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ECOLOGIA - resumo

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ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE (variabilidade genética)
AULA 1: INTRODUÇÃO
Níveis de organização biológica: átomos; moléculas; organelas células; tecidos; órgãos; sistemas; organismos (reprodução e sobrevivência, unidade da seleção natural), populações (grupo de indivíduos da mesma espécie e no mesmo local; dinâmica de populações) , comunidades (interações entre populações), ecossistemas (comunidade se relacionando com o seu ambiente e sendo visualizada d pondo de vista funcional, ou seja, do fluxo de energia e ciclagem de elementos químicos e materiais; fluxo de energia) e biosfera (processo global): relação estudada pela ecologia.
História: Biodiversidade/História Natural – Indivíduo que entendia melhor o ambiente (ou sistema biológico) em que vivia, tinha melhor capacidade de sobrevivência. Exemplo: homem que conseguisse prever a chegada de grandes manadas de mamíferos conseguiria obter um maior sucesso de caça. Isso também acontecia se soubesse o período de frutificação, o comportamento de presas, a passagem de manadas. Pinturas rupestres em ambientes frios (maior necessidade de se conhecer melhor o ambiente devido a sazonalidade) têm uma qualidade e um detalhamento maior do que na temporada quente (mais fartura). Revolução cognitiva: grupos sociais, ferramentas cada vez mais sofisticadas. Por esse motivo, o homem acabou mudando todo o sistema ecológico. Exemplo: domínio do fogo, construção de equipamentos. Resultado: expansão do Homo sapiens, extinção de algumas espécies (inclusive outras espécies de hominídeos). Domínio da agricultura: fim da caça e coleta, fixação dos humanos nos locais, maior capacidade de coleta e maior capacidade de manter maior número de indivíduos. Invenção do microscópio e descoberta de fósseis (a biodiversidade mudaria ao longo do tempo). Grandes Navegações: coleta de achados e deposição em museus (possibilidade de estudo em apenas um local, facilidade).
Grécia Antiga: Hipócrates (pai da medicina, considerava que as doenças surgiam a partir de uma relação adequada do homem com seu ambiente) e Aristóteles (registros a partir da observação para chegar ao conhecimento).
	Lamarck: indivíduos são sujeitos a variação do ambiente, mudam ao longo do tempo e possuem uma resposta hereditária. De indivíduo para indivíduo.
	Maltus: o aumento na população humana é maior que a produção de alimento, assim, vai chegar um ponto em que vai diminuir a taxa de crescimento da população humana. Teoria explicava porque nem todas as pessoas tinham acesso as mesmas quantidades de recursos, já que os recursos são insuficientes (desigualdade entre indivíduos).
	Darwin e Wallace: teoria da seleção natural e artificial. O efeito pode ser positivo (consegue sobreviver melhor e tem melhor sucesso reprodutivo (mensurado pelo numero de indivíduos viáveis, produzido ao longo de sua vida = aptidão; não desavisados que conseguem montar estratégias)) ou negativo, resultado se observaria se conseguisse se reproduzir. Ambiente seria um filtro. Teoria baseada em Lamarck e Maltus.
William Cronon: “o equilíbrio da Natureza”
			Estado pristino: sem a interferência humana
Ecologia: do grego oikos = casa e logos = estudo. Estudo do ambiente da casa. Refere-se a nossa circunvizinhança imediata, ou ambiente. Como os organismos interagem entre si e com o mundo natural. Inclui todos os organismos contidos nela e todos os processos funcionais que a tornam habitável.
Ernest Haekel: ecologia = corpo de conhecimento referente a economia da natureza, ou seja, investigação das relações totais dos animais tanto com o seu ambiente orgânico e inorgânico e suas relações amigáveis e não-amigáveis com aqueles animais e plantas com os quais entram em contato direta ou indiretamente. Estudo de todas as interrelações complexas denominadas por Darwin como as condições da luta pela existência.
Humboldt: vegetação se altera dependendo do local. Pai da ecologia.
Warming: relacionar o ambiente com o tipo de vegetação. Não há um pai da Ecologia, pois ela foi construída aos poucos, mas se houver, esse alguém é ele.
Clements e Gleson: originaram conceitos como: sucessão, espécies pioneiras, espécies tardias, clímax.
Charles Elton: interações tróficas, nicho trófico, níceis tróficos, teias alimentares e pirâmides alimentares, pirâmides de numero, pirâmides de biomassa.
Alfred J. Lotka e Vito Volterra: notação matemática dentro da Ecologia, fato importante para as predições. Entretanto, isso é impossível para ambientes ricos, só funciona para a relação de 2 espécies.
Ecossistemas, Limnologia e energia: estudos realizados em cima do ambiente de um lago (ecossistema restrito). Ray Lindeman: preocupado em relacionar os fluxos de energia.
Eugene Odum: escreveu um livro didático que reúne os temas até então dispersos da Ecologia.
Robert Helmer Mac Arthur: ecologia evolutiva experimental (manipular o ambiente para tentar entender seu funcionamento ecológico). Trouxe de volta o conceito de evolução para a Ecologia.
1970 – atual: preocupação ambiental (consciência). Ecologia possuía dados e subsídios para compreender os efeitos das atividades humanas sobre a biodiversidade.
Ecologia como ciência: fisiologia, botânica, geociências, comportamento, evolução, microbiologia, genética.
Propriedades emergentes (existe em apenas um nível; exemplo: interação entre espécies) e coletivas (existe em mais de 1 nível; exemplo: numero de indivíduos).
Sistemas ecológicos: físicos. Entrada – sistema ecológico – saída. Obedecem aos princípios da termodinâmica. Esses sistemas e os sistemas biológicos se ajustam as mudanças do ambiente constantemente e são sistemas estacionários dinâmicos (estão fora do equilíbrio). Quando um indivíduo morre, entra em decomposição e então esse indivíduo entra em equilíbrio.
Ecólogos: estudam o mundo natural através da observação e da experimentação.
Método científico: observação, hipóteses, experimentação e modelos preditivos. A partir de uma pergunta, limitar para dedicar e responder com pesquisas.
A espécie humana e os sistemas ecológicos: homens primitivos também foram responsáveis pela problematização que falamos hoje em dia. Impacto ambiental.
Sociedade primitiva x industrializada: grande capacidade de mudar o ambiente por pessoa. Revolução Agrícola (tecnologia para evitar o esgotamento de recursos). Cana de açúcar em energia ou alimento: há possibilidade de uma época em que seja necessário escolher. Revolução Industrial: desigualdade na distribuição de recursos. Esses 2 eventos forneceram recursos para o aumento populacional, quadro que em conjunto com a Revolução Médica (aumento da expectativa de vida), resultou em uma aumento da população, das taxas de consumo e da capacidade de modificação do ambiente, deixando uma pegada ecológica. Respostas indesejadas.
Ecologia, conservação e desenvolvimento sustentável.
AULA 2: EVOLUÇÃO (mudanças nas frequências gênicas) E ADAPTAÇÃO (como os organismos se adaptam de acordo com o meio).
Ajustes: morfológico (exemplo: peixes e sua hidrodinâmica e controle osmótico), comportamental (exemplo: refugio de acordo com a temperatura do ambiente) e fisiológico (exemplo: tipos de fotossíntese).
Mecanismos evolutivos: fenótipo = genótipo + ambiente. Mutação (aumento da variabilidade; aumento de variabilidade), imigração (aumento de variabilidade), deriva genética (perda de variação genética ao acaso em população pequena; em população grande, muitos indivíduos dos vários fenótipos e genótipos; gargalo genético), seleção natural (perda de variabilidade).
Aptidão (número de descendentes que os filhos deixam para as próximas gerações; pode se alterar de acordo com a característica ótima do individuo e do ambiente) e seleção natural (leva a adaptação, ao ajuste a aquele ambiente; atua diretamente no fenótipo e indiretamente no genótipo; o que seleção natural seleciona, precisa ter reflexo no genótipo, pois se não tiver, não vai ter evolução; ocorre quando o fenótipo tem uma grande interação com o fenótipo; se a variação do fenótipo não tem um componente genético importante,não ocorre evolução; aumenta a frequência dos atributos que conferem maior aptidão; conquista da variabilidade para a sobrevivência ou sucesso reprodutivo).
Tipos de seleção natural: direcional (seleciona um dos extremos), disruptiva (os dois extremos são selecionados simultaneamente) e estabilizadora (quando uma característica intermediária é selecionada positivamente e os extemos são selecionados negativamente).
Princípios importantes da seleção natural: variação entre indivíduos, herança da variação (com base genética), variabilidade (precisa levar a diferença no sucesso evolutivo a aptidão), diferença no sucesso evolutivo ou aptidão (cada organismo funciona melhor dentro de um intervalo limitado de condições).
Condições ótimas x condições periféricas
Exemplos de ajustes dos organismos aos seus ambientes: plasticidade fenotípica (capacidade de base genética de um indivíduo em responder às variações ambientais por meio da mudança na sua forma, função ou comportamento; se o ambiente mudar, posso encontrar diferentes fenótipos para um mesmo genótipo; alometria: diferentes partes corpóreas que crescem em diferentes taxas. Exemplo: cabeça no homem (alometria negativa)); aclimatação (mudança reversível na morfologia ou fisiologia de um organismo em resposta a uma mudança ambiental; aclimação ou aclimatização); mudança de desenvolvimento (ao longo do desenvolvimento do indivíduo, ele vai tentar mudar o desenvolvimento em função do ambiente; exemplo: planta que cresce na luz investe em raiz e menos em folhas); migração (permite que o organismo se mantenha dentro das condições para os quais sua fisiologia esta prepara; exemplo: aves e o clima), armazenamento (preparo para passar por períodos ou condições extremas; de recursos durante períodos desfavoráveis para que sejam utilizados em períodos de escassez; exemplo: acumulo de agua em cactos) e dormência (pausa no desenvolvimento ou diminuição do metabolismo até que a condição (seca, frio, pobreza nutricional) volte a ser favorável a sua fisiologia; exemplo: perda de folhas no calor e seca, hibernação).
Estímulos de mudança: indicadores ambientais: fatores de proximidade (exemplo: diminuição da umidade no ar; mudança do fotoperíodo, onde a diminuição indicaria a proximidade do inverno) e últimos ou finais (sem aviso prévio; atinge diretamente o bem estar dos organismos; exemplo: diminuição da disponibilidade de água pelas plantas, perde as folhas).
Clímax: comunidade que expressa o máximo de desenvolvimento possível do ecossistema sob as condições do local em que a sucessão ocorreu.
Gradiente ambiental: uma área com padrão climático definido pode conter diversas comunidades clímax, de acordo com gradientes de condições ambientais.
Forrageamento: para maximizar sua aptidão. Teoria do forrageamento ótimo: para atingir menor custo (na obtenção de alimento; tempo, achar, manipular, possibilidade de ser predado; gasto de energia) e maior benefício (assimilação de energia), há necessidade de realizar decisões para cada comportamento (estratégia comportamental). Forrageamento sensível ao risco: qualidade de uma área de alimentação é afetada pelo risco de predação do indivíduo. Risco de predação x risco de predação.
Escolha da presa: valor intrínseco baseado no conteúdo de energia. Decisões de forrageamento também incluem escolhas relativas a presas específicas. Cada tipo de alimento tem um valor intrínseco baseado no seu conteúdo de nutrientes e de energia, dificuldade de manipulação e perigo potencial com toxinas. O custo de selecionar um alimento pobre é que ele demanda tempo pra capturar e digerir, durante o qual o forrageador não pode estar procurando por outros itens.
AULA 3: HISTÓRIAS DE VIDA (conjuntos de atributos ligados à história de vida; envolve os atributos como calendário de vida de um indivíduo, idade da maturidade, número de descendentes em cada episódio reprodutivo, numero de episódios reprodutivos e expectativa de vida; pode ser ajustado; investimento, como por exemplo aquele individuo que escolhe investir na preparação se sim mesmo, para desenvolver, antes de se reproduzir; alocação de energia; depende da estabilidade do ambiente e da expectativa de vida; são alvo da seleção natural). Recursos x sucesso reprodutivo (como alocar tempo e recursos limitados de modo a atingir o sucesso reprodutivo máximo (número de descendentes viáveis)).
Componentes: maturidade (idade da primeira reprodução; organismos de vida longa amadurecem mais tarde do que organismos de vida curta), parição (numero de episódios reprodutivos), fecundidade (numero de filhotes após o episodio reprodutivo), envelhecimento.
Alocação de recursos: proporciona uma base para a compreensão das histórias de vida. Mais filhotes x filhotes menores. Mais atenção nos predadores x menos tempo para forrageamento. Como o organismo pode utilizar o recurso para alcançar a melhor aptidão (ajustamento) possível? Investir na sobrevivência ou na reprodução? Exemplo 1: aumentando o numero de sementes, há um aumento na aptidão de um indivíduo? Pode levar a um tamanho menor das sementes, reduzindo a sobrevivência das plântulas; pode reduzir os recursos do crescimento das raízes, para aumentar o recurso voltado para a produção de sementes, diminuindo a sobrevivência das plantas adultas; pode reduzir a produção de sementes subsequentes, reduzindo o crescimento da planta. Exemplo 2: aves canoras com mais de 7 ovos, tem alimento dividido para esses filhotes mas não é suficiente para manter sua sobrevivência; outra hipótese seria que os adultos não conseguem “chocar” todos esses ovos.
Variação ambiental: plasticidade fenotípica (capacidade geral de resposta do fenótipo ao seu entorno, permite que o indivíduo se adapte às mudanças ambientais; expressão do fenótipo); norma de reação (relação observada entre o fenótipo de um indivíduo e o ambiente; exemplo: borboletas em regiões mais quentes crescem mais rápido do que em regiões mais frias).
A plasticidade fenotípica permite ao indivíduo se adaptar as mudanças ambientais: interação genótipo-ambiente (interação entre as características genéticas e o ambiente de um organismo que determina seu fenótipo. cada genótipo pode responder de forma diferente frente às variações ambientais); experimentos de transposição recíproca (diferenças entre as populações: genéticas ou plasticidade fenotípica). Suprimento alimentar x tamanho da metamorfose (relação entre a idade e tamanho; risco e tamanho x fecundidade).
Fecundidade anual x taxa de mortalidade anual: indivíduos com maior expectativa de vida possuem maior tamanho, menos filhotes, alta qualidade, maior cuidado parental, são beneficiados se o ambiente não mudar rapidamente e investem mais em sobrevivência, estrategistas K: pequeno tamanho corpóreo, investe rapidamente na reprodução e na quantidade; situação contrária, estrategistas R: expectativa de vida maior, se prepararam mais para o momento reprodutivo. Exemplo das árvores e gramíneas em ambientes constantes e nos que mudam muito.
História de vida das plantas: competidoras, tolerantes ao stress e ruderais.
História de vida otimizada: representa a solução entre necessidades simultâneas de sobrevivência e reprodução, maximizando as vantagens do indivíduo em termos de sucesso reprodutivo.
Indivíduos com crescimento indeterminado: maior o tamanho, maior a fecundidade.
Energia: fecundidade x crescimento. A mortalidade de adultos pode determinar a distribuição ótima de recursos entre crescimento e reprodução. Menor expectativa de vida: maior investimento na reprodução. Maior expectativa de vida: investimento equilibrado entre crescimento e reprodução.
Semelparidade: história de vida caracterizada por um único episódio reprodutivo definitivo; se reproduzem apenas uma vez na vida; declínio das funções fisiológicas com o aumento da idade; declínio da fecundidade e da probabilidade de sobrevivência.
Espécie anual: indivíduos nascem, crescem, se reproduzem ao longo de 1 ano.
Iteroparididade: história de vida caracterizada por episódios múltiplosde reprodução.
Senescência: envelhecimento.
AULA 4: SEXO E EVOLUÇÃO
Reprodução sexuada: mistura material genético de 2 indivíduos parentais; nova combinação da prole originou variabilidade. Em indivíduos que tem grande complexidade, em pelo 1 momento da vida.
Partenogênese: reprodução assexuada (peixes, inseto, lagartos); reprodução sem a fertilização por gametas masculinos, normalmente envolvendo a formação de óvulos diploides cujo desenvolvimento inicia-se espontaneamente. Exemplo: pulgão, ovos são colocados numa nova planta, são eclodidos e são fêmeas; fêmeas produziram novas fêmeas; quando a quantidade de recursos começar a diminuir, produziram machos e fêmeas alados.
Custo da reprodução sexuada: de primeira vista, indivíduos que possuem reprodução assexuada tem maior aptidão (aptidão é a passagem de genes para as próximas gerações, indivíduos que tem maior aptidão são aqueles que passam mais genes; na reprodução sexuada, por culpa da meiose, só se passa metade dos genes); passagem de genes para a próxima geração; gasto de energia para a manutenção de gônadas, estruturas reprodutivas, cuidado parental e dinâmica de corte; apenas 50% da contribuição genética (custo da meiose). O sexo é mantido pelas vantagens de produzir proles geneticamente variadas.
Função masculina, feminina ou hermafrodita (funções simultâneas ou sequenciais; maior gasto de energia, não muito viável): em plantas, podem ser dioicos (sexos separados em indivíduos diferentes) ou monoicos (os 2 sexos no mesmo indivíduo).
Razão sexual dos filhotes: modificada pela evolução para maximizar o ajustamento individual. Relação de 1:1 de machos para fêmeas (por que isso permanece ao longo do tempo? A diferença na proporção ocorreria uma oscilação da mesma proporção de 1:1). Em casos de desvios dessa proporção, os indivíduos do sexo mais raro gozariam de maior sucesso reprodutivo.
Sucesso da femea: produzir ovos e promover seus filhotes.
Sucesso do macho: número de ovos que ele consegue fertilizar.
Sistemas de acasalamento: reflete a variação no sucesso reprodutivo masculino e feminino. Promiscuidade (não mantem cuidado parental). Poligamia (há cuidado parental, relações mais duradouras); poliandria (uma fêmea, vários machos); poligenia (um macho para várias fêmeas). Monogamia (relação marital de um macho e
uma fêmea (cuidado com a prole)).
Modelo de limite da poligenia: limite em que para a fêmea conseguir alimento escolhendo entre 2 lugares ser a mesma. Condições iguais.
Seleção sexual: escolhas de machos-fêmeas, dimorfismo sexual (exemplo: fêmeas maiores produzem ovos maiores, características que auxiliem o combate entre machos), características sexuais secundárias. Quem investe maior energia, normalmente é quem escolhe.
Princípio de Handicap: características sexuais secundárias agem como um handicap; o fato de machos conseguirem sobreviver apesar de seu handicap indica para a fêmea que ele tem genótipo superior. A ideia de que as apresentações elaboradas e sexualmente selecionadas, assim como os adornos, agem como handicaps que demonstram o alto ajustamento geral do portador. Individuo tem uma serie de desvantagens, mas comportamentalmente e fisiologicamente, ele consegue superar isso e por isso são escolhidos.
AULA 5: VIDADE EM GRUPO, FAMÍLIA, SOCIEDADE E EVOLUÇÃO
Interações: intraespecíficas e sociais (conflitos; cooperação x competição; altruísmo (se prejudicam para ajudar os outros organismos; desvantagem no ponto de vista da seleção natural; reduzindo a aptidão) x egoísmo (não abrem mão de sua aptidão)).
Razões para agrupamento: concentração de recursos e combinações de condições favoráveis (alteração independente para o mesmo local), reprodução, proteção.
Desvantagens de se viver em grupo: competição intraespecífica.
Grupos sociais: alimento, encontrar parceiro, aumentar a chance de sobrevivência.
Grupo social x agregação de indivíduos
Territorialidade: defesa de uma área ou recurso da invasão de outros indivíduos. Os animais têm maior probabilidade de manter seus territórios quando os recursos que obtêm fazendo isso são compensadores e desejáveis.
Hierarquias de dominância: ordenam os indivíduos em grupos sociais por uma classificação que é frequentemente estabelecida por confrontação direta em disputas sociais. Como a classificação é geralmente respeitada, as relações de dominância podem reduzir os conflitos dentro do grupo. Conflitos entro do grupo social diminuiriam sua aptidão, não sendo favoráveis e tendo a tendência em se minimizar.
Comportamento: doador-receptor; altruísmos, cooperação, malignidade, egoísmo.
Teoria da seleção de pareamento: explica o altruísmo; aptidão pode ser indireta; Exemplo: indivíduos aparentado sendo um deles o altruísta.
Teoria dos jogos: método de analisar os resultados de decisões comportamentais de um indivíduo quando aqueles resultados dependem do comportamento de outros indivíduos com os quais interage.
Grupo eusocial: além do social; apenas parte dos indivíduos irá reproduzir. Exemplo: cupim, abelha, vespa.
Socialidade:
Vigilância em grupo
Efeito da diluição:
AULA 6: POPULAÇÃO (A população é constituída de indivíduos de uma mesma espécie numa dada área. O número de indivíduos de uma população pode variar com o suprimento de alimento, com a taxa de predação, a disponibilidade para locais de reprodução e outros fatores ecológicos locais. Limites populacionais. Dinâmicas.)
Estrutura populacional: Medidas que proporcionam o retrato de uma população num determinado instante de tempo. Densidade, distribuição espacial, estrutura etária, sistema de acasalamento, variação genética.
Estrutura espacial: distribuição, agregação e densidade. Não é homogênea, ambiente em mosaico: A distribuição por manchas de habitat adequado significa que muitas populações estão subdivididas em subpopulações menores, entre os quais os indivíduos se movem menos frequentemente do que o fariam se seu habitat fosse homogêneo.
Distribuição geográfica: determinadas pelos habitats ecologicamente adequados. A distribuição de uma espécie é sua abrangência geográfica. Fatores: ambientais (ausência de habitats adequados), competidores, organismos patogênicos e barreiras de dispersão. Tipos: clumped, random e spaced.
Abrangências de procriação x invernação de 2 espécies
Modelos de população: devido ao retalhamento do mundo natural. Modelo de metapopulação (a matriz do habitat representa habitat não adequado), fonte-poço (devido ao sucesso reprodutivo em manchas de qualidade alta (fonte), os indivíduos são forçados a se moverem para áreas de qualidade baixa (poço)) e de paisagem (o movimento atual e a rota entre machas dependem da paisagem ao redorv e dos habitats encontrados ao longo do caminho).
Densidade: número de indevidos por unidade de área.
Tamanho da população: pode ser estimado por diferentes técnicas. Contagem total, contagem dentro de uma área conhecida, captura e recaptura.
Variação nas populaçoes no espaço e no tempo: Devido às densidades das populações mudarem ao longo do tempo e do espaço, nenhuma população tem estrutura estática, a percepção da população depende de onde e quando se olha para ela.
Tipos de movimentos dos inidviduos: mantem a coesão espacial das populações. Dispersão: movimentos dentro da população. Emigração: saindo. Imigração: chegando.
Tamanho da vizinhança: número de indivíduos na população no qual um indivíduo poderia potencialmente se interagir.
Distancia de dispersão média da vida
AULA 7: CRESCIMENTO POPULACIONAL
Populações: As populações crescem mais por multiplicação do que por adição. Quanto maior o número de indivíduos maior o acréscimo de jovens.
Nt+1= Nt+B-D+I-E
Nt+1 - Nt= Nt-Nt+B-D+I-E
ΔN= B-D+I-E
B: nascimentos
D: mortes
I: imigração
E: emigração
Crescimento exponencial
R: taxa instantânea de crescimento, taxa intrínseca de crescimento, parâmetro Malthusiano.
dN/dt=Rn
Nt =Noer t
Nt: tamanho populacional no tempo t
No: tamanho inicial da população
r: taxa intrínseca de crescimento
e: base dos logaritmos naturais (= 2,72)N: número de indivíduos da população
R: contribuição de cada indivíduo para o crescimento populacional
dN/dt: taxa de variação no tamanho populacional
Unidade de r, indivíduos/(indivíduos.tempo)
r= (b-d)
r=0: população permanece constante
r>0: população cresce exponencialmente
r<0: população decresce
Tempo de duplicação:
Ntdobro= 2No
2No= Noer tdobro
2= er tdobro
ln(2)=rtdobro
tdobro = ln(2)/r
Crescimento discreto: variação no modelo; Crescimento contínuo x discreto (crescimento geométrico); não há sobreposição de geração. 
λ: taxa de crescimento discreto ou taxa de crescimento geométrico
er= λ
r= ln (λ)
r= 0; λ= 1 - tamanho da população permanece constante
r> 0; λ> 1 - tamanho da população aumenta
r< 0; λ< 1 – tamanho da população diminui
Exemplo: A população cresceu numa taxa geométrica de
50%, λ= 1,50. População inicial, N0= 100 ind.
N0 λ= 150 (no fim de um ano)
N0 λ2= 225 (no fim de dois anos)
N0 λ10= 5.767 (no fim de 10 anos)
Crescimento logístico: a curva logística incorpora as influencias de um tamanho populacional crescente e uma taxa de crescimento por capita decrescente. A maior taxa de crescimento se dá quando K/2
		
Estrategistas K x estrategistas R
Tamanho da população: regulado por fatores independentes e dependentes da densidade.
Modelos de crescimento populacional: uteis pos possibilitam prever o crescimento populacional ao longo do tempo; a previsão possibilita um planejamento mais efetivo.
AULA 8: INTERAÇÃO ENTRE 2 POPULAÇÕES
Tipos de interação: indiferentes (0), positivas (+), negativas (-).
	RELAÇÃO
	TIPO DE INTERAÇÃO
	OBSERVAÇÃO
	EXEMPLO
	Neutralismo
	0/0
	
	
	Competição
	-/-
	
	
	Amensalismo
	-/0
	
	
	Parasitismo
	+/-
	Hospedeiro afetado
	
	Predação
	+/-
	Presa afetada
	
	Comensalismo
	+/0
	
	
	Protocoperação
	+/+
	Não obrigatória
	
	Mutualismo
	+/+
	Obrigatória
	
Competição: uso ou defesa de um recurso por alguém de modo a reduzir a disponibilidade deste recurso para outro. Competição intraespecífica (entre indivíduos de mesma espécie) e competição interespecífica (entre indivíduos de espécies diferentes). Pode ser por: espaço, luz ou alimento. Resultados possíveis: exclusão competitiva (possível resultado da falha das espécies em coexistir), mudança na utilização de recursos.
Recurso: de acordo com Tilman (1982) é qualquer fator que é consumido e sustenta taxas de crescimento populacional a medida que sua disponibilidade no ambiente aumenta. Portanto, o recurso é consumido (disponibilidade tende a diminuir), usado para a manutenção e crescimento (H2O, alimento, luz espaço, etc), quando diminui sua disponibilidade, reduz também o crescimento.
Paraitoide: Exemplo: vespa e outras moscas colocam ovos em outras larvas.
Predadores generalistas x especialistas:
Adaptação dos predadores: para melhorar a percepção do ambiente no processo de busca ativa (visão, olfato, fosseira loreal, sonar); para melhorar a captura da presa (grande velocidade, camuflagem).
Adaptação das presas: olhos posicionados lateralmente, mimetismo (batesiano: indivíduo sem substâncias toxica imita outras com substancias tóxicas/ mulleriano: várias espécies diferentes com substancias toxicasse imitam), proteção física e química, coloração de advertência, refúgios seguros.
Regiões: alopátricas e simpátricas. Os atributos de populações competidoras podem divergir do deslocamento de caracteres. Atributos de 2 populações aparentadas diferem mais nas regiões simpatricas que nas regiões parapátricas.

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