Buscar

ARTIGO JOGOS E BRICADEIRAS.

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Jogos e brincadeiras e a leitura nas series iniciais.
 
 RESUMO 
O presente artigo vem elucida questões sobre a ludicidade a questão dos jogos e do brincar e a relação de ajudar com o processo de ensino e aprendizagem da leitura nas series inicias. Este artigo acadêmico enfoca sobre a importância dos jogos e do brincar nas primeiras series do ensino fundamental. Pois sabemos que é nessa fase que a criança está se desenvolvendo e construindo as primeiras formas de conhecimento. Foi feito uma pesquisa bibliográfica riquíssima que pode conhecer um pouco mais do lúdico do brincar das brincadeiras de faz de conta. Visitamos e observamos as aulas na Escola São Pedro onde evidenciamos a precariedade de ser trabalhar com o lúdico e também o sucesso daqueles que conseguiram mesmo como pouco suporte, vencer todas as dificuldades encontradas naquele espaço. Os resultados obtidos foram através da pesquisa bibliográfica e da observação e se constatou as dificuldades em ser trabalhar o lúdico, e a falta de matérias, mas pode ser perceber ser possível desenvolver a aprendizagem e a leitura dos alunos do ensino fundamental daquela unidade escolar.
Palavra-chave: leitura, aprendizado,jogos,brincar.
INTRODUÇÃO.
Vivemos atualmente em uma sociedade capitalista e globalizada com verdadeiro crescimento desordenado, todo esse processo de modernização deu lugar a uma verdadeira evolução nos meios de brincar e uma verdadeira modificação nos brinquedos atuais. A ciência buscando aperfeiçoar a arte de brincar aprendendo a decodifica os brinquedos educacionais alienando se a isso os brinquedos educacionais diretamente dirigidos ao aprendizado da criança no âmbito da educação infantil.
O comércio cada vez mais com evolução dos brinquedos cada vez mais modernos, bonecas falantes, carinhos com controle remoto sem notar a rápida evolução da internet com videogames, vídeos educativos e jogos educacionais que ensinam as primeiras palavras, os primeiros números de forma didática alienando a criança a aprender de maneira mais rápida pois os jogos chamam a atenção das crianças de maneira criativa.
As indústrias cada vez mais vem customizados os brinquedos e colocando ao público infantil brinquedos modernos lindos e charmosos além disso temos a publicidade e a propaganda que chamam a atenção dos clientes infantis os próprios vendedores ao venderem produtos para as escolas e creches de educação infantil, chamam atenção dos pequenos alunos que ficam deslumbrados com o lúdico dos caças-palavras oferecidos nas escolas, dos dados do alfabetos, dos pequenos instrumentos musicais que ensinam as crianças a apender.
Devemos entender que determinadas propagadas, de mídia com maquiagens, embalagens influenciam o ideário imaginário da criança, modificando o verdadeiro lúdico no sentido da aprendizagem nas primeiras series iniciais.
Existem umas variedades de brincadeiras lúdicas muitas delas são apresentadas pela família logo nos primeiros anos de vida, e outras são difundidas e apresentadas logo nos primeiros anos escolares nas brincadeiras na hora do recreio com as brincadeiras de dados entre colegas, e roda da adivinha que buscam desenvolver as habilidades de concentração das crianças desde cedo.
Pesquisas realizadas revelam que o jogo surgiu no século XVI, e que os primeiros estudos foram em Roma e Grécia, com propósito de ensinar letras. Com o início do cristianismo, o interesse decresceu, pois tinham um propósito de uma educação disciplinadora, de memorização e de obediência. Devido a esse acontecimento, os jogos foram vistos como ofensivos, imorais, que levam à comercialização profissional de sexo, da bebedeira (NALLIN, 2005). 
Para Brougère (2004): “Antigamente, a brincadeira era considerada, quase sempre como fútil, ou melhor, tendo como única utilidade a distração, o recreio, e na pior das hipóteses, julgavam-na nefasta.A introdução à brincadeira em seu contexto infantil, inicia-se, timidamente, coma criação de jardins de infância, fruto da proposta de Froebel (1782-1852 – primeiro filósofo a ver o uso de jogos para educar crianças pré-escolares) que considera que a criança desperta suas faculdades próprias mediante estímulos. Esta proposta influenciou a educação infantil de todos os países.A ideia do ideário de brincar sempre esteve ligada a educação pois existem estudos que comprovam a questão de brincadeiras lúdicas no ensino e no aprendizado das crianças na educação infantil principalmente na identificação de cores e paisagem nas primeiras formas de reconhecimento e disquisão das mãos.
Sabemos que alfabetizar ensina as primeiras palavras não é uma tarefa fácil introduzido os jogos e brincadeiras no processo de ensino a leitura e uma tarefa desafiadora até mesmo para aqueles que conhecem muito da arte de alfabetizar.
JUSTIFICATIVA.
 Os objetivos deste trabalho é demostrar que o processo de ensino e aprendizado não acontecem somente no transmitir do professor na sala de aula e sim através de jogos e brincadeiras lúdicas que podem desenvolver a criança.
 O problema está em desenvolver as atividades lúdicas dentro das salas de aula na educação infantil está diretamente relacionado a condição dos ambientes escolares e a falta de matérias.
 	A questão dos objetos e matérias a serem utilizados nas salas de aulas pelos professores as vezes são poucos e fica muito difícil desenvolver na educação infantil.
Em se tratando da perspectiva de cunho educacional quanto a aprendizagem, o conhecimento deve está buscando oportunidades de valores culturais e étnicos e sociais. A escolha do tema Jogos e brincadeiras: Uma forma de se educar partiu da necessidade de entender a relação do professor com este cenário e sua inserção ou não com as novas tecnológicas e sua utilização no processo de ensino aprendizagem, daí sua importância para a formação de professores para a educação básica. Também por estabelecer uma análise sobre as características pertinentes ao âmbito escolar, com relação aos jogos, torna-se relevante à valorização deste elemento lúdico da cultura, para transformar o cotidiano escolar num lugar de encontro prazeroso e humano, é mais uma perspectiva para realização desse trabalho. Este trabalho não cria mais uma definição de brincar. Em vez disso, tenta-se desafiar as concepções daquilo que o brincar pode e deve proporcionar aos aprendizes no contexto escolar e na democratização e a facilidade de acesso às matérias lúdicas. Para tanto, a fim de que haja realmente uma democratização, e importante que a falta de esquecimento movido pela sociedade não aconteça dentro da escola que possa de comprador a aquisição de matérias aos governantes para que as atividades lúdicas sejam desenvolvidas. Dessa forma o projeto torna-se viável, na medida em que avalia a forma e como é aplicado o processo de inclusão das atividades para o ensino para prática e da leitura.
REFERENCIAL TEORICO.
Conceito da Atividade de Brincar.
“A brincadeira é uma atividade que a criança começa desde seu nascimento no âmbito familiar”(Kishimoto, 2002, p. 139) A brincadeira faz parte da essência humana desde sempre o ato e brincar das civilizações mais antigas e ainda há a interação entre os pais, irmãos e todos os membros da família. Como a criança é um ser em desenvolvimento, sua brincadeira vai se estruturando com base no que é capaz de fazer em cada momento. Isto é, ela aos seis meses e aos três anos de idade tem possibilidades diferentes de expressão, comunicação e relacionamento com o ambiente sociocultural no qual se encontra inserida. Ao longo do desenvolvimento, portanto, as crianças vão construindo novas e diferentes competências, no contexto das práticas sociais, que irão lhes permitir compreender e atuar de forma mais ampla no mundo.
‘’A brincadeira das crianças evolui mais nos seis primeiros anos de vida do que em qualquer outra fase do desenvolvimento humano e neste período, se estrutura
de forma bem diferente de como a compreenderam teóricos interessados na temática (Brougère, 1998). ‘’
A partir da brincadeira, a criança constrói sua experiência de se relacionar com o mundo de maneira ativa, vivencia experiências de tomadas de decisões. Em um jogo qualquer, ela pode optar por brincar ou não, o que é característica importante da brincadeira, pois oportuniza o desenvolvimento da autonomia, criatividade.
‘’O termo cultura é entendido aqui a partir das formulações teóricas de Valsiner (2000)’’.
‘’Fein (Spodek & Saracho, 1998) afirma que é muito “difícil definir a brincadeira, mas, em certo sentido, ela se auto-define” (p. 210).’’
Podemos analisar que a preocupação da definição da palavrar bringa não vem somente por partes de alguns estudiosos mais também por alguns membros da educação segundo Spodek há tempos vem ser alocando uma definição correta.
Vygotsky (1998), um dos representantes mais importantes da psicologia histórico-cultural, partiu do Princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. Nesta perspectiva, a brincadeira Infantil assume uma posição privilegiada para a Análise do processo de constituição do sujeito; rompendo com a visão tradicional de que ela é Atividade natural de satisfação de instintos infantis, o autor apresenta o brincar como uma atividade em que, tanto os significados social e historicamente produzidos são construídos, quanto novos podem ali emergir.
A brincadeira para autores como Vygotsky são tratadas como símbolos conhecidos dos ambientes das crianças.
‘’Para Vygotsky (1998), a criança nasce em um meio cultural repleto de significações social e historicamente produzidas, definidas e codificadas’’.
 Os processos psicológicos superiores para,Vygotsky (1987) são constituídos(...) pelos de domínio dos meios externos do desenvolvimento cultural e do pensamento: o idioma, a escrita, o cálculo, o desenho, bem como pelas funções psíquicas superiores especiais, aquelas não limitadas nem determinadas de nenhuma forma precisa e que têm sido denominadas pela psicologia tradicional com os nomes de atenção voluntária, memória lógica e formação de conceitos (p. 32)
A criança, entretanto, buscar o ator de brincar como ator do sorriso da brincadeira, mas na relação lúdica com a educação buscar se o aprendizado.
OLHANDO A BRINCADEIRA DE FAZ-DE-CONTA NOS AMBIENTES ESCOLARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
A brincadeira de faz de contar e muito importante pois da possibilidade de a criança desenvolver a concentração é a percepção dando possibilidades de um melhor desenvolvimento da aprendizagem enfatizando que as brincadeiras com crianças e 3 a 6 anos da educação infantil dependem do professor como mediador deste conhecimento proporcionando melhor aprendizado até nas práticas de leitura.
Piaget (1978), face ao desenvolvimento do pensamento infantil, afirma que a brincadeira de faz-de-conta:
“Está intimamente ligada ao símbolo, uma vez que por meio dele, a criança representa ações, pessoas ou objetos, pois estes trazem como temática para essa brincadeira o seu cotidiano no (contexto familiar e escolar) de uma forma diferente de brincar com assuntos Fictícios, contos de fadas ou personagens de televisão (p.76)
Neste sentido, ele diz que o pensamento da criança pequena não é suficientemente preciso e maleável para comunicar um conjunto de ideias, então, o símbolo assume a função de mediador, dando oportunidade à criança de expressar seu pensamento. Para Vygotsky (1998), a brincadeira de faz-de-conta cria uma zona de desenvolvimento proximal, pois no momento que a criança representa um objeto por outro, ela passa a se relacionar com a significada ele atribuído, e não mais com ele em si.
A criança através da brincadeira faz de conta mantem vínculos de relação com outras crianças e podendo desenvolver nos ambientes escolares conhecimento e aprendizado. Estudos sempre existiram para discutir as questões de aprendizagem e a questão do brincar nos espaços escolares infantis, a brincadeira de faz de conta e bastante complexa podendo desenvolver várias áreas cognitivas do pensamento e da aprendizagem infantil.
Outra forma que o professor pode usar para enriquecer a brincadeira é propondo atividades que incentivem a curiosidade das crianças; por exemplo, a troca de cartas e bilhetes com os parceiros, leva à escrita e comunicação, sendo experiências que poderão ajudar a criança, mais adiante, a investir nestas habilidades no faz-de-conta.O professor poderá, igualmente, organizar atividades que ajudem a criança a descobrir as possibilidades que certos materiais possuem; os jogos de grupo para crianças mais velhas, ou os de construção para as mais novas, ensinam a dominá-lo melhor, desenvolvendo outros níveis de competência, além de permitir verificar o interesse da criança.
DEFINIÇÃO DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Entender a história dos jogos e das brincadeiras, e as principais vertentes da educação entendendo que a educação infantil vai de 0 a 6 anos de idade, sera discutido neste capítulo. A criança durante os primeiros anos de vida está na fase de aprender as primeiras formas de aprendizagem cognitivas, estão apreendendo as primeiras formas de aprendizagem.
A definição de jogo segundo o dicionário Houaiss, (2003 p.400);
1 – agitação: movimento, oscilação; 2 – aposta: lance, mão, parada, partida; 3 – ardil: astúcia, 4 – balanço: oscilação; 5 – brincadeira: folguedo, folia, reinação; 6 – coleção: conjunto; 7 – combate: certame, luta, peleja, pugna; 8 – diversão: divertimento; 9 – escárnio: grocejo, motejo, troça, zombaria; 10 – funcionamento: movimento; 11 – inconstância: capricho, instabilidade, irregularidade, variabilidade, volubilidade, constância, e variabilidade, regularidade; 12 – joguete: ludibrio; 13 – manejo: manobra, manuseio; 14 – movimento: destreza, habilidade, mobilidade; 15 – partida: certame, competição, espetáculo, peleja, jogo de cartas: carteado.
Podemos observar a palavra jogo possui muitos significados variados, mas na sua essência e na educação infantil possui o significando primordial que é pura diversão alegria e finalizando com aprendizado.
Segundo Kischimoto (1997, p.13) “tentar definir o jogo não é tarefa fácil”, pois é possível sua interpretação de diversas formas como, por exemplo, brincar de “mamãe e filhinha”, jogar bola, brincar na areia, construir um barquinho. Entretanto, cada jogo tem suas particularidades, no exemplo citado de brincar de “mamãe e filhinha” usa se a imaginação da criança este se diferencia do jogo de futebol no qual há regras a serem cumpridas, que também se torna diferente do brincar na areia, no qual está brincadeira o prazer de manipulação de objetos que satisfaz a criança. Por sua vez todas elas se diferem da construção de um barquinho, pois há a exigência de um modelo mental e destreza manual para executar atividade.
De acordo com Adriana Friedman: 
[...] acredito no jogo como uma atividade dinâmica, que se transforma de um contexto para outro, de um grupo para outro: daí a sua riqueza. Essa qualidade de transformação dos contextos das brincadeiras não pode ser ignorada. (1996, P.20)
Friedman, deixa bem claro em seu texto que podem existem várias formas para expressão e definição do jogo como todo podendo muitas das vezes nunca se chegar a uma conclusão definitiva.
	Como podemos observar a criança não consegue ter a concepção de jogo vinculada a forma de aprendizagem sempre levando para o lado da brincadeira fora do aprendizado, mas sem perceber ira aprendendo aos poucos a essência do conhecimento levando se ao aprendizado mesmo assim o jogo não perde sua particularidade.
Kischimoto, (1997) traz uma coletânea com diversos artigos e um alerta para os educadores, para que eles possam descobrir a verdadeira importância do jogo na educação infantil. A autora atenta para que os professores não venham ver o jogo como um mero momento de distração, pois a educação
infantil oferece muito mais do que um mundo de sonhos e imaginação. É neste momento do jogo que a criança absorve o máximo de informações.
Para Araújo:
O jogo toma um aspecto muito significativo no momento em que ele se desvincula de ser meio para atingir a um fim qualquer. Revendo a história do jogo, certificamo-nos de que sua importância foi percebida em todos os tempos, principalmente quando se apresentava com fator essencial na construção da personalidade da criança. (1992 p.13).
O jogo precisa ter significado e objetivo para ser descobridor desta maneira fará parte do aprendizado da criança na educação infantil existem jogos que não contribuem para o aprendizado da criança mais existem alguns que sim contribui de maneira significativa para o aprendizado da criança.
Friedmann, (1996) contempla em seu livro a história dos jogos desde o final do século XIX, onde neste período se iniciou os estudos, o psicólogo americano Stantey Hall, foi primeiro a defender a idéia de jogos infantis, segundo ele é na infância que a criança recapitula a experiência passada, para que desse modo possam preparar para o futuro.
Nas décadas de 1930 a 1950, os jogos infantis foram descuidados em relação ao período anterior, neste momento a atenção está voltada para os jogos de adultos. De 1920 até a década de 1960, o jogo era visto como meio de se diagnosticar o comportamento das crianças e adultos, entre 1960 e 1970 Roberts e Sutton-Smith realizaram uma análise dos jogos reconhecendo que os mesmos se manifestam de maneiras diferentes dependendo da personalidade e da cultura que se é aplicado. Na década de 1950 a 1970 foi destacada a importância da existência de comunicação no jogo. ‘’Harvey e Vernant (1975) fizeram um estudo sobre a comunicação no jogo e enumerando os vários tipos de comunicação’’. No começo da década de 1950, Piaget, realizou estudos sobre o jogo visando a sua importância, evidenciando a relação entre compreensão e aprendizagem. Huizinga (1938) estabeleceu que o jogo apresenta duas faces. Uma em que determinado momento é tido como atividade não - seria, ou seja, livre e em outro momento é tido como seria, onde exige da criança certa disciplina para desenvolver as atividades. Na década de 1970 em diante foram abordados vários estudos destacando os jogos como meio de definir o comportamento da criança na educação infantil. Buscava-se compreender como ela pensa, cria e se comporta diante de uma situação. Essa análise comportamental era obtida através do jogo, uma vez que a criança era submetida às regras dos mecanismos lúdicos.
 
 TEÓRICOS E OS JOGOS?
Muitos estudiosos estudaram os jogos aos longos dos anos e as várias implicações suas aos longos dos anos, pois fica evidência que é através do lúdico do brincar que a criança apresentar maior aprendizagem.
Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade. (Vygotsky)
A teoria de Henri Wallon 
Ao logo de toda sua vida, ele se dedicou na realização de pesquisas para conhecer a infância e os caminhos da inteligência, mostrou que a criança não é apenas cabeça, mas comprova também a existência de um corpo e emoções em sala de aula.
O adulto batizou de brincadeira todos os comportamentos de descoberta da criança. Os adultos brincam com as crianças e é ele inicialmente o brinquedo, o expectador ativo e depois o real parceiro. Ela aprende, a compreender, dominar e depois produzir uma situação específica distinta de outras situações. (2004.p.98)
Podemos entender parafraseando a ideia de Wallon, que a criança vai superando fases e aprendendo no seu tempo até a fase adulta.
Para Vygotsky (1978) e Wallon (1977), o desenvolvimento se dá através da formação da criança, que e objetivado pelo ambiente físico e social esse conhecimento é compreendido como um processo interrompido, sem limites claros.
Wallon entende por pessoa o “ser total, físico-psíquico e tal com ele se manifesta pelo conjunto do seu comportamento” (Wallon, 1975, p.131). Ela irá se formar ao logo do processo de desenvolvimento, sofrendo acentuadas transformações em sua evolução. Sua configuração, porém, só se torna possível mediante um processo no qual a criança faz a dissociação do seu eu do “poder de diferenciação, de crítica e de análise, que é afetivo, mas intelectual” (Wallon, 1979, p.139).
A criança no seu processo de ensino vai se desenvolvendo conforme seu tempo:
[...] a criança não consegue, como nós, satisfazer as necessidades afetivas e até intelectual do seu eu nessas adaptações, as quais, para os adultos, são mais ou menos completas mais, que permanecem para ela tanto mais inacabadas quanto mais jovens for. É, portanto, indispensável ao seu equilíbrio afetivo e intelectual que possa dispor de um setor de atividade cuja motivação não seja a adaptação ao real senão, pelo contrário, a assimilação do real ao eu, sem coações nem sanções ”... (Piaget- Inhelder, 1980, p.53)
O pensar de Vygotsky:
Ele foi campeão em seu pensamento sobre desenvolvimento da criança e construí e deixou legados para uma educação promissora:
Friedmann relata sobre o pensamento de Vygotsky:
[...] o correto conhecimento da realidade não é possível se certo elemento de imaginação, sem o distanciamento da realidade, das impressões individuais imediatas, concretas, que representam esta realidade nas ações elementares da nossa consciência (1996, p. 127).
A criança não tem o conhecimento articulado logo através do tempo e das práticas educativas a criança vai aprimorando o saber e o aprendizado.
Vygotsky diz que:
Assim, o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal da criança. No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de ser comportamento diário. No brinquedo é como, se ela fosse maior do que é na realidade. (Vygotsky, 1998, p. 134).
O brinquedo e jogos irão proporcionar algo diferente para a criança aumentando assim a capacidade surreal de aprendizado.
A teoria de Piaget
Está relacionado ao cognitivo divido em estágios que irão desenvolver a criança. 
[...] consequentemente, os períodos de desenvolvimento estão funcionalmente relacionado e fazem parte de um processo continuo. As faixas etárias para cada período são idades médias nas quais as crianças geralmente demonstram as características de pensamento de período. (Piaget, 1987 p.12).
 A IMPORTANÇIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM.
Durante meu estudo para a elaboração desse artigo pode perceber a importância das brincadeiras lúdicas e dos jogos no desenvolvimento da aprendizagem principalmente no ensino na alfabetização e da leitura ma.
De acordo com cunha:
A maneira de brincar possibilita infinitas maneiras de trabalhar com os alunos, a interação, o lúdico, a brincadeira em geral leva a construção do conhecimento, o brincar e muito mais que um simples momento se divertir se um dos caminhos que poder levar ao conhecimento.
O professor quando usa os jogos e a brincadeira do desenvolvimento de certas formas de aprendizagem principalmente da leitura que buscar um ambiente agradável com várias brincadeiras lúdicas que possam desenvolver seu aprendizado, pois o clima de alegria na sala de aula e muito importante para o desenvolvimento da criança.
O USO DA LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA.
A leitura e a fase onde criança precisa de todo ego envolvido para que ela possa aprender a todas as necessidades dos próximos anos que se passaram na escola, é através da primeira fase do ensino fundamental onde a criança está buscando a primeira essência das primeiras palavras. A leitura precisa da um certo prazer as crianças que não conhecem de início as primeiras palavras por isso a importância dos jogos e das brincadeiras no conhecimento das primeiras palavras. 
Sempre ouvimos falar bastante sobre
o lúdico e sua importância no desenvolvimento das crianças nas series inicias o desenvolvimento pedagógico de práticas e projetos lúdicos de jogos e brincadeiras podem desenvolver a criança a passos de conhecer as primeiras palavras e começa a ler as primeiras palavras.O professor no século XXI precisa trabalhar com os jogos lúdicos tornar suas aulas mais atrativas pois desta maneira poderá desenvolver seus alunos de maneira diferente podendo alcançar o incentivo que os alunos estavam precisando para desenvolver as primeiras palavras.
O professor que não trabalhar o lúdico na sala de aula da educação infantil se torna mais distante de seus alunos.
A Jogos lúdicos tem que ser atrativas como exemplos alfabetos coloridos em forma de dados para chamar atenção da criança e desenvolver a escrita e principalmente a leitura da criança.A criança começa a reconhecer os primeiros gêneros da escrita nas primeiras series inicias são de vital importância para a educação atual.
AS FACETAS DA DIFICULDADE DE SER TRABALHAR O LÚDICO E O APRENDIZADO DA LEITURA.
No Brasil encontram se muitas dificuldades em ser trabalhar o lúdico e as primeiras palavras e gêneros reconhecimento de texto principalmente introduzir o lúdico nos espaços escolares como alternativa de aprendizado.
São caminhos difíceis a serem seguidos e ultrapassados, espaço salubres, salas lotadas tempo curtíssimo dos professores que ficam a mercê dessas dificuldades para desenvolver um excelente trabalho de qualidade no desenvolvimento não só da leitura como também nas diversas formas de aprendizado da educação.
Em pleno notório século XXI o professor precisa ser vira para desenvolver uma atividade de qualidade como as poucos matérias que tem, e quando não tem de reciclar os próprios matérias que possui em casa para desenvolver um trabalho de qualidade e leva a educação a ser tornar-se de qualidade.O pais se torna fracassado na medida que não possibilitar uma educação de qualidade a todas as camadas da sociedade, família cada vez mais ser torna distante na escola que tem como símbolo o papel total de educar sozinha uma grande quantidade de jovens dessa sociedade moderna como é conhecida
Metodologia:
Está pesquisa utilizou levantamento de dados bibliográficos de sites especializados através de alguns autores e também no relatório de estagio do curso segunda licenciatura sobre a docência na educação básica bases sobre a introdução da leitura e conhecimento de gêneros por partes das series iniciais.
Através deste estudo, estruturaram informações valiosas para o desenvolvimento das crianças no ambiente escolar. Está evidenciada nesta pesquisa a importância dos jogos na visão de autores que são: PIAGET, VYGOTSK, KISHMOTO e outros, tiveram também como foco a importância dos jogos na educação infantil.
E também sobre a importância dos jogos e brincadeiras e a leitura nas series inicias. Onde na parte da leitura foram utilizadas 4 aulas na 3 sêrie para trabalho o conhecimento de alguns textos sobre gêneros sobre alunos que já conheciam algumas palavras e introduzidos variados gêneros e na educação infantil com textos e jogos e brincadeiras lúdicas para desenvolver a leitura e a prática de conhecimentos das palavras.
A escola São Pedro onde foi desenvolvido meu estágio da educação básica nas series inicias, observei como estava sendo trabalhado a ludicidade e o autoconhecimento das palavras etapa muito importante para o desenvolvimento do ler e do aprender os mais diferentes textos criando possibilidades de uma real aprendizagem.
A pesquisa bibliográfica a qual levantei foi com base para enriquece meu artigo possibilitando um grau de conhecimento de causa.
Foi realizado uma entrevista com os professores para saber a respeito das disponibilidades de matérias utilizados pelos alunos as dificuldades de ser trabalhar o lúdico sendo qu o trabalho foi desenvolvido na Escola São Pedro.O trabalho foi realizado em duas salas diferentes uma do jardim e outra da 3 série do ensino fundamental salas com 15 cada.Os trabalhos foram realizados com base na observação de como era trabalhar os jogos lúdicos e brincar nas salas de aula para que fosse desenvolvido a leitura e o reconhecimento das primeiras palavras por partes dos alunos.
O trabalho por partes dos professores pode ser desenvolvido de maneira clara apesar de ter alunos que vão a escolar somente brincar e a trabalhar mesmo com poucas matérias o reconhecimento das primeiras palavras e a introdução das primeiras leituras e gêneros textuais pode ser desenvolvido com sucesso.
CONSIDERAÇOES FINAIS.
A esperança e a ferramenta que move os corações de vários educadores a dentro e fora do território ou espaço escolar a busca pelos anseios daqueles que almejam uma educação de qualidade. Este artigo vem buscar uma dicotomia entre a ausência da aprendizagem e fixação do conhecimento através do lúdico.
No desenvolvimento deste artigo buscamos compreender através de pesquisa bibliográfica e observações umas infinidades de questões sobre a ludicidade o brincar e a leitura e reconhecimento de palavras.
Ao observar a didática das salas de aula poder perceber o quanto e valioso o papel do professor em relação ao ensino e a educação e principalmente no fortalecimento deste vínculo com as crianças este vinculo poderá mais na frente contribui de maneira criativa para o desenvolvimento de vários conhecimentos ao longo de toda sua vida profissional.
Diante disso este artigo buscou de perto conhecer a importância da ludicidade do brincar no desenvolvimento da leitura nas primeiras fases da educação. Espera se que todos os envolvidos na educação principalmente os docentes que atenderam me muito bem para as observações em ludicidade tenham sucesso e alcancem seus verdadeiros objetivos na leitura e na escrita com uso da ludicidade dos jogos e do brincar.
Através do buscar do conhecimento que buscamos mediante as observações e a interações com a escola desenvolver um trabalho de qualidade que possa proporciona informações ao leitor.
Referências bibliográficas:
 
PortalEducação.Ludicidade e brincadeira. Disponível em <https:// www.portaleducação.com/Acesso:08 de outubro e 2017.
Brincadeira e desenvolvimento infantil: um olhar sociocultural
Construtivista Norma Lucia Neres de Queiroz. Disponível em <https:// HYPERLINK "http://www.googleacademico.com/"www.googleacademico.com Acesso em 06 de outubro de 2017.
 
KISHIMOTO, T. M. (apud Froebel). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 3ª ed.
São Paulo: Cortez, 1999.
KISHIMOTO, T. M. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação.
Petrópolis: Vozes, 1993.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
ALMEIDA, A. M. O. O lúdico e a construção do conhecimento: uma proposta
Pedagógica construtivista. Prefeitura Municipal de Monte Mor, Departamento de
Educação, 1992.
BROUGÉRE, G. Jogo e educação. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998.
CUNHA, NYLSE Helena Silva, Brinquedo, linguagem e alfabetização, Petropolis,rj.ed,vozez 2004
ANEXOS
Texto em forma de poema usado para reconhecimento de gêneros e os sons das palavras.
Era uma vez uma menina
Que um dia foi boneca.
Vivia sozinha, esquecida
Na casa da fada Rebeca.
Foi um acidente fatal.
A borboleta Formosa
Derrubou de cima do armário
A varinha poderosa.
Veio voando no ar
A varinha de condão.
Bateu na pobre boneca
Feito nuvem de algodão
BUM! Que transformação

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais