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Aula 10

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Teoria da Literatura II
Alessandra Favero
Aula 10
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A Estética Moderna III: 
Século XX
o formalismo russo; 
o estruturalismo; 
o New criticism;
a crítica no Brasil:
Afrânio Coutinho; 
Antônio Cândido.
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New criticism
O termo New criticism é o título de uma das obras de John Crowe Ransom - ANEXO A -, publicada em 1941. Entretanto, apesar de ter sido designada como New Criticism só em 1940, foi na década de 1920 que a corrente crítica surgiu como o ensaio de Thomas Stearns Eliot: Tradição e talento individual. 
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Tem como base os trabalhos do filósofo Monroe Beardsley e dos críticos americanos John Crowe Ransom, William K. Wimsatt, Cleanth Brooks, Allen Tate Richard Palmer Blackmur, Robert Penn publicados durante as décadas de 40 e 50. 
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New criticism
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Tem como fundamento a opinião de que todo texto deve ser interpretado em sua unidade e autonomia. 
Com essa justificativa, Eliot não vê o poema como uma expressão da personalidade e dos sentimentos vividos pelo poeta.
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New criticism
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Para ele, a construção de um texto é a apropriação da tradição literária de modo que a visão individual deve se transformar em uma sabedoria técnica:
Relações de significado e contexto
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New criticism
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Para Eliot, o autor deve compor seus textos com símbolos universais que tragam uma percepção e uma reação emocional no leitor e não com suas emoções particulares na produção de uma obra. 
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New criticism
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Crê que o contexto em que determinada obra foi produzida pode ser ignorado.
Assim, grande parte críticos ligados ao New Criticism desprezavam a intenção do autor e da história social em que uma obra foi produzida. 
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New criticism
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Vídeo
Introdução à Teoria da Literatura #8 com Paul Fry, de Yale
Palestra 8 - Semiótica e Estruturalismo Nesta palestra, o professor Paul Fry fala do movimento da Semiótica através do trabalho de seu fundador teórico, Ferdinand de Saussure. É analisada a relação da Semiótica com a Hermenêutica, a Nova Crítica e o Formalismo russo.
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Nova Crítica no Brasil
Propõe uma análise crítico-teórica que vê no próprio texto a sua significação, mas isso não quer dizer que tenhamos que ignorar por completo o contexto histórico-cultural em que a obra foi lançada. 
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Na verdade, o que se busca na Nova Crítica é que o aspecto extrínseco ao texto seja abolido, nos casos em que se vê a obra apenas e tão somente como reflexo da realidade e de uma sociedade. 
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Nova Crítica no Brasil
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O texto deve ser visto como realidade autônoma, no entanto, é preciso observar que a relação com o contexto é um passo imperativo de qualquer método crítico. 
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Nova Crítica no Brasil
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A Nova Crítica 
de Afrânio Coutinho
O New Criticism chegou ao Brasil sob a tradução de Nova Crítica e foi Afrânio Coutinho o responsável por sua divulgação. 
Para ele, a função da Nova Crítica era criar “um conjunto de ideias e princípios, no plano da estética geral e da doutrina literária”, que servisse de instrumento de análise literária. 
(COUTINHO, 1975, p. 94)
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Alfredo Bosi afirma que a Nova Crítica
“deveria destacar e valorizar a qualidade estética da obra, deixando em segundo plano os fatores históricos e biográficos tidos por exteriores à criação literária”. 
 (2002, p. 27) 
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A Nova Crítica 
de Afrânio Coutinho
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O objetivo maior de Coutinho era criar uma consciência crítica, afastado do empirismo e do amadorismo que caracterizava a crítica literária feita até então.
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A Nova Crítica 
de Afrânio Coutinho
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A Teoria Crítica de 
Antônio Cândido
A literatura é 
“toda voltada, no intuito dos escritores ou na opinião dos críticos, para a construção duma cultura válida no país. Quem escreve, contribui e se inscreve num processo histórico de elaboração nacional”. 
(CANDIDO, 2006, p.20)
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“Não desejo aqui propor uma teoria sociológica da arte e da literatura, (...)
mas apenas focalizar aspectos sociais que envolvem a vida artística e literária nos seus diferentes momentos.”
(CANDIDO, 2006, p.25)
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A Teoria Crítica de 
Antônio Cândido
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Por isso, o crítico de literatura não deve acercar-se de apreciações pré-definidas em relação ao texto em análise, mas partir dos dados interpretativos apresentados pela própria obra.
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A Teoria Crítica de 
Antônio Cândido
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Conclusões
Antônio Candido acredita ter a literatura um funcionamento social, por isso estabelece uma espécie de função social, ideológica e total da literatura.
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Referências
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.
 
CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. 9 ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006.
 
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: Sul Americana, 1968.
 
COUTINHO, Afrânio. A Crítica e os Rodapés. Rio de Janeiro: Simões Editora, 1969.
 
COUTINHO, Afrânio. Da crítica e da nova crítica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.
COUTINHO, Afrânio. Crítica literária. In: ______. Notas de teoria literária. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
 
ELIOT, T. S. A essência da poesia. Tradução de M. L. Nogueira. Rio de Janeiro: Artenova, 1972. 
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Teoria da Literatura II
Alessandra Favero
Atividade 10
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New criticism
Falácia intencional: a partir da qual um texto é o resultado obtido por meio do descortinamento da intenção do autor ou da identificação de seus sentimentos.
Falácia emocional: a partir da qual a análise do texto literário se entrelaça com o apreciação emocional instigada por ele.

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