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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3º VARA CRIMINAL DA COMARCA DE JUIZ DE FORA – MG
Autos nº: 0145.14.00000000
           R.A, brasileiro, solteiro, mecânico, filho de O.M.A, residente e domiciliado na Rua Jacy Céu, nº 5555, Bairro Novo Céu, nesta cidade mineira de Juiz de Fora, vem a sempre Digna e Honrada presença de Vossa Excelência, inconformado com a denuncia apresentada pelo nobre representante do Ministério Publico, apresentarRESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos do art. 396-A do Código de Processo Penal,com pedido de Absolvição Sumaria, pelas razões que seguem:
1.     Síntese dos Fatos:
    Narra a denúncia, que os milicianos foram informados através do COPOM que o réu teria recebido importante quantidade de drogas e armamento, razão pela qual deslocaram a viatura até a residência do réu, onde o abordaram, requerendo sua autorização para adentrar naquela residência, cientificando o mesmo;
    No interior da residência os policiais militares realizaram busca e não encontraram quaisquer vestígios de substancias ilícitas e armas de fogo, procedendo imediatamente a busca no quintal da residência.
    Por conseguinte, no quintal da residência, encontraram uma bolsa de cor preta e rosa, onde dentro continha 3,48g de substancia semelhante a cocaína. Junto ao réu encontraram o montante de R$ 28,65 (vinte e oito reais e sessenta e cinco centavos) e um Aparelho da Marca LG; 
    Há bem da verdade, não merece prosperar as alegações do Honrado Membro de Ministério Público, já que, existem fatos incontroversos omitidos;
    Compulsando o APF, verifica-se que a única pessoa conduzida para prestar depoimento foi o réu, além dos próprios milicianos que a relataram;
    Ocorre douto Magistrado, que no local da abordagem estavam presentes as Senhoritas ISABEL (alcunha “Belinha”) e MARIA AUGUSTA, as quais presenciaram toda a abordagem policial, pois encontraram-se no quintal da casa;
    Nesse vértice, verifica-se que a abordagem feita na residência do réu procedeu-se sem a perícia esperada para uma boa elucidação dos fatos ante a busca pela verdade real;
    Lado outro, conforme depoimento prestado pelo réu perante a autoridade policial verifica-se que os milicianos abordaram o mesmo e o informaram de uma denúncia de roubo, requerendo a esse autorização para realizar busca em sua residência, a qual fora prontamente dada por este;
    Os policiais militares por sua vez, prestaram depoimento afirmando que informaram o acusado da denúncia de que em sua residência continha grande carregamento de drogas e armas;
    Ora Douto Magistrado, em análise meticuloso dos fatos, verifica-se uma contradição, já que se as substâncias encontradas dentro da casa do acusado fossem realmente do mesmo, esse jamais permitiria a entrada dos milicianos em sua residência!!!
    Partindo desse diapasão, na bolsa encontrada pelos agentes militares havia um cachimbo para uso da substancia, o qual não foi apreendido, o que restará provado pela oitiva das testemunhas arroladas;
    Pelas razões narradas na peça Ministerial, em consonância com as provas consubstanciadas no APF, foi o acusado denunciado pela pratica do crime descrito no art. 33, caput da Lei 11.343/06;
2.     Das preliminares de Mérito
2.1   Da Rejeição Liminar da Denuncia
    O art. 395, Inciso I do CPP, determina que a denúncia será rejeitada liminarmente quando, verificada sua inépcia;
    A denúncia será considerada inepta, quando não apresentar os requisitos previstos no art. 41 do CPP;
   
    Não se verifica na denúncia a exposição dos fatos com todas as suas circunstâncias, já que há situações contraditórias, as quais não elucidam os fatos;
    Numa leitura meticulosa da peça ministerial, verifica-se a inconsistência dos fatos em consonância com os depoimentos prestados perante a autoridade policial mais as provas corroboradas no APF;
    Ademais, cabe salientar que, não existe justa causa para o exercício da ação penal, já que não há neste processado mínima prova para apoiar a imputação ao acusado;
    Nesse sentido é a primorosa afirmação de (MENDONÇA, 2008):
           “De qualquer sorte, é contumaz na jurisprudência entender que não há justa causa pra a ação penal quando o fato for manifestamente atípico, quando estiver extinta a punibilidade e,especialmente, quando a imputação não vier lastreada em um mínimo suporte probatório, a demonstrar a sua viabilidade e seriedade da acusação.” (Grifo Nosso)
    Diante do aludido supra, pugna a defesa pela rejeição liminar da denúncia, nos termos do art. 395, Inciso I e III do CPP;
3.     Do Mérito
3.3   Da Absolvição com base na insuficiência de provas;
    O presente processado, não deve desenvolver-se, pois inexistem provas cabais que sustentem as acusações de tráfico ilícito de entorpecentes;
   
    O Art. 386, Inciso V do CPP, prevê que o acusado será absolvido, no caso se inexistir provas que este concorreu para a infração penal;
    “In casu”, observa-se que os milicianos ao abordarem o acusado, utilizaram de método enganoso para adentrar a residência do mesmo e ainda omitiram a existência do cachimbo de fumar “crack” e as testemunhas que estavam presentes no local, por essa razão, existe nos autos apenas os depoimentos unilaterais dos Policiais Militares e o depoimento do acusado;
Partindo desse diapasão, não se vislumbra provas suficientemente compactas e rígidas para amparar a presente ação penal, quiçá uma futura condenação;
    Excelência, percebe-se que o acusado não tinha qualquer ligação com a droga encontrada em sua residência, posto que, se soubesse da existência de drogas, não permitiria que os milicianos dessem busca no imóvel!!!
    Ademais, pelos fatos narrados pelos milicianos estarem obscuros e opacos, não se sabe com quem estava à bolsa preta e rosa apreendida no momento da busca, gerando uma dúvida da autoria do crime, uma vez que, como afirmado pelo acusado, havia no local duas mulheres no momento da busca, pessoas essas que não foram ouvidas pela autoridade policial;
    Neste passo, vem a presença desse Honrado Magistrado, requerer a absolvição do acusado R.A, nos termos do art. 386, Inciso IV e V do Código de Processo Penal;
4.     Dos Pedidos
Diante do Exposto requer:
a)      Que seja acolhida a tese de desqualificação, dando definição jurídica diversa do teor da denúncia, nos termos do art. 383 do CPP, com a conseqüente remessa dos autos ao Juizado Especial Criminal, nos termos do §2º do art. 383 c/c art. 394, §1º, Inciso III do CPP.
b)     Que caso não entenda pelas teses supracitadas, requer que ao final deste processado, a absolvição do Réu R.AO, com fulcro no art. 386, Inciso V do CPP;
c)     Por derradeiro, caso entenda pela condenação do réu, o que não se espera, requer a aplicação do §4º do art. 33 da Lei 11.343/06, posto que o réu, R.A , preenche os requisitos nele contido;
d)     e) Nesta oportunidade, pugna a defesa, que as testemunhas arroladas pelo Ministério público em fls. 03, restem Comum à Defesa;
e)     Na oportunidade, por se tratar de Resposta à acusação, pugna a defesa pela oitiva das testemunhas abaixo citadas:
        ROL DE TESTEMUNHAS
1. MARIA AUGUSTA DE TAL, residente e domiciliada na Rua Jacy do Céu, nº 512, Bairro Novo Céu, nesta cidade mineira de Juiz de Fora;
2. ROMULO FERNANDES BARBOSA, residente e domiciliado na Rua Jacy do Céu, nº 512, Bairro Novo Céu, nesta cidade mineira de Juiz de Fora;
       
       Nestes Termos,
       Pede e Aguarda Deferimento.
       Juiz de Fora, 24 de Fevereiro de 2015
       P.p.
       Dr.Eloi Hildebrando de Oliveira Netto
           OAB/MG 156.927
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 7ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GOIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS.
XXXXXXXXXXXXXXX, já qualificado nos autos em epígrafe, que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado que a esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal,oferecer:
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Com fulcro no artigo 396-A, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
I – DOS FATOS:
Conforme a peça acusatória, no dia 10 de março de 2010, o acusado tentou subtraiu para si um retroprojetor na Lojas Fama.
Narra ainda a exordial que, em ocasião anterior o acusado compareceu ao local do crime para fazer o orçamento de um violão, e nesta ocasião foi informado de que a loja cobria oferta de outras lojas, em seguida, o mesmo retornou à loja acompanhado de um homem, que distraía o vendedor enquanto o acusado subtraia a res furtiva que se encontrava na vitrine do estabelecimento, destrancada.
Ao subtrair a res, outro vendedor da loja percebeu o ato e chamou à atenção do acusado, que adentrou na loja ao lado, onde foi surpreendido pelos vendedores que o deterão até a chegada da polícia militar, sendo o mesmo preso em flagrante delito.
O produto fora avaliado em R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), consoante nota fiscal que dormita às fls. 26.
Assim, conforme a denúncia, o acusado tentou violar norma prevista noCódigo Penal (CP, art. 155, § 4º, II e IV, c/c art. 14), praticando o crime de furto tentado, na medida em que houvera tentativa de subtração de patrimônio alheio (coisa móvel) para si, de forma não violenta, mediante fraude e concurso de pessoas.
II - DO DIREITO
II.1 - Da ausência de provas
Conforme podemos observar a Denúncia Excelência, a mesma tem sua base formada apenas por depoimentos das vítimas, as únicas pessoas que presenciaram o acontecimento, além do acusado.
Em nosso sistema processual penal acusatório, cabe ao Ministério Público, com provas robustas, comprovar a real existência do delito, não baseando sua acusação apenas em depoimentos da vítima.
O Policial Militar que executou a prisão do acusado, não presenciou o fato, pois, ao chegar ao local, o acusado já estava imobilizado pelos vendedores.
O Direito Penal brasileiro possui dentre vários princípios, o do in dúbio pro reo, em que, havendo dúvida quanto à autoria do delito, deve-se absolver o réu, e para que haja a condenação é necessária a real comprovação da autoria e da materialidade do fato, caso contrário, o fato deve ser resolvido em favor do acusado.
É como assevera a decisão do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“EMBARGOS INFRINGENTES. FURTO DE UMA ÉGUA. ANIMAL ENCONTRADO NA PROPRIEDADE DO ACUSADO. PROVA ORAL CONSTITUÍDA APENAS DO DEPOIMENTO DA VÍTIMA. DÚVIDA SOBRE A AUTORIA. ABSOLVIÇÃO. A prova produzida não foi capaz de demonstrar ter sido o réu o autor do furto do animal encontrado em sua propriedade. O processo penal não autoriza conclusões condenatórias baseadas em suposições ou indícios pouco robustos. A prova deve estar clara, escorreita e sem ensejar qualquer dúvida para resultar condenação. Caso contrário, imperativa a absolvição. Prevalência do voto vencido. Embargos acolhidos. Por maioria."(Embargos Infringentes e de Nulidade Nº 70030654552, Terceiro Grupo de Câmaras Criminais, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Alberto Etcheverry, Julgado em 21/08/2009).
No mesmo rumo, o entendimento majoritário de que não sendo o conjunto probatório suficiente para afastar toda e qualquer dúvida quanto à responsabilidade criminal do acusado, mister é a prolação de sentença absolutória.
Assim sendo, concluímos que em matéria de condenação criminal, não bastam meros indícios. A prova da autoria deve ser lógica e livre de dúvida, pois só a certeza autoriza a condenação no juízo criminal. Não havendo provas suficientes, a absolvição do réu deve prevalecer.
III – DO DIREITO:
Não há provas que comprovem que o réu fora preso com o objeto que materializa o delito a si imputado, sendo este apenas cogitado pelas vítimas nos depoimentos durante a fase investigatória.
De seu turno, o depoimento prestado pelo policial militar não poderá jamais operar validamente contra o réu, visto que o mesmo não presenciou o suposto fato criminoso, pois, apenas chegou ao local quando o acusado já estava sob a guarda da vítima.
Sinale-se, outrossim, que para referendar-se uma condenação no orbe penal, mister que a autoria e a culpabilidade resultem incontroversas. Caso contrário, a absolvição se impõe por critério de justiça, visto que, o ônus da acusação recai sobre o artífice da peça portal. Não se desincumbindo, a contento, de tal tarefa, marcha, de forma inexorável, a peça parida pelo dominus litis ao exício.
Neste mesmo sentido, se posiciona a jurisprudência pátria:
"APELAÇÃO CRIME. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. ABSOLVIÇÃO. A condenação exige certeza quanto à existência do fato e sua autoria pelo réu. Se o conjunto probatório não é suficiente para esclarecer o fato, remanescendo dúvida insuperável, impositiva a absolvição do acusado com fundamento no art. 386, VII, doCPP."(Apelação Crime nº 70040138802, 8ª Câmara Criminal do TJRS, Rel. Danúbio Edon Franco. J. 16.02.2011, DJ 16.03.2011). (grifo nosso)
Destarte, todos os caminhos conduzem à absolvição do réu, frente o conjunto probatório domiciliado a demanda, em si sofrível e altamente defectível, para operar e autorizar um juízo de censura contra o denunciado.
IV – DO PEDIDO:
Diante do exposto, vem requerer a Vossa Excelência, seja esta Resposta à Acusação recebida, onde, com supedâneo nos artigos 397, III c/c art. 386, II,V e VII do Código de Processo Penal, pleiteia-se a ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA do Acusado, em face da atipicidade dos fatos narrados na peça acusatória. Não sendo este o entendimento, o que se diz apenas por argumentar, reserva-se ao direito de proceder em maiores delongas suas justificativas defensivas nas considerações finais, protestando, de logo, provar o alegado por todas as provas em direito processual penal admitida, valendo-se, sobretudo, do depoimento das testemunhas arroladas.
Sucessivamente, pede-se:
seja o réu incurso no art. 155 c/c o art. 14 do CP.
no caso de não aceitação do pleito anterior, seja aplicada tão somente a pena de multa em seu patamar mínimo;
ainda sucessivamente, no caso de não atendimento das anteriores, requer-se a substituição da pena de reclusão pela de detenção, sem aplicação de multa, com sua redução no percentual máximo;
subsidiariamente aos pedidos anteriores, pleiteia a aplicação da pena de reclusão, com redução no percentual máximo previsto em lei.
Levando-se em conta que a presente ação tramita sob o Rito Comum Ordinário (CPP, art. 394, inc. I c/c art. 401), requer-se a oitiva das testemunhas abaixo arroladas:
Testemunha 1 – Romilda, qualificada à fl. __
Testemunha 2 – Geralda, qualificada à fl. __.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Goiânia, 21 de julho de 2015
Advogado OAB/GO nº.

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