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geologia

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Patrimônio Paleontológico
	A paleontologia é a ciência natural que estuda a vida do passado da Terra bem e o seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem como os processos de integração de informação biológica no registro geológico, isto é, a formação de fósseis.
	Os principais atrativos de um sítio paleontológico são os fósseis, que compreendem restos ou vestígios deixados nas rochas por animais e/ou plantas no passado geológico. 
	Em alguns sítios, também são encontrados inscrições rupestres (formadas por pinturas e/ou gravuras), representando aspectos do dia a dia, danças, ritos e cerimônias dos antigos habitantes da região, além de figuras de animais, muitos já extintos. 
	No Brasil, são inúmeros os sítios paleontológicos com enfoque turístico, destacando-se: Chapada do Araripe (CE-PE), Vale dos Dinossauros (PB), Parque dos Dinossauros(MG), Floresta Petrificada do Rio Grande do Sul, dentre outros. No Rio Grande do Norte, embora haja inúmeros exemplos desses sítios, poucos são utilizados com o enfoque (geo)turístico, destacando-se apenas os sítios do Lajedo de Soledade (Apodi), Lágea Famosa (São Rafael), MIrador (Parelhas), Lagoa do Santo (Currais Novos) e Lagoa de Lajes(Alexandria).
Fóssil de uma libélula - Chapada do Araripe (CE-PE)
Fóssil de Dinossauro - Vale dos Dinossauros (PB)
Patrimônio Espeleológico
	Esse tipo de patrimônio refere-se às cavernas que se desenvolvem principalmente em calcários (rochas sedimentares) e mármores (rochas metamórficas), embora também possa ocorrer em arenitos (rochas sedimentares), quartzitos (rochas metamórficas) e granitos (rochas ígneas). 
	Quando geradas em processo de dissolução pela ação da água, as cavernas se formam em calcários e mármores, gerando o relevo cárstico. Esse tipo de relevo apresenta um conjunto de feições muito características que, além das próprias cavernas, configuram uma grande beleza cênica, como maciços rochosos expostos, paredões ou escarpas, vales, torres, depressões, dolinas, lagoas, além das próprias cavernas. 
	Segundo AULER e ZOGBI (2005), o Brasil é um país favorável à descoberta de novas grutas. Existem apenas cerca de 4000 registradas, mas o potencial brasileiro é, no mínimo, 10 vezes maior. As grutas encontram-se distribuídas principalmente desde o Sul de Minas Gerais até o centro-oeste da Bahia, passando pelo leste de Goiás. Estas grutas estão associadas aos calcários do Grupo Bambuí. Um dos principais locais de ocorrência é região de Lagoa Santa (MG), berço da espeleologia brasileira, com mais de 700 grutas registradas. 
	O uso do patrimônio espeleológico pode ser científico, turístico, religioso e esportivo, ou como área de atuação de empreendimentos minerários e de infraestrutura. Das cavidades que são tradicionalmente utilizadas como turismo, no Rio Grande do Norte, aquelas que merecem destaque são: Furna Feia (Mossoró) e Abrigo do Olho d'água (Governador Dix-Sept Rosado), ambas formadas em calcários da Formação Jandaíra, além da Gruta da Caridade (Caicó) e Casa de Pedra (Martins).
Casa de Pedra (Martins)
Furna Feia (Mossoró)
Patrimônio mineiro
	A mineração apresenta também um potencial geoturístico particular no Brasil, a atividade esta já bastante difundida em outros países. Como exemplos são citadas as minas de ouro em Morro Velho (Nova Lima) e da Passagem (Mariana), em MInas Gerais; tugstênio, em Brejuí (Currais Novos - RN); chumbo, no Vale da Ribeira (SP); cobre em Camaquã (Caçapava do Sul - RS); carvão (RS), dentre outras. Vale salientar que muitas cidades brasileiras foram construídas ao redor de minas e que a cultura mineira encontra-se associada a essa popupalação.
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