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Aula prática ANATO 1 ossos cabeça

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Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste – UNIDESC
Cursos de Medicina Veterinária
Dis
ciplina de Anatomia dos Animais Domésticos 
I
AULA PRÁTICA – ESTUDO DOS OSSOS DA CABEÇA DOS RUMINANTES
	Os ossos que compõem o esqueleto da cabeça são classificados quanto à forma em planos e irregulares. Dessa forma, observa-se que apresentam duas lâminas de tecido ósseo compacto (lâminas externa e interna) separadas por tecido ósseo esponjoso, denominado de díploe.
	Podem ser separados em dois grupos, ossos do crânio e ossos da face. Os ossos do crânio formam uma cavidade, a cavidade craniana (a qual aloja o encéfalo). Os ossos do crânio são os occipitais, esfenóides, pterigóides, temporais, parietais, frontais, etmóides, e o vômer. Ossos da face formam as cavidades nasal, órbita óssea e cavidade da boca. Os ossos da face são os nasais, incisivos, maxilares, mandibulares, palatinos, lacrimais, zigomático, o rostral (sui.) e aparelho hióide.
	Agora passemos a estudar a anatomia dos ossos do esqueleto da cabeça:	
inicialmente vamos novamente identificar os ossos do esqueleto da cabeça:
conforme figura 1: maxilar (4); frontal (6); lacrimal (3); zigomático (5); nasal (1); incisivo (2); parietal (7); temporal (8); occipital (9) e mandíbula (21) 
conforme FIGURA 2: nasal (8); maxilar (10); frontal (1); occipital (4); temporal (3); parietal (2); palatino (12); esfenóide (5); pterigóide (13); etmóide (6); incisivo (9); mandíbula (14); e vômer (11)
conforme FIGURA 3: occipital (4); esfenóide (20); frontal (2); pterigóide (25); palatino (30); e vômer (26)
conforme FIGURA 4: o osso hióide e suas subdivisões – ossos estilo-hióide (2); epi-hióide (3); cerato-hióide (4); tíreo-hióide (5) e basi-hióide (7) 
1 VISTA DORSAL
a superfície dorsal do esqueleto da cabeça é formada pelos ossos par, no sentido caudorostral, parietal (1), frontal (6), lacrimal (11), zigomático (12), nasal (14) , maxilar (15) e, incisivo (16) – vide FIGURA 5
identifique o processo cornual (5) – projeção ponteaguda em sentido lateral que se origina do angula caudolateral do osso frontal (constitui a base óssea do corno) – vide FIGURA 5
identifique o forame supra-orbital (7) – orifício situado na porção média do osso frontal próximo a borda lateral do osso (o forame supra-orbital dá passagem a veia supra-orbital) – vide FIGURAS 5
identifique o seio paranasal frontal (19,20,21 e 22) – cavidade óssea formada no interior do osso frontal – vide FIGURAS 5
2 VISTA LATERAL
a face lateral do esqueleto da cabeça está constituído pelos ossos maxilar, incisivo, zigomático, lacrimal, mandíbula e nasal
identifique o órbita óssea (41) – principal acidente da vista lateral a qual corresponde a cavidade onde está situado o olho (a órbita óssea possui um formato afunilado e suas paredes são incompletas,e é formada por uma parte óssea constituída pelos ossos frontal, lacrimal, zigomático, esfenóide, temporal e palatino) – vide FIGURA 6
há duas aberturas em nível da porção caudal da parede medial da órbita óssea: o forame orbitorredondo (14) (orifício largo situado no ápice da órbita – dá passagem aos nervos oftálmico e maxilar e à vasos sangüíneos); e o canal óptico (12) (orifício situado dorsorostralmente ao forame orbitorredondo – dá passagem ao nervo óptico) – vide FIGURA 7
ao nível do osso lacrimal encontra-se um orifício, o forame lacrimal (2) (abertura para o ducto nasolacrimal) – vide FIGURA 7
ao nível da porção média há uma elevação linear, a crista facial (43) a qual termina rostralmente em uma elevação rugosa ao nível do 3º dente pré-molar superior, o túber facial (42) – vide FIGURA 6
identifique rostralmente ao túber facial, ao nível do 1º dente pré-molar superior, um orifício, o forame infra-orbital (3) (dá passagem ao nervo infra-orbital, ramo do nervo maxilar, e a artéria e veia infra-orbital) – vide FIGURA 6
Identifique no osso maxilar os alvéolos dentários para os dentes pré-molares e molares superiores
no interior do osso maxilar encontra-se o seio paranasal maxilar
identifique originando-se caudalmente do osso zigomático uma projeção laminar, o processo temporal do osso zigomático (13), o qual se une com o processo zigomático do osso temporal (23) (projeção laminar que origina-se da porção escamosa do osso temporal e que se dirige rostralmente) para formar o arco zigomático (14) – vide FIGURA 6
identifique no osso mandíbula as suas porções, corpo da mandíbula (44) (porção longitudinal e horizontal que projeta caudorostralmente) e ramo da mandíbula (37) (porção vertical e perpendicular ao corpo que se projeta ventrodorsalmente) – vide FIGURA 6
identifique marcando a transição entre o corpo e ramo da mandíbula, o ângulo da mandíbula (38) – vide FIGURA 6
na borda dorsal do corpo da mandíbula identifique a margem alveolar (onde se encontra os alvéolos dentários para os dentes incisivos, pré-molares e molares inferiores)
identifique na face lateral do corpo da mandíbula próximo a extremidade rostral três orifícios, os forames mentonianos (36) (dão passagem aos nervos e vasos mentuais) – vide FIGURA 6
no ramo da mandíbula, em sua extremidade dorsal e livre, identifique a incisura mandibular (45) (escavação que separa a extremidade dorsal em duas metades “processos”, o processo coronóide (39) – corresponde a metade rostral – e o processo condilar (40) – corresponde a metade caudal) – vide FIGURA 6
no processo coronóide insere-se o músculo temporal
na face lateral do ramo da mandíbula há áreas rugosas – local para inserção do músculo masséter
face medial do ramo da mandíbula há um orifício, o forame da mandíbula (15) (dá passagem aos vasos e nervos alveolares mandibulares) – vide FIGURA 2
3 VISTA CAUDAL
a superfície caudal é formada pelos ossos occipitais, parietais, temporais e frontais
identifique a protuberância occipital externa (4) – saliência rugosa situada medianamente no osso parietal (bovinos) ou no osso occipital (pequenos ruminantes) – local onde se insere o ligamento da nuca – vide FIGURA 8
identifique o forame magno (24) (dá passagem à medula espinhal) – abertura mediana e ampla situada em nível do osso occipital – vide FIGURA 8
identifique o côndilo do occipital (8) (elevação ovóide situada lateralmente ao forame magno) – vide FIGURA 8
4 VISTA VENTRAL
o estudo da vista ventral será realizado no sentido rostrocaudal
identifique o palato duro – formação óssea onde se apóia a mucosa do teto da boca, a qual é constituída pelos processos palatinos dos ossos incisivos (25) (lâmina óssea que se projetam do corpo do osso incisivo, as quais dirigem caudalmente e que forma a porção rostral do palato duro), processos palatinos do osso maxilar (8’) (lâmina óssea horizontal do osso maxilar que forma a porção média do palato duro) e pelas lâminas horizontais do palatino (9) (lâmina óssea horizontal do osso palatino que forma a porção caudal do palato duro) – vide FIGURA 10
“
A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.
” 
 
 Paulo Freire
“Haverá um dia em que o homem conhecerá o íntimo do animal, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade.” 
 
 
Leonardo da Vinci
E-mail: 
edilaine.fernandes@professor.unidesc.edu.bridentifique no osso temporal, o tubérculo articular (13) (área lisa, ovóide e convexa situada na face ventral da raiz do processo zigomático do osso temporal – articula-se com o processo condilar da mandíbula) – vide FIGURA 9
identifique no osso temporal, a bolha timpânica (16) (dilatação bulbosa do osso temporal caudomedialmente ao processo retroarticular), o meato acústico externo (39) (canal cilíndrico disposto lateralmente à bolha timpânica e caudalmente ao forame retroarticular) e o poro acústico externo (9) (abertura lateral do meato) – vide FIGURA 9
identifique o forame estilomastóide (orifício situado entre a bolhatimpânica e o meato acústico externo, e caudolateralmente ao processo estilóide – dá passagem ao N. facial)
identifique o forame oval (15) (orifício situado laterorostral ao tubérculo muscular do osso occipital e rostralmente à bolha timpânica) – dá passagem ao nervo mandibular → ramo do nervo trigêmio (V par de nervo craniano), que emerge da cavidade craniana a partir deste forame) – vide FIGURA 9
identifique entre a bolha timpânica e osso occipital, o forame jugular (11) (abertura ampla que dá passagem aos nervos glossofaríngico, vago e acessório, IX, X e XI pares de nervos cranianos) – vide FIGURA 9
entre o côndilo e processo paracondilar do osso occipital, identifique, os canais do nervo hipoglosso (orifícios que dão passagem ao nervo hipoglosso – XII para de nervo craniano).
Profª. MSc Edilaine Sarlo Fernandes			Página 2 de 2

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