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6 TRATAMENTO PARA ADOLESCENTES USUÁRIOS DE DROGAS (DEPENDENTE QUÍMICOS)
A adolescência é uma fase de desenvolvimento que se iniciam a dificuldades associados ao uso de substâncias psicoativas, como maconha, álcool, e outras droga, entre elas o tabaco, sendo a maconha utilizada em grande escala por adolescentes (WAGNER; OLIVEIRA, 2009).
A adolescência é um período da vida cercado por riscos, medos, amadurecimento e instabilidades, muitas vezes o contato com drogas, está relacionado ao local que o jovem frequentar, também das oportunidades que proporcionem o uso continuado, seguido da atração pelo arriscado e desconhecido (SILVA; ROCHA, 2015).
De acordo com Ronzani e Silveira (2014) diz que adolescência é o período da busca de identificação com seus pares, com o objetivo de uma adaptação a uma nova etapa da vida, e um momento em que se convive com a transição, da infância para a vida adulta, embora existam mudanças marcantes de comportamentos, é nessa fase em que acontecem diversos modificações e alterações, como hormonais, neuroquímicas, cognitivas, psicológicas e sociais, são processos importantes, somados a história de vida, contribuem para um momento de exposições, vulnerabilidades e riscos variados, dentre eles, a experimentação do uso de drogas.
A adolescência é um período identificado por transformações biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, considerado importantes para a afirmação e fortalecimento de hábitos na vida adulta, é o crescimento humano. Na maioria das vezes, neste momento que acontece a descoberta das drogas licitas e ilícitas. O consumo do álcool é um fator de exposição para problemas de saúde na idade adulta, além de aumentar expressivamente o risco do indivíduo se tornar um consumidor em excesso ao longo da vida (MALTA et al., 2011).
Para Marques e Cruz (2000) “a adolescência é um momento especial na vida do indivíduo”. Nesse período afasta – se espontaneamente da família, para adere ao seu grupo ao qual se identifica e um período de diferenciação, pois está testando ter o poder e o controle de si próprio, e também a possibilidade de ser adulto, as orientações de seu responsável (pai, mãe e outros) não são aceita.
Ronzani e Silveira (2014) complementa, adolescência é uma fase cheio de oportunidades e intensas descobertas, é um período de grande transformação e modificação, são processos importantes que contribuem para exposições, vulnerabilidades e fatores riscos variados, inclusive a dependência a droga. 
Na sociedade atual, entre as famílias pobres, as ameaças sempre foram mais presentes, e o desemprego muito mais constante; contudo na economia globalizada e pobreza regionalizada, elas são hoje mais duramente atingidas pela drogadição. Essas famílias estão diante do desafio de enfrentar carências materiais e financeiras, convivem além disso, com graves conflitos relacionais. Essas dificuldades já são suficientes para caracterizar a situação por elas vividas como de drogadição.
Os casos de drogadição vem aumentando nas cidades, este problema atinge progressivamente as camadas mais jovens da população, mesmo que exista também em todas as idades. O primeiro contato com a droga pode ocorrer por mera curiosidade, ou por influência do grupo social ao qual faz parte. Há casos em que o problema inicia na própria família, com drogas licitas, ou exemplo de outros usuários.
De acordo com o Ministério da Saúde (Brasil, 2003), baixa autoestima, comportamento antissocial precoce, falta de autocontrole e assertividade, doenças pré-existentes, padrão familiar disfuncional, vulnerabilidade psicossocial, relações interpessoais onde os pares usam álcool ou drogas, são os principais fatores de risco para o uso de álcool e outras drogas, e o ambiente escolar onde boa parte dos fatores de risco podem ser percebidos.
 “Entre as drogas de uso ilícito chama atenção a maconha, que apareceu em primeiro lugar, seguida pelos solventes” (TAVARES; BERIA; LIMA, 2001, p. 156). As explicações para justificar o começo do uso de substancias psicoativas, são diversas as opiniões, as principais são querer própria independência em relação aos pais, quando a substancia faz parte de uma subcultura, pressão dos companheiros usuários e a curiosidade, entre outro associado ao uso da maconha (DALGALARRONDO, 2008). 
Sendo assim, com o aumento do consumo e maior facilidade ao acesso à maconha, a família, em parceria com o Governo e a sociedade, devem atuar através da realização de trabalhos de prevenção e conscientização, revelando os danos sociais, físicos e psicológicos, causados pelo uso desta droga ((SILVA; ROCHA, 2015), p.3). 
Soares (2003) diz que: “o abuso de maconha entre adolescentes dos países desenvolvidos vem aumentando significativamente nas últimas décadas”. O aumento do consumo da maconha, cresceu devido ela ser considera uma “droga leve”, com poucas consequências a saúde do usuário, comparada com outras drogas ilícitas. Pois, pesquisas feitas na Europa e na Nova Zelândia, quebra esse conceito. O uso da maconha durante o período da adolescência, tem seria consequência para vida adulta, o risco aumentado do diagnóstico de esquizofrenia no futuro.
Em conformidade (Dalgalarrondo, 2008, p. 347) “Nas últimas décadas, uma série de estudos tem indicado relação consistente entre o uso de maconha em adolescentes e o maior risco de desenvolver psicoses funcionais como a esquizofrenia”. Pode haver ainda o rebaixamento do nível de consciência, confusão mental, ilusões e alucinações visuais e o medo e perplexidade, que remitem à medida que a droga desaparece do sistema nervoso, são quadros de curta duração chamada de psicose tóxica.
Os resultados obtidos no presente estudo vêm confirmar que o uso de drogas é um fenômeno que ocorre com muita frequência na adolescência, quando se observa também o surgimento de diversos outros transtornos psicológicos, comportamentais e sociais. Os achados comprovaram a existência de prejuízos maiores no grupo de usuários de maconha, tanto nos aspectos cognitivos quanto nas habilidades sociais, além da presença de mais sintomas indicativos de ansiedade e depressão, quando comparado ao grupo que não usa essa droga (WAGNER; OLIVEIRA, 2009, p. 107).
Existir outra forma de contato, curiosidade, comentários de amigos que usou, ou pelo fato da maconha se considerada uma droga simples e proibida (SILVA; ROCHA, 2015).
De acordo com Dalgalarrondo (2008) a maconha, do mesmo modo como a cocaína, a nicotina, o álcool e outros, incluída na categoria de substancias psicoativas, quando consumida, altera uma ou diversos funções do sistema nervoso central, produzindo uma sensação de prazer ou excitação, já que se vincula às áreas de recompensa do cérebro.
O encontro do adolescente com o mundo da droga é um fenômeno muito mais frequente do que se pensa, tem a maior vulnerabilidade, de expõe – se aos riscos, por sua complexidade, difícil de ser abordado. As emoções e os sentimentos associados a intenso sofrimento psíquico, como depressão, culpa, ansiedade exagerada e baixa autoestima, dentre os outros fatores, são os desencadeadores para o consumo de droga (MARQUES; CRUZ, 2000).
Brasil (2014, p. 36) faz uma síntese dos adolescentes e da sua identidade de forma peculiar perante ao meio que está inserido:
Os adolescentes buscam afirmar sua identidade pela forma peculiar de falar, vestir, andar em grupos e frequentar os mesmos lugares. Essa forma peculiar de expressão não lhes tira o direito de serem ouvidos e aceitos no seu ambiente familiar, escolar e na sociedade. Com a devida atenção e orientação, os adultos podem interagir com os adolescentes a fim de evitar riscos e outros problemas, entre os quais o abuso de drogas (BRASIL, 2014. P.36).
Em conformidade Goulart e Soares (2015) entende-se que a dependência ao álcool e outras drogas, não envolve somente o adolescente, além de ser uma questão de saúde pública, também está relacionado, principalmente a estrutura da família, ocasionando implicações importantes ao grupo familiar.
As perdas dos vínculos familiares, as perdasde oportunidade do emprego e bens materiais são situações que acontece em decorrência do uso das drogas, percebe – se que nessa neste momento o usuário procurar ajuda, para se livra da dependência do uso das drogas, mas, geralmente, quando chega a este ponto, a dependência psicológica e física então em processo avançado e a reabilitação é mais lenta e difícil (ZANATTA; GARGHETTI; LUCCA, 2012).
Em suma, observamos que a adolescência é uma fase que envolve uma série de alterações neurais que aumentam os riscos destes jovens se tornarem dependentes, entretanto este fator não é linear, pois a dependência de drogas é uma resultante não somente dos fatores neuroquímicos, mas também das oportunidades que estes jovens possuem na vida (fatores ambientais) e de suas escolhas (RONZANI; SILVEIRA, 2014, p. 34).
De acordo com Ribeiro e Viana (2012) O uso de droga deve-se entendido como doença, pois, o consumo está sustância, provocar perturbação mental, inclusive vários distúrbios, é de grande importância o estudo nessa área, para tentar identificar os fatores intrínsecos e extrínsecos, além dos fatores que causa a dependência química dos diferentes tipos de drogas como as licitas e as ilícitas.
O uso de droga alterar o funcionamento cerebral, acarretando mudanças no estado mental e no psiquismo. Por esse motivo, são denominadas psicoativas, nomeada também como drogas psicotrópicas, no ponto de vista legal as drogas podem ser classificadas como drogas lícitas e drogas ilícitas (BRASIL, 2014).
Essas modificações produzem alterações no estado físico e no psicológico de seu usuário, visto que essas substâncias podem agir como depressoras, estimulantes e perturbadoras do sistema nervoso central (GÓIS; AMARAL, 2010).
Segundo Souza (2012) o tratamento para usuário de álcool, outras drogas e complexão de problema, visto que, o atendimento necessita se diferenciado com a participação da família. As equipes que trabalham com usuários de substâncias psicoativas devem, primeiramente, conhecer os efeitos agudos e crônicos das drogas, suas maneiras de uso, a prevalência e os padrões do consumo mais típicos.
A motivação para o tratamento e o primeiro item, seguindo da inclusão das famílias dos dependentes químicos, estes elementos fazer imprescindível para o tratamento. A dependência química é considerada um grave problema, devido, as consequências físicas, mentais, sociais, emocional, e psicológicas que podem ocorrem em relação ao consumo. Por isso, o tratamento e o acompanhamento devem ser com vários profissionais com o mesmo objetivo, aumentando a possibilidade de evolução no tratamento e na recuperação (PETRY, 2005). 
De acordo Brasil (2003) o usuário de drogas tem problema em compartilham seu desejo e expectativa de abstinência com os profissionais da assistência de saúde, devido a esta dificuldade desistir do tratamento. As pratica preventiva e de promoção como também a do tratamento, não colabora no sentido da inserção social da família do usuário, sendo considerada baixa. Visto que o assusto vem sendo tratados por uma ótica predominantemente psiquiátrica ou médica.
6 TRATAMENTO PARA ADOLESCENTES USUÁRIOS DE DROGAS (DEPENDENTE QUÍMICOS)
Para Brasil (2014) diz que a política de atenção a usuários de álcool e outras drogas, implementada pelo Ministério da Saúde, procurando reabilitá-los, precisou implantar novos programas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como a criação de Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS ad). Aos princípios de Reforma Psiquiátrica para dar suporte aos dependentes, as redes de dispositivos comunitários, foram criados também, conectados ao meio cultural e articulados à rede assistencial em saúde mental. Hospitais Gerais e a práticas de atenção comunitária, apoia-se em leitos psiquiátricos disponibilizados pelo programa.
O Ministério da Saúde, segundo Brasil (2003) a prioridade da política de atenção aos usuários de álcool e outras drogas tem sido a criação de Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). Esses CAPS têm como alvo principal prover acolhimento para a população através do oferecimento de atividades terapêuticas e preventivas. Os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), surge para atender tanto a necessidade diário do usuário de álcool e outras drogas como o aumento do consumo de drogas por estes usuários, além dos serviços que substitutivos a internação. Os CAPS são serviços de atenção psicossocial que se diferenciam pela assistência e atenção cotidiana e articulação de toda a rede de atenção, o atendimento e de acordo com o Ministério da Saúde, procurando promover a reabilitação psicossocial dos usuários de droga (XAVIER; MONTEIRO, 2013).
Os Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS ad) são serviços de atenção psicossocial para acolhimento de pessoas com transtornos provenientes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, foram criados em março de 2002, o mesmo, precisar proporcionar atendimento cotidiano, intensivo, semi-intensivo ou não intensivo. O Ministério da Saúde preconizar que os serviços de atenção psicossocial de atendimento ao paciente com transtornos, precisam de planejamento terapêutico individualizado de evolução sucessiva, permitindo intervenções precoces, além de apoio de práticas de atenção comunitária e de leitos psiquiátricos em hospitais gerais. Vale observar que a multidisciplinaridade nesses serviços é de imprescindível importância para que os atendimentos possam ser mais humanizados, com objetivo na liberdade e autonomia dos pacientes e não a representação de discursos (BRASIL, 2014). 
De acordo com Xavier e Monteiro (2013) durante o tratamento aos usuários de crack e cocaína, apresentar percentuais elevadas à desistência, os problemas associados ao uso dessa droga precisam ser pesquisados, para que a ação realizada no tratamento seja eficaz.
Xavier e Monteiro (2013) ressalta que no século XIX, época das abordagens terapêuticas para o tratamento da dependência química, pois, tem-se relato que na antiguidade, os tratamentos para alcoolismo, já existiam. Para cada pessoa as intervenções necessitam ser diferenciadas, analisando as áreas de conhecimento envolvidas e a estimativa destes aspectos. Apesar que atualmente se procura avaliar qual é a potência do tratamento que dar resultado na dependência química, já que a próprio procede de diversos aspectos como biológico, social e psicológico.
Em conformidade Boni e Kessler (2013, p.179) diz que “as primeiras abordagens terapêuticas para o tratamento de dependentes químicos datam do século XIX, embora existam relatos de quadros de alcoolismo desde a Antiguidade”. Embora hoje, são realizados estudos que procuram avaliar quais tratamentos que verdadeiramente funcionam.
Os fatores que complicadores ao tratamento para Xavier e Monteiro (2013) são determinados como: precoce no começo do consumo das drogas; a ocasião do consumo; as quantidades usadas; as dificuldades familiares e financeiros; grau de prejuízo social do paciente, os déficits cognitivos e em habilidades sociais; a ausência de motivação para a modificação e as comorbidades.
 Demonstram-se eficazes no tratamento, em diversos estudos clínicos, a Terapia Comportamental (BT), a Terapia Cognitiva (TC) e a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). A Psicoterapia Psicanalítica e Terapia Cognitivo-Comportamental, são abordagens psicoterapêuticas de maior uso no tratamento da dependência química, no aspecto da reabilitação psicossocial droga, já que as intervenções para o tratamento têm o alvo na prevenção do consumo de drogas de forma geral (XAVIER; MONTEIRO, 2013).
Para Xavier e Monteiro (2013) os problemas entre os quais se destacam no tratamento da dependência, são a apreciação da droga, a assunto motivacional frente às recaídas, os laços rompidos com a família, as comorbidades consequentes ou associadas, também, continuidade do tratamento.
 
Os centros de tratamento que proporcionam a saúde dos usuários, paciente da instituição,foram designados no ano de 1980, a drogadição não era considerada como problema de saúde pública, nesta ocasião, porém, como um assunto médico psiquiátrica ou jurídico. Apenas em 2003, esse entendimento parece apresentar modificação quando o Ministério da Saúde anunciou “A Política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas” (Brasil, 2003, p. 9), deste modo, aceitando, o desafio de prevenir, tratar, reabilitar esses usuários. O Ministério da Saúde desenvolveu, por meio dessa política, determinadas práticas a serem consideradas, com objetivo de alcançar esse desafio, dentre elas:
Proporcionar tratamento na atenção primária, garantir o acesso a medicamentos, garantir atenção na comunidade, fornecer educação em saúde para a população, envolver comunidades / famílias / usuários, formar recursos humanos, criar vínculos com outros setores, monitorizar a saúde mental na comunidade, dar mais apoio à pesquisa e estabelecer programas específicos são práticas que devem ser obrigatoriamente contempladas pela Política de Atenção a Usuários de Álcool e Outras Drogas, em uma perspectiva ampliada de saúde pública (BRASIL, 2003, p. 11).
 
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS ad) além disso precisa proporcionar atendimentos aos familiares e trabalhar unido desses, pois esses são fatores é fundamental que o tratamento do dependente químico envolva a família, uma vez que o sujeito pode estar representando um sintoma do sistema familiar, portanto o envolvimento familiar, a motivação individual e a expectativa quanto ao tratamento do dependente é importante para o sucesso do tratamento e a promoção da saúde dos usuários (BRASIL, 2003).
Boni e Kessler (2013) mostram os tipos de modalidades de mudança para o tratamento, no entanto em todos eles precisam ser considerados determinados fatores, como, por exemplo, a motivação para mudança. A fases de motivação, para o tratamento, e fornecem aos profissionais uma melhor compreensão de suas mudanças de comportamento, falha e recaídas, as quais são levados em conta que o estágio de mudança não são fundamentalmente sequenciais, e os usuários habitualmente passam por eles diversos vezes durante o tratamento, em ordens aleatórias.
No Quadro 1, deparam-se uma definição breve de cada estágio e um certo táticas que podem ser aplicadas nos diferentes períodos. Já no Quadro 2 as ocorrências em que é apontada a internação. Diversa indicação de internação acontece quando a agressividade do usuário implica riscos para sua integridade física ou para os outros. Além disso, se o indivíduo ficar impossibilitada de desempenhar as menores combinações, ou se ele oferecer repetidamente intoxicado, possivelmente proporciona um quadro de dependência grave e precisa ser encaminhado para algum ambiente que envolva mais estrutura e segurança para si e para os profissionais que o atendem; ou seja, necessita ser considerada a internação psiquiátrica (BONI; KESSLER, 2013).
	Estágio
	Descrição
	Abordagem
	
Pré-contemplação
	O indivíduo não percebe os prejuízos relacionados ao uso de substâncias psicoativas. Segue com o uso e não pensa em parar nos próximos seis meses.
	Convidar o indivíduo à reflexão; evitar confrontação; remover barreiras ao tratamento.
	Contemplação
	O indivíduo percebe os problemas relacionados ao uso, mas não toma nenhuma atitude em direção à abstinência. Pensa em parar nos próximos seis meses.
	Discutir os prós e contras do uso; desenvolver discrepância, levando-o a refletir: “É possível atingir os objetivos que busco na vida se continuar com o uso? ”.
	Preparação
	Utiliza SPA, porém já fez uma tentativa de parar por 24 horas, no último ano. Pensa em entrar em abstinência nos próximos
30 dias.
	Remover barreiras ao tratamento, ajudar ativamente e demonstrar interesse e apoio à atitude do indivíduo.
	Ação
	Conseguiu parar completamente com o uso nos últimos seis meses.
	Implementar o plano terapêutico.
	Manutenção
	Está em abstinência há mais de seis meses.
	Colaborar na construção de um novo estilo de vida, mais responsável e autônomo.
	Recaída
	Retornou à utilização da droga.
	Reavaliar o estágio motivacional do indivíduo.
Quadro 1- Quadro com modalidade de descrição dos estágios de mudança.
Fonte: Boni e Kessler (2013, p. 180).
	 Condições médicas ou psiquiátricas que requeiram observação constante (estados psicóticos graves, ideias suicidas ou homicidas, debilitação ou abstinência grave).
	Complicações orgânicas devido ao uso ou cessação do uso da droga.
	Dificuldade para cessar o uso de drogas, apesar dos esforços terapêuticos.
	Ausência de adequado apoio psicossocial que possa facilitar o início da abstinência.
	Necessidade de interromper uma situação externa que reforça o uso da droga.
Quadro 2- Quadro com modalidade de indicações de internação.
Fonte: Boni e Kessler (2013, p. 183).

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