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Economia de empresas 2017.2 parte I demanda

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ECONOMIA DE EMPRESAS
Prof. Fabrício José Costa de Holanda
Mestre em Economia Agricola - UFC
Bacharel em Ciências Econômicas - UFC
Licenciatura em matemática - UECE
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ECONOMIA DE EMPRESAS
1. Introdução
A teoria microeconômica (ou microeconomia): preocupa-se em estudar o comportamento econômico das unidades econômicas individuais, tais como consumidores e empresas. Exemplos de questões estudadas pela microeconomia:
O que influencia o consumo de um bem ou serviço por parte de um consumidor? 
Quais são os elementos que influencia a produção de um bem ou serviço? 
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ECONOMIA DE EMPRESAS
2. Demanda
2.1. Conceito de demanda individual: A demanda (ou procura) de um indivíduo por um determinado bem (ou serviço) refere-se à quantidade desse bem que ele deseja e está capacitado a comprar por unidade de tempo.
Ex: Marina deseja e compra uma pizza por mês.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
2.2. Elementos que influenciam a demanda do consumidor
O preço do Bem;
A renda, ou o salário do consumidor;
O gosto e preferência do consumidor;
O preço dos bens relacionados (bens substitutos e bens complementares);
As expectativas sobre preços, renda, ou disponibilidade
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ECONOMIA DE EMPRESAS
A demanda e o preço do bem: 
Quanto maior for o preço de um bem, menor deverá ser a quantidade que o consumidor desejará adquirir desse bem; inversamente, quanto menor for o preço, maior deverá ser a quantidade que o consumidor desejará adquirir desse bem.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
b) A demanda e a renda do consumidor: uma elevação na renda do consumidor esta associada a uma elevação nas quantidades compradas.
Bens normais: A maioria dos bens tem seu consumo aumentado ou diminuído conforme o aumento(ou diminuição) da renda . Ex: roupas, alimentos, aparelhos eletrodomésticos, etc.
Bens inferiores: a demanda desse tipo de produto diminui quanto a renda do consumidor aumenta, e aumento quando a renda do consumidor sofre uma redução. Ex: carne de segunda e roupas usadas.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
Bens de consumo saciado: são aqueles em relação aos quais o desejo do consumidor está totalmente satisfeito após um determinado nível de renda. Aumentos na renda do consumidor para além desse nível não provocarão nenhum aumento nas demandas desses bens.
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c) A demanda e o gosto e preferência do consumidor: depende dos hábitos e preferências do consumidor. Depende de vários fatores: idade, sexo, tradições culturais, religião, etc. Mudanças nesses hábitos e preferências podem provocar mudanças na demanda desse bem.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
d) A demanda e o preço dos bens relacionados (bens substitutos e complementares):
i) Bens complementares: são aqueles que tendem a aumentar a satisfação do consumidor quando utilizados em conjunto. A relação é inversa. A elevação no preço de um deles produz uma redução na demanda do outro, e uma diminuição no preço de um conduz a um aumento na demanda do outro. Ex: pão e da manteiga; automóvel e gasolina, etc.
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ii) Bens substitutos: são aqueles cujo consumo de um pode substituir o consumo de outro. Nesse caso haverá uma relação direta entre o preço de um bem e a demanda do outro bem. Uma elevação no preço de um bem produzirá aumento na demanda do outro bem (e uma redução no preço de um provocará redução na demanda do outro). Ex: manteiga e margarina; carne de frango e carne bovina.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
e) A demanda e as expectativas sobre preços, rendas ou disponibilidade: As expectativas que as pessoas têm em relação ao futuro dos seus rendimentos e em relação ao comportamento dos preços também exercem papel fundamental na demanda por bens e serviços.
Por exemplo: se o consumidor acredita que os preços aumentarão no futuro próximo, ele pode aumentar a demanda corrente de bens estocáveis, prevenindo-se, assim, de eventuais aumentos de preços.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R, G): Função Geral da Demanda
qdi = quantidade procurada do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares
 R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese coeteris paribus.
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Importante:
variações na demanda  variações na quantidade demandada
Variações na demanda: dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, em virtude de alterações em ps, pc, R, G, etc., (ou seja, mudança na condição coeteris paribus). 
Variações na quantidade demandada: refere-se ao movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem pi, mantendo as demais variáveis constantes (coeteris paribus).
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ECONOMIA DE EMPRESAS
EXEMPLO DE VARIAÇÕES NA DEMANDA
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EXEMPLO DE VARIAÇÕES NA DEMANDA
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EXEMPLO DE VARIAÇÕES NA DEMANDA
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EXEMPLO DE VARIAÇÕES NA DEMANDA
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EXEMPLO DE VARIAÇÕES NA DEMANDA
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EXEMPLO DE VARIAÇÕES NA DEMANDA
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ECONOMIA DE EMPRESAS
EXEMPLO DE VARIAÇÕES NA DEMANDA
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ECONOMIA DE EMPRESAS
RESUMINDO
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ECONOMIA DE EMPRESAS
As necessidades econômicas, caracterizam-se, por serem ilimitadas. A fim de satisfazê-las, necessitamos de um conjunto infinitamente grande de bens econômicos. 
Portanto, se faz necessário um conjunto infinitamente grande de recursos produtivos ou fatores de produção capaz de produzir tais bens. 
Por exemplo: o conjunto de máquinas (bens de capital) de uma empresa.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
A escala de demanda mostra a relação existente entre as duas variáveis preço e quantidade
Exemplo: Ao preço de $6,00 por garrafa de refrigerante, a quantidade máxima que o consumidor está disposto a adquirir é de 5 garrafas por mês.
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EXEMPLO DE VARIAÇÕES NA QUANTIDADE DEMANDADA
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VARIAÇÃO NA QUANTIDADE DEMANDADA
Unindo os pontos de A até G obteremos a curva de demanda que é a curva que estabelece graficamente a relação entre as quantidades de refrigerantes que o consumidor está disposto a comprar e todos os possíveis preços, coeteris paribus, ou seja, supondo que os fatores determinantes da demanda, como a renda, preço dos bens relacionados, gosto, etc., permanecem constantes
IMPORTANTE:
Observe que não há deslocamento na curva de demanda.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
A lei geral da demanda:
A quantidade demandada de um bem ou serviço, em qualquer período de tempo, varia inversamente ao seu preço, pressupondo-se que tudo o mais que possa afetar a demanda – especialmente a renda, o gosto e preferência do consumidor, o preço dos bens relacionados e as expectativas quanto à renda, preços e disponibilidade – permaneça o mesmo. 
Resumo: P Qd ou P Qd
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ECONOMIA DE EMPRESAS
A relação inversa entre preço e quantidade que determina a inclinação negativa da curva de demanda se deve basicamente a dois fatores:
a) Efeito substituição: se o preço de um bem aumentar, enquanto os preços dos outros bens permanecem os mesmos, o consumidor procurará substituir o consumo desse bem, passando então a consumir um bem similar. Ex: Pera x maçã
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ECONOMIA DE EMPRESAS
b) Efeito renda: suponha que a renda do consumidor, em termos nominais permaneça a mesma. Se o preço de um bem diminuir, a renda do consumidor se elevará em termos reais, tornando o consumidor mais rico, fazendo que ele possa aumentar o consumo desse bem. Ex: à medida que o preço da maçã cai, o consumidor passa a gastar menos
dinheiro em cada unidade de maçã que ele comprar.
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Exceções à lei da demanda
i) Bens de Giffen: são bens de baixo valor, mas de grande peso no orçamento doméstico de pessoas de baixa renda. Se esse tipo de bem apresentar elevação de preço, seu consumo tenderá a aumentar, e não a diminuir. Ex: farinha
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ECONOMIA DE EMPRESAS
Exceções à lei da demanda
ii) Bens de Veblen: são bens de consumo ostentatório, que dão prestígio social. Os bens que se enquadram nessa categoria são artigos de luxo, tais como carros, caros, obras de arte, joias, etc. Certos consumidores acham que a aquisição desse tipo de bem lhes confere prestígio social. Por essa razão, pode acontecer que a quantidade demandada por bens de luxo cresça conforme esses bens fiquem mais caros. Ex: uma Ferrari vermelha
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ECONOMIA DE EMPRESAS
A escala de demanda de mercado é dada pela soma das quantidades demandadas por João e José a cada preço.
Exemplo: ao preço de $6,00, João demanda 5 refrigerantes/mês, ao passo que José ainda considera o preço muito elevado, não demandando nenhuma quantidade de produto.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
 
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ECONOMIA DE EMPRESAS
A quantidade de demanda de mercado pode ser obtida somando-se horizontalmente as quantidades demandadas das curvas de demandas individuais a cada possível preço.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
A entrada (saída) de consumidores desloca para a direita(esquerda) a curva de demanda de mercado.
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ECONOMIA DE EMPRESAS
A curva de demanda pode ter a forma curvilínea com inclinação negativa, em virtude da relação inversa entre preço e quantidade.
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