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Responsabilidade Civil

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1a Questão (Ref.: 778953)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	João e Maria sempre sonharam em ter um bebê, mas conhecedores do avanço da medicina, preocupando-se com o futuro de seu rebento, pesquisaram uma forma de conseguir retirar as células tronco do cordão umbilical. Após a feliz notícia e uma gravidez sem nenhum risco, o grande dia chega e comunicam à empresa contratada para a coleta das células tronco, que confirmam já estarem a caminho do hospital. Contudo, a tal empresa não comparece, indicando um grande congestionamento na Cidade do Rio de Janeiro que inviabilizou seu deslocamento. O casal lhe procura para ingressar com uma ação, já que pagou pela coleta e esperava que tudo fosse realizado na forma contratada e estão angustiados com o que pode acontecer a seu filho no futuro. Com base em tal caso, existe direito à indenização a seus clientes? A alegação da empresa de que ficou num congestionamento lhe exclui a responsabilidade?
		
	
Resposta: Cabe indenização por dano material, visto que houve pagamento sobr o serviço e também por dano moral, pois caso precise utilizar futuramente as celulas troncos, perdeu-se a unica oportunidade de obte-las, causando o dano moral citado.
	
Gabarito: A resposta deve ser afirmativa, eis que aplicável a teoria da perda de uma chance. A alegação da empresa não exclui sua responsabilidade, não rompendo o nexo de causalidade, eis que se trata de fato previsível o trânsito nos grandes centros urbanos, sendo caso de fortuito interno.
		
	
	 2a Questão (Ref.: 862049)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em janeiro de 2005, Antonio da Silva Júnior, 7 anos, voltava da escola para casa, caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava, quando foi atingindo pelo coice de um cavalo que estava em um terreno à margem da estrada. O golpe causa sérios danos à saúde do menino, cujo tratamento se revela longo e custoso. Em ação de reparação por danos patrimoniais e morais, movida em janeiro de 2009 contra o proprietário do cavalo, o juiz profere sentença julgando improcedente a demanda, ao argumento de que Walter Costa, proprietário do animal, ¿empregou o cuidado devido, pois mantinha o cavalo amarrado a uma árvore no terreno, evidenciando-se a ausência de culpa, especialmente em uma zona rural onde é comum a existência de cavalos¿. Além disso, o juiz argumenta que já teria ocorrido a prescrição trienal da ação de reparação, quer no que tange aos danos morais, quer no que tange aos danos patrimoniais, já que a lesão ocorreu em 2005 e a ação somente foi proposta em 2009.A sentença proferida está correta? Justifique sua resposta.
		
	
Resposta: Se realmente o animal estava com os devidos cuidados para não utilizar acidente, o dono do animal não responderá, visto que houve culpa exclusiva da vítima. Decisão correta do magistrado.
	
Gabarito: Igualmente, devem ser explorados os pontos de direito substancial. Assim, deve esclarecer que a responsabilidade por fato do animal é objetiva no CC de 2002, que eliminou a excludente relativa ao emprego do ¿cuidado devido¿ pelo proprietário ou detentor (Art. 936), de modo que a ausência de culpa é irrelevante para a caracterização da responsabilidade do réu no caso concreto. Quanto à prescrição, o candidato deve esclarecer que não corre contra os absolutamente incapazes (Art. 198, I) do CC.
		
	
	 3a Questão (Ref.: 901540)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
		
	 
	Dano moral.
	
	Nexo de Causalidade
	
	Conduta comissiva ou omissiva.
	 
	Dolo ou culpa em sentido estrito.
	
	Dano
		
	
	 4a Questão (Ref.: 1075320)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato:
		
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	 
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
		
	
	 5a Questão (Ref.: 835013)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo.
		
	 
	Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
	
	Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
	
	Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
	
	Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
	
	Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
		
	
	 6a Questão (Ref.: 152531)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Pode-se dizer que o dano material:
		
	
	sempre deve estar presente quando houver o pedido de indenização por dano moral.
	
	sempre irá gerar o dever de indenizar por dano emergente e lucro cessante.
	
	possui o dano moral inserido no valor indenizatório.
	 
	pode existir o dever de indenizar pelo dano emergente e lucro cessante mas são coisas distintas, muito embora estejam inseridas no dano material
		
	
	 7a Questão (Ref.: 871729)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Julião cometeu contra Januário um crime de lesão corporal, causando-lhe deformidade permanente. Januário pretende receber indenização de Julião e ingressa na Justiça com a ação indenizatória perante o juízo cível competente. Diante da situação hipotetica supra assinale a alternativa que contempla a única circunstância que ensejaria a improcedência da ação
		
	 
	A sentença criminal reconhece que Julião agiu em sua legítima defesa.
	 
	A sentença criminal absolve Julião por falta de provas.
	
	Julião é beneficiado por um decreto de anistia.
	
	Julião morre logo após a sentença deixando espólio.
	
	A sentença proferida no processo criminal julga extinta a punibilidade.
		
	
	 8a Questão (Ref.: 1071377)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação aplicável ao caso, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ.
		
	 
	A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio.
	 
	O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o contexto fático demonstrou situação que exclui sua responsabilidade.
	
	Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar.
	
	Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar.
	
	O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus pais, devido ao princípio da reparação integral do dano.
		
	
	 9a Questão (Ref.:153115)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	João empresta seu automóvel para Renato que, atropela Joana. Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça quem deverá responder:
		
	 
	João e Renato são responsáveis solidários.
	
	João é responsável subsidiário.
	
	Somente Renato.
	
	Somente João.
		
	
	 10a Questão (Ref.: 82435)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	(OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
		
	 
	Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância.
	 
	O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
	
	O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta
	
	No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes.

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