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V2 criminologia Isidoro

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A pratica de crimes não rotular ninguém, porque não é a quantidade negativa que pertence a certos delitos o fator determinante do etiquetamento, e sim depende de certos mecanismos e procedimentos sociais de definição de seleção. Desta forma, podemos considerar que:
Para a Sociedade delinquente não é todo aquele que infringe a lei, isto é, o delinquente é aquele que preenche certos requisitos e é etiquetamento pelas instancias criminalizadoras como tal. 
Quanto ao efeito criminógeno da pena: 
> Potencializa e perpetua a desviação, consolidando o desviado em status de delinquente, gerando estereótipos e etiologias que se supõe que pretende evitar.
3) Assinale a alternativa errada.
> A criminologia é um conjunto de conhecimentos que se ocupa somente do crime.
4) Os estudos em Criminologia têm como finalidade, entre outros aspectos: 
> I-II- III e IV.
5) Dentre as teorias de conflito, há as teorias do conflito cultural, na qual a criminalidade é produto da mudança social e, as teorias de conflito social, que realçam a teoria do conflito a parte dos anos 50, chegando a afirma que o conflito é funcional, pois assegura a mudança social e contribui para a integração e conservação da ordem e do sistema. Também destaca-se as teorias conflituais de orientação marxista, no qual ressalta que o conflito está nas classes sociais enraizado nos modos de produção e na infla-estrutura econômica. As teorias subculturais surgem, também na década de 50, como resposta ao problema que suscitavam determinadas minorias marginalizadas. Essas teorias sustentam três ideias fundamentais. 
> O caráter pluralista e atomizado da ordem social, a cobertura normativa da conduta desviada e a semelhança estrutural, do comportamento regular e irregular. 
6) Assinale a alternativa correta;
> Os fisionomistas preocuparam-se com o estudo da aparência externa do individuo, ressaltando a inter-relação entre somático (corpo) e o psíquico. 
7) O labelling approach ( ou enfoque da reação social) surgiu na Criminologia Crítica e tem o controle social como seu principal objeto de estudo, isto é o sistema penal e o fenômeno do controle. Podemos considerar, portanto: 
> Que estes criam a criminalidade através dos agentes do controle social que estão a serviço da sociedade desigual.
8) Assinale a alternativa correta que demonstra como lombroso distinguia o criminoso.
> distinguiu entre o criminoso nato ( aquele que possuía os estigmas) e os pseudo criminoso (aqueles criminosos ocasionais e passionais, que não possuíam os estigmas), e a criminalóide (o meio delinquente, meio louco ou fronteiriço). 
9) Com o surgimento da Criminologia Crítica ( período pos Guerra Mundial ) Temos:	
> O questionamento a ordem social e mostrando sua simpatia pelas minorias desviadas. 
10) A sociologia criminal possui duas correntes de pensamentos: Europeu e o norte-americano, assim: 
> O europeu é o tipo academicista (teoria da anatomia), enquanto que o norte-americano identifica-se com a Escola Chicago da qual nasceram diversas teorias ( teoria ecológicas, subculturais, da aprendizagem, da reação social ou do etiquetamento, etc.). 
12) Na teoria da criminalidade podemos distinguir dois aspectos de pensamentos: 
> A teoria do delito por sentimento de culpa e a teoria psicanalítica da sociedade punitiva
13) Um avanço da Criminologia Critica Foi: 
> Descobrir o significado da projeção de imagens ou símbolos na psicologia do povo pelos meios de comunicação em massa.
14) O sistema penal se apresenta como um sistema das relações de poder e de propriedade existentes, dirigindo-se quase sempre contra certas pessoas, mais do que contra certas condutas. Os grupos poderosos da sociedade possuem a capacidade de impor ao sistema uma quase que total impunidade das próprias condutas criminosas, e isso ocorrem porque o sistema penal está representado o nível macro da sociedade. Em vista disso, as maiorias dos indivíduos que estão encarcerados são pobres, não porque deliquem mais, mas porque tem maiores chances de serem criminalizados e etiquetados como delinquentes. 
A pena punitiva de 
Criminalidade e criminalização 
Há uma diferença entre criminalidade e criminalização.
Criminalidade é a prática de um ato criminoso, enquanto criminalização é a previsão legislativa de determinado ato como crime.
Para a criminologia crítica, impulsionada por Alessandro Baratta, o que aumenta não é a criminalidade – ato humano – mas a criminalização. Há um inchaço legislativo penal muito grande na tentativa equivocada de se controlar as condutas humanas dentro daquilo que o legislador entende como o correto.  Tenta-se alcançar a paz social com a criminalização de condutas, com a ameaça de prisão, esquecendo-se que o problema passa muito longe do direito penal. Muitas condutas não precisariam ser consideradas crimes, ou poderiam até mesmo ser apenadas com pena diversa da prisão.
O aumento da criminalização como tentativa de controle social é um equívoco legislativo que vai refletir lá na execução da pena, com o aumento do número de presos e a ausência de vagas no sistema prisional.
Esta conta não fecha e quem sai perdendo é a própria sociedade que receberá de volta aquele infrator que por um período ficou isolado no sistema prisional, não tendo qualquer capacidade emocional, profissional e familiar de voltar ao convívio social.
Dados do Conselho Penitenciário Nacional evidenciam que a reincidência no Brasil é alarmante e chega a 70%. Estamos, segundo o último senso penitenciário (CNJ), com mais de 500 mil presos o que coloca o Brasil no 4º lugar entre os países que mais aprisionam, perdendo apenas para os EUA (cerca de 2,2 milhões), China (1,6 milhões) e Rússia (cerca de 800 mil). O Brasil já ultrapassou inclusive a Índia, que conta com mais de um bilhão de habitantes.
E mesmo com este aumento de presos, a sensação de violência e impunidade ainda é muito presente, o que nos faz concluir que o modelo adotado é ineficaz.
Classificação das Vítimas
Vítima Nata: Pessoas que nascem com predisposição para ser vítima;
Vítima Potencial: Atrai e facilita a prática do crime. Estelionato, por exemplo, passear em rua deserta falando ao celular;
Vítima Voluntária: Consente o crime. Ex.: Aborto;
Vítima Acidental: Dá causa acidental ao crime.
Dentro do processo de vitimização (“iter victimae”), existem 3 graus:
Vitimização Primária: São os efeitos decorrentes da prática de um crime (danos patrimoniais, psicológicos, sofridos pela vítima;
Vitimização Secundária: Decorre do tratamento sofrido pelo controle social formal – o processo penal causa um sofrimento a mais na vítima (quando a vítima tem que reviver o crime para prestar depoimento);
Vitimização Terciária: É a falta de amparo da família, sociedade e órgãos públicos que vitimizam mais uma vez a vítima. Esta forma de vitimização faz surgir a chamada CIGRA NEGRA (trata-se dos crimes não investigados/apurados que não entram nas estatísticas por falta de denúncia das vítimas);
Vítima Indireta: Não é a vítima, mas sim aquela que sofre por ser ligada a ela.

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