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Paper 3 - Nos confins do Direto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Departamento de Ciências Humanas
Curso de Ciências Sociais 2017/2
Docente: Carmem Lúcia Rodrigues
Discente: Marissa Rossi Ferreira Cunha
Nos Confins do Direito
 -Norbert Rouland
É uma realização de um paper, relacionada a pergunta: O que se entende por “pluralismo jurídico”? O autor afirma que o direito é cada vez menos um negócio de Estado (p.185). Comente esta afirmação.
O autor aborda o direito para além dos códigos, dando voz às comunidades silenciadas pelo positivismo que impera no mundo jurídico ocidental moderno. Para o autor, a antropologia jurídica deve descobrir o direito que se encontra debaixo da “casca“ dos códigos, levando em consideração as abordagens interculturais das relações entre as necessidades estabelecidas entre o direito e o Estado.
 A pluralidade existente no Estado e com o direito, é composto por diversas normas que regem uma determinada sociedade. Que ora considerada como questão social ora como parte do monopólio das normas jurídica exercida pelo Estado, podendo a situação ser idênticas. 
Para Rouland (2008), a diferença consiste entre as regras que regem as relações entre os grupos. E que a opinião da massa também tem sua voz e seu posicionamento frente ao Estado. Os direitos da constituição (Estado) são responsáveis por equilibrar e garantir que a sociedade caminhe e que os direitos cheguem aos grupos menos favorecidos e marginalizados. 
 O pluralismo jurídico é um fenômeno “universal”, pois em todas as sociedades são plurais e praticam vários sistemas de direitos (culturalmente), e cabe a cada uma delas lutar por valer os seus costumes e que o Direito conceda a ela a autonomia de suas culturas para resolver possíveis tensões sociais existentes.
Entretanto, o direito não preexiste ao Estado, é o Estado que o promove por meio de ordem jurídica submeter o direito. O que acontece é que o Estado pode elaborar um duplo controle entre as ordens infra jurídicas, que ele próprio tolera, incentiva ou combate que resulta a própria existência destas ordens. Mas o Estado, não pode haver, “criar” uma lei para cada grupo, e por isso a divergência para manter o poder de coerção. E por isso também as demandas por novos direitos são também cada vez maiores. 
A ineficácia do governo (Estado) que deveria suprir a necessidades do pluralismo. Porém o Estado não dá conta da pluralidade. Mas os direitos se coexistem, mesmo entre as suas diferenças.

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