Buscar

AULA 05

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANTROPOLOGIA CULTURAL
01
Leia o texto e faça o que pede. Na Índia, onde os casos de meninos-lobo foram relativamente numerosos, descobriram-se, em 1920, duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Não tinha nada de humano e seu comportamento era exatamente semelhante aquele de seus irmãos lobos. Elas caminhavam em quatro patas, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e pés para os trajetos longos e rápidos. Eram incapazes de permanecer de pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre, comiam, bebiam como os animais, lançando a cabeça para a frente e lambendo os líquidos. Na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra; eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choraram ou riram. Kamala viveu durante oito anos na instituição que a acolheu, humanizandose lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente as pessoas que cuidaram dela e as outras crianças com as quais conviveu. A sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se com outros por gestos, inicialmente, e depois por palavras de um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar ordens simples. (REYMOND apud ARANHA e MARTINS, 1992, p. 02). Sobre a experiência de vida das duas meninas encontradas vivendo com lobos, podemos dizer que se encontravam em uma condição desprovida de cultura, por isso não sabiam como se comportar diante de outras pessoas. A este respeito podemos afirmar que para se torna humano é necessário passar pelo processo de :
		
	
	endoculturação
	
	evolução
	
	sincretismo
	
	alienação
	
	relativismo
	
	Na época histórica de seu aparecimento como ciência, a antropologia sofreu a influência da ideia dominante no mundo científico. Qual obra foi responsável por isso?
		
	
	Estrutura e função na sociedade primitiva, de Radcliffe Brown, em 1952
	
	Princípios de Biologia, de Herbert Spencer, em 1864.
	
	A origem das espécies, de Charles Darwin, em 1859.
	
	Tristes Trópicos, de Claude Levi-Strauss, em 1955.
	
	Argonautas do Pacífico Ocidental, de Bronislaw Malinowski, em 1922
	
	Os antropólogos que compreendiam que todos os grupos humanos teriam que atravessar necessariamente as mesmas etapas de desenvolvimento. São chamados tecnicamente de
		
	
	evolucionistas
	
	empiristas
	
	retrógrados
	
	orgânicos
	
	estruturalistas
	
	O modelo utilizado pelos antropólogos que crêem ser as diferenças observadas entre as sociedades contemporâneas apenas fruto de defasagens temporais, conseqüência dos ritmos diversos de evolução, o fazem serem chamados de:
		
	
	materialistas
	
	empiristas
	
	pós-modernos
	
	estruturalistas
	
	evolucionistas
	
	20) (adaptada Técnico em Assuntos Culturais ¿ IBRAM 2010). Roberto DaMatta, em seu livro ¿Relativizando¿ (2000), localiza a raiz das diferenças entre ciências naturais e sociais no fato de que, enquanto na primeira a natureza não reage diretamente ao estímulo do pesquisador, na segunda esta interação é evidente. Para o antropólogo, a existência humana é uma experiência que tem lugar em distintas sociedades, nas quais os homens acentuam suas distinções, em complexos processos que envolvem reações aos estímulos da natureza, combinando adaptação e transformação do meio ambiente. Tais processos são presididos pela cultura, que seria o que distingue as sociedades humanas de outras existentes no reino animal. A cultura, nos termos do autor, seria:
		
	
	Um complexo emaranhado de práticas, símbolos e linguagens, que classificam e estratificam todas as dimensões da sociedade humana.
	
	Uma tradição obsoleta, conscientemente elaborada, permitindo coletivizar, igualar uma dada comunidade em relação a outras.
	
	Uma teia de significados, abstratos ou concretos, que é tecida pelo próprio homem, em interação com os demais.
	
	Uma tradição viva, conscientemente elaborada, que passa de geração em geração, permitindo individualizar ou singularizar uma dada comunidade em relação a outras.
	
	Um conhecimento concreto sobre um todo social, que passa de geração em geração, e que serve, unicamente, para distinguir o membro de um grupo, em relação a outros grupos.
	
	
	
	Uma das mais utilizadas acepções antropológicas sobre o conceito de cultura dita que ela manifesta-se como um sistema de representações organizadas em termos simbólicos. Esse sistema de representações organizadas possui um sentido próprio e está voltado para:
		
	
	O controle das atividades de produção estética de uma dada sociedade.
	
	A constituição do sentido do mundo por meio da organização da experiência humana.
	
	O desenvolvimento intelectual da humanidade.
	
	O controle das atividades de produção econômica de uma dada sociedade.
	
	O controle das atividades científicas de uma dada sociedade.
	
	Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Na perspectiva da antropologia cultural o termo cultura pode ser definido como:
		
	
	um elemento que garante a homogeneidade entre os povos;
	
	as capacidades e os hábitos esquecidos pelo homem;
	
	um traço distintivo do homem, mas que não é homogêneo;
	
	uma função orgânica do homem;
	
	um elemento que aproxima os homens dos animais;
	
	Quando Roberto da Matta fala em movimento relativizador. O que ele quer dizer com isso?
		
	
	Para se chegar ao conhecimento correto, é necessário usar a lógica como instrumento do pensar.
	
	A ciência é o lugar privilegiado da razão, daí o cientista ter um ligar privilegiado para conhecer algo.
	
	Chegar ao conhecimento verdadeiro é uma das preocupações do ser humano desde os tempos antigos.
	
	Há a possibilidade de diálogo com o informante ( o objeto investigado) para rever o que foi conhecido.
	
	Quaisquer que seja a opinião do cientista sobre os entrevistados, isso influenciará no seu juízo.

Continue navegando