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ADM Financeira

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UNIVERSIDADE PAULISTA
 Moriah Vitoria Silveira Peixoto Xavier RA C1828D-1 
Conceito de Arrendamento Mercantil e Debêntures
SÃO PAULO
2016
Conceito de Arrendamento Mercantil (Leasing)
O leasing é um contrato denominado na legislação brasileira como “arrendamento mercantil” que é regulado pela Lei 6.099/1974, posteriormente alterada pela Lei 7.132/1983. 
As partes desse contrato são denominadas “arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, de um lado, um banco ou sociedade de arrendamento mercantil e, de outro, o cliente. O objeto do contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo arrendatário para sua utilização. O arrendador é, portanto, o proprietário do bem, sendo que a posse e o usufruto, durante a vigência do contrato, são do arrendatário. O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de propriedade do arrendador.
Arnold Wald conceitua o leasing da seguinte forma:
“Trata-se de um contrato de origem norte-americana, em que um comerciante ou industrial, necessitando de certos equipamentos, que não lhe convém adquirir, obtém de uma instituição financiadora que os cumpre e os alugue, permitindo à locatária no fim do período da locação a aquisição por preço que leve em conta os aluguéis”.
Definição de leasing por Maria Helena Diniz (jurista e professora brasileira).
“É um contrato pelo qual uma pessoa jurídica ou física, pretendendo utilizar determinado equipamento, comercial ou industrial, ou certo imóvel, consegue que uma instituição financeira o adquira, arrendando-o ao interessado por tempo determinado, possibilitando-se ao arrendatário, findo tal prazo, optar entre a devolução do bem arrendado mediante um preço residual, previamente fixado no contrato, isto é, o que fica após a dedução das prestações até então pagas. Trata-se do financial leasing, norte americano e do creditbail dos franceses.”
Leasing Financeiro
 
De acordo com a NBC T 10.2, na arrendatária, no contrato de leasing financeiro, o valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor residual que deve ser registrado no passivo. 
Leasing Operacional
 
As operações de arrendamento operacional, por serem em modalidade em que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços sem que haja comprometimento futuro de opção de compra - caracterizando-se, essencialmente, como uma operação de aluguel - não devem integrar as contas do balanço patrimonial. 
Conceito Debêntures
Debêntures são títulos de crédito de longo prazo emitidos pelas companhias de capital aberto, representativas de empréstimos contraídos pelas mesmas, cada título dando, ao debenturista, idênticos direitos de crédito contra as sociedades, estabelecidos na escritura de emissão e está disciplinado pela Lei nº 6.404/1976.
O objetivo das companhias na emissão de debêntures é obter recursos de longo prazo para o financiamento de projetos de investimentos ou para o alongamento do perfil do endividamento. 
Características
As debêntures são valores mobiliários de renda fixa que podem ser emitidos por sociedades por ações, de capital aberto ou fechado. Entretanto, para que sejam distribuídas publicamente, devem ser emitidas por companhias de capital aberto, com prévio registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Há duas formas de debêntures: nominativas ou escriturais. Quanto à classe, podem ser simples,conversíveis ou permutáveis. Já no que diz respeito à garantia, podem ter as seguintes classificações: real, flutuante, quirografária ou subordinada.
Esses títulos dão aos seus detentores um direito de crédito sobre a companhia emissora e possuem características particulares de prazo e rentabilidade, sempre definidas em sua escritura de emissão. As escrituras são os documentos mais importantes das emissões de debêntures. Nelas, estão descritas todas as características do papel: valor nominal; indexador pelo qual o valor é atualizado; prazo; forma de cálculo; rentabilidade proposta pelo emissor; fluxo de pagamento; e condições que devem ser obedecidas pela companhia emissora ao longo da vida útil do ativo.
Definido na data de emissão, o valor nominal das debêntures é atualizado ao longo da existência do título, de acordo com as características previamente estabelecidas na escritura de emissão, resultando no chamado PU (Preço Unitário) da curva, ou PU Histórico. Os negócios realizados com debêntures no mercado secundário podem ser diferentes do seu preço na curva, em função das condições de mercado e liquidez, dando origem aos preços de negociação. Além disso, por determinação do Banco Central, os investidores institucionais são obrigados a marcar suas carteiras a mercado.
Nos casos em que há baixa liquidez do ativo, como ocorre com as debêntures, a ausência de preços de negociação é suprida pelos preços sintéticos de projetos de precificação, como os desenvolvidos pela ANBIMA. A divulgação em tempo real dos preços praticados no mercado secundário, assim como de preços de referência, a exemplo dos sintéticos tem sido crescentemente utilizada no mercado internacional como forma de aumentar a transparência dos negócios realizados com debêntures, incentivando a participação de um número maior de investidores.
Bibliografia
http://www.bcb.gov.br/?LEASINGFAQ
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/arrendmercantil.htm
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/879/Contrato-de-leasing-Arrendamento-mercantil
http://www.portaleducacao.com.br/concursos/artigos/44918/o-que-sao-debentures#ixzz48rYlJ8aZ
http://www.edisonsiqueira.com.br/site/informativo/noticias_contabilidade_debentures.htm
http://www.debentures.com.br/espacodoinvestidor/introducaoadebentures.asp
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/debentures-breve-estudo/32764/

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