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PÓSAULA ADMINISTRATIVO

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PÓS-AULA 06 – ATOS ADMINISTRATIVOS 
Como a Jurisprudência tem tratado a convalidação do ato administrativo?
A convalidação é o procedimento pelo qual a Administração Pública realiza um ato novo, com efeitos ex tunc, ou seja, retroativos, corrigindo um ato praticado anteriormente com defeito, como ocorre com atos viciados em relação à competência, forma ou procedimento. Ao contrário, como ocorre com atos com imperfeições relacionadas ao motivo, finalidade ou ao objeto, não podendo ser reproduzido de forma válida no momento presente, ele é passível de convalidação. 
No mesmo sentido, concordam os Tribunais Brasileiros, conforme decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, in verbis: 
“ADMINISTRATIVO. CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO ENTRE O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ E A FACULDADE DE FILOSOCIA DE CAMPOS. DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA. VIOLAÇÃO DAS REGRAS DE COMPETÊNCIA E PROCEDIMENTO. CONVALIDAÇÃO EM HOMENAGEM AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE, RAZOABILIDADE, FINALIDADE E SEGURANÇA JURÍDICA.
1-) Mandado de segurança impetrado com vistas à anulação do ato da Reitora em exercício que declarou a inexistência do Convênio celebrado entre o Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Faculdade de Filosofia de Campos.
2-) A despeito da constatação de que o ato impugnado violou regra de competência e regra de procedimento, restou consignado pelo Procurador-Geral da Universidade que tais violações não conduziriam inexoravelmente à invalidação do Curso de Mestrado em Filosofia, podendo verificar-se a convalidação.
3-) Desconsiderado, outrossim, o fato de que o ato estaria produzindo efeitos e, tendo gerado reflexos benéficos para terceiros (os alunos e a própria Faculdade de Filosofia de Campos), só poderia ser desconstituído mediante processo em que assegurada a garantia do contraditório e da ampla defesa (Constituição da República, art. 5º, LV).
4-) Convalidação do ato em homenagem aos princípios da proporcionalidade, razoabilidade, da finalidade, da segurança jurídica, dentre outros, que devem permear a atividade administrativa.
5-) Aplicação à hipótese, outrossim, da regra estatuída no artigo 55 da lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, litteris: “Art. 55 – Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração.”
6-) Apelação provida.” (Grifo nosso).
(TRF/2ª Região, AMS 2005.51.01.025137-2. Rel. Des. Federal Antônio Cruz Netto, Quinta Turma Especializada, DJU de 27.11.2008, p. 152).
Em suma, desde que estejam presentes os requisitos legais (não haver lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros), a convalidação de um ato administrativo contaminado por um vício passível de correção está caracterizada como a concretização do princípio da segurança jurídica, com intuito de materializar o princípio da legalidade. 
PÓS-AULA 07 – LICITAÇÃO (PARTE 01)
Quais são as finalidades de uma licitação?
A Lei de Licitações é clara ao determinar que a finalidade da licitação deve ser a destinação a garantia da observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. 
A isonomia está relacionada com a hipótese de participação de qualquer pessoa interessada, desde que preencha os requisitos estabelecidos no edital. Quanto à seleção da proposta mais vantajosa, o objetivo é observado na imprescindibilidade da Administração Pública de selecionar, dentre os critérios estabelecidos anteriormente no edital, aquela empresa que melhor atende aos seus anseios. Cabe destacar que nem sempre a proposta mais vantajosa significa aquela de menor preço.
Por fim, a promoção do desenvolvimento nacional sustentável relaciona-se com a busca pela eficiência ao caráter social do estado na realização de suas atividades econômicas, sendo primordial a estimulação da economia nacional por parte da máquina estatal. 
PÓS-AULA 08 – LICITAÇÃO (PARTE 02)
1 – Quando pode ser revogada uma licitação? Quando pode ser anulada uma licitação? Dê exemplo de ambas.
A licitação poderá ser revogada por conveniência ou oportunidade, por meio de ato revocatório, sendo de competência da própria Administração Pública para decretar tal determinação. A natureza jurídica do ato de revogação é de decisão discricionária, que alcança os atos discricionários perfeitos e eficazes e não há prazo para a realização de tal ato. Os efeitos da revogação se operam ex nunc, ou seja, não são retroativos. De forma a exemplificar, tem-se: 
Já a anulação ocorre por motivo de ilegalidade averiguada no processo licitatório, os efeitos, ao contrário do que ocorre na revogação, são ex tunc, ou seja, retroativos. É de competência da Administração Pública e do Poder Judiciária a realização do ato anulatório, cuja decisão é vinculada, e alcança todos os atos vinculados e discricionários. O prazo para alegação da ilegalidade e a posterior anulação da licitação é de 05 anos. Um exemplo é: 
O que é sistema de regime de preços?
O Registro de Preços nada mais é que um sistema empregado pela Administração Pública compra de bens e serviços no qual os interessados anuem na manutenção dos preços registrados pelo chamado órgão gerenciador. Tais preços são registrados em uma ata de registro de preços com vistas às contratações futuras, seguindo as determinações elencadas no ato convocatório da licitação. 
O Sistema de Registro de Preços, por ser mais economicamente viável ao Poder Público, acaba sendo tratado com preferência em comparação com as demais.
A opção pelo Sistema de Registro de Preços opera-se em por fatores variados, desde a necessidade de realização de compras habituais, quando a característica do bem ou serviço recomendar contratações frequentes, quando não for possível determinar a quantidade exata a ser adquirida até a conveniência para o órgão da Administração.

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