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Direitos fundamentais

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Dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil
A Carta de 1988 prega, a partir do “Preâmbulo” e com seguimento no exposto e outros títulos e capítulos que a compõem, mensagens que contém propósitos de homenagear à instituição de um Estado democrático, tendo a finalidade primordial voltada com intuito de proteger os direitos sociais e individuais, tendo como centro a valorização da justiça, do desenvolvimento, da igualdade, da segurança, do bem-estar, da liberdade, tudo endereçado a ser alcançado um estágio que representa absoluta eficácia e efetividade da dignidade humana. A pretensão de ser construída uma democracia com preceitos que, ao serem colocados, abram espaços para a execução de medidas concretas, resultando em oferecer a pessoa qualquer que seja a escala a que ele pertencer na grade social, assistência à saúde, moralidade, liberdade, segurança pública e jurídica, atendimento escolar, respeito aos seus direitos fundamentais, amplo emprego, respeito aos seus direitos fundamentais e outros valores que estão inseridos no contexto representativo da dignidade humana. 
Caso exista um único fundamento para democracia, não poderá ser outra coisa senão o próprio reconhecimento da dignidade humana. Mas a dignidade é própria, destituída de qualquer aspecto religioso, metafísico ou cientifico. Tratando apenas de princípio prudencial, sem conteúdo fixado, ou seja, uma cláusula em aberta que ampara a todos os cidadãos o direito à considerar e respeito, dependendo, para sua concretização, dos julgamentos que esses indivíduos fazem sobre a admissibilidade ou inadmissibilidade das várias formas de manifestação da autonomia humana.
No título “Dos Princípios Fundamentais” a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 1º, III, dispõe:
Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamento: 
III - a dignidade da pessoa humana.
Neste artigo citado a CF assegura a dignidade do homem ou da mulher, existindo como pessoa concreta, na sua vida real e cotidiana, a ordem jurídica considera irredutível e insubstituível os direitos fundamentais a CF enuncia e protege. Não será ideal e abstrato. Em todo ser humano sendo ele homem ou mulher estarão presentes todas o sentindo de humanidade. O artigo citado consagra-se somente a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos (e social) de direito e do nosso Estado democrático (CF art. 1º, III). 
O Constituinte de 1988, tomou uma decisão fundamental a respeito da finalidade, do sentido, e da justificação do exercício de poder do próprio Estado, onde teve reconhecimento, ou seja, a pessoa humana existe em questão da existência do Estado, e não sendo ao contrário, já que o ser humano tem a finalidade precípua e não meio da atividade estatal. 
Dignidade da pessoa humana é um critério de uma ordem jurídica onde cabe legitimidade substancial, tendo em vista os fundamentos e objetivos, em resumo, com a razão de ser o próprio poder Estado. O princípio citado (dignidade da pessoa humana) é um dos que ocupam maior parte no ordenamento jurídico brasileiro, dos que possuem maior importância perante os demais princípios e normas infraconstitucionais e constitucionais, traduzido como princípio estruturante ou fundamental. Alcançam efeitos em todo o ordenamento jurídico, encontrando entre os princípios fundamentais do ordenamento jurídico pátrio. 
Nesse sentido que assume privada importância a constatação de que a dignidade da pessoa humana é ao mesmo tempo o limite e tarefa do poder do Estado. No limite da condição publica a atividade do poder público, a dignidade é pertence a cada um e que não pode ser perdido, ou seja, não existindo mais, não haveria mais nada a ser respeitado (considerado a mudança da dignidade). Assim, não há como negar que os direitos à vida, bem como os direitos de liberdade e de igualdade correspondem diretamente às exigências mais elementares da dignidade da pessoa humana. Da mesma forma, os direitos políticos [...] são manifestações do princípio democrático e da soberania popular. Igualmente, percebesse, desde logo, que boa parte dos direitos sociais radica tanto no princípio da dignidade da pessoa humana (saúde, educação, etc), quanto nos princípios que, entre nós, consagram o Estado social de Direito.
Sendo os direitos sociais fundamentais
Os direitos sociais estão no texto da Magna Carta tendo como fim acabar as desigualdades existentes em nosso meio, por isso a doutrina ressalta que a sua natureza jurídica é o direito a igualdade. Os direitos que se aproxima do princípio da dignidade humana e da cidadania são os sociais, tendo o intuito a reduzir as desigualdades entre as pessoas, ajustando as pessoas as melhores condições de vida. Com essa linha de pensamento, podemos entender o porquê de esses direitos serem chamados de ''Sociais'', o motivo é simples e reside no fato de eles não serem direitos individuais, sua aplicabilidade é coletiva, para toda a sociedade, sem distinção.
No Brasil a CF estabelece no art. 6° a garantia aos direitos sociais do ser humano onde devem ser respeitados, protegidos e garantidos a todos pelo Estado. Sendo eles: 
O direito a educação:
Na legislação a educação é um direito a todos, dentre eles os adolescentes, crianças, adultos e jovens. Tendo o dever do Estado e da família ajudar no preparo, educando para o plano de exercer a cidadania e encaminhando para o trabalho. O nosso país ainda é carente no quesito educação com qualidade precisando ser amparado com assistência social, enquanto houver tanta diferença social evidente no nosso país não tem como reconhecer a educação como ferramenta de inclusão social. Garantir a efetividade do direito à educação, é permitir que a sociedade evolua culturalmente em direção a democracia substancial buscando, a participação política, a ação dos direitos fundamentais, importante para a evolução do estado Democrático de Direito. Portanto o direito a uma educação de qualidade não é exercido inteiramente por todos os cidadãos brasileiros, Isso traz grandes frustrações à sociedade, pois a educação é o primeiro passo para o desenvolvimento com dignidade do ser humano e o progresso de um país. 
O direito à saúde:
A saúde um direito básico e está na constituição federal do Brasil devendo ser gratuita, atendendo às necessidades das pessoas. Tendo como ajuda ao cidadão que não tem condições de pagar algo particular e com precisão de amparo o (Sus) Sistema Único de Saúde, aqui do Brasil sendo pago pelo governo através dos imposto que o próprio cidadão paga. O direito à saúde, está na CF de 1988 definindo a Saúde como direito de todos e dever do Estado, indicando os princípios legais do Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei nº. 8.080 de 19 de Setembro de 1990. Relata sobre as características para a promoção de assistência e recuperação da saúde, a coordenação e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. e a LEI N. 8.142, de 28 de dezembro de 1990 afirmando a saúde como direito universal e vital do ser humano. A saúde é importantíssima para que o ser humano se desenvolva na educação ou no seu trabalho, ou seja, deve estar vinculada aos direitos humanos. O direito à saúde, analisado sob a visão a condição de vida, determina também que a superação das diferenças, envolva a aquisição de alimentos, medicamentos e serviços que sejam seguros, e que apresentam sua qualidade controlada pelos governantes.
O direito ao trabalho: 
Desde muitos anos atrás o trabalho está presente na vida do ser humana, tendo ele como seu modo de sobrevivência e lucro em prol da sua vida e seus familiares. Parte dos direitos econômicos e sociais é o direito de sobrevivência e renda. Por haver o princípio da igualdade tende que toda a população tem direito de ganhar através do trabalho qualidade de vida aceitável perante a sociedade, com renda e ser protegida caso desempregada. No Brasil, a Constituição de 1988, no artigo6º, reconhece o trabalho enquanto um direito e do artigo 7º ao 11º estão prescritos os principais direitos para os trabalhadores que atuam sob as leis brasileiras. Para o cidadão sinônimo de progresso deve ser entendida como algo que traga identidade ao homem, dando lhe uma boa socialização. Pelo direito ao trabalho concreto que se garante e promove o princípio da dignidade humana. 
A proteção à maternidade e à infância:
No Art. 227 da Constituição Federal: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida à participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos.
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação.
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas afins.

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