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RESENHA HOMOSSEXUALIDADE

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ANDRESA MOURA COSTA
TEXTO: UMA VISÃO ANALÍTICO COMPORTAMENTAL DA SEXUALIDADE.
	O artigo defende a ideia de que fatores biológicos não estão relacionados com preferência sexual vinda do mesmo gênero ou do gênero oposto. A genética e outros fatores biológicos são cruciais na determinação de processos comportamentais. 
Keller e Schoenfeld (1950, pp. 294-303) “Talvez tenham sido os primeiros analistas do comportamento a abordar a questão geral de como as atividades sexuais refletem os princípios comportamentais.”
Na Análise do comportamento é considerado útil analisar o como uma forma de regra as formas de comportamentos terem como consequências condições reforçadoras ou aversivas. O texto afirma que um dos melhores exemplos de arbitrariedade do comportamento é a estampagem ou immprinting. Em seu ambiente natural um pássaro possui a sua estampagem reforçadora ao emitir resposta de se aproximar de sua mãe, ou seja tem uma visão melhor ou mais clara de sua mãe. 
Os papeis sexuais são tão arbitrários quanto o comportamento que produz o reforçador estampado. O estilo comportamental do papel sexual é arbitrário, ele é aprendido e depende muito das contingências de reforçamento que operam naquele dado momento. O autor afirma que o nosso estilo comportamental é inato.
A homossexualidade tem variado diferentes épocas e em diferentes grupos culturais que vão desde a aceitação a moderada tolerância até a condenação definitiva, em um estudo, de 76 sociedades, dois terços delas consideram atividades homossexuais normais e aceitas. O autor afirma que todos nós nascemos bissexuais, e somente com a nossa história comportamental que definimos o nosso comportamento sexual. 
O autor afirma que a busca pela base biológica para a explicação das preferências sexuais continuará e os resultados serão ambíguos, que de fato quem estiver pesquisando poderão concluir com aquilo que eles desejam. Há uma discussão entre grupos da sociedade em que alguns defendem que valores sexuais foram herdados, e não gera “culpa” das pessoas, e outros pensam totalmente o contrário. 
O texto relaciona a homofobia ao militarismo e ao racismo. O autor afirma que a homofobia exerce tão poder, que o paralelo entre a resistência militar contra a integração racial, e a resistência militar contra a integração entre orientações sexuais não exercem muito controle. 
A visão analítica comportamental de mundo sugere que a nossa herança biológica não tem prevalência sob nossa preferência para as fontes de estimulação sexual. Ou seja, não existe nenhum gene que determina a nossa preferência sobre algo, ou comportamento.

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