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SOCIEDADE DOM BOSCO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
FACULDADE DIVINÓPOLIS
CURSO DIREITO
LUANA AMARAL OLIVEIRA
SISTEMA PENINTENCIÁRIO E OS DIREITOS HUMANOS
DIVINÓPÓLIS
2017
LUANA AMARAL OLIVEIRA
SISTEMA PENINTENCIÁRIO E OS DIREITOS HUMANOS
Projeto de Pesquisa, para elaboração da Monografia. Projeto esse que é orientado pelo Professor Esp. Renato, do curso de Graduação em Direito, da Faculdade Divinópolis.
	
DIVINÓPÓLIS
2017
SUMÁRIO
TEMA .................................................................................................................... 4
PROBLEMATIZAÇÃO .......................................................................................... 5
 HIPÓTESES ......................................................................................................... 6
OBJETIVOS .......................................................................................................... 7
JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 8
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ............................................................................ 9
METODOLOGIA .................................................................................................. 10
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ....................................................................... 11
REFERENCIAS ................................................................................................... 12
TEMA
Sistema Prisional e Os Direitos Humanos
PROBLEMATIZAÇÃO
Ao analisar a Lei de Execução Penal3(LEP) constata-se que a mesmagarante ao preso assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa e impõe, a todas as autoridades, o respeito à integridade física e moral dospresos já condenados e aos provisórios. O preso perde a liberdade, mas tem direitoa um tratamento digno, bem como o direito de não sofrer violência física e moral.
No entanto, enquanto a ação dos profissionais do serviço social visa garantir os direitos humanos dos presos, o Estado e a sociedade chamam estes de “lixos”, revelando que “o poder punitivo sempre discriminou os seres humanos elhes conferiu um tratamento punitivo que não correspondia à condição de pessoas,dado que os considerava apenas como entes perigosos ou daninhos” (ZAFFARONI,2007, p.11).
	A proposta é refletir sobre as relações sociais que se desenvolvem no sistema penal. Existe uma prática profissional capazde impulsionar em conjunto com presos, ações que resgatem a cidadania desses?
HIPÓTESES
O trabalho proposto tem o objetivo de voltar os olhos às realidades carcerárias, onde se passam as mais terríveis histórias sobre abuso de autoridade e extrema falta de dignidade.
A intenção é mostrar que o regime atual não recupera os que ali estão, nem os preparam pra vida pós-prisão, ocorrendo assim as infinitas reincidências no crime.
OBJETIVOS
Analisar o sistema carcerário atual e seu descaso com os direitos do preso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Discutir aspectos à respeito da super lotação carcerária;
Refletir sobre a falta de estrutura física dos presídios;
Investigar os abusos de autoridade recorrente na instituição;
Verificar como os direitos humanos são ignorados ali.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Diante da complexidade de entendimentos doutrinários causadas ao falar sobre a ressocialização do preso no Sistema Prisional Brasileiro, faz-se necessário um explicação detalhada do assunto, visando dirimir dúvidas. Entretanto, para que isso seja possível será fundamental a opinião de alguns autores, sobretudo, no que diz respeito ao posicionamento deles sobre o tema.
A princípio será feito um estudo da parte histórica de como surgiu o direito de punir e a partir desse direito como surgiram as primeiras prisões.
Salienta Eugenio Raúl Zaffaroni que a pena, há séculos procura um sentido e não encontra, simplesmente , porque não tem sentido a não ser como manifestação de poder.
 Segundo Foucault apud Porto (2008), explica que é preciso eliminar a confrontação física entre o Estado e o condenado. O Estado não pode ceder a sede de vingança e ao prazer de punir, visto da perspectiva do povo. É preciso que a justiça criminal puna em vez de se vingar.
Salienta Porto (2008), o direito de punir está historicamente ligado á vingança do soberano e não a defesa da sociedade. A modificação desse entendimento jurídico só ocorreu com o surgimento do sistema carcerário, que nos permitiu legitimar o poder disciplinar, de forma de banir, ainda que através de método falho, a forma de punição ligada a vingança, aplicada aos corpos dos condenados.
De acordo com Cordeiro (1998), a partir do século XVIII e inicio do século XIX a prisão passou a ser a própria representação do poder de punir e a pena prisional passou a ser aplicada por excelência a quase todos os tipos de crime. Porém, a pena de prisão, por inúmeras razões era e ainda é criticada , pois é considerada inútil e nociva, incapaz de atingir as finalidades retributivas, preventiva e ressocializadora a que se propõe.
De acordo com os ensinamentos de Porto, (2008 p.09) a idéia de ressocialização e reeducação só surgiram no nosso país, em 1890, com a criação do regime penitenciário e caráter correcional.
Ainda seguindo os ensinamentos de Porto (2008), o desafio de devolver aos condenados os hábitos sociabilidade através da técnica de isolamento vem, ao longo dos anos no Brasil e no mundo, gerando intermináveis debates sobre os meios de tornar eficaz e prisão.
Segundo Porto (2008), a primeira prisão brasileira foi inaugurada em 1850 e denominada Casa de Correição da Corte, mais conhecida nos dias de hoje como Complexo Frei Caneca, no Rio De Janeiro. O primeiro presídio brasileiro, incorporou o modelo panóptico de estrutura, pelos irmãos Benrham, dando ênfase luminosidade nas instalações. Nesse sistema, as celas possuem duas janelas, uma voltada para o interior e a outra para o exterior, permitindo que a luz atravesse o ambiente de lado a lado. A arquitetura dessa composição é marcada pela formação de anéis nas extremidades,em que ficam as celas, e por uma torre central, com visão ampla do ambiente.
Seguindo os ensinamentos de Cordeiro (1998), é através do sistema penitenciário que o Estado promove a execução das sanções penais.
De acordo com Muakad, (1996), o sistema penitenciário é a organização criada pelo Estado para a execução das sanções penais que importem privação ou restrição da liberdade individual.
Porto, (2008) afirma que de acordo com dados publicados pela Fundação internacional Penal, e Penitenciária, o Brasil é o pais da America Latina com a maior população carcerária, bem como com o maior déficit de vagas vinculadas ao sistema penitenciário. A superlotação é um dos problemas mais graves que aflige o sistema prisional brasileiro, inviabilizando as técnicas de ressocialização, a super- população tem ocasionado a morte de detentos face a propagação de doenças contagiosas, como a tuberculose, entre a população carcerária.
De acordo com o censo penitenciário nacional, 1994, 1/3 da população carcerária nacional é portadora do vírus HIV. O custo médio para a manutenção do preso no Brasil é de 3,5 salários mínimos por mês, variando entre diversos Estados da federação.
Junqueira (2005), afirma que em relação a devida assistência a saúde do preso, serão dados aos presos e internados, tratamento preventivo e curativo, alem dos atendimentos medico, farmacêuticos, odontológicos e psicológico, porém são mais dificuldades então suportadas. A assistência jurídica é precária pois faz do preso um verdadeiro refém das mazelas da justiça.
METODOLOGIA
O método utilizado será o descritivo, qualitativa e quantitativa.
Para confecção do presente trabalho, utilizaremos livros atualizados, revistas,materiais extraídos da Internet, revistas especializadas, jornais da área jurídica, entrevistas,salientando-seo que tem de mais atual sobre legislações, jurisprudências, doutrinas e periódicosconcernentes ao tema.
CRONOGRAMA
	ATIV. 
MÊS/ANO
	AGO
2017
	OUT
2017
	NOV
2017
	JAN
2018
	FEV
2018
	MAR
2018
	ABR
2018
	MAI
2018
	JUN
2018
	JUL
2018
	
	Inicio das orientaç.
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	Entrega do projeto
	
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	Feitura da Monog.
	
	
	
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	Entregada monog. rascunho
	
	
	
	
	
	
	
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	Apresent da monog.
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Ent da Monog. Original
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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REFERÊNCIAS 
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir.

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