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(20160825214741)Aula 2 FUNÇÕES DO LUBRIFICANTE

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FUNÇÕES DO LUBRIFICANTE:
Formação de uma película que impede o contato direto entre duas superfícies com movimento relativo. Com isso o atrito é reduzido a níveis mínimos em comparação ao contato direto, exigindo menor força e evitando desgaste dos corpos.
Proteção contra corrosão; Vedação; Auxilia na refrigeração; Limpeza; Meio hidráulico (transmissão de força)
CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES
Óleos (líquidos); Graxas (semi-sólidas); Compostos betuminosos (semi-sólidos); Grafites, bissulfeto de molibidênio (sólidos).
Compostos betuminosos: lubrificantes de alta aderência formulados a base de misturas de óleos minerais e asfalto.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO ÓLEO
Viscosidade; Densidade; Ponto de fulgor; Ponto de fluidez ou congelamento; Índice de extrema pressão; IAT - Acidez decorrente ao uso; Indice de basicidade; Demulsibilidade.
As principais características dos óleos lubrificantes são a viscosidade, o índice de viscosidade (IV) e a densidade.
A viscosidade mede a dificuldade com que o óleo escorre (escoa); quanto mais viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais difícil de escorrer, portanto será maior a sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis fazendo a lubrificação das mesmas.
A viscosidade dos lubrificantes não é constante, ela varia com a temperatura. Quando esta aumenta a viscosidade diminui e o óleo escoa com mais facilidade. O Índice de Viscosidade (IV) mede a variação da viscosidade com a temperatura. Quanto maior o IV, menor será a variação de viscosidade do óleo lubrificante, quando submetido a diferentes valores de temperatura.
DENSIDADE
A densidade indica a massa de um certo volume de óleo a uma certa temperatura, é importante para indicar se houve contaminação ou deterioração de um lubrificante.
PONTO DE FLUIDEZ (PONTO DE GOTA OU CONGELAMENTO).
É a temperatura mínima em que o óleo, submetido a um processo de resfriamento, ainda flui.
Característica de grande importância no caso especial dos lubrificantes utilizados abaixas temperaturas com óleos para compressores de refrigeração.
IAT - ACIDEZ DECORRENTE AO USO
Os óleos minerais são praticamente neutros. Com o uso aparecem substancias de reação acida, resultantes da oxidação do próprio óleo, que pode atacar metais e desenvolver compostos insolúveis (borras).
ÍNDICE DE EXTREMA PRESSÃO
É a capacidade que um lubrificante possui de suportar pressões elevadas, evitando que as superfícies em movimento entrem em contato direto.
OBS: Pesquisar teste Timken e o teste de Quatro esferas (Four Ball).
INDICE DE BASICIDADE.
Os óleos, principalmente os utilizados na lubrificação de motores de combustão interna, possuem uma aditivação apropriada para neutralização dos ácidos formados especialmente durante o processo de combustão a partir do enxofre do combustível.
 Esta aditivação, chamada de reserva alcalina, confere caráter básico ao lubrificante.
A basicidade de um óleo é diretamente proporcional ao teor deste aditivo e decai com o tempo de operação do motor.
DEMULSIBILIDADE
É o tempo necessário para que ocorra completa separação de óleo/água, em condições padronizadas em laboratório.
A determinação da demulsibilidade é de suma importância para óleos que tenham contato regular com água pela própria natureza da tarefa que executam no equipamento – como, por exemplo, óleos para turbinas a vapor, máquina de papel, serviços hidráulicos, marteletes de perfuração de rochas, etc. Note-se que há situações em que não é desejável a formação de emulsão com a água; em outros casos, isso é estimulado. 
ADITIVOS DE ÓLEO
Dispersantes: manter impurezas em suspensão; Detergentes: manter susperfícies limpas; Antioxidantes: instabilidade em presença de O2; Antiespumantes; Agentes EP; Antidesgastes; Melhoradores do I.V; Abaixadores do ponto de fluidez; Antiferrugem; Agentes de adesividade; Agentes emulsificantes.
TIPOS DE ÓLEO (PRINCIPAIS ADITIVOS)
Motores; Engrenagens; Sistemas hidráulicos; Turbinas; Mancais; Compressores; Fluídos de corte, isolantes, etc.
TIPO DE GRAXA
Depende exclusivamente do aditivo que pode ser de: Sabão de alumínio; Sabão de cálcio; Sabão de lítio; Sabão de sódio.
CARACTERÍSTICAS DA GRAXA
Ponto de gota; Estabilidade; Bombeabilidade.
CLASSIFICAÇÃO DA GRAXA
NGLI (National Lubricating Grease Institute); Consiste em colocar um cone de medida e peso conhecidos sobre a graxa aquecida a 25ºc durante 5 segundos e verifica-se a penetração; Varia de 000 a 6
FALTAS GRAVES EM LUBRIFICAÇÃO
Girar o rolamento seco antes de se instalar; Acelerar um motor com turboalimentador antes de se desligá-lo; Manter um motor funcionando em marcha lenta por mais de cinco minutos; Considerar que todas as graxas são iguais; Usar panos de limpeza com fiapos, Misturar lubrificantes diferentes bases; Não limpar os vasilhames de transporte de lubrificante (Almotolia, Funil, Pistola de lubrificação, Bomba manual de lubrificação etc); Armazenar o tambor de lubrificante ao ar livre e em pé.
CUIDADOS ESSENCIAIS NA LUBRIFICAÇÃO ,
Deve-se escolher o lubrificante mais adequado em função de:
Tipo de trabalho; Rotação; Carga de trabalho; Folgas; Temperatura de operação; Potência transmitida; Tempo de relubrificação.
CUIDADOS ESSENCIAIS NA LUBRIFICAÇÃO
Medir a temperatura através da temperatura de trabalho; Observar o estado do bujão ao se trocar o óleo; Não reutilizar mancais com ranhuras obstruídas ou excessivamente gastas; Lubrificar o mancal antes de se montar. 
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
ÓLEO: Banho, Circulação forçada, Spray (névoa), Salpico, Gotejamento, Pincel, almotolia, etc.
Graxa: Pino graxeiro, Sistema centralizado, Pincel, espátula
SELEÇÃO DA VISCOSIDADE
Alta Viscosidade: Baixa rotação, Alta carga, Alta temperatura, Grandes Folgas
Baixa Viscosidade: Alta rotação, Baixa carga, Baixa temperatura, Pequenas folgas
CONTAMINAÇÃO
Os principais contaminantes de lubrificantes são:
Água (combustão ou penetração); Poeira; Partículas metálicas; Cinzas; Diluição Ácidos
CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA
Alteração da viscosidade, Decomposição de aditivos, Cataliza oxidação, Corrosão, Formação de espuma
CONTAMINAÇÃO
Cerca de 60 a 80% dos problemas de manutenção ocorrem por problemas de contaminação em função de:
Entrada de poeira (bocal de enchimento, vedação); Manutenção com asseio inadequado; Limpeza incorreta dos componentes quando há uma falha; Mangueiras e peças expostas a poeiras e depois instaladas sem a devida limpeza.

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