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ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS Administração Estratégica Muito se fala em Planejamento Estratégico (PE), e nas organizações de maneira geral ainda se pode encontrar uma série de interpretações em relação a esta ferramenta da administração. O Planejamento Estratégico, que se tornou o foco de atenção da alta administração das empresas, volta-se para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente. Administração Estratégica O crescimento recente do Planejamento Estratégico, pode-se citar que os ambientes de praticamente todas as empresas mudam com surpreendente rapidez. Essas mudanças ocorrem nos ambientes econômico, social, tecnológico e político. A empresa somente poderá crescer e progredir se conseguir ajustar se à conjuntura, e o Planejamento Estratégico é uma técnica comprovada para que tais ajustes sejam feitos com inteligência. Administração Estratégica Trata-se de um instrumento mais flexível que o conhecido Planejamento a Longo Prazo. Um elemento-chave da estratégia é a seleção de apenas algumas características e medidas a serem consideradas tomadas. É um instrumento que força, ou pelo menos estimula, os administradores a pensar em termos do que é importante ou relativamente importante, e também a se concentrar sobre assuntos de relevância. Administração Estratégica “O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o ambiente”. Philip KOTLER A direção engloba os seguintes itens: âmbito de atuação,macropolíticas, políticas funcionais, filosofia de atuação, macroestratégia, estratégias funcionais,macroobjetivos, objetivos funcionais. Administração Estratégica É preciso tanto planejar quanto projetar o futuro para tornar uma empresa bem-sucedida. São necessários indivíduos capacitados nas duas tarefas. Enquanto projetar o futuro é um processo que envolve decidir como agir com base no que está ocorrendo no ambiente imediato e no futuro próximo, planejar é a tradução dessa decisão em ações gerenciáveis. Administração Estratégica No passado, o processo de administração estratégica era influenciado em grande parte pelo departamento de planejamento das organizações. Os integrantes desses departamentos eram envolvidos pelo projeto e implementação dos sistemas de administração estratégica dentro de suas organizações. Entretanto, mais recentemente, os departamentos de planejamento perderam um pouco de sua influência. O Processo da Administração Estratégica Missão da empresa Macro ambiente (oportunidades e ameaças) Micro ambiente (Forças e Fraquezas) Formulação de metas Formulação de estratégias Análise SWOT O Processo da Administração Estratégica Formulação de Programas Implementação Controle e Feedback É indispensável que se tenha definida a missão da empresa quando dos trabalhos de planejamento estratégico. Deve-se expressar formalmente a função que a empresa deve desempenhar, as necessidades que deve atender, ou seja, justificar a sua razão de existir. MISSÃO EMPRESARIAL Missão da empresa Macro ambiente (oportunidades e ameaças) Micro ambiente (Forças e Fraquezas) Análise SWOT Citibank -- “ Oferecer qualquer serviço financeiro em qualquer país onde for possível fazê-lo de forma legal e rentável” Rede Globo -- “Contribuir para o progresso cultural, político, econômico e social do povo brasileiro, através da informação e do entretenimento” 3M -- “Crescer ajudando nossos clientes a vencer. ” MISSÃO EMPRESARIAL MISSÃO EMPRESARIAL Características da Missão Características da Visão Identifica o negócio É o que se sonha para o negócio É a partida É a chegada É a "cateira de identidade" da empresa É o "passaporte" para o futuro Identifica quem somos Projeta "quem desejamos ser" Foco do presente para o futuro Focalizada no futuro Vocações para a eternidade É mutável, conforme os desafios O que é a sua empresa? Que clientes sua empresa pretende atender? Que necessidades sua empresa atende? O que faz a sua empresa única? Seus diferenciais? Que impressões sua empresa deseja que seus públicos alvos tenham dela? Com que velocidade essas repostas mudam? Elementos da declaração de Missão Cinco Forças Competitivas de Michael Porter •Ameaça de novos ingressantes (ou, entrantes): os players atuais podem sofrer ameaça de novos entrantes que passarão a atuar no mesmo mercado, com o mesmo tipo de produto/serviço, oferecendo os mesmos benefícios, etc., e preços competitivos. É possível, ainda, que estes novos entrantes sejam multinacionais importantes que, além de seu poder econômico, ainda ameace os atuais participantes com marcas famosas. •Poder de barganha dos compradores: ocorre quando o mercado está com alta oferta; quando os compradores não possuem interesse imediato no produto/serviço; quando há farta concorrência com competitividade de preços e qualidade equivalentes. Cinco Forças Competitivas de Michael Porter •Poder de barganha dos fornecedores: quando são exclusivos; quando a oferta de matéria-prima é escassa; produto de lançamento; etc.. •Ameaça de produtos substitutos: produtos/serviços que podem oferecer soluções similares. Ex.: moto e carro; CD e MP3; e, locadoras de filmes e TV por assinatura; etc.. •Rivalidade entre concorrentes existentes: a disputa pode ser bastante acirrada e prejudicial para um, ou ambos. Ex.:TAM/GOL; LACTA/NESTLÉ; COCA - COLA/ANTÁRCTICA; montadoras de automóveis; emissoras de televisão; etc. Análise SWOT A análise SWOT foi desenvolvida pela escola de Design, do grupo de administração geral da Harvard Business School . O modelo proposto pela escola é a "formulação de estratégia que busque atingir uma adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas." S – Strenghts W – Weaknesses O – Opportunities T - Threats Como fazer a Análise SWOT?? 1. Ambiente externo à organização – oportunidades e ameaças; 2. Ambiente interno à organização – pontos fortes e pontos fracos. ANÁLISE SWOT Missão da empresa Macro ambiente (oportunidades e ameaças) Micro ambiente (Forças e Fraquezas) Análise SWOT Diversos fatores externos à organização podem afetar o seu desempenho. E as mudanças no ambiente externo podem representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer organização. A avaliação do ambiente externo costuma ser dividida em duas partes: • Fatores macroambientais - entre os quais podemos citar questões demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas, legais, etc. • Fatores microambientais – entre os quais podemos citar os beneficiários, suas famílias, as organizações congêneres, os principais parceiros, os potenciais parceiros, etc. ANÁLISE SWOT - Ambiente Externo • Mudanças que estão totalmente fora do controle da organização podem afetar (positiva ou negativamente) seu desempenho e sua forma de atuação. • As mudanças no ambiente externo, sempre afetam de maneira homogênea TODAS as organizações que atuam numa mesma área geográfica e num mesmo mercado e, desta forma, representam oportunidades ou ameaças iguais para todo mundo. • Quando ocorre uma mudança na legislação,por exemplo, todas as organizações são afetadas. ANÁLISE SWOT - Ambiente Externo Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças). Da mesma maneira que ocorre em relação ao ambiente externo, o ambiente interno deve ser monitorado permanentemente. Em primeiro lugar é importante fazer uma relação de quais são as variáveis que devem ser monitoradas, por exemplo: capacidade de atendimento, demanda pelos serviços prestados, satisfação do público alvo com o atendimento, crescimento do número de contribuintes, nível de renovações das contribuições, dedicação dos funcionários, capacidade de gestão das lideranças da organização, flexibilidade da organização, etc. ANÁLISE SWOT - Ambiente Interno Oportunidades - Deve ser classificado de acordo com sua atratividade e probabilidade de sucesso; Ameaças – Deve ser classificado de acordo com sua gravidade e probabilidade de ocorrência; Forças e Fraquezas – devendo ser dividido seu desempenho em grande força a grande fraqueza e seu respectivo grau de importância. ANÁLISE SWOT Análise SWOT Modelo de análise que busca identificar 4 fatores: Pontos Fortes (Strengths) Pontos Fracos (Weakness) Oportunidades (Opportunities) Ameaças (Threats) O objetivo da análise SWOT é orientar as ações da empresa para evitar problemas e maximizar resultados e oportunidades de mercado. Pontos Fortes e Fracos Pontos Fortes São os principais fatores de sustentação da empresa e do produto. Podemos incluir entre eles os diferenciais competitivos, capacidade financeira, capacidade tecnológica, rapidez de ação, etc. Pontos Fracos São os pontos onde a empresa ou o produto não são confiáveis ou podem ser usados contra si próprios. Falta de diferenciais no produto, baixa capacidade financeira ou tecnológica, burocracia excessiva ... Oportunidades e Ameaças Oportunidade São os pontos em que a empresa tem grandes chances de sucesso dentro do mercado. Crescimento do poder de compra do mercado consumidor, uma fatia de mercado ainda não atendida, etc. Ameaças São os pontos onde a empresa pode ser atacada ou está vulnerável. A eminência de um produto revolucionário pela concorrência, novas leis sobre a categoria, falta de crédito no mercado. Resultado da Análise SWOT Pontos fortes devem ser usados em todas as ocasiões pertinentes para aumentar a vantagem competitiva e o posicionamento da empresa. Pontos fracos devem ser alvo de melhorias internas e ações preventivas. Oportunidades devem ser atacadas com objetividade e rapidez. Ameaças devem ser eliminadas, bloqueadas ou, pelo menos, atenuadas. Pontos fracos, oportunidades e ameaças merecem planos específicos para cada uma delas. Análise SWOT DESEMPENHO IMPORTÂNCIA Grande Força Força Característica neutra Fraqueza Grande Fraqueza Grande Média Pequena Marketing/Vendas Capacidade do dept. vendas X X Conhecimento do mercado X X Capacidade do 0800 X X Programa de relacionamento X X Satisfação do cliente X X Percepção pelo cliente X X Mix de Serviços X X Promoção novos produtos X X Capacidade de negociação X X Suporte em Prog. Visual X X Mix de produto X X Trademarking X X MAPA DE ANÁLISE DAS FORÇAS E FRAQUEZAS Ambiente Interno Ambiente Externo FORÇAS OPORTUNIDADES FRAQUEZAS AMEAÇAS RESULTADO SWOT - Formulário Análise SWOT SWOT São possíveis 4 resultados: 1. Negócio Ideal – grandes oportunidades e poucas ameaças; 2. Negócio Especulativo – grandes oportunidades e ameaças importantes; 3. Negócio Maduro – poucas oportunidade e poucas ameaças; 4. Negócio com problemas – poucas oportunidades e muitas ameaças. O negócio deve se limitar as oportunidades para quais tem os recursos necessários? OU Examinar melhores oportunidades para quais vai precisar adquirir ou desenvolver maiores forças? SWOT Análise SWOT Alta Baixa Alta Baixa Probabilidade de sucesso A tr a ti v id a d e 1. Economia do país cresce 11% aa.; 2. Incentivos do governo para pesquisas em tecnologia da informação; 3. Poder aquisitivo da população de baixa renda crescer15%; 4. Governo aprova lei de incentivo para compra de computadores para pessoas de baixa renda; 5. Governo aprova lei de isenção de IPI para determinados produtos. 6. Queda do custo de energia elétrica; 7. Aumento nos níveis de violência no Brasil; 8. ETC.. MATRIZ DE OPORTUNIDADES Alta Baixa Alta Baixa Probabilidade de ocorrência G ra v id a d e 1. Novos entrantes externos; 2. Concorrência em crescimento; 3. Cassação da CIP; 4. Novas Tecnologias pelo concorrente; 5. Mudanças políticas; 6. Inadimplência; 7. Problemas junto a fornecedores; 8. Etc.. MATRIZ DE AMEAÇAS Análise SWOT FORMULAÇÃO DE METAS OBJETIVO – Aquilo que a empresa deseja alcançar. META - objetivos bem estabelecidos obedecendo prazos, aonde a empresa deve atingir ao longo do planejamento. Objetivos incluem: Lucratividade, crescimento em vendas, aumento de share, contenção de riscos/custos, inovação e reputação. oportunidades e ameaças Forças e Fraquezas Formulação de metas FORMULAÇÃO DE METAS Objetivos estratégicos ou de marketing têm a ver apenas com produtos, mercados e clientes. Uma vez estabelecidos esses objetivos, é praticado a Administração por objetivos (APO), e para que este sistema funcione deve-se obedecer 04 critérios, são eles: FORMULAÇÃO DE METAS 1. Devem ser organizados hierarquicamente, do mais para o menos importante. – O objetivo principal pode ser aumentar o ROI e pode ser conseguido aumentando a margem de lucro e/ou reduzindo despesas; – A receita pode crescer quando se amplia a participação de mercado. 2. Devem ser estabelecidos quantitativamente sempre que possível. O objetivo “aumentar o ROI”, será mais bem definido se for modificado para “aumentar o ROI em 15% em dois anos”; APO FORMULAÇÃO DE METAS 3.Metas devem ser realistas, surgem de uma análise de oportunidades e forças da empresa, não de anseios; 4. Devem ser consistentes, não é possível maximizar as vendas e os lucros simultaneamente. Agindo dessa maneira, o negócio pode migrar de objetivos amplos para objetivos específicos para departamentos e pessoas específicas. APO FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS As metas indicam seus objetivos, aonde uma empresa quer alcançar, estratégia é como chegar lá!! Inicialmente é necessário a identificação do mercado-alvo e com base nisso a empresa define como quer estar posicionada perante este mercado. Formulação de metas Formulação de estratégias FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS Através do composto de marketing, são traçadas as políticas de atuação. ( 4 P’s ) Análise do Ciclo de Vida do Produto (CVP) por categoria ou segmento auxilia nas políticas do composto de marketing. FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS Mix de marketing É um grupo de variáveis controláveis de marketing que a empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo e consiste em ações que a empresa pode fazer para direcionar a demanda para seu produto. Muito conhecido como “4P´s”, produto, preço, praça e promoção.CVP Ciclo de Vida do Produto CARACTERÍSTICAS Introdução Crescimento Maturidade Declínio Venda Custo Lucro Objetivos de marketing Concorrentes Baixa Alto Negativo Criar consciência do produto Poucos Rápido Médio Crescente Maximizar participação de mercado Crescentes Atinge platô Baixo Elevado (*) Maximizar lucro e participação de mercado Número estável em declínio Declinante Baixo Declinante Reduzir os gastos e tirar o máximo proveito da marca Número Declinante CVP Ciclo de Vida do Produto Vendas e lucros ($) Vendas Lucros Maturidade 0 Declínio Tempo Cres.Introdução Perdas/ investimentos ($) Estágio de desenvol. produto CVP Análise do Ciclo de Vida • Curva de Adotantes 2,5% Inovador 13,5% Adot. imediata 34% Maioria imediata 34% Maioria posterior 16% Retardatário GESTÃO DE PRODUTO Estratégia para o Ciclo de Vida dos Produtos • Já que todos os produtos possuem um ciclo de vida, podemos afirmar então, que todos produtos um dia morrerão, com maior ou menor grau de sucesso em sua passagem pelo mercado. • O certo é que um dia poderão ser superados por outros produtos de concorrentes, por produtos substitutos ou da moda. • Cabe às áreas de marketing das empresas, cuidar para que seus produtos tenham longevidade no mercado. CVP Estratégia para o Ciclo de Vida dos Produtos • Ciclo de Vida e Estratégia de Produtos • Na fase de Introdução, os objetivos básicos são estabelecer um mercado para novos produtos e persuadir os adotantes iniciais a comprá-lo. • Na fase de Crescimento, busca-se aumentar as vendas e o market share, desenvolvendo preferência pela merca. • Na fase de Maturidade, o objetivo é defender a participação de mercado conquistada, e atrair consumidores dos concorrentes. • Na fase de Declínio, busca-se limitar os custos e descobrir estratégias de reavivar as vendas e os lucros. ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO Penetração de Mercado Desenvolvimento de Produtos Ampliação de Mercado Diversificação Produtos M e rc a d o s Atuais Novos Atuais Novos “Strategies for diversification” Harvard Business Review set/out 1986, p. 114 Matriz Ansoff – grade de expansão produto-mercado ESTRATÉGIA COMPETITIVA Estratégia competitiva é o conjunto de planos, políticas, programas e ações desenvolvidas por uma empresa ou unidade de negócios para ampliar ou manter, de modo sustentável, suas vantagens competitivas frente aos concorrentes. Para Ohmae (1983), “sem competidores não haveria necessidade de estratégia, pois o único propósito do planejamento estratégico é tornar a empresa apta a ganhar, tão eficientemente quanto possível, uma vantagem sustentável sobre seus concorrentes”. ESTRATÉGIA COMPETITIVA Para Porter (1985), “A estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a competição industrial.” A vantagem competitiva advém do valor que a empresa cria para seus clientes em excesso ao custo que tem para criá- lo. Segundo Montgomery e Porter (1998), o desafio enfrentado pela gerência consiste em escolher ou criar um contexto ambiental em que as competências e recursos da empresa possam produzir vantagens competitivas. A estratégia será boa quando possibilitar entender melhor as necessidades dos clientes e criar valor para eles. Estratégias Competitivas Genéricas de Michael Porter Porter afirma que uma das questões centrais da estratégia competitiva é “a posição relativa de uma empresa dentro de sua indústria. O posicionamento determina se a rentabilidade de uma empresa está abaixo ou acima da média da indústria. A base fundamental do desempenho acima da média a longo prazo é a vantagem competitiva sustentável, isto é, como uma empresa pode escolher e implementar uma estratégia genérica a fim de obter e sustentá-la em seu mercado. Porter ensina três tipos de estratégias genéricas: Estratégias Competitivas Genéricas de Michael Porter 1. Liderança de custos: a empresa parte para tornar-se o produto de baixo custo em sua indústria, sem que haja perda de qualidade. Não significa, necessariamente que ela precise alterar seu preço de venda. Contudo, permite trabalhar sua margem pra aumentar a competitividade de mercado; Estratégias Competitivas Genéricas de Michael Porter 2. Diferenciação: a empresa procura ser a única em sua indústria, ao longo de algumas dimensões amplamente valorizadas pelos compradores. Ela seleciona um ou mais atributos, que muitos compradores numa indústria consideram importantes, posicionando-se singularmente para satisfazer estas necessidades. Em geral são produtos de luxo, mas outros tipos de produtos de variados preços podem ter centenas de outros apelos que atraiam o consumidor. Estratégias Competitivas Genéricas de Michael Porter 2. Diferenciação: Na maioria das vezes a diferenciação é mais emocional do que real. Está na qualidade subjetiva, no valor da marca, na emoção do uso, no conceito, etc. Apelos como “o primeiro”, “o único”, “o maior”, “o mais moderno”, “o mais emocionante”, etc., são algumas das mensagens veiculadas para transmitir estas diferenciações. Estratégias Competitivas Genéricas de Michael Porter 3. Enfoque (ou, Nicho): está baseada na escolha de um ambiente competitivo estreito dentro de uma indústria. A empresa com estratégia de enfoque seleciona um segmento ou grupo de segmentos na indústria e adapta sua estratégia para atendê- los, excluindo todos os outros por mais atraentes que possam parecer. Pode ainda optar pelo enfoque de custos ou pelo enfoque de diferenciação, buscando, respectivamente, liderança de custos e de diferenciação dentro do segmento de enfoque escolhido. Ex.: produtos de luxo, revistas (PEGN; RAÇA; G MAGAZINE; etc.), bebidas energéticas, etc. FORMULAÇÃO DE PROGRAMAS Programas detalhados de apoio com ações bem específicas, também conhecidas como Plano de Ação, que respondem a seguintes perguntas: O que será feito? Quem será o responsável? Quanto irá custar? O plano resultante contém medidas e cronogramas, além da contribuição detalhada esperada de cada departamento. Formulação de estratégias Formulação de programas FORMULAÇÃO DE PROGRAMAS EX1: Meta – aumentar O Share para 40% em 01 ano; Estratégia – aumentar promoção de vendas; Plano de ação – ofertas especiais com datas; participação de feiras, novas demonstrações em pontos de vendas e outras promoções. EX2: Meta – Liderança Tecnológica, nacional, 2 anos; Estratégia – investimento no departamento de P&D; Plano de ação – desenvolver novos produtos de ponta, treinar a força de vendas técnicas e desenvolver anúncios para comunicar sua liderança tecnológica. FORMULAÇÃO DE PROGRAMAS O plano de ação traduzido em números se transforma em orçamento. Para que um plano seja convincente, deve demonstrar possibilidades de retorno de forma satisfatória e em consonância com os objetivos e metas inicialmente estabelecidos Demonstração de receitas através da previsão de vendas, contra despesas mostrando custos de produção, distribuição e marketing. IMPLEMENTAÇÃO É o processo de transformar as estratégias e os planos emações de marketing para que os objetivos sejam atingidos. Atividades diárias que efetivamente põem o plano de marketing em funcionamento e diz respeito a: Quem são os responsáveis? Onde será realizado? Quando? Como? Formulação de programas Implementação IMPLEMENTAÇÃO “Fazer coisas de forma certa” (eficiência) é tão ou até mais importante do que “fazer as coisas certas” (efetividade) ambas são vitais para o sucesso Através de uma implementação eficaz as empresas podem ter vantagens sobre seus concorrentes, pois pode trazer maior velocidade. IMPLEMENTAÇÃO A implementação bem sucedida depende basicamente de dois elementos: 1. Programa de ação reunindo todas as pessoas e atividades, mostrando o que deve ser feito, quem o fará e como as decisões a ações serão coordenadas. 2. Estrutura organizacional da empresa, pois um estudo de Peter e Waterman mostrou que empresas bem sucedidas tinham estruturas simples e flexíveis visando uma rápida adaptação as condições dinâmicas do ambiente. IMPLEMENTAÇÃO Os executivos de marketing tomam decisões sobre segmento-alvo, marcas, embalagens, preços, promoções e distribuição. Conversam com a divisão de engenharia sobre design do produto, divisão de fabricação sobre capacidade de produção e estoque e o setor de finanças sobre verbas e fluxo de caixa. IMPLEMENTAÇÃO Agências de publicidade que planejam campanhas de propaganda, grandes varejistas para que usem seus displays nas prateleiras. FEEDBACK E CONTROLE Durante a implementação da Estratégia é necessário acompanhar os resultados e monitorar os novos acontecimentos nos ambientes internos e externos. O mercado vai mudar, e quando isso acontecer será necessário analisar e revisar a implementação, os planos, as estratégias e até os objetivos. Implementação Feedback e controle FEEDBACK E CONTROLE As surpresas e decepções surgem a medida que os planos de marketing são implementados, por isso que se exige o feedback e o controle. Existem 03 tipos de controle: Planejamento de Marketing FEEDBACK E CONTROLE 1. Controle por planos anuais ou mercadológico Assegura que a empresa atinja sua metas de vendas, lucros entre outras assim como, implica em avaliar todo processo do plano de Marketing e desenvolver uma ação corretiva, esse controle envolve 04 passos: O que queremos Alcançar? O que está acontecendo? Por que está Acontecendo? O que devemos Fazer sobre isso? 1º 2º 3º 4º 1º A administração deve estabelecer metas bem definidas para cada mês ou trimestre. 2º Deve-se medir o desempenho no mercado. 3º Precisa avaliar as causas subjacentes de quaisquer falhas de desempenho esperado X desempenho real. 4º Deve-se selecionar ações corretivas para eliminar a distância entre as metas e o desempenho FEEDBACK E CONTROLE Controle por planos anuais ou mercadológico FEEDBACK E CONTROLE 2. Controle de Lucratividade – avalia a lucratividade real de produtos, grupos de clientes, canais de negócios e diferentes tamanhos de pedidos. – Análise da lucratividade de Marketing avalia a lucratividade das diferentes atividades da áreas; – Estudos da eficiência de marketing, procura determinar como as várias atividades do setor podem ser desenvolvidas com maior eficiência. FEEDBACK E CONTROLE 3. Controle Estratégico – Avalia se a estratégia da empresa é adequada as condições de mercado, por meio de instrumento de controle conhecido como auditoria. Exame abrangente, sistemático, independente e periódico.
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