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Trabalho Diego Execução Penal e Direto dos presos

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Lei de execuções penais – Lei 7.210/84
O presente trabalho explica alguns pontos desta lei, como as garantias e deveres atribuídos aos presos, assim como dos regimes existentes.
A execução penal tem como objetivo a efetiva aplicação da pena dada ao condenado em sentença, após o trânsito em julgado desta decisão, mas também procura respeitar o princípio da dignidade humana, assegurando ao reeducando saúde, educação, respeito, trabalho, remição, etc.
A pessoa que está sendo processada tem o direito de ter um processo que obedeça aos tramites legais, além de ser julgado por um juiz de direito, natural que seja competente para a causa.
Há três espécies de penas: privativa de liberdade, restritiva de direitos e a multa. Na primeira espécie, o indivíduo perde a liberdade  podendo ficar em regime de reclusão ou detenção, sendo que a reclusão deve ser cumprido em regime fechado, semi-aberto e aberto. Já a detenção é cumprido em regime semi-aberto ou aberto.
A segunda espécie de pena substitui as privativas de liberdade em certos casos e são autônomas, sendo as penas de prestação de serviços à comunidade ou a entidade pública, interdição temporária de direitos que são proibições de exercer cargos públicos ou funções do ofício, suspensão da habilitação, etc, além da limitação do fim de semana que é a obrigação de permanecer aos sábados ou domingos por cinco horas diárias em domicílio. 
Por fim, a última espécie de pena consiste no pagamento ao fundo penitenciário de quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa que será no mínimo 10 e no máximo 360 dias-multa.
Existe ainda a possibilidade da progressão e regressão de regime. Na primeira hipótese, o individuo passa de um regime mais rigoroso de cumprimento de pena para um regime menos rigoroso, desde que esteja apto há alguns requisitos previstos em lei, no artigo 112 da lei de execução penal, sendo algum destes o cumprimento de 1/6 da pena em regime inicial, ter bom comportamento carcerário. Todavia na regressão de regime, por óbvio, ocorre ao contrário, o individuo passa de um regime mais brando, para outro mais rigoroso em virtude da prática de falta grave ou crime doloso, como prevê o artigo 118 da referida lei.
Existe ainda um regime de disciplina carcerária especial diferente de todos estes mencionados, chamado RDD (regime disciplinar diferenciado), onde o individuo fica com maior grau de isolamento e restrições de contato com o mundo exterior, aplicado como sanção disciplinar ou medida de cautelar. Este regime restringe a liberdade de locomoção do preso e alguns dos seus direitos, quando o preso pratica crime doloso, apresenta alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou seja suspeito de envolvimento ou participação em organizações criminosas , quadrilha ou banco.
Para aplicação da Lei de execução penal, é necessário que existam órgãos responsáveis, cada um com uma finalidade para monitoramento, previstos no artigo 61, sendo estes:
Vara das execuções penais (VEC);
Ministério Público;
Defensoria Pública;
Conselhos de Política Penitenciária;
Departamentos ou secretárias de administração penitenciária. 
Estas instituições citadas anteriormente, compõem o quadro de órgãos da Execução Penitenciária, previstos dos artigos 61 ao 81 da menciona Lei.
Além destes órgãos, existem os estabelecimentos penais onde os apenados devem cumprir suas penas, todos elencados a partir do artigo 87 ao104 desta lei. Existem diferentes tipos destes estabelecimentos, sendo estes:
Penitenciárias
Colônias Penais
Casa do Albergado
Centro de observação
Hospital de Custódia e tratamento psiquiátrico
Centro de detenção provisória
Cadeias Públicas. 
A reeducação e ressocialização do individuo na sociedade é o principal objetivo da lei de execução penal. Para que isso ocorra de forma segura o preso precisa respeitar deveres dentro do estabelecimento penal, bem como ter seus direitos assegurados e respeitados pelos funcionários destes estabelecimentos e também pelo estado.
Os direitos do preso estão elencados nos artigo 40, 41 e incisos, 42, 43 e parágrafo único. Tanto o preso que ainda está respondendo ao processo, quanto o condenado, continua tendo todos os direitos que não lhes foram retirados pela pena ou pela lei. Isto significa que o preso perde a liberdade, mas tem direito a um tratamento digno, direito de não sofrer violência física e moral.
A Constituição do Brasil assegura ao preso um tratamento humano.
Para melhor entedimento, segue alguns dos direitos assegurados ao individuo: 
Alimentação suficiente e vestuário;
Atribuição de trabalho e sua remuneração;
Direito a uma ala arejada e higiênica
Proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação;
Assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;
Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados, entre outros direitos.
Caso haja violação destes direitos, o preso poderá fazer uma reclamação ao diretor do presídio, e se por ventura essa reclamação não surtir efeito algum, e ameaças e ofensas continuem a acontecer, poderá ser direcionado a um juiz imparcial.

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