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RESUMO de LAJE NBR 6118 - ESTRUTURAS DE CONCRETO III

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Introdução
A norma ABNT NBR 6118, define critérios gerais que regem projetos das estruturas e elementos de concreto, de diversos tipos de obras civis, tal resumo salienta aspectos importantes quanto a elaboração de projetos de lajes, sendo observados os tópicos de dimensões-limites; furos e aberturas em lajes; análise estrutural; dimensionamento e verificação em relação ao estado-limite último e de serviço.
Dimensões-limites
A prescrição de valores-limites mínimos para as dimensões de elementos estruturais de concreto tem como objetivo evitar um desempenho inaceitável para os elementos estruturais e propiciar condições de execução adequadas. O dimensionamento de lajes é considerado para os seguintes tipos: lajes maciças, lajes nervuradas e lajes pré-moldadas.
Para lajes maciças, os limites de espessura variam de 7 cm a 16 cm, sendo observados a finalidade de uso da laje, condição de apoio, método construtivo e a carga aplicada sobre a mesma. No dimensionamento das lajes em balanço, os esforços solicitantes, devem ser multiplicados por um coeficiente adicional.
Para lajes nervuradas, o projeto deve obedecer certas condições, que estão ligados ao entre eixos das nervuras, tal característica influenciará na verificação da flexão da mesa, e na verificação de cisalhamento nas nervuras.Para lajes pré-moldadas deve ser aplicada a ABNT NBR 9062, e se esta for alveolar protendida, deve obedecer a critérios da ABNT NBR 14861. 
Furos e Aberturas em lajes
Quando forem previstos furos e aberturas em elementos estruturais, seu efeito na resistência e na deformação deve ser verificado e não podem ser ultrapassados os limites previstos nesta Norma. As aberturas devem ser calculadas e detalhadas considerando as perturbações das tensões que se concentram em torno dessas aberturas, prevendo além das armaduras para resistir as forças de tração, também armaduras complementares no contorno e nos cantos das aberturas. Também devem ser respeitas em qualquer situação: a seção de concreto remanescente da parte central ou sobre apoio da laje deve ser capaz de equilibrar os esforços no estado-limite último; seções das armaduras interrompidas devem ser substituídas por seções equivalente de reforço, devidamente ancoradas e no caso de aberturas em regiões próximas de pilares, o modelo de cálculo deve prever o equilíbrio das forças cortantes na região.
Aberturas que atravessam lajes na direção de sua largura, em qualquer caso, a distância mínima de um furo à face mais próxima da viga deve ser no mínimo igual a 5 cm e duas vezes o cobrimento previsto para essa face. A sessão remanescente nessa região, deve ser capaz de resistir aos esforços previstos no cálculo, além de permitir uma boa concretagem. Para a dispensa de verificação, devem ser respeitadas de forma simultânea: furos em zona de tração; dimensão do furo de no máximo 12 cm e h/3; distância entre faces de furos, no mesmo tramo, de no mínimo 2h e cobrimento suficientes e não seccionamento das armaduras.
Aberturas que atravessam lajes na direção de sua espessura, para diversos tipos de lajes (exceto laje-cogumelo ou laje lisa), pode ser dispensada a verificação, caso esta seja armada em duas direções, e seguindo simultaneamente as condições: dimensões da abertura, corresponder no máximo a 1/10 do vão menor; distância entre a face de abertura e o eixo teórico de apoio, ser igual ou maior que ¼ do vão e a distância entre faces de aberturar adjacentes deve ser maior que a metade do menor vão. 
Análise estrutural
Tem como objetivo determinar os efeitos das ações em uma estrutura, com objetivo de efetuar verificações dos estados-limites últimos e de serviço. Com uso de modelo estrutural adequado.
A laje é considerada como um elemento linear da estrutura, sendo classificada como elemento de superfície ou uma placa. Estruturas de placas podem ser analisadas admitindo-se as seguintes hipóteses: manutenção da seção plana após a deformação, em faixas estreitas e a representação dos seus elementos pelo seu plano médio. Na determinação dos esforços solicitantes nas lajes, deverá ser avaliada a necessidade da consideração da aplicação da alternância das sobrecargas.
A análise para lajes maciças deve considerar dois pontos importantes, o cálculo das reações de apoio e as aproximações para diagramas de momento fletor. Em relação aos apoios, as reações em cada piso são correspondentes às cargas atuantes nos triângulos ou trapézios, determinados através das charneiras plásticas correspondentes à análise efetivada, se não for realizada a análise plástica, as charneiras podem ser aproximadas por retas inclinadas a partir do vértice.
Para lajes nervuradas, onde são moldadas no local, com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos esteja localizada na nervura, devem atender prescrições em normas brasileiras específicas, caso não atendam, tal laje deve ser analisada considerando a capa como laje maciça.
Lajes lisas e lajes cogumelos, onde as lajes cogumelo são apoiadas diretamente em pilares com capitéis enquanto que as lajes lisas são apoiadas diretamente nos pilares. A análise de ambas as lajes, deve ser realizada medinte emprego de procedimento numérico adequado, devem ser cuidadosamente estudadas as ligações das lajes com os pilares, com especial atenção aos casos que não haja simetria de forma ou de carregamento da laje em relação ao apoio. Sendo obrigatório, considerar os momentos de ligação entre lajes e pilares extremos.
Dimensionamento e verificação de lajes – Estado-limite último
Na determinação dos esforços resistentes das seções das lajes submetidas a forças normais e momentos fletores, deve se considerar que o dimensionamento das armaduras longitudinais deve conduzir a um conjunto de esforços resistentes, que constituam um envoltório dos esforços solicitantes, determinados na analise estrutural, assim como considerar a introdução da armadura de compressão para garantir o atendimento de valores menores da posição da linha neutra, que estejam no domínio 2 e 3, evitando a ruptura frágil.
Dimensionamento e verificação de lajes − Estados-limites de serviço
O Estado limite de deformação devem ser analisados através de modelos que considerem a rigidez efetiva das seções do elemento estrutural, considerando a presença da armadura, a existência de fissuras no concreto e as deformações diferidas no tempo.
Armaduras longitudinais máximas e mínimas deve evitar a formação da primeira fissura, sendo considerado o cálculo para armaduras, um momento mínimo dado pelo valor correspondente ao que produziria a ruptura da seção de concreto, supondo a resistência a tração do mesmo. As armaduras mínimas devem melhorar o desempenho e a ductilidade à flexão, assim como controlar a fissuração, sendo necessário o mínimo de armadura passiva.
A força cortante deve ser considerada para dois casos, para lajes sem armadura para força cortante e lajes com armadura para força cortante. Lajes sem armadura para força cortante, no caso de lajes maciças ou nervuradas, podem prescindir de armadura transversal para resistir as forças de tração oriundas da força cortante; para os demais tipos deve ser adaptado o cálculo afim de satisfazer a proximidade do modelo com a realidade. Lajes com armadura para força cortante, deve considerar a resistência do elemento estrutural, em uma determinada seção transversal, considerando-a satisfatória seguindo os modelo I e II de cálculo.
Dimensionamento de lajes à punção, o modelo de cálculo corresponde à verificação do cisalhamento em duas ou mais superfícies críticas definidas no entorno de forças concentradas. Na primeira superfície crítica, do pilar ou de carga concentrada, deve ser verificada indiretamente a tensão de compressão diagonal do concreto, através da tensão de cisalhamento, na segunda superfície, afastada 2d do pilar ou carga concentrada, deve ser verificada a capacidade da ligação à punção, associada à resistência à tração diagonal.
Detalhamento de lajes
As armaduras devem ser detalhadas no projeto de forma que, durantea execução seja garantido o seu posicionamento durante a concretagem. Qualquer barra da armadura de flexão deve ter diâmetro no máximo igual a h/8.
Nas lajes maciças armadas em uma ou duas direções, dispensada armadura transversal e ausente avalição dos acréscimos provenientes de momentos volventes nas lajes, toda armadura positiva deve ser levada até os apoios, não se permitindo escalonamento desta armadura. A armadura secundária de flexão deve ser igual ou superior a 20% da armadura principal, mantendo-se ainda, um espaçamento entre barras de no máximo 33 cm.
As bordas livres e as faces em lajes maciças junto as aberturas devem ser adequadamente protegidas por amaduras transversais e longitudinais. Tal procedimento deve ser adotado para lajes sem vigas, maciças ou nervuradas.
Em lajes protendidas, o espaçamento máximo entre as cordoalhas, cabos ou feixes deve ser de h, não excedendo 120 cm, já o espaçamento mínimo deve ser de 5cm. Cabos disposto em faixa externa de apoio devem estar contidos em uma porção de laje, de tal forma que a largura desta não ultrapasse a dimensão em planta do pilar de apoio. O cobrimento mínimo de cabos deve ser de 7,5 cm. Armaduras passivas e ativas, pode-se prescindir da armadura passiva contra o colapso progressivo, se pelo menos um cabo, em cada direção ortogonal, passar pelo interior da armadura longitudinal; sobre os apoios das lajes lisas ou cogumelo, devem ser dispostas no mínimo quatro barras na face tracionada em uma faixa que não exceda a largura de apoio.
Armadura de punção, quando necessárias, devem ser constituídas por estribos verticais ou conectores.

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