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Universidade de Cuiabá-MT Curso de Engenharia Civil Relatório técnico Ensaio de Compressão Concreto Simples e Aditivado Jaqueline Oliveira Araujo SUMARIO 1. INTRODUÇÃO 2. ENSAIO DE RESISTENCIA A COMPRESSAO 3. PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA 4. APARELHOS 5. MATERIAIS 6. PROCEDIMENTO 7. CÁLCULOS 8. RESULTADO 9. CONCLUSAO 10. REFERENCIAS INTRODUÇÃO As grandes exigências requeridas para um projeto é a resistência á compressão. Nesses casos, o projetista deve especificar um material que possua boa resistência à compressão, que não se deforme facilmente e que assegure boa precisão dimensional quando for solicitado por esforços de compressão.Compressão é um esforço axial que tende a provocar um encurtamento ou até o rompimento do corpo submetido a este esforço. Em ensaios de compressão realizados em concretos, são produzidos corpos-de-prova com dimensões padronizadas e são submetidos a uma força axial distribuída de modo uniforme em toda seção transversal do corpo-de-prova.Este tipo de compressão é o mais indicado para avaliar essas características de materiais frágeis, como o caso do concreto. ENSAIO DE RESISTENCIA A COMPRESSAO O ensaio de resistência à compressão para avaliação dos concretos é um dos mais utilizados devido a sua facilidade de realização, pelo seu custo relativamente baixo e pela possibilidade de correlação com outras propriedades do concreto. No entanto, algumas variáveis do ensaio de resistência à compressão podem influenciar significativamente os resultados encontrados Este tipo de compressão é o mais indicado para avaliar essas características de materiais frágeis, como o caso do concreto. Para este ensaio, foram utilizadas as dependências do Laboratório de Materiais da faculdade UNIC para a produção dos corpos de prova e execução do ensaio de compressão. E mostrar a diferença de resistência de cada tipo de concreto executado na aula anterior sendo eles com aditivos e sem aditivos. PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA Após ficar 24 horas no cilindro o corpo de prova de concreto sem aditivo é colocado em um tanque cheio de água por 7 dias, o concreto com aditivo ficou 48 horas no cilindro e depois foi para o tanque de água para terminar a cura. O preparo dos corpos de provas foram feitos antes mesmo da chegada dos alunos ao laboratório, com finalidade de adiantar o ensaio de compressão. APARELHOS A aparelhagem utilizada foi: Máquina de ensaio de resistência (prensa); MATERIAIS Os materiais utilizados foram os seguintes: 12 corpos de prova cilíndricos de concreto de 10X20 cm Sendo 6 corpos de prova de concreto sem aditivos e 6 corpos de prova de concreto com aditivos. PROCEDIMENTO Após a desformas do corpo de prova, foi feito o faceamento dos corpos de prova na maquina faceadora no período da tarde. Acionou-se na máquina e mediu-se a carga de ruptura do concreto em tonelada-força. Este ensaio foi realizado com 14 dias após a concretagem, ruptura do corpo de prova a 7 dias em cura por imersão. Utilizando-se a aparelhagem, aos 12 dias de cura foi feita a ruptura de um corpo de prova de 10X20 cm na prensa. Por fim, o corpo de prova é colocado na maquina de compressão axial para o rompimento, onde a mesma exerce uma pressão vertical sobre a peça até que se rompa, após o rompimento verifica-se a resistência máxima padronizada por cada traço de concreto ensaiado. CÁLCULOS A primeira tabela é referente ao concreto sem aditivo. N° de corpos de prova Resistência em Tf 1 6 2 17.77 3 14.20 4 15 5 14.58 6 20.25 Tabela 1 A segunda tabela é referente ao concreto com aditivo superplastificante. N° de corpos de prova Resistência em Tf 1 21.25 2 34 3 24 4 34.78 5 20.34 6 34.41 Tabela 2 A resistência à compressão do corpo de prova é dada pela relação: Onde: Fc é resistência à compressão em megapascais; Q é carga máxima alcançada em tf: D é o diâmetro do corpo de prova em metros D=0,10m A resistência média do concreto à compressão, chamada Fcm: É dada pela média aritmética das resistências simples (Fc). Assim, utilizando os resultados do (Fc) obtidos, tem-se: Fazer o somatório de todos resultados para cada tipo de concreto e dividir pelo numero de corpos de provas e se tem a media conforme esta na tabela abaixo. Efetuando os cálculos : Concreto sem aditivo Concreto com aditivo Resistência em MPa Resistência em MPa 1° = 7.4 1° = 26.5 2° = 22.2 2° = 42.4 3° = 17.7 3° = 29.9 4° = 18.7 4° = 43.4 5° = 18.2 5° = 25.4 6° = 25.3 6° = 43.0 Média = 18.25 Media = 35.1 Tabela 3 RESULTADO Os corpos de prova romperam de varais forma sendo elas, cisalhada , cisalhada bipartida, conica, conica bipartida e colunar, sem impedir e modificar qualquer resultado do concreto. A forma mais correta de se ter uma garantia de resultado exato é a ruptura cisalhada.O resultado de compressão simples é igual a 18.25 MPa e para o concreto sem aditivo e 35.1MPa para com concreto com aditivo. CONCLUSÃO A partir dos dados obtidos no ensaio de compressão, concluímos que os valores são satisfatórios e esperados para o cimento utilizado o (CPII-32), visto que a relação água/cimento utilizada foi maior, reduzindo a resistência a compressão. Para 28 dias, o cimento normalizado alcança 32MPa, enquanto que no ensaio realizado com apenas 14 dias alcançou uma media de 18,25MPa para o concreto sem aditivo e media de 35,1MPa para o concreto com aditivo uma diferença 16,85MPa de um traço para o outro. Os ensaios relatados no presente trabalho transcorreram relativamente bem, atendendo ao recomendado pelo professor e pelas normas técnicas. Porém, importa que os ensaios de concreto forneceram uma experiência únicaaos autores. Assim, mesmo com os problemas relatados, pôde-se aproveitarbem o procedimento e acumular uma bagagem de conhecimento não sóteórica, convencional no restante das disciplinas, como também prática REFERENCIAS IBRACON. Instituto dos Auditores Independente do Brasil. Disponivelem: <http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/>. Acesso em: 20 novembro 2017. PORTAL do Concreto. Portal do Concreto. Disponivelem: <www.portaldoconcreto.com.br>. Acesso em: 20 novembro 2017.
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