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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO

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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
A ventilação pulmonar corresponde aos movimentos respiratórios de inspiração e expiração do ar para dentro e para fora dos pulmões, respectivamente. Estes movimentos são totalmente dependentes de músculos posicionados no entorno da caixa torácica para movimentá-la, permitindo sua expansão (inspiração) e retração (expiração).
                                        INSPIRAÇÃO 
Durante a inspiração em condições de repouso utilizamos dois músculos: o Diafragma e os Intercostais Externos. Durante a inspiração forçada utilizamos, além destes, os Músculos Acessórios da inspiração.
                                          Diafragma 
É o músculo inspiratório mais importante, tem forma de abóbada ou cúpula de convexidade superior e é composto por fibras musculares que se fixam em toda a circunferência da região inferior do tórax e convergem em sentido superior para um ponto central, o centro tendíneo. As fibras que formam o músculo originam-se nas vértebras lombares, na extremidade inferior do esterno e nas cartilagens costais inferiores.  Este músculo separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Os pulmões ficam apoiados sobre o Diafragma e toda vez que este músculo contrai ele se movimenta para baixo empurrando as vísceras, favorecendo a expansão dos pulmões no sentido caudal. O diafragma é inervado pelo nervo Frênico (motor) que sai das raízes de C3 a C5 e pelos seis ou sete intercostais (sensitivo). É responsável por cerca de 70% do trabalho inspiratório.
                                   Intercostais Externos
Ficam posicionados entre as costelas na porção mais externa da caixa torácica, se originam na borda inferior do lábio externo da 1° a 12° costela e se insere na borda superior da costela subjacente. E é responsável por aumentar os espaços costais durante a inspiração. Desta forma este músculo aumenta o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa torácica, permitindo maior expansão dos pulmões. É inervado pelos nervos intercostais que são derivados do 1° ao 12° segmento torácico.
                                  Músculos acessórios
São músculos auxiliares da respiração, utilizados somente em inspirações forçadas ou quando a pessoa está em sofrimento respiratório. Os músculos acessórios principais são o Esternocleidomastóideo, os Escalenos (Anterior, Médio e Posterior), o Peitoral Menor e o Serrátil Anterior. Durante o esforço respiratório elevam a caixa torácica gerando um aumento significativo do volume apical dos pulmões. 
                                Esternocleidomastóideo 
É um músculo cilíndrico e robusto que se estende obliquamente pela face ântero-lateral do pescoço.  É dotado de duas porções, uma esternal e outra clavicular. A porção esternal tem características tendíneas e a porção clavicular é mais achatada, com características aponeuróticas. A cabeça esternal tem origem na face ventral do esterno e a cabeça clavicular no terço medial da clavícula. Tem Inserção no processo mastóide do osso temporal e metade lateral da linha nucal superior. É inervado pelo Nervo Acessório (XI) e plexo cervical (C2 e C3).
                                          Escalenos
Escaleno anterior: É um músculo quadrangular situado profundamente na face lateral do pescoço, em baixo do músculo esternocleidomastóideo, tem origem nos tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6 e inserção na face superior da 1ª costela (tubérculo escaleno anterior). É inervado pelos ramos diretos dos plexos cervical e braquial. 
Escaleno Médio: É mais triangular que o m. escaleno anterior e é o mais longo dos escalenos. Tem origem nos tubérculos anteriores dos processos transversos de todas as vértebras cervicais e inserção na face superior da 1ª costela (podendo ser na 2ª costela). É inervado pelos ramos diretos dos plexos cervical e braquial. 
 
Escaleno Posterior: É o menor e mais profundo dos escalenos. Tem forma aplanada. Em algumas pessoas suas fibras podem se fundir com as fibras do m. escaleno médio, tem origem nos tubérculos posteriores dos processos transversos de C5 e C6 e inserção na borda superior da 2ª costela. É inervado pelos ramos diretos dos plexos cervical e braquial.
                                        Peitoral menor
É um músculo delgado, plano e triangular que está recoberto pelo m. peitoral maior. Tem origem de 2ª a 5ª costelas e inserção no processo coracóide da escápula. É inervado pelos nervos peitorais mediais e laterais.
 
                                       Serrátil anterior
 
É um músculo delgado e quadrangular, situado na parede látero-posterior da caixa torácica, recobrindo as costelas e em sua parte posterior é recoberto pela escápula. Tem origem através de digitações nas nove primeiras costelas e inserção no ângulo superior e inferior da escápula e borda medial da escápula. É Inervado pelo nervo torácico longo.
 
                                         EXPIRAÇÃO
 
A expiração em condições de repouso é passiva, pois não utilizamos músculos para a realização deste movimento. Como os pulmões são elásticos, a própria elasticidade do tecido pulmonar se encarrega de retorná-los ao seu volume original após a inspiração, sem a necessidade de trabalho muscular. Porém, durante a expiração forçada é necessário o trabalho muscular dos Intercostais Internos e dos Músculos Abdominais.
 
                                  Músculos abdominais 
 
São compostos pelo reto abdominal, oblíquo interno, oblíquo externo e transverso.
 
Reto Abdominal: Está recoberto por uma bainha, a bainha do reto do abdome. Esta bainha mantém o músculo em sua posição e é formada pelas aponeuroses do m. oblíquo externo, m. oblíquo interno e m. transverso do abdome. O músculo reto do abdome é longo e aplainado, recobre toda a face anterior do abdome. Ele é intercedido por faixas fibrotendinosas chamadas interseções tendíneas. O número dessas interseções varia de pessoa para pessoa. Tem origem da 5ª a 7ª cartilagens costais, processos xifóide e ligamento costoxifoide e inserção no púbis e sínfise púbica. É inervado pelos sete últimos nervos intercostais. Ação: Flexão do tronco, comprime o abdome e auxilia a expiração forçada.
Oblíquo Interno: É menor e mais fino que o m. oblíquo externo do abdome e está recoberto por este. Recobre a face anterior e lateral do abdome, está situado entre dois músculos, o m. oblíquo externo do abdome e o m. transverso do abdome. Algumas de suas fibras se continuam com o funículo espermático para formar o m. cremaster. Essas fibras formam uma lâmina compacta quando estão no interior do canal inguinal, mas quando emergem pelo anel inguinal superficial formam uma série de alças que alcançam o testículo e se inserem na túnica vaginal. Tem função de tracionar o testículo cranialmente e é inervado pelo ramo genital do nervo genitofemoral. Tem origem na crista ilíaca, fáscia toracolombar e dois terços laterais do ligamento inguinal e inserção nas bordas inferiores das últimas 3 costelas e linha alba. É inervado pelos ramos ventrais dos nervos torácicos, nervo ílio-hipogástrico e nervo ílio-inguinal. Ação: Comprime, flete e rota o tronco para o mesmo lado; auxilia na expiração forçada.
 
Oblíquo Externo: É amplo, plano e quadrangular. Mais extenso em sua parte ventral que na parte dorsal. Recobre a face lateral do abdome com sua porção muscular e a face anterior com sua porção aponeurótica. Tem origem da 5° a 12° costelas (bordas inferiores) e inserção: Crista ilíaca, ligamento inguinal e lâmina anterior da bainha do reto abdominal. É inervado pelos ramos ventrais dos nervos torácicos, nervo ílio-hipogástrico e nervo ílio-inguinal. Ação: Comprime o abdome, flete e rota o tronco para o lado oposto; auxilia a expiração forçada.
Transverso: Possui esse nome porque suas fibras correm em direção transversal pelo abdome. Está situado na parte mais profunda da parede muscular da região lateral e anterior do abdome. Tem origem na face interna das seis últimas cartilagens costais, fáscia toracolombar dos processos transversosdas vértebras lombares, lábio externo da crista ilíaca e ligamento inguinal e inserção na linha Alba nos três quartos superiores. É inervado pelos ramos ventrais dos nervos torácicos (nervos intercostais posteriores) nervo ílio-hipogástrico e nervo ílio-inguinal. Ação: Contrai e tenciona a parede abdominal (compressão abdominal).
 
                                    Intercostais Internos
São curtos, planos e delgados. Suas fibras cruzam posteriormente e no sentindo contrário, de forma perpendicular ao músculo intercostal externo, formando um “X”. Tem origem na borda inferior do lábio interno da 1ª até 11 ª costela e inserção na borda superior da costela subjacente. É Inervado pelos ramos intercostais anteriores de T1 a T11. Ação: Ajuda na expiração abaixando as costelas.
 
                               CAVIDADE TORÁCICA
 
O tórax é constituído pelo esterno, costelas, cartilagens costais e vértebras torácicas. É limitado anteriormente pelo esterno, superiormente pela clavícula e inferiormente pelo diafragma. A cavidade torácica serve para fixar a coluna vertebral posteriormente e faz a fixação do externo na parte anterior, além de proteger os órgãos internos (coração, pulmões). Há 12 costelas de cada lado, num total de 24. As sete superiores são chamadas verdadeiras, fixando-se diretamente no esterno, em sua parte anterior. Da 8ª à 10ª, elas são chamadas de falsas-costelas, porque se fixam indiretamente ao esterno através da cartilagem costal da 7º costela, enquanto a 11ª e a 12ª são chamadas flutuantes porque não têm fixações anteriores. 
O esterno é formado por três partes: Manúbrio, corpo e processo xifóide.
 
                       MOVIMENTOS/ARTICULAÇÕES
 
As costelas articulam-se com as vértebras, principalmente, em duas áreas: (1) corpos das vértebras e (2) processo transverso. Estas articulações são chamadas articulações costovertebrais.
 
Articulação costovertebral: A articulação da coluna vertebral com as costelas se faz em dois pontos: um que une o corpo das vértebras torácicas à cabeça das costelas e outro entre o processo transverso das vértebras torácicas e o tubérculo das costelas. Os movimentos dessas articulações produzem durante a inspiração o aumento do diâmetro do tórax e sua diminuição durante a expiração.
 
 
 
 
                              
 
 
 
 
 
 
 
                              Referências Bibliográficas
 
ANATOMIA ONLINE. Articulações das Costelas e Esterno. Disponível em: http://anatomiaonline.com/articulacoes-costelas-esterno/. Acesso em: 16 nov. 2017.
ANATOMIA ONLINE. Músculos do Abdome. Disponível em: http://anatomiaonline.com/musculos-do-abdome/. Acesso em: 16 nov. 2017.
ANATOMIA ONLINE. Músculos do Pescoço. Disponível em: <http://anatomiaonline.com/musculos-do-pescoco/>. Acesso em: 16 nov. 2017.
ANATOMIA ONLINE. Músculos do Tórax. Disponível em: <http://anatomiaonline.com/musculos-do-torax/>. Acesso em: 16 nov. 2017.
ANATOMIA ONLINE. Músculos do Tronco. Disponível em: <http://anatomiaonline.com/musculos-do-tronco/>. Acesso em: 16 nov. 2017.
CINESIOLOGIA. Respiração, 2013. Disponível em: <http://cinesioologia.blogspot.com.br/2013/12/respiracao_9.html?m=1>. Acesso em: 16 nov. 2017.
CONCURSO E FISIOTERAPIA. Músculos respiratórios, 2009. Disponível em: <http://www.concursoefisioterapia.com/2009/12/musculos-respiratorios.html>. Acesso em: 16 nov. 2017.
DIMON, Theodore. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2 ed. Barueri: Manole, 2010. 
 GOZZI, Rogério. Músculos da Respiração, 2016. Disponível em: <http://anatomiafacil.com.br/043-musculos-respiratorios/>. Acesso em: 16 nov. 2017.

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