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ESF estrategia_saude_da_familia

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ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ESF
Profa. Ângela Carvalho
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Sistema Único de Saúde 
SUS
Universalidade, Integralidade e Participação Social
SAÚDE
“Direito de todos e Dever do Estado”
Constituição Federal de 1988
Artigo 196
República Federativa do BRASIL
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	A Atenção Básica à Saúde compreende um conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, que engloba a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o tratamento e a reabilitação e constitui o primeiro nível da atenção do Sistema Único de Saúde. 
 Atenção Básica à Saúde
SAÚDE DA FAMÍLIA
Estratégia prioritária de mudança de modelo de atenção
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SAÚDE DA FAMÍLIA
 É entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada
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A ESF se destaca como um novo modelo de assistência à saúde da população;
Está pautada na vigilância e promoção da saúde;
A origem está vinculada com o PSF (modelo assistencial sanitarista).
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Princípios:
 Integralidade
 Qualidade
Equidade e 
Participação Social.
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PACS.
PSF – 1994.
Desenvolvida por equipe multiprofissional.
Eixo central – estabelecimento de vínculos entre os diversos profissionais de saúde e a comunidade.
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Territorialização e Adscrição de Clientela
Território específico - área geográfica de abrangência da Unidade / Equipe de Saúde
Adscrição de clientela: cada equipe se responsabiliza por suas famílias dentro da sua área geográfica.
Campos de atuação:
 Promoção da Saúde
 Prevenção de doenças , agravos e complicações
 Tratamento
 Reabilitação
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O MS (2008) apontam que o trabalho da ESF impacta positivamente no acesso a saúde, realização do pré-natal e redução de mortes de crianças menores de um ano por causas mal definidas, resulta também na melhoria de saúde do adulto, reduzindo internações respiratórias, diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares.
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DIRETRIZES OPERACIONAIS DA ESF
	1. A UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA – USF
Está organizado em um novo ou antigo Posto ou Centro de Saúde reestruturado;
A USF deve ser a porta de entrada do sistema, pensada para absorver 85% das intercorrências de saúde;
Tema função também de acompanhar os casos crônicos e realizar a vigilância epidemiológica.
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1. A UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA USF
A USF está inserida no primeiro nível de ações e serviços do sistema denominada Atenção Básica.
Cada USF tem sua área de atuação que é denominada de adstrita e possui um número mínimo de profissionais.
A USF é responsável pela referência e contra-referência.
 A USF deve realizar uma assistência integral tanto na unidade, nos domicílios, em locais comunitários, como escolas, creches, asilos, presídios, entre outros.
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2. COBERTURA
A USF pode trabalhar com uma ou mais equipes, variando de acordo com o número de famílias.
Em geral recomenda-se que cada equipe deve assistir 600 a mil famílias, com um limite máximo de 4.500 hab.
Cada ACS cobre uma área de aproximadamente 20 a 250 famílias.
As famílias são selecionadas através de cadastramento realizado pelos ACS por meio de visitas domiciliares.
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3. INSTALAÇÃO E EQUIPAGEM
A USF deve incorporar toda a tecnologia necessária para a resolução dos problemas a nível de atenção, além de garantir o transporte para o deslocamento da equipe quando a área de cobertura for muito extensa.
Também é necessário um processo de EP que se traduza numa atuação clínica, epidemiológica e de vigilância à saúde, em que o indivíduo, a família e a comunidade são as bases da nova abordagem.
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ESTRUTURA MÍNIMA
Sala de recepção;
Local para arquivos e registros;
Local para cuidados básicos de enfermagem (curativos e outros procedimentos);
Sala de vacinação, de acordo com as normas recomendadas pelo PIN;
Consultório médico e de enfermagem;
Sanitários;
Espaço para atividades de grupo e EP;
Clínica odontológica equipada.
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4. COMPOSIÇÃO DA ESF
“ A ESF faz busca ativa, vai as casas das pessoas, vê de perto a realidade de cada família, age para evitar doenças, para curar os casos em que ela já existe, dá orientação para garantir uma vida melhor e com mais saúde.” 
 (Brasil, Ministério da Saúde, 2001)
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COMPOSIÇÃO
1 médico da família;
1 enfermeiro;
1 auxiliar de enfermagem;
06 agentes Comunitários de Saúde;
Quando ampliada, com um dentista, um ACD e um técnico de higiene dental.
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COMPOSIÇÃO
Psicólogos, Fisioterapeutas, e outras especialidades médicas, podem ser incorporadas de acordo com a demanda e características da organização dos serviços locais.
Os profissionais da equipe de saúde devem residir no município onde atuam, trabalhando no regime de dedicação integral.
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Responsabilidades mínimas:
Diagnóstico do território e população adscrita à equipe e Unidade Básica
Diagnóstico da situação de saúde das famílias –aspectos socioeconômicos,
 demográficos, culturais e epidemiológicos
Elaboração do plano de Saúde integral- atividades da equipe, rederecionamento do modelo assistencial com participação da comunidade
Assistência integral a doenças prevalentes: ações programáticas e 
atendimento a demanda espontânea
Vigilância em Saúde
Promoção da saúde e prevenção de agravos -foco na família e comunidade
Promover ações intersetoriais com organizações comunitárias formais e
 informais e ações educativas para grupos prioritários e população em geral
Incentivo a participação social através dos Conselhos de Saúde
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5. ATRIBUIÇÕES BÁSICAS
 DA ESF
Conhecer a realidade das famílias;
Identificar os problemas de saúde e situações de risco;
Elaborar um plano local com a participação da comunidade para enfrentar os fatores de risco;
Programar as atividades e reestruturar o processo de trabalho;
Executar os procedimentos de vigilância à saúde e vigilância epidemiológica;
Atuar no controle das doenças infecto-contagiosas, crônico-degenerativas, e doenças relacionadas ao trabalho e ao meio ambiente;
A equipe Saúde da Família deve realizar diagnóstico, programação e implementação das atividades, segundo critérios de risco à saúde, priorizando a solução dos problemas de saúde mais frequentes.
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5. ATRIBUIÇÕES BÁSICAS
 DA ESF
Valorizar a relação com o usuário e a família;
Resolver a maior parte dos problemas de saúde detectados;
Prestar assistência integral;
Desenvolver processos educativos;
Promover ações intersetoriais;
Promover por meio de educação continuada a qualidade de vida e contribuir para o meio ambiente saudável;
Incentivar a formação e/ou participação ativa nos Conselhos Locais de Saúde e no Conselho Municipal de Saúde.
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6. ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO
Executar ações de assistência integral, aliando a saúde coletiva;
Assistir as pessoas em fases e especificidades da vida;
Realizar atendimentos de primeiros cuidados nas urgências;
Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais;
Realizar partos, se as condições locais o permitirem.
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7. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO ENFERMEIRO
Responsabilizar-se pelas ações de vigilância sanitária e epidemiológica;
Capacitar os ACS e auxiliares de enfermagem;
Promover ações de educação em saúde;
Discutir junto à equipe da unidade e aos indivíduos e as famílias de sua área de atuação as relações específicas;
Planejar e programar as ações e a organização do trabalho da unidade, em conjunto com os demais profissionais da equipe. 
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8. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM 
Atuar na identificação das famílias de risco em conjunto com os ACS;
Auxiliar os ACS nas visitas domiciliares.
Acompanhar as consultas de enfermagem.
Executar, segundo sua qualificação profissional, procedimentos de vigilâncias
sanitária e epidemiológica.
Participar das discussões e da organização do processo de trabalho da Unidade de Saúde.
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9. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE BUCAL
Participar do planejamento, acompanhamento e avaliação das ações da equipe;
Identificar as necessidades e expectativas, executar medidas de promoção de saúde, atividades educativas e preventivas em saúde oral;
Executar as ações básicas de vigilância epidemiológica;
Sensibilizar as famílias para a importância da saúde bucal;
Desenvolver ações intersetoriais para a promoção da saúde bucal.
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Agentes Comunitários de Saúde-ACS
Pessoa da comunidade, selecionado e treinado;
Profissão regulamentada em lei; 
Trabalha com a equipe de profissionais 
Elo entre a comunidade e os serviços de saúde;
Identifica áreas e situações de risco individual e coletivo 
Orienta a promoção e a proteção da saúde;
Notifica aos serviços de saúde as doenças que necessitam de vigilância;
Mobiliza a comunidade para a conquista de ambientes e condições favoráveis à saúde
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10. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Realizar mapeamento da área;
Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro;
Identificar indivíduos e famílias expostos a situação de risco;
Orientar as famílias para a utilização dos serviços de saúde, encaminhamento e até agendamento de consultas e exames;
Realizar, através de visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade;
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10. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Comunicar a ESF sobre a situação das famílias acompanhadas;
Desenvolver ações de educação de vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde e prevenção de doenças;
Promover educação e mobilização comunitária, visando ações coletivas de saneamento e melhoria do meio ambiente;
Traduzir para a equipe a dinâmica social, suas necessidades, potencialidades e limites.
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A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
	PLANEJAMENTO DO TRABALHO NAS USF
O processo deve ser dinâmico e acompanhar as mudanças ocorridas na comunidade.
	É composto: 
Pelo diagnóstico da realidade (coleta e análise de dados);
Identificação dos problemas existentes (suas causas e riscos);
Escolha das prioridades;
Planejamento das atividades a serem desenvolvidas.
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A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
	PLANEJAMENTO DO TRABALHO NAS USF
d) Acompanhar e avaliar permanentemente o processo;
e) Avaliar o impacto das ações sobre a realidade diagnosticada.
 Esse acompanhamento deve ser feito através do Sistema de Informação em Atenção Básica (SIAB).
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CADASTRAR FAMÍLIAS
Coleta de dados corresponde ao primeiro momento;
São necessárias informações referentes aos aspectos demográficos, socioeconômicos, socioculturais, do meio ambiente e sanitários.
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COLETAR DADOS
DEMOGRÁFICOS:
Endereço;
Idade;
Sexo;
Origem dos membros da família (nascimento e movimentação geográfica).
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SOCIOECONÔMICOS
Renda;
Condições de trabalho/ocupação/estudo dos integrantes da família;
Condições de moradia;
Escolaridade;
Comunicação;
Serviços de saúde que acessam;
Transporte que mais utilizam.
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SOCIOCULTURAIS
Estrutura familiar;
Religião;
Participação de grupos comunitários.
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MEIO AMBIENTE
Referentes à condição das águas, da terra, do ar e do clima.
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MORTALIDADE E MORBIDADE
Mortalidade;
Morbidade e condições de risco.
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SAÚDE DA FAMILIA
IMPACTO
REALIDADE
ORIENTAÇÃO DOS PROBLEMAS
LONGITUDINALIDADE
HIERARQUIZAÇÃO
CORRESPONSABILIDADE
INTEGRALIDADE
PRIMEIRO CONTATO
PROGRAMAÇÃO LOCAL
PLANEJAMENTO LOCAL
INTERSETORIALIDASDE
HETEROGENEIDADE
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