscos —passaram a depender ainda mais desse profissional.
Isso, contudo, traz cada vez mais responsabilidades para os contabilistas que respondem civil e criminalmente sobre o seu trabalho. Por isso, não devem jamais assinar relatórios e balanços que não sejam 100% idôneos, pois isso causa impacto e prejuízo ao profissional e à profissão.
Atualmente, em razão de diversos fatores atrelados à crise, há uma grande cobrança da sociedade por uma conduta ética e só terá espaço e valorização aquele profissional reconhecidamente ético.
Novas oportunidades do mercado
Com o mercado contábil aquecido por todas as mudanças ocorridas nos últimos anos, emergiram desse cenário novas tendências e oportunidades.
A tecnologia, sem dúvida, é um dos grandes diferenciais. Dominar os recursos tecnológicos, para além da gestão de informações possibilitará implementar novos negócios, como é o caso da contabilidade online uma inovação para micro, pequenas e médias empresas.
Atuar de maneira segmentada, buscando especialização para melhor atender as necessidades e especificações de cada setor da economia, é uma forte tendência para aqueles que querem ganhar destaque e ascensão profissional.
Cada vez mais empresas buscam por profissionais que possam atuar na conjuntura do seu segmento quanto às questões legais e de mercado.
Outro campo crescente é o da consultoria contábil, pois todas as empresas — das pequenas às grandes — precisam de auxílio na tomada de decisões a partir de análises do balanço, da gestão do fluxo de caixa, da formação de preços, além de estudos de aspectos como estratégias comerciais, questões jurídicas, investimentos, lucros etc.
Os profissionais que estiverem mais bem preparados e qualificados para atender todas às demandas da nova contabilidade, abertos às inovações e especializações, poderão vislumbrar seu crescimento profissional e maximizar seus ganhos.
Conclusão:
O mundo hoje ocorre várias mudanças, e com isso, também na contabilidade, isso no cenário internacional(nas empresas), e o Brasil deve-se atualizar quanto as novas informações. Cada vez mais o homem tem a necessidade de aumentar seu patrimônio, e com isso a contabilidade sempre tem que acompanhar.
E assim como para tantas outras profissões, o profissional deve-se se atualizar, com isso também ganha-se muita resistência dos mais antigos na profissão, mas saem na frente no mercado, aquele que se atualizam e estudam bastante o mercado.
As empresas cada vez mais tem a necessidade de informações, para tomada de decisões, de profissionais competentes, e contadores ativos na empresa para assim ajuda-los a tomada de decisão.
Então, a adesão veio para melhorar e unificar todo sistema contábil Brasileiro, temos que cada dia mais se aliar com a tecnologia, e o conhecimento
Bibliografia
ANTÔNIO EUFRÁSIO DE TOLEDO
REVISTA DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS: MARIA THEREZA POMPA ANTUNES, MARTA CRISTINA PELUCIO GRECCO, HENRIQUE FORMIGONI E OCTAVIO RIBEIRO DE MEDONÇA NETO
http://www.contabeis.com.br/artigos/790/a-nova-visao-contabil-apos-a-lei-116382007/
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewArticle/2518
http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/ifrs-o-que-sao/
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewArticle/2518
http://www.administradores.com.br/noticias/economia-e-financas/ifrs-vantagem-para-o-brasil-desafio-para-a-contabilidade-brasileira/42360/

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