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FICHAMENTO TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA (UEPB)
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS (CCBSA)
DISCIPLINA: TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA (TPC)
PROFESSORA: GIULIANA DIAS VIEIRA
ALUNA: NAOMI TAKADA
“O objetivo principal das páginas que se seguem é mostrar que para cada acepção de “filosofia política” corresponde um modo distinto de se propor a questão das relações entre filosofia e ciência política, colocando assim de sobreaviso qualquer um que esteja tentado a acreditar que o problema tenha uma solução única. ” (Página 67)
“O modo mais tradicional e corrente de se compreender a filosofia política é entendê-la como descrição, projeção, teorização da ótima república ou, se quisermos, como a construção de um modelo ideal de Estado(...)” (Página 67)
“O segundo modo de se compreender a filosofia política é considera-la como a busca do fundamento último do poder(...). Nesta acepção, filosofia política consiste na solução do problema da justificação do poder último, ou, em outras palavras, na determinação de um ou mais critérios de legitimidade do poder. ” (Página 68)
“(...) pode-se entender também a determinação do conceito geral de “política”, como atividade autônoma, modo ou forma do Espírito(...). ” (Página 68)
“A difusão do interesse pelos problemas epistemológicos, lógicos, de análise da linguagem, em geral, metodológicos, fez emergir um quarto modo de falar de filosofia política: a filosofia política como discurso crítico, voltado para os pressupostos, para as condições de verdade, para a pretensa objetividade, ou não valoração da ciência política. “ (Página 69)
“A ciência é o discurso ou o conjunto dos discursos sobre o comportamento político; a filosofia é o discurso sobre o discurso do cientista. “ (Página 71)
“Na filosofia política como teoria do fundamento do Estado e, portanto, do dever de obediência política, a operação principal e caracterizadora não é a explicação, mas a justificação, entendendo-se por “justificação” a operação mediante a qual se qualifica um comportamento como sendo lícito ou ilícito, o que não pode ser feito senão remetendo-se a valores ou a regras dadas que, por sua vez, são expressões de valores. ” (Página 75)
“A crítica à não-valoração consiste geralmente em uma impiedosa caça aos valores ocultos em cada fase, em cada dobra da pesquisa. “ (Página 76)
“Diz-se que a não-valoração é um pretexto para dissimular uma tomada de posição inconfessada e inconfessável e para insinuá-la mais facilmente. ” (Página 77)
“O outro argumento dos negadores é que a não-valoração é um modo de se furtar à responsabilidade da escolha, do compromisso, leva à aceitação do status quo, induz ao quieto conformismo. “ (Página 78)
“(...) a filosofia política, enquanto “filosofia”, deve ser distinta dos outros modos de focalizar o mesmo objeto, tais como a ciência e a história; enquanto “política”, deve ser distinta das outras esferas tradicionais da filosofia prática, tais como a moral, a economia, o direito. ” (Página 79)
“(..) o político é uma essência e como tal é permanente e invariável. A política é uma atividade prática, histórica, e como tal variável no tempo e nas diversas sociedades. “ (Página 83)
“(...) a maior extensão que passou a ser designada à política em relação ao Estado depende não tanto da relação entre uma categoria geral, como o “político”, e o Estado, que é uma formação histórica, como seria segundo Schmitt, mas do fenômeno, típico da sociedade moderna, da emancipação da sociedade civil em relação ao Estado como instituição e em relação ao Estado-aparato; e da formação, na sociedade civil, independentemente do Estado-instituição e do Estado-aparato(...) de grupos de interesse, também contrapostos entre si, que contribuem para a tomada de decisões políticas(...)” (Página 84)
“A tarefa da filosofia política não é, segundo Raphael, a explicação, mas sim a justificação, o seu objetivo não é prescritivo como aquele da ideologia, mas sim normativo, no limitado sentido de oferecer boas razões para fazer com que uma proposição seja aceita ou rejeitada. “ (Página 89)
“(...) os objetivos da investigação filosófica, que naturalmente valem também para a filosofia política, são, no julgamento de Raphael, essencialmente dois: a) o esclarecimento dos conceitos; b) a avaliação crítica das crenças. “ (Página 89)
“Que a nova disciplina se chamasse filosofia política não excluía uma sua redefinição como teoria política, que parecia mais propensa a encontrar um maior ponto de convergência do que aquele que era consentido pela velha expressão filosofia política, aberta às mais variadas interpretações e contestações. ” (Página 92)
“Mas no caso da filosofia política, que passava a inserir-se no tronco em que um dos ramos frondosos era a história do pensamento político, a sobreposição e subsequente confusão com a história não deveriam surgir. ” (Página 93) 
“A filosofia política tradicional é uma metapolítica, a filosofia política como ética pública é uma política no sentido de uma ética não dos sujeitos individuais, mas dos grupos organizados. ” (Página 99)

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