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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
HELEN GASPAR
SAÚDE DA GESTANTE
RESUMO DE ARTIGOS
RIO DE JANEIRO
2017
Rio de Janeiro, 15 de Outubro de 2017.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof.(a) Fabiane Vargas 
Relação do Zica Vírus associado à microcefalia: novos desafios na saúde pública
Autores: Jacielma Oliveira de Paiva; Elane Magalhães Oliveira; Luana da Silva Costa; Raquel Gomes Gonzalez Aleluia; Hillda Dandara Carvalho Santos Leite.
 É comum a ideia de associar o vírus e a microcefalia, transparecendo que tal relação encontra-se, no cerne científico, definitivamente resolvida e consolidada, não passível de questionamento. Por outro lado, instituições governamentais, em que pese a carência de textos científicos publicados em plataformas acadêmicas de reconhecida qualidade nacional e internacional, têm chancelado, sem a mínima cautelada, esse entendimento do elo de causa e efeito, o qual ainda não fora devidamente comprovado pela ciência.
 Considerando a temática em questão, os estudos nacionais e internacionais que já foram realizados abordando a temática Microcefalia associada ao Zica Vírus, este estudo teve como problema de pesquisa: Que fatores favorecem ou comprometem o aparecimento da microcefalia em fetos no período gravídico? É possível que o Zika-vírus só cause microcefalia quando contraído num determinado período da gestação?
 O interesse pela pesquisa surgiu no ano de 2015, quando ocorreu um aumento significativo de casos, além das expectativas, em que não temos certeza se o Zica vírus está, de fato, sendo o causador da microcefalia em bebês. Há indícios que evidenciam um incremento do número de bebês nascidos com microcefalia em áreas no Brasil acometidas fortemente pelo Zica, nas quais a cabeça da criança é atrofiada, uma vez que não desenvolvimento adequado do cérebro. Ademais, pretende-se identificar o ofício do enfermeiro em todos os estágios da educação em saúde, desde a gravidez, atingida pela microcefalia do feto, e como deve ser o comportamento da mãe em relação à criança no pós-parto.
 Tal estudo tornou-se de extrema relevância para a comunidade científica e acadêmica, pois, como se trata de um tema atual, que apesar de poucos estudos na área busca-se complementar os estudos já realizados com embasamentos científicos em bases de dados. Haja vista a proliferação de o mosquito Aedes aegypti estar diretamente ligada às péssimas condições sanitárias, dengue, chikungunya e ZIKV compartilharem o mesmo vetor, o Estado deve implementar medidas efetivas para o controle da doença, com especial enfoque na educação da população. Dessa forma, esses três vírus devem ser considerados em futuras pesquisas. Consoante o SINASC, em 2015, no País, houve uma ampliação expressiva na prevalência de casos de microcefalia no nascimento. De mais a mais, consolidaram-se evidências que confirmam o reconhecimento da associação entre o vírus Zica e a expansão dos casos de Microcefalia no Brasil.
Diante do exposto, o objetivo geral desta pesquisa foi: Avaliar a relação do Zica-vírus com os casos de Microcefalia. Os objetivos específicos foram: Relacionar o perfil sociodemográfico das gestantes atingidas pelo Zica-Vírus; Identificar os fatores da doença com o mosquito Aedes aegypti. A contaminação pelo vírus Zica atinge um grande universo, abrangendo todas as idades e sexos, sendo considerada, de acordo com o conhecimento atual, uma patologia febril, de caráter autolimitado nos casos em geral, ocasionando uma pequena necessidade de hospitalização, devido ao baixo índice de complicações. 
Indica-se algumas formas de combate eficazes e prevenção ao mosquisto causador da microcefalia como o instrumento mais eficiente para evitar essa doença. “Cada cidadão deve cuidar de seu ambiente, procurando e eliminando focos de proliferação”. Por isso, todas as medidas para evitar a picada do mosquito são válidas, mas não protegem completamente. “O uso de repelentes como medida potencialmente eficaz, desde que utilizados produtos aplicados conforme orientação dada pelo fabricante. Contudo, a melhor forma de prevenção é interromper a reprodução e, consequentemente, a infestação pelo mosquito vetor, é barrar a propagação do mosquito”.
Considerando serem residenciais 80% dos criadores do vetor, revela-se indispensáveis não só medidas coletivas, como individuais. Singelos comportamentos possuem alta eficácia, no combate ao mosquito.
	Ações de prevenção e controle da microcefalia associada ao ZKV.
Evitar horários e lugares com presença de mosquitos;
	Utilizar continuamente roupas que protejam partes expostas do corpo, como braços e pernas;
	Alertar a gestante e acompanhante sobre medidas de controle, como controle vetorial (eliminar na casa possíveis criadouros do mosquito), limpeza dos terrenos, descarte apropriado do lixo e materiais e aproveitamento adequado da água;
	Permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos, preferencialmente locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis;
	Manter a suplementação de ácido fólico e sulfato ferroso conforme preconizado;
	Realizar visita domiciliar, incluindo orientações sobre os cuidados sanitários, tanto para as gestantes como para seus familiares; (ACS)
	Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, bem como, sobre conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal;
	Deve-se notificar o caso, conforme orientações do “Protocolo de Vigilância e Resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo Vírus Zika”.
 Portanto, é comum que, nesse panorama, mulheres e profissionais visem a um diagnóstico preciso, desde a gestação, no tocante à ocorrência de infecção do feto pelo vírus. Contudo, é imprescindível o cuidado dos profissionais a fim de evitar a assunção de condutas ou práticas de intervenções, exames de ultrassonografia em massa para a descoberta de microcefalia, os quais não têm o condão de alterar o prognóstico nessas hipóteses. Por isso, mantém-se a recomendação de que o profissional enfermeiro deve garantir um atendimento humanizado e de qualidade a fim de garantir à gestante o direito à integridade da assistência minimizando seus anseios e dúvidas a respeito da microcefalia, que ainda é um tema pouco conhecido por se tratar de uma patologia grave que vem assustando toda população mundial.
Complicações da Obesidade na Gravidez
Autores: Laura Raposo, Carolina Ferreira, Marta Fernandes, Susana
Pereira, Paulo Moura.
 De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é definida como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir níveis susceptíveis de afetar a saúde.
As principais complicações maternas associadas à obesidade materna são hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, indução do trabalho de parto, cesariana, parto vaginal prolongado e instrumentalizado, hemorragia
pós-parto, infecções, doenças tromboembólicas e morte materna. Estas gestações também estão associadas a altas taxas de complicações fetais e neonatais, como anomalias congénitas, macrossomia, baixo índice de Apgar ao 5º minuto, admissão na unidade de cuidados intensivos neonatais e mortalidade fetal e neonatal. 
Em conclusão, as gestações de mulheres obesas são de alto risco devendo ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar. Assim, torna-se necessária a criação de programas de prevenção e de atuação.
 O índice de massa corporal (IMC) é uma medida antropométrica que define os diferentes tipos corporais. Calculado de acordo com a equação: peso/altura2 (Kg/m2) e é a medida mais difundida a nível internacional porque é de fácil aplicabilidade, de baixo custo e de carácter não invasivo. A nível mundial a obesidade (IMC = 30 kg/m2) é um grave e crescente problema médico, social e económico.
Em vários países Europeus, a prevalência da obesidade aumentou entre 10 e 40% nos últimos 10 anos. Como consequência, é cadavez maior o número de grávidas com elevado IMC pré-gestacional, estudos demonstram que nesta população de grávidas obesas existe uma relação dose dependente entre o IMC pré-gestacional e várias complicações maternas, fetais e perinatais a curto e a longo prazo.
O custo dos cuidados pré-natais em mulheres com excesso de peso ou obesidade é superior ao grupo de controlo normoponderal.
Complicações da obesidade pré-gestacional
Complicações maternas:
Hipertensão Gestacional e Pré-Eclampsia
Diabetes Gestacional
Doenças Tromboembólicas
Hemorragia Pós-Parto
Mortalidade Materna
.
Complicações fetais e perinatais
Anomalias Congénitas Fetais
Os fetos das grávidas com obesidade pré-gestacional têm maior risco de malformações do tubo neural, malformações cardíacas, malformações da parede abdominal, fendas orais, atrésiaanorectal, hipospádias e membros curtos, múltiplos síndromes polimalformativos.
Mortalidade Fetal e Neonatal
 Em resumo, a obesidade é considerada uma doença que atua num ciclo vicioso, afetando a saúde da descendência desde a vida intra-uterina até à vida adulta e reiniciando-se o ciclo com uma nova gravidez na descendência obesa.
 A ótima atuação para minimizar as consequências sociais e económicas da gravidez em mulheres obesas inclui aconselhamento e implementação de programas de perda de peso pré-gestacional, monitorização do ganho ponderal, rastreio das complicações materno-fetais a curto e longo prazo.
Protocolo na assistência pré-natal: ações, facilidades e dificuldades dos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família.
Autores: Edilene Matos Rodrigues, Rafaella Gontijo do Nascimento, Alisson Araújo
 A gravidez é uma experiência de vital importância na vida da mulher e de sua família. Durante toda a gestação, ocorrem alterações fisiológicas que envolvem todos os sistemas orgânicos, gerando expectativas, emoções, ansiedades, medos e descobertas, exigindo um profundo conhecimento sobre todas as alterações ocorridas neste período para que, assim, seja oferecida uma adequada assistência à saúde da gestante.
Neste contexto, a assistência ao pré-natal constitui em cuidados, condutas e procedimentos em favor da mulher grávida e do concepto.
A atenção ao pré-natal qualificada e humanizada se dá por meio da incorporação de condutas acolhedoras e sem intervenções desnecessárias; do fácil acesso a serviços de saúde de qualidade, com ações que integrem todos os níveis da atenção: promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante e do recém-nascido, desde o atendimento ambulatorial básico ao atendimento hospitalar para alto risco.
Dentre as categorias profissionais atuantes na atenção ao pré-natal, o enfermeiro ocupa uma posição de destaque na equipe, pois é um profissional qualificado para o atendimento à mulher, possuindo um papel muito importante na área educativa, de prevenção e promoção da saúde, além de ser agente da humanização.
 Outro ponto importante que marcou o desenvolvimento da atenção ao pré-natal foi a implantação do Programa de Saúde da Família (PSF), hoje denominada como Estratégia de Saúde da Família. Essa estratégia é apresentada como proposta de reorientação do modelo assistencial desenvolvido a partir da atenção básica, tomando-se como eixo estruturante deste nível de organização de saúde.
Propõe-se que a assistência pré-natal ocorra nas unidades básicas de saúde, caracterizadas como a principal porta de entrada do sistema, onde são firmados os vínculos do setor com a comunidade.
Para a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a assistência pré-natal consiste em prevenir, identificar e corrigir anormalidades maternas ou fetais; orientar a paciente sobre gravidez, parto e atendimento ao recém-nascido e promover um suporte psicológico, para que ela consiga-se adaptar-se à gravidez.
A assistência pré-natal não se limita apenas aos procedimentos realizados dentro do consultório médico. De acordo com o Manual Técnico de Assistência Pré-Natal do Ministério da Saúde, uma atenção pré-natal de boa qualidade inclui tantas ações simples (orientações, grupos de gestantes, solicitação de exames para diagnóstico, visitas domiciliares, entre outros) quanto procedimentos realizados na consulta de pré-natal de risco habitual pelo médico ou pelo enfermeiro.
Desempenhar tarefas de acordo com os protocolos estabelecidos é importante, pois estes proporcionam aos profissionais prestar um serviço de qualidade.
É importante que os protocolos sejam construídos a partir de consensos, normas técnicas, manuais, protocolos e demais documentos do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde.
Os enfermeiros veem o protocolo municipal como um documento que normatiza, respalda, ampara e direciona as atividades a serem prestadas. O protocolo propicia assim ao enfermeiro uma segurança no exercício de suas funções.
“O que facilita para mim é ter a certeza de que estou respaldada. Se eu for fazer o pré-natal está aqui escrito, normatizado. É um documento que me ampara a praticar minhas atividades” Enfermeira do posto de saúde local
Com relação às dificuldades no uso do protocolo de atribuições do enfermeiro na assistência pré-natal, os enfermeiros mencionam a falta de capacitação teórica e prática de assistência à gestante. 
“Eu posso até pegar um monte de livros e ler muito sobre pré-natal. Mas na prática é diferente. Então o que eu sinto é que a unidade de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde, não me dá um suporte. Eu não tenho confiança para realizar o pré-natal. Este protocolo é muito sucinto.” Enfermeira do posto de saúde local
 A falta de trabalho em equipe é outro ponto dificultador no uso do protocolo da assistência pré-natal. As dificuldades neste contexto vão desde a resistência do médico da equipe em colaborar com o enfermeiro na condução da assistência pré-natal até uma melhor interação entre o processo de trabalho do enfermeiro com o do médico. É esperado que a equipe de uma unidade de saúde realize seu trabalho de forma coletiva, pois, do contrário, estará contrapondo a proposta de uma assistência integral ao usuário.
 O trabalho em equipe é o resultado da articulação das ações e interação dos profissionais. Uma equipe integrada possui um conjunto de características, que consistem em: flexibilizar a divisão do trabalho; questionar a desigualdade na valoração dos distintos trabalhos e respectivos agentes, preservar as diferenças técnicas entre os trabalhos especializados; exercer autonomia profissional, tomando em consideração a interdependência das diversas áreas profissionais, descentralizar a tomada de decisão na equipe do serviço; e construir um projeto assistencial comum.

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