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2008.1_LINFÓCITO B

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Linfócito B
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A imunidade humoral é mediada por anticorpos secretados, produzidos por linfócitos B.
Anticorpos (Ac) se ligam a antígenos extracelulares e neutralizam e eliminam os patógenos produtores de antígenos.
A eliminação de diferentes patógenos requer distintos mecanismos efetores (distintas classes de Ac).
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Estágios na maturação de linf
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Características gerais da resposta imune humoral
O processo de ativação de linf B e a geração de células produtoras de anticorpos consiste de diferentes fases.
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Linf B maduros se desenvolvem a partir de precursores na medula óssea.
Linf B maduros vão para os órgãos linfóides periféricos onde podem interagir com Ag estranho.
Reconhecimnento do Ag pelo linf B  ligação com IgM ou IgD  ativação do linf B naïve  proliferação  diferenciação.
Reconhecimento
do Ag
Diferenciação e proliferação do linf B
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A resposta de Ac aos Ag protéicos requer ajuda (help) de linf T CD4 => reconhecem Ag e têm papel crucial na ativação de linf B.
A resposta de Ac a Ag repetitivos (polissacarídeos e lipídeos) não requer ajuda de linf T CD4.
Linf B ativados se diferenciam em plasmócitos capazes de secretar Ac, alguns ainda se diferenciam em células de memória.
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Resposta primária
Resposta secundária
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Reconhecimento do Ag e ativação do linf B
A ativação do linf B naïve requer o reconhecimento do Ag nos tecidos linfóides.
Linf B naïve circulam pelos órgãos linfóides periféricos a procura de Ag (Ag chegam a estes locais trazidos pelas DCs ou sob forma solúvel).
Ligação do Ag às Igs de membrana (IgM e IgD) ativação.
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Imunoglobulina ou Anticorpo
- Molécula em forma de “Y”, consiste de 3 segmentos 
de tamanho igual.
- Presença de 2 tipos de cadeias: leve (amarela) e pesada (verde), conectados por pontes dissulfeto.
- Cada cadeia pesada está ligada a uma cadeia leve e as duas cadeias pesadas estão ligadas entre si.
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IgM + Iga e Igb
= BCR 
RECEPTOR DO LINF B
Função similar ao CD3
e cadeia zeta no linf T.
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Ag
IgM + Iga e Igb (BCR)
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O BCR tem duas funções principais na ativação do linf B:
Transdução de sinais que levarão à ativação do linf B.
Captura do Ag internalização em vesículas processamento (Ag protéico) 
	apresentação para linf T CD4 (helper).
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A ativação do linf B é aumentada por proteínas do complemento e pelo co-receptor CD21 ligação entre resposta imune inata e adquirida.
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(CD21)
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Resposta humoral aos Antígenos protéicos
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Reconhecimento do Ag pelo BCR
 início da proliferação de linf B
 prepararação para interagir com linf T CD4
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Reconhecimento
 do Ag
Ativação do 
Linf B 
Mudanças no
fenótipo e na função
de linf B
Aumento na proliferação
E sobrevivência
Aumento na expressão
De moléculas co estimuladoras
Aumento na expressão
De receptores de citocinas
(IL-4R, IL-5R)
Aumento na expressão de 
Receptores de quimiocinas
= migração para encontro com
 linf T CD4
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A resposta de Ac aos Ag protéicos
depende de linf T CD4 helper
Cooperação entre linf B e linf T
	linf T CD4 estimulam a expansão clonal de linf B, mudança de isotipo (IgM  IgG), maturação e diferenciação em linf B de memória.
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Localização dos linf B e dos
Linf T no linfonodo
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Ativação e 
migração
de linf T e B
Interação
T e B
Formação do Centro Germinativo:
Mudança de isotipo
Maturação, 
Formação de linf B de memória
Diferenciação de linf B
Secreção de Ig
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Apresentação 
do Ag
Ativação 
de linf T CD4
Migração 
Para 
encontro
com linf B 
Interação
linf B e linf T
(apresentação de Ag
Por linf B)
Migração e interação Linf B e Linf T CD4
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Migração e interação Linf B e Linf T CD4
*
Apresentação 
do Ag
Ativação 
de linf T CD4
Migração 
Para 
encontro
com linf B 
Interação
linf B e linf T
(apresentação de Ag
Por linf B)
Reconhecimento do Ag
Ativação do linf B
,igração para encontro com linf T
Migração e interação Linf B e Linf T CD4
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Mecanismos de ativação de linf B
(papel do CD40L no linf T)
Apresentação
do Ag ao linf T
CD4 pela DC
Co estimulação
B7:CD28
Ativação do linf T
Expressão de CD40L
Secreção de citocinas
Ativação do linf B
por citocinas e
interação
CD40:CD40L
Proliferação
do linf B
IL-2, IL-4
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A resposta inicial dos linf B aos Ag protéicos ocorre na fronteira entre o folículo linfóide primário e a região rica em linf T
Após 7 dias de exposição ao Ag, os linf B ativados migram para o interior do folículo
	(centro germinativo) e começam a proliferar rapidamente.
	1 linf B ativado  5 dias = 1000 linf B
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Centro germinativo
na resposta humoral
aos Ag protéicos
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No centro germinativo, o linf B ativado pode mudar o tipo de Ac que produz = mudança de isotipo
 processo dependente da estimulação por CD40L e pela presença de citocinas.
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Ainda no centro germinativo, os linf B passam pelo processo de maturação de afinidade.
Ao final deste processo, somente os linf B que reconhecem Ag com MUITA afinidade sobrevivem  maior especificidade na resposta humoral.
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Por último, o linf B ativado também passa a produzir Ig para secreção
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Resposta primária
Resposta secundária
Formação de linf B de memória, r’paida resposta a uma infecção secundária.
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Resposta humoral aos antígenos não-protéicos
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Características
Ag poliméricos (polissacarídeos), com epítopos antigênicos repetidos
Praticamente não ocorre
mudança de isotipo de Ac
Não ocorre maturação de afinidade
Resposta ocorre no baço, medula óssea, peritôneo e mucosa.
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Os Ag timo independentes não podem ser processados e, portanto, não são apresentados na superfície do MHC
 Não podem ser reconhecidos por linf T CD4 helper.
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Sendo Ag poliméricos, induzem forte reconhecimento pelo linf B  ativação do linf B na ausência de linf T CD4 helper.
Em paralelo, muitos polissacarídeos ativam o complemento.
Ac produzidos atuam na neutralização de bactérias (pneumococcus, meningococcus, haemophilus).
Em alguns casos, é possível induzir imunidade protetora de longa duração.
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Ocorre extensa ligação cruzada com a Ig madura, na superfície do linf B, fornecendo resposta imediata ao patógeno  produção de Ac, revestimento da bactéria com Ac e fagocitose por macrófagos.
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Figure 9-17
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Funções efetoras da resposta imune humoral
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Neutralização de patógenos
de toxinas
Opsonização e fagocitose 
de patógenos
Citotoxicidade mediada por 
Anticorpos
Lise de patógenos
Fagocitose de patógenos 
opsonizados
por complemento 
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Figure 9-1
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Figure 9-2
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