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Resumo TG Penal 1a

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Aplicação da Lei Penal - Do Princípio da Legalidade 02 hs/a
Fundamentos e histórico
Fundamentos
Politico – impede livre arbitrio do estado e de governantes
Juridico – claro efeito intimidatorio da lei previa
Democratico – somente o Legislativo, representante do povo, tem poder para regular crimes e penas
nullum crimen nulla poena sine lege praevia scripta
lei gravosa não pode retroagir
lei pode retroagir in bonam partem / in mellius / pro reu
delimitacao do poder punitivo do Estado
Garantismo
minima interferencia
aplicacao menos gravosa necessaria
maximizacao do efeito preventivo
maximizacao dos direitos do indivíduo face ao Estado
Princípio da legalidade e da anterioridade da lei
Distinção doutrinária, enquanto alguns equiovalem os termos, outros fazem a distincao entre:
Principio da Legalidade – valido para toda o ordenamento juridico
Principio da Reserva legal – no ambito exclusivo de 
ordinaria
complementar
desdobramentos
lei prévia – a lei deve estar em vigor ANTES da conduta
lei escrita – não aceita costumes ou
lei estrita – 
só vale lei penal, que é
em regra, lei ordinaria, 
exclusivamente, promulgada pelo Legislativo 
não pode aplicar analogia
lei certa – não permite penas vagas ou descricoes imprecisas da conduta ilicita
tipo penal descrito de maneira exata 
pena claramente determinada
dosimetria
delimitacao 
qualificadoras explicitas
Eficácia da Lei Penal no Tempo 04 hs/a
Nascimento, revogação e extratividade da lei penal 
Nascimento Fases da Lei
Introdutoria – deputados ou senadores apresentam
Constitutiva 
discussao
votacao
aprovacao
sanção ou veto
Complementar
Ritos
Promulgação
Publicação
Vacatio
Entrada em Vigor
Revogação 
objetivos - conferir
autenticidade da lei
executoriedade da lei
Revogação da lei penal
Em regra só uma lei reboga outra lei
Excepcionalmente, leis penais podem se autorrevogar
lei excepcional 
atende a condicoes excepcionais e, em principio, transitorias
sua vigencia está associada à persistencia das condicoes anomalas
autorrevoga-se com a cessacao da condicao (crime desperdicar agua na seca - ficticio)
lei temporaria – tem data fixa, expressa no corpo da lei, para autorrevogar-se
Extratividade – lei benefica é a única que tem valor fora de seu periodo de vigencia
Ultratividade – lei penal regular fatos após revogada
In pejus – contra o reu, não pode
In mellius – a favor do reu, vale
Retroatividade - lei penal regular fatos anteriores à entrada em vigor
In pejus – contra o reu, não pode
In mellius – a favor do reu, vale
Conflitos de leis penais no tempo: TEMPUS REGIT ACTUM
princípios CONSTITUCIONAIS que regem a matéria e 
Anterioridade
Irretroatividade da lei gravosa
Retroatividade da lei benigna
Natureza de conflitos. 
Lex mitior – lei + benefica (q anterior)
Lex gravior – lei + gravosa (q anterior)
Hipoteses
"Abolitio Criminis"
conceito – lei nova abole o que antes era crime
fundamento – lei posterior beneficia o reu
natureza jurídica - constitucional
efeitos e 
formas de aplicação
"Abolitio Criminis", "Novatio Legis" ou Lei supressiva: 
conceito, 
fundamento, 
natureza jurídica, 
efeitos e 
extincao de punibilidade de atos anteriores
extingue condenacao
não pode ser usada como reincidencia ou agravante
descriminaliza a conduta daquele momento pra frente
formas de aplicação
“Novatio Legis” Incriminadora: a lei nova que incrimina fatos anteriormente considerados lícitos
"Novatio Legis in Pejus": 
a lei nova que modifica o regime anterior, 
agravando a situação do sujeito
"Novatio Legis in Mellius": 
a lei nova que modifica o regime anterior, 
beneficiando o sujeito
Apuração da maior benignidade da Lei
não apenas na analise do texto da Lei
exame do caso concreto
Competência para Aplicação da Lei mais benéfica
Juiz de execucao penal 
Responsavel por execucao da pena
Combinação de leis – vedada
não pode combinar aspectos de uma lei com os de outra
juiz estaria legislando, criando lei nova
Eficácia das Leis Penais Temporárias e Excepcionais. Ultraatividade 02 h/a
Conceito, ultraatividade das leis temporárias e excepcionais
revogação da lei temporaria ou excepcional não abole crime
agente pode ser indiciado, processado, condenado e executar pena
revogacao não é motivo para abolitio criminis
Fundamentos
Impedir que leis previamente limitadas noo tempo tenham suas sanções frustradas por retardamnento de processos legais
Normas Penais em branco e Direito Intertemporal
Fundamento
Lei penal em branco / incompleta exige complemento
homogeneo -exemplo, bigamia pede complemento do codigo civil casamento
dentro do ordenamento, 
em regra, no nivel ordinario (igual ao da lei penal)
heterogeneo – anvisa lista de substancias consideradas entorpecentes
fora do ordenamento, 
por exemplo, de origem executiva (anvisa, por exemplo)
Extratividade (Retroatividade – Ultratividade)
Nao admite extratividade quando revoga-se complemento da Lei
falsificacao de cruzados, depois muda moeda para R$
bate carro dirrigindo na contramao, depois muda a mao da rua
Admite ultratividade pro reu quando muda a lei propriamente
PARTE 2/3
Do tempo do crime -Teoria da atividade 01h/a
Conceito 
Determinar imputabilidade do agente
Fixar circunstancias do tipo penal
Fixar eventual anistia
Fixar prescrição
Teorias
Atividade 
momento da ação ou omissão
adotado no Brasil após 1984
Resultado – momento em que se produz o resultado
Ubiquidade – mista, ambos
Aplicação da teoria da atividade – lei penal mais grave se aplica se há mudança in mellius antes da cessacao da atividade (evitar frustracao da punibilidade)
Crimes permanentes 
requisitos
consumacao se prolonga no tempo
como se agente, ficticiamente repetisse o ato
Crimes continuados 
requisitos
multiplas condutas mesma especie penal (roubo e furto, por exemplo)
similaridade de tempo, 
no mesmo espaco, 
mesmos agentes, 
mesmo modus operandi
tratadas como violacao única
numero de condutas serve para fixacao de pena (1/6, 1/5, 1/4, 1/3 até 1/2 ver resumao tg penal 2)
Lugar do Crime 01h/a 
Conceito LOCUS COMMISSI DELICTI
Definicao de competencia
Definicao de jurisdicao
Teorias
Teoria da Atividade - considera-se onde ocorreu ação ou omissão
Teoria do Resultado – considera-se onde deu o resultado
Teoria mista / ubiquidade 
consideram-se ambos os acima
adotada no Brasil 
Lugar da jurisdição – teoria da consumação / resultado
Eficácia da Lei Penal no Espaço 02 hs/a 
Direito Penal Internacional – infracao penal pode atingir os interesses protegidos de ou mais estados soberanos
Aplica-se lei brasileira a crime cometido no territorio nacional (espaco onde Estado brasileiro exerce sua soberania)
Solo e lagos, rios e represas
espaco aereo
Mar territorial
Embarcacoes
Embaixadas
Só a lei brasileira aplica-se, em regra, no territorio nacional
Em regra, a lei brasileira aplica-se apenas no territorio brasileiro
Excepcionalmente, pode-se aplicar leis estrangeiras em casos de tratados e convencoes (ver abaixo)
Nao importa nacionalidade de sujeitos ativo ou passivo
Teorias
Territorialidade absoluta – apenas a lei do estado aplica-se no seu territorio
Territorialidade temperada (BRASIL) – respeita-se a aplicacao eventual e excepcional de lei de estado soberano estrangeiro, quando previsto no ordenamento pela ratificacao de tratados e de convencoes internacionais
Princípios: 
da territorialidade – ligado á soberania
lei local se aplica a todos os crimes no seu territorio
independentemente de nacionalidade 
do bem ou 
dos sujeitos 
ativo ou 
passivo
da defesa -proteger bens essenciais e interesses alem fronteira do estado
estende a aplicacao da lei para fora do estado
quando bem lesado for da nacionalidade do estado
independentemente de nacionalidade do infrator
da nacionalidade ou da personalidade – para evitar impunidade de agentes nacionais se não forem atingidos pela lei local 
determina-se aplicacao de lei do estado do sujeito ativo
independentemente de estarno estrangeiro
da justiça penal universal – proteger de crimes que são mal juridico internacional
lei penal deve ser aplicada a todos
independentemente de onde estiverem
aplica-se a lei penal do estado onde o agente estiver 
da representação ou da bandeira
Crimes ocorridos em embarcacoes ou aeronaves
quando e onde houver deficiencia legislativa ou desinteresse
aplica lei de onde a embarcao ou aeronave está matriculada
Princípios adotados pelo CP
Territorialidade mitigada ou temperada, utilizando alguns destes conceitos em casos distintos, determinados em lei.
Extraterritorialidade 04 hs/a – excepcionalmente, lei brasileira pode aplicar-se fora
Noções
Em regra, lei não vale fora do territorio
Exceto quando explicitamente determinado em Lei
Espécies
Incondicionada – onrigatoria aplicacao de lei brasileira a estes crimes, mesmo cometidos fora do Pais
Nocoes
em casos especificos, lei brasileira vale fora do territorio
independentemente do agente ser absolvido no estrangeiros
Casos
atentado ao presidente da republica
contra patrimonio ou fe publica À uniao, estados membrosm df
contra administracao publica
Genocidio (segundo tratado de roma)
Condicionada – passiveis de aplicacao de lei penal brasileira
Nocoes
crimes cometidos fora do territorio nacional
sujeitos a analise de criterios condicionantes
entrada do agente no territorio nacional
fato punivel tambem no pais onde foi praticado
ser crime pelo qual lei brasileira autoriza extradicao
ser o agente púnivel no estrangeiros	não ter recebido perdao ou anistia
não ter cumprido pena
não ter sido absolvido
especial (para crime contra brasileiro por estrangeiro no exterior)
não tenha sido pedida e negada extradicao
haja pedido do ministro da justica
Prazo penal 02 h/a
Contagem - para institutos do direito material penal, diferente para processual penal
Usa-se o calendario comum, contando dias meses e anos
dia periodo entre meia noite e meia noite seguinte
ano,365 ou 366 – datas identiocas em anos consecutivos
Inicia-se no dia em que ocorreu a condutas (conta)
Encerra-se no dia seguinte em acaba contagem (não contam feriados, domingos, etc)
Casos
Prescrição – limite negativo ao estado de punir por tempo decorrido (exceto racismo)
pretensao punitiva
pretensao executoria
Decadência – perda do direito de acao privada por tempo decorrido
Perempção – perda do direito à acao penal privada pelo querelante inerte
Sursis – dispensa, total ou parcial, de cumprimento de pena
livramento condicional
Teorias
Esquecimento – sociedade com o passar do tempo se esquece do crime
Expiacao moral – culpado sofreu tanta angustia com o passar do tempo, que é como se punido tivesse sido
Dispersão de prova – após longo tempo decorrido, não é mais possível comprovar-se a acusacao e fica dificultoso defender-se
Concurso Aparente de Normas04h/a
conceito
uma conduta ou conjunto de condutas ilicitas
tipificadas em mais de um dispositivo legal
Objetivo aplciar apenas 1 norma
Principios
princípio da especialidade 
lei especial tem precedencia
trata em mais detalhe (por exemplo, ECA)
princípio da subdisiariedade – (roubo sobre constrangimento ilegal)
norma primaria supercede norma SUBSIDIARIA
descreve fato tipico mais amplo
princípio da consunção – norma mais grave absorve norma mais branda
crime progressivo (vias de fato > lesao corporal > homicidio)
princípio da alternatividade
na pŕesenca de multiplos verbos tipicos
a pratica de um já determina tipificacao
a pratica de multiplos 
não configura outros crimes
serve para determinacao da pena
PARTE 3
Teoria Geral do Crime 04 hs/a
Conceito de crime: 
analitico
acao tipica
ilicita – antijuridica
culpavel 
termos e 
etimologia
noxa, maleficum, delictum, crimen
infracao, contravencao, e crime ou delito
Conceitos 
Material
Toda acao ou omissao 
consciente
deliberada a uma finalidade
causa dano ou expoe a risco
a bem juridico protegido
considerado essencial
à paz
convivio social
Formal 
crime é o que o legislador diz que é crime
não importa conteudo
Da classificação das infrações penais – determinado pela pena 
classificação tripartida (segundo gravidade decrescente) 
Crimes, 
delitos e 
contravencoes
classificação bipartida: 
Crimes e delitos - pena
reclusao, 
detencao e/ou 
multa
maximo de cumprimento 30 anos
Contravenções
menor gravidade
sancoes mais brandas – 
prisao simples 
e/ou multa, 
maximo de cumprimento 5 anos
Tipos penais (determinado na LEP)
crime e 
contravenção
Do sujeito ativo do crime: conceito 
a pessoa que pratica o verbo tipico descrito em lei
isoladamente ou em conjunto com outras
apenas ser humano pode ser sujeito ativo de crime
Capacidade e incapacidade penal do sujeito ativo: 
CAPACIDADE conjunto de condicoes exigidas para sujeito tornar-se titular no campo do direito penal de 
direitos e
obrigacoes
INCAPACIDADE quando não a condicao de pessoa viva, objetos ou instrumentos de crime
mortos
animais
coisas inanimadas (robos, por exemplo)
capacidade penal das pessoas jurídicas 
crimes que incidem sobre direitos difusos a possibilidade de criminalizacao da PJ
delitos 
ambientais
economia popular
ordem economica e socia
penas
multa
perda de bens
restritiva de direitos 
suspensao ou
interdicao
capacidade especial do sujeito ativo 
Crimes que podem ser praticados por qualquer pessoa
Crimes que só podem ser praticados por certas pessoas
condicao de fato - só gestante pratica autoaborto
condicao juridica - só funcionario publico comete peculato
classificação crimes 
comuns, 
pode ser praticado por qualquer pessoa
não exige qualificacao especial
próprios - qualidade ou condicao do agente
parentesco
natural (gestante)
profissional (funcionario publico)
de mão própria (falso testemunho)
precisa ser cometido pela pessoa 
não pode ser interposto terceiro
Do sujeito passivo do crime (nunca o próprio agente)
conceito 
titular do bem juridico protegido que sofreu ofensa por meio de conduta criminosa
denominacao
vitima
ofendido
prejudicados podem ser vários outros, não titulares do direito (esposa de vitima de homicidio)
espécies 
constante ou formal (Estado)
posições do Estado - sempre vitima de crime
constante
mediato
formal
geral
generico ou
indireto
justificativas
Titular do mandamento proibitivo
responsavel e interessado na manutencao da ordem
eventual ou material – titular do direito protegido ofendido por conduta criminosa
posicoes
eventual
imediato
material
particular
acidental ou
direto
inclusive
pj, 
nascituro, 
indeterminado - coletividade
Estado
pessoa
exclui animais
a questão das pessoas e das coisas 
incapaz, 
da pessoa jurídica, 
do morto, 
do feto, 
dos animais e 
das coisas inanimadas
Objeto do delito 01h/a
Conceito – aquilo que é atingido pela conduta criminosa
Espécies: 
objeto jurídico – o bem juridico abstrato que o estado visa proteger (vida)
objeto material – pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta (o corpo da vitima de homicidio)
Conceito analítico 01hs/a
Introdução e evolução
Elementos (elementares) e circunstâncias do crime
Fato típico 02 h/a
conceito o que converte uma conduta em um crime (infracao penal)
elementos – requisitos obrigatorios (não inclui punibilidade)
conduta – acao ou omissao
resultado – nos crimes materiais que exigem sua presença (crime de perigo não exige resultado)
nexo causalidade – relacao causa efeito
tipicidade 
Conduta 02 h/a
Da conduta: 
conceito,
acao
omissao humana 
características e 
consciente
elementos
Teorias da conduta: 
naturalista (causal) – pratica crime quem causa resultado, com ou sem culpa (latu sensu), tipico e antijuridico
social – bens tutelados ostentam relevancia social
finalista da ação – comportamento humano dirigido a um objetivo / intencao
dolo é parte da tipicidade
tripartida (ver culpabilidade)
Ação e omissão – devem enquadrar-se com precisao no verbo tipico
teorias
causal naturalista
social
finalista da acao- vontade finalista, Wenzel
formas de conduta
acao – 
comportamento positivo, 
ligado a movimentacao corporea, 
fazer
omissao – 
comportamento negativo, 
ligado à inercia
não fazer desatendendo comandos imperativos da norma
elementos
vontade objetivada
modificacao do mundo exterior
nexo causal, ligando acao a resultado
Crimes omissivos 
crimes omissivos próprios (omissao de socorro)
crime é descrito como a conduta negativa
independe de resultado
crimes omissivos impróprios dever de evitar resultado 
dever ou imposicao legal – mae alimentar filhos
dever de garantidor – salva vidas tem dever de salvar banhista, babá de cuidar do bebe
ingerencia na norma – agente com comportamento anterior criou risco e precisa evitar resultado (phelps convida ze ruela pra nadar e deixa ele se afogar)
Crimes comissivos 
por omissão – dolo
mae deixa de amamentar para matar filho 
marido não chama socorro e deixa mulher morrer
comissivos impróprios
Do Resultado (evento) 02 h/a
conceito – requisito elementar para a existencia de crime (“não ha crime sem resultado”), trata-se da trasnformaçao decorrente da acao, que pode ocorrer, segundo divergencias doutrinarias, em 2 planos, a saber:
teorias
naturalistica – houve modificacao do mundo exterior
juridico / normativo – houve modificacao no campo juridico
dano efetivo 
dano potencial (invasao de domicilio)
classificação –
crimes materiais - 
lei descreve conduta
preve resultado 
exige resultado para tipificacao (matar alguem) 
formais e 
lei descreve conduta 
preve resultado
não exige resultado (sequestro – para tirar dinheiro, mas não precisa ter resultado)
de mera conduta
lei descreve conduta
não preve ou exige resultado (caluniar ou difamar alguem)
Da Relação de Causalidade (nexo de causalidade ou nexo etiológico) 02 hs/a
Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais
tudo que concorre para resultado é causa conditio sine qua non
todos os eventos equivalem-se
sem um dos eventos anteriores não se configuraria a mesma acao
introdução ao tema da causalidade na omissão
omissao não é “nao fazer nada” 
é não fazer o que teria obrigacao legal de fazer
aceita-se a causalidade na omissao
Teoria da causalidade adequada só aquilo que esta apto a gerar aquele resultado (– exemplo baleado morre em acidente de ambulancia a caminho do hospital)
aplicação – 
acontecimento anterior
potencialmente idoneo para causar resultado
que tem papel determinante na producao concreta do resultado
exemplos
venda de arma para homicidio
licita (sem razao de supor intencao delituosa do comprador), não é idonea para produzir homicidios
ilicita, é idonea para produzir homicidios
causa principal, por si só produziu resultado (acidente de ambulancia)
outros ilicitos serao julgados separadamente, se houver (tentativa de homicidio)
Teoria da imputação objetiva da superveniência causal – exemplo motorista andando em alta velocidade perde controle do veiculo e atropela pedestre, respondendo po homicidio
exige criacao ou incremento, pelo agente, de perigo intoleravel
verificar se agente deu causa ao resultado
independente de culpa latu sensu
Caracteristicas
estabelecimento de relacao de causa / efeito (conduta / resultado)
vinculo entre comportamento e evento
determinar se conduta do agente foi ou não do dano
Teorias
Causalista
Ilicitude 
Culpabilidade
Finalista
Dolo 
Culpa 
Tipicidade 02 h/a
noção introdutória
pertence à conduta
previsao legal de um fato definido como crime
qualidade inerente à conduta que adequa-se ao tipo abstrato descrito em lei
tipo legal e o fato concreto
os tipos são determinados pelo legislador em lei (logo legais) – 
advem de sua imaginacao
é abstrato
fato concreto deve apresentar tipicidade para poder falar-se em crime 
tipicidade e antijuridicidade
tipicidade dá-se pelo enquadramento da acao a m modelo abstrato
antijuricidade ou ilicitude 
em principio, todo ato tipico seria ilicito
existem excecoes permissivas (legitima de fesa) que conferem juridicidade a um fato tipo
conceito e importância do tipo
elementos objetivos do tipo – 
elementos fatuais da conduta (exterioridade)
que se enquadram no tipo abstrato
elementos normativos do tipo – 
elementos ligados ao juizo de valor que dele advem
exigem aplicacao de atividade valorativa (jurisdicional)
elementos subjetivos do tipo (do injusto) – dolo, por exemplo
o q se passa no psicologico do agente (subtrair coisa movel alheia PARA SI OU PARA OUTREM)
regem vontade do agente
adequação típica –
conceito - perfeito enquadramento do fato ao tipo abstrato 
espécies
subordinacao imediata (direta) – apenas 1 dispositivo legal para enquadrar (matar alguém)
subordinacao mediata (indireta) – 
subordinacao a 2 ou mais dispositivos
exemplo particpante de crime de homicidio (121 cumulado com 29)
princípio da insignificância MINIMIS NON CURAT PRAETOR
afasta caracterizacao de crime – não é suficientemente grave para aplicar lei penal
requisitos
minima ofensividade da condutas
nenhuma periculosidade
reduzido grau de reprovabilidade de comportamento
inexpressividade da lesao juridica provocada
princípio da adequação social –noções fundamentais
Conduta tipica
regional ou culturalmente aceita
à qual nas situacoes às quais o agente está habituado não é considerada crime
Crime doloso 02 hs/a
introdução – conduta na qual a vontade do agente configura dolo (eventual, direto ou indireto)
conceito e natureza do dolo
vontade dirigida para a obtencao de resultado criminoso
intencao de agir em desacordo com o ordenamento juridico
dolo é de natureza psicologica
de natureza eminentemente fraudulenta
teorias do dolo – brasil Art 18 (consentimento e vontade)
teoria da vontade - vontade consciente de realizar o fato DEFINIDO pela lei como criminoso
teoria da representacao – age tendo previsao do resultado
teoria do consentimento – misto
vontade, não precisa ser dirigida ao resultado, mas sim a algo que possa provocar o resultado
aceitacao da possibilidade do resultado
dolo natural - integra a tipicidade, seguido pelos FINALISTAS
dolo normativo – integra a culpabilidade, defendido pela teoria extremada
consciência
vontade
consciência da ilicitude (normatividade do dolo)
elementos do dolo 
volitivos – vontade
intelectivo – consciência da ilicitude
espécies do dolo
direto – agente quer produzir resultado certo e determinado
indireto – agente não quer produzir mas
alternativo – aceita qualquer um de vários resultados (enche de porrada e pode matar)
eventual – aceita resultado possível, mesmo não o desejando
especifico – aceita o dolo acrescido de outra finalidade (matar recém nascido para esconder desonra)
Crime culposo 02 hs/a – resultado previsivel, porem indesejado
estrutura do tipo, ilicitude e culpabilidade
previsibilidade objetiva
elementos do fato típico culposo
conduta humana voluntaria
violacao de dever de cuidado
resultado naturalistico – todo crime culposo é MATERIAL (com resultado)
nexo causal
previsibilidade – possibilidade de conhecer o perigo
tipicidade – salvo previsto em lei, só pode punir quem pratica dolosamente
modalidades de culpa
imprudencia – desatencao no agir
negligencia – omissao de tomar medidas que previniriam o resultado
impericia – 
inabilidade de profissional qualificado, incompetencia
no exercicio de atividade profissional
espécies de culpa
quanto à vontade de praticar o crime 
quanto à previsibilidade do fato
INCONSCIENTE - agente não preve resultado previsivel (qualquer outra pessoa previria)
CONSCIENTE - agente preve resultado, mas espera sinceramente que não ocorra
 PROPRIA – agente não deseja e não espera resultado não previsivel
IMPROPRIA (EQUIPARACAO) – agente por fantasia / ilusao sobre realidade, imagina que haveria EXCLUDENTE DE ILICITUDE (discriminante putativa , ver erros), ma age DOLOSAMENTE e é processado por CULPA
Crime preterdoloso 02 h/a – qualificados por resultado Art. 19 (dolo no antecedente e culpa no consequente)
crimes preterdolososou preterintencionais – pratica roubo, mas dispara acidentalmente contra vitima
pratica conduta menos grave dolosamente
atinge resultado mais grave culposamente
não admite tentativa no enquadramento
nexo subjetivo e normativo – 
dolo ou culpa precisam ser estabelecidos
estabelecer tipicidade (dolo ou culpa)
tipo hibrido
modalidades 
dolo no antecedente
culpa no consequente
Erro de Tipo 02 hs/a
conceito
erro decorre da percepcao incorreta da realidade juridico
agente interpreta erroneamente a sua obrigacao legal
diferenças tipo / proibicao
erro de tipo 
recai sobre elemento constitutivo da norma legal q descreve conduta
atua na tipicidade
erro de proibição – voo de amsterdam, suiço traz cigarros de maconha
agente desconhece JUSTIFICADAMENTE a ilicitude do ato
recai sobre culpabilidade (potencial consciência da ilicitude)
sempre afasta dolo
modalidades
erro de tipo essencial – 
recai sobre elementares e circunstancias (matar ALGUEM – achou que estava matando animal)
impede agente de compreender carater criminoso do fato
erro de tipo acidental – recai sobre circunstancias acessorias
sobre pessoa (atira em A pensando ser B) – não remove dolo
sobre objeto (leva guardachuva de outro pensando ser seu)
sobre modo de execucao – (erra tiro em A e acerta B)
incompetencia na execucao
não afasta dolo
especies para ambos acima
excusavel invencivel – afasta dolo e culpa
inexcusavel vencivel – afasta apenas dolo (poderia ter evitado co mais cuidado)
descriminantes putativas – acao que, no imaginario do agente, seria permitida, teria ilicitude afastada
agente acredita que esteja sob protecao de condicoes permissivas (legitima defesa, por exemplo)
causa excludente de 
erro provocado por terceiro
dolosa (ze deliberadamente entrega veneno no lugar de acucar para que maria, sem saber, envenene o café de Paulo)
culposa – por engano, Ze entreha para maria veneno no lugar de acucar e Paulo é envenenado

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