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MERCADO CAMBIAL

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As principais variáveis
 Quando um país opera sob o regime de câmbio flutuante, como é o caso do Brasil, ele está sujeito a grandes variações no preço de sua moeda em relação às demais.
 Sem entrar em juízo de valor sobre se esse regime é o ideal ou não, esta é a principal característica do câmbio flutuante que o difere em relação ao câmbio fixo: a possibilidade de que a moeda oscile livremente de acordo com a oferta e demanda do momento.
 Dessa forma, inúmeras variáveis são capazes de afetar a cotação do dólar.
 Dentre elas, por exemplo, vale destacar a situação econômica do país, a situação econômica do resto do mundo, a inflação, a taxa de juros e até mesmo a saída do Reino Unido da União Europeia.
 Entretanto, uma variável em especial foi a responsável pelas principais oscilações do dólar no Brasil: a variável política. Tanto em 2002 quanto em 2015 e 2016, o cenário político do país foi o principal responsável pela cotação da moeda americana ultrapassar, pelas únicas vezes na história, a barreira dos R$ 4,00.
 A razão por trás dessas grandes oscilações é bem simples e no mercado financeiro atende pelo nome de “aversão ao risco”. Uma vez que, tanto em 2002 — logo após a eleição de Lula — como nos anos de 2015 e início de 2016, haviam enormes incógnitas a respeito de qual seria o futuro cenário econômico do país e de quais medidas seriam tomadas pelos Governos em exercício, investidores do mundo inteiro começaram a retirar seus dólares aplicados no Brasil, diminuindo a sua oferta e, consequentemente, aumentando seu preço.
 O preço em reais do dólar não apenas torna mais caro ou mais barato viajar para fora ou importar algum bem, mas também possui um impacto fortíssimo na inflação observada dentro do país.
 O Brasil não é autossuficiente, por exemplo, na produção de trigo, precisando, assim, importar mais de 70% do que consome internamente dessa matéria prima. Dessa forma, sempre que o dólar ficar mais caro ou mais barato, também irá variar o preço do pão de sal, do bolo, do macarrão, etc.
 Nossa economia é autossuficiente na produção de petróleo, mas não em seu refinamento.
 Então, o Brasil também precisa importar gasolina para abastecer o consumo interno, e o seu preço, assim como do gás de cozinha, que também precisa ser importado, é diretamente afetado pelo dólar.
 Até mesmo produtos de que somos exportadores, como a soja, o café ou a açúcar, por exemplo, também oscilam junto com a moeda americana, porque tanto no Brasil quanto no exterior, eles são cotados em dólares.
4 fatores que influenciam na variação do dólar
 Devido à sua força e estabilidade, a moeda norte-americana é uma das maiores referências da economia mundial. Por possuir relação de paridade com as outras moedas existentes, ela é largamente utilizada nas transações internacionais. Por isso, a variação do dólar frente a outra moeda é um dos grandes termômetros para a economia de um país.
 Contudo, muitas pessoas não sabem bem por que esse valor costuma oscilar tanto. Continue lendo este post e conheça 4 fatores que influenciam na variação do dólar.
Câmbio flutuante
Esse é um dos principais fatores para se entender a variação do dólar frente ao real. Desde 1999, o Brasil se tornou um país com uma economia de câmbio flutuante. Isso significa que a taxa de câmbio não é definida pelo Governo, mas varia de acordo com o movimento do mercado, com a lei da oferta e da demanda.
 Em um regime cambial flutuante, existem diversas variáveis que podem alterar a cotação do dólar, como as interações entre importadores, exportadores, investidores internos e externos, os gastos de turistas etc.
Ainda assim, é possível que o Governo atue de algumas formas para controlar essa variação, principalmente por meio de leilões de compra e venda de dólares.
Reservas cambiais
 Reserva cambial é o montante de moeda estrangeira — no caso, o dólar — que um país possui. Ela é fundamental para as negociações internacionais, feitas na moeda norte-americana. A queda dos fundos da reserva cambial pode provocar uma valorização da moeda estrangeira.
Apesar disso, essa não foi uma das principais razões que motivaram o aumento do dólar nos últimos anos por aqui. Isso porque, mesmo com a crise em que vivemos, pode-se dizer que o Brasil possui reservas cambiais consistentes.
Atualmente, a nossa economia conta com cerca de US$ 375 bilhões de reserva cambial. Os valores são atualizados diariamente e podem ser conferidos no site do Banco Central.
Crises financeiras
As crises financeiras, sejam internas ou externas, também causam forte influência sobre a variação do dólar. Isso acontece principalmente porque ela afasta os investidores, que não vão querer aplicar dinheiro em uma economia em risco.
Nesse cenário, os investidores tendem a vender suas ações, converter em dólar e retirar o dinheiro da economia em crise para investi-lo em um ambiente mais seguro. Assim, a valorização e a alta do dólar se tornam praticamente inevitáveis.
Na condição de país emergente com alto nível de especulação financeira, o Brasil costuma sentir bastante os efeitos causados pelas crises, uma vez que se torna um ambiente mais arriscado para os investimentos.
Economia dos Estados Unidos e o cenário internacional
Como nação detentora da moeda mais forte do mercado mundial, o que acontece na economia dos Estados Unidos impacta diretamente da cotação do dólar em todo o mundo. Quando a taxa de juros norte-americana sobe, por exemplo, os investimentos feitos por lá se tornam mais rentáveis. Isso causa uma fuga de dólares de outros países, como o Brasil, e sua consequente valorização.
As instabilidades no continente europeu, acentuadas com a recente saída do Reino Unido da União Europeia, também influenciam no câmbio da moeda norte-americana. Entre os investidores, existe grande preocupação sobre as incertezas que essa ruptura pode causar na economia mundial. Isso faz com que eles busquem investimentos mais seguros, aumentando a valorização do dólar sobre as economias emergentes.
Fonte: http://blog.ativainvestimentos.com.br
Fonte: https://www.cambiostore.com
Pergunta sobre Mercado Cambial
1.Em questão da corrupção, ate onde essa corrupção toda influenciara no papel negativo no nosso País? E na imagem externa? 
2.Há essa possibilidade de melhoria na nossa economia ainda? E em quanto tempo previsto para começar a melhorar?

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