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Trabalho de Empresa

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5- O registro no órgão próprio não é da essência do conceito de empresário. Será empresário o exercente profissional de atividade económica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, esteja ou não inscrito no registro das empresas. Entretanto, o empresário não-registrado não pode usufruir dos benefícios que o direito comercial libera em seu favor. O empresário irregular não pode ter os seus livros autenticados no Registro de Empresa, em virtude da falta de inscrição (CC, art. 1.181). Desta maneira, não poderá se valer da eficácia probatória que a legislação processual atribui a esses instrumentos, no art. 379 do CPC; outrossim, se for decretada a sua falência, esta será, necessariamente, fraudulenta, incorrendo o empresário no crime falimentar previsto no art. 178 da LF.
6- O empresário individual e a sociedade empresária podem ser considerados inativos se deixarem de proceder a qualquer arquivamento no período de dez anos consecutivos. Para que isso não ocorra é necessário que o empresário ou a sociedade empresária comuniquem à Junta comercial que desejam manter-se em funcionamento. Diante da ausência dessa comunicação à junta comercial, a empresa será considerada inativa e será promovido, pela Junta Comercial, o cancelamento do registro com a perda automática da proteção ao nome empresarial. Contudo, antes de se proceder ao cancelamento, a Junta Comercial deve comunicar esse fato ao empresário, diretamente ou por edital. Em sendo atendida a comunicação, a inatividade será desfeita, caso contrário, efetua-se o cancelamento do registro sendo informado o fato ao fisco no prazo de até dez dias. Após o cancelamento, o empresário pode reativar o registro desde que obedecidos os mesmos procedimentos requeridos para a sua constituição, e considerando que o cancelamento do registro implica na perda de proteção ao nome empresarial, o empresário não poderá requerer o nome anteriormente adotado se este já tiver registrado por outro empresário.
7- Outros temas relevantes sobre o Registro de Empresa:
Transformação do Registro
O empresário individual pode transformar seu registro na Junta em EIRELI ou em outro tipo de sociedade empresária, visando aproveitar a inscrição na Junta e seus cadastros fiscais. O inverso também é admitido no ordenamento, no caso de uma sociedade ou uma EIRELI se transformar em um empresário individual. Não se confundindo, no entanto, transformação do registro com a transformação societária.
MEI – Microempreendedor Individual
A pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário configura o MEI. No entanto, deve-se observar os requisitos legais para isso, como por exemplo, o faturamento anual e a não participação em outra empresa como sócio ou titular.
Escrituração:
Ela consiste na organização da contabilidade e atende a três funções:
· Gerencial: no sentido esquemático de registrar os lucros e os dispêndios para avaliar os resultados do comércio e servir de instrumento para a tomada de decisões administrativas internas.
· Documental: no sentido técnico do padrão de critérios uniformes que possa ser compreendido pelo destinatário, servindo assim de suporte para informações de terceiros interessados no negócio.
· Fiscal: no sentido de controle do cumprimento das obrigações legais de natureza fiscal, como a incidência e o pagamento de tributos.
A escrituração é feita em sua maioria na forma de livros, documentos unilaterais que registram atos e fatos considerados, pela lei, importantes para o regular funcionamento da empresa, que podem até servir de prova no processo judicial, tanto a favor do empresário como contra ele.
Demonstrações Contábeis Periódicas:
Consiste em levantar balanços anuais, patrimonial e de resultado, alterando-se para sociedade limitada e anônima.
· Sociedade Limitada: deve apresentar o balanço geral do ativo (bens, dinheiro e crédito) e do passivo (obrigações da qual são devedoras) e demonstração de resultados; todos lançados pelo contados do livro Diário.
· Sociedade Anônima ou de Grande Porte: deve apresentar contas específicas do ativo e do passivo, o levantamento dos lucros ou prejuízos acumulados, resultado do exercício, dos fluxos de caixa e valor adicionado.
Quanto à periodicidade, que é em regra anual, são exceções as instituições financeiras e as S/A que distribuem dividendos semestrais, as quais aplica-se uma periodicidade menor.

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