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UNIP- Universidade Paulista Rio Rhône Jundiaí 2017 UNIP- Universidade Paulista Ariele Jampietro Bruna Albuquerque Daniella Evangelista Letícia Hilary Letícia Neves Monique Todaro Rio Rhône Jundiaí 23/11/2017 Sumario Introdução O rio Rhone era um estacionamento a céu aberto, dificultando a interação entre os moradores da cidade e o rio. Com o incentivo de um concurso, foi feito uma modificação em parte das margens do rio, dando maior equilíbrio no tecido urbano e integrando os moradores, turistas e afins a um local agradável com maior incentivo a vida saudável. Rio Rhône O rio Rhône, ou Ródano, tem um comprimento total de 812 km, nasce no cantão do Valais nos Alpes suíços, a uma altitude de cerca de 2.150 metros, com sua nascente na Suíça e o fim de seu curso na França. Com seus vales, ele forma uma importante comunicação entre a Europa do Norte e o Mar do Mediterrâneo. Graças à construção de barragens com eclusas e de usinas hidroelétricas permitiram a sua navegação fluvial e também a produção de energia. Ele passa por Briga, Martigny, Genebra, dentre outros lugares, até que chega a Lyon, na França, onde se junta ao rio Saône e segue para Arles, onde se divide em dois braços que fluem para o mar Mediterrâneo por um delta chamado de Camargue. Ficha técnica Nome Rio Rhône Comprimento total 812 km Área da bacia 95.500 km² Nascente Suíça Fim de curso França Foz Mar Mediterrâneo (Imagem 1- Curso do rio Rhône). Projetos anteriores: A primeira obra do rio foi em 1933, onde fizeram o aprofundamento e limpeza das paredes, para melhorar a navegação, tal projeto foi impedido de ter continuidade devido a 2GM. Em 1948 o governo iniciou a construção de uma série de barragens e cortes de canal, para melhorar a navegação e gerar eletricidade. (Imagem 2- rio Rhône, em Lyon, na França, em 1921). As margens dos rios mantiveram sua aparência desgastada devido aos diversos tipos de exploração, refletindo tanto da imagem física como nas condições das pessoas que passaram a ocupar esse espaço. Esse tipo de ambiente está diretamente relacionado ao meio urbano e sua imagem e condições afetam o entorno e vice e versa como no caso das margens do rio Rhône em Lyon, na França. Com a Revolução Industrial, houve um grande aumento na urbanização mas nenhuma obra realizada nesse período levou em conta os impactos ambientais. Conforme afirma Sandra Soares de Mello: Com o crescimento da consciência ecológica, os rios voltam a ser valorizados e passam a ser considerados como elementos de identidade da paisagem local. E completa: Inúmeras intervenções tem como princípio a valorização dos espaços aos cursos d’água, pelo desenvolvimento de atividades sustentáveis, lúdicas, recreativas e de promoção do convívio social. Foi exatamente essa conscientização que transformou o estacionamento em Lyon em uma faixa de ciclovia e parques em 2003. Primeiro foi realizado um concurso com o intuito de desenvolver novas ideias para a margem do local, depois disso, houve uma consulta à população da cidade, pois o ambiente seria utilizado por eles e era indispensável entender as necessidades e expectativas dos usuários. O projeto final de In Situ Architectes Paysagistes e Jourda Architectes apresentou dois níveis: os pedestres ficaram mais próximos do rio e os veículos onde já existiam prédios, e a conexão entre as duas áreas é feita por rampas. Há também escadas e elevadores ao longo do percurso e a área central é mais urbana em relação à extremidade; lá é possível encontrar aluguel de bicicletas, restaurantes, casas noturnas, posto de saúde, etc. Segundo Mariana Siqueira: Novos programas são lançados com o objetivo de promover uma espécie de renascimento urbano e social, apostando na diminuição da ênfase dada ao automóvel como maneira de liberar e regenerar espaços públicos. (...) Além de proporcionar um maior contato entre cidadãos e rio, essas áreas deveriam incentivar o uso de meios de locomoção mais sustentáveis, como o transporte publico, a bicicleta e o caminhar. Sobre o projeto O projeto nasce a partir da ideia de reequilibrar o tecido urbano por via da recuperação da área em volta do rio Rhone, proporcionando um contato maior entre os cidadãos e o rio. Ficha Técnica do projeto Nome do projeto Recuperação das margens do Rio Rhône Localização Lyon, França Extensão a ser recuperada 5km lineares Área 10 hectares Ano do projeto 2003/2007 Arquitetos In Situ Architectes Paysagistes Jourda Architectes Curiosidades O leito do Rio Rhone abaixo de Lyon tem alguns pontos com o fundo raso demais o que faz a viagem perigosa. A violência de suas águas tornava-se quase impossível subir para Lyon. No rio foram construídas pela CNR (Companhia Nacional do Rhône) diversos reparos para elevar seu nível. Canais de desvio permitiram contornar as águas rasas. As eclusas permitiram o tráfego no rio tanto para a descida quanto para a subida. Conclusão O Rio Rhône virou ponto turístico da cidade, com uma pequena motivação, é possível modificar uma cidade inteira, ajudando pessoas a ter uma vida mais saudável e integrada à natureza! Bibliografia Site: Revista AU Acesso em: 02 de novembro de 2017 http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/234/recuperacao-das-margens-do-rio-rhone-in-situ-architectes-296127-1.aspx Site: Prefeitura de São Paulo Acesso em: 09 de novembro de 2017 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/comunicacao/releases/?p=141413 Site: Turismo na França Acesso em: 11 de novembro de 2017 http://br.france.fr/pt-br/informacoes/o-rio-rhone
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