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Serpente Emplumada Uma serpente emplumada de estilo olmeca, pintada nas paredes de uma das grutas de Juxtlahuaca. A figura mitológica da Serpente Emplumada representada por toda a América do Norte e Mesoamérica remonta provavelmente aos tempos olmecas. Nas tradições posteriores a serpente com plumas era conhecida como a inventora dos livros e do calendário, a dava o milho à humanidade e, às vezes, como símbolo de morte e ressurreição, muitas vezes associada a Vénus. Os maias conhecia como Kukulkán. A arte demonstram claramente a importância da deusa Serpente Emplumada no período clássico e na arte olmeca. Espírito da Chuva A imagem olmeca do espírito da chuva aparece frequentemente na mitologia de culturas sucessoras. O espírito da chuva é masculino, embora possa ter uma esposa que partilha da sua autoridade sobre as águas. Muitas vezes é percebido como uma criança ou jovem homem, às vezes como anão. Pode também ser representado como um poderoso deus da chuva, com muitos ajudantes. Nas tradições asteca e maia, o senhor da chuva é um espírito mestre, com vários ajudantes. O seu nome na língua dos astecas é Tlaloc, e os seus ajudantes são os tlaloque. Na região da Guatemala, estes espíritos são muitas vezes associados com deuses do trovão e relâmpago bem como com a chuva. Em algumas tradições, como de El Salvador, a figura do mestre encontra-se ausente, e o mito foca-se sobre as "crianças da chuva", ou "rapazes da chuva". No estado de Chiapas, o povo zoque diz que os espíritos da chuva são muito velhos mas parecem-se com rapazes.
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