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Artigo Ciclo I Módulo C Fase I 2

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CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD
UMA PÁTRIA DE MUITOS E MUITOS DE UMA PÁTRIA
 O presente portfólio vem apresentar um contexto sobre a formação da identidade nacional do povo brasileiro sua formação histórica e sua diversidade.
 A construção da nossa história, nossa cultura esta em constante processo de crescimento e formação, perpassa por muitas vertentes de origens e acontecimentos.
Palavras-chave: Cultura, História, Identidade
Introdução
A cultura faz parte da totalidade de uma determinada sociedade, nação ou povo. São os costumes, os hábitos, a maneira de pensar, agir e sentir, as tradições que a configuram. 
O legado cultural que herdamos dos povos negros, brancos e índios que se misturaram deram origem aos brasileiros.
O presente trabalho tem por objetivo aprofundar os conhecimentos nas disciplinas do curso de serviço social, que teve como base formação sócio-histórica do Brasil e fundamentos da Filosofia e sua influencia na formação da identidade nacional brasileira.
A construção de uma nação: Brasil 
	 
 A identidade nacional vem com o nascimento da nação, representado pelo idioma, etnias, culturas da mistura ou da triagem. 
No ano de 1822, deu-se a independência, e o Brasil tornou-se um Império o Estado Nacional e não houve modificação na política, uma vez D. Pedro I, continua determinando os destinos políticos, judiciais e econômicos da nação através da constituição outorgada de 1824. Economicamente, o modo de produção escravista, a grande propriedade rural e os produtos agroexportadores eram as bases de enriquecimento dos grandes senhores de terras e escravos e da Coroa. O processo de independência se fez com a participação efetivas dos senhores escravocratas e sem a participação do povo. A idéia de “povo” era ainda inconsistente, uma vez que o país era constituído basicamente de trabalhadores escravos que, do ponto de vista jurídico e social que eram considerados instrumentos de trabalho e uma população pobre, mas livre,que vivia sob o poder dos grandes proprietários de terras defendendo interesses políticos e econômicos desses senhores. Com a abolição da escravatura, em 1888, o Império perdeu o apoio dos grandes senhores de terras. E em 1889, o Brasil tornava-se uma República. A constituição de 1891 vem determinar a idéia de povo e nação e estabelece nova organização constitucional para esta nova República.
O que ocorre é que o poder dos grandes senhores de terras, os produtores de café, são basicamente os que acabaram por definir essa República. Consequentemente esses três fatores: a consolidação do capitalismo industrial, o Iluminismo e essas duas independências vão se tornar motivação para que outros povos iniciem seu processo de independência. Porém, mesmo ocorrendo a independência, isso não significa que a estrutura econômica, política e social tenha sido alterada continuará a mesma e as revoltas populares que subsidiaram essas mudanças foram severamente reprimidas e seus líderes presos, exilados ou mortos, por fuzilamento ou enforcamento.
 E é dentro e a partir desse contexto que a filosofia chega ao Brasil, por meio das mãos e das obras dos padres jesuítas. 
As grandes contribuições dos estudiosos do positivismo da Escola do Recife foram as primeiras tentativas de organizar a “história da filosofia no Brasil”, o ingresso das mulheres na política, e muito dessa filosofia irá servir de suporte ao movimento abolicionista liderado pelo liberal Joaquim Nabuco e Ruy Barbosa, e ao movimento republicano que culminou com a Proclamação da República.
 Dentre os diversos problemas surgem que a elite política brasileira terá que resolver, são: o processo de industrialização, a questão da cidadania de negros e índios, a grande massa de imigrantes disputando as vagas nas poucas indústrias existentes. Ainda é muito cedo e complicado falar em “povo” em um país onde os negros são considerados cidadãos de segunda categoria e os brancos pobres ainda eram agregados continuando a defender os interesses dos grandes senhores de terras. As teorias raciais herdadas do final do Império eram, na verdade, a explicação para o atraso no desenvolvimento brasileiro. Assim com a queda da bolsa de Nova York, em 1929, houve a restrição na importação do café brasileiro e as disputas das oligarquias brasileiras por assumir o poder levaram o gaúcho Getúlio Vargas ao Golpe e assumir à presidência em 1930. A revolução de 1930 foi uma revolução das chamadas camadas médias urbanas contra o predomínio e a hegemonia das oligarquias rurais cafeeiras. Getúlio Vargas chega ao poder com o compromisso de modernizar o país, e essa modernização passa necessariamente pelo processo de industrialização. O governo Vargas teria que organizar uma infraestrutura para que a industrialização se efetivasse. Entre eles, a criação de redes de comunicação, energia elétrica, malha ferroviária e siderurgia. Os problemas sociais, mais delicados, implicariam um projeto de nacionalização para o país construindo uma idéia de povo que atendesse ao processo de industrialização, dando inicio a formação de uma classe operária que não fosse formada somente por imigrantes, mas por brasileiros.
Para o profissional do Serviço Social é primordial preocupar –se com a ampliação dos direitos sociais universais e contra as desigualdades, atuando junto aos movimentos organizados da sociedade; que propicia meios aos seus usuários para o exercício de suas cidadanias; que elabora políticas públicas de acesso aos direitos sociais garantidos constitucionalmente; e que atua como mediador de conflitos entre as classes sociais, buscando igualdade de oportunidades, baseados no conhecimento e discernimento ao saber que cada indivíduo é único.
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Considerações finais
Ser Brasileiro é pertencer a uma nação de vasta extensão territorial, de belezas naturais exuberantes dividindo e convivendo com pessoas de diferentes credos, culturas, valores e costumes. Pessoas que vivem e convivem partilhando da diferença que as tornam iguais na diversidade e adversidade que as caracterizam enquanto cidadãos brasileiros e que se misturam em meio ao preconceito e à desigualdade social. É fazer parte de um povo que luta diariamente por seus objetivos, ser de nacionalidade brasileira é fazer parte de uma nação constituída por pessoas que partilham a mesma origem, história, língua e tradições.
A identidade nacional, portanto, se constrói através da história de u m povo, que foi passada de uma geração para outra e por fortes marcas presentes nessa historia. 
	
Referências Bibliográficas
Livro: OLIVEIRA. Denisson. História do Brasil: Política e Economia. Editora Intersaberes. Curitiba, 2012.
Livro: Silva. Roseane Almeida da. Caminhos da Filosofia. Curitiba, 2017.

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