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Aplicação da Lei Penal - Do Princípio da Legalidade 02 hs/a Fundamentos e histórico Fundamentos Politico – impede livre arbitrio do estado e de governantes Juridico – claro efeito intimidatorio da lei previa Democratico – somente o Legislativo, representante do povo, tem poder para regular crimes e penas nullum crimen nulla poena sine lege praevia scripta lei gravosa não pode retroagir lei pode retroagir in bonam partem / in mellius / pro reu delimitacao do poder punitivo do Estado Garantismo minima interferencia aplicacao menos gravosa necessaria maximizacao do efeito preventivo maximizacao dos direitos do indivíduo face ao Estado Princípio da legalidade e da anterioridade da lei Distinção doutrinária, enquanto alguns equiovalem os termos, outros fazem a distincao entre: Principio da Legalidade – valido para toda o ordenamento juridico Principio da Reserva legal – no ambito exclusivo de ordinaria complementar desdobramentos lei prévia – a lei deve estar em vigor ANTES da conduta lei escrita – não aceita costumes ou lei estrita – só vale lei penal, que é em regra, lei ordinaria, exclusivamente, promulgada pelo Legislativo não pode aplicar analogia lei certa – não permite penas vagas ou descricoes imprecisas da conduta ilicita tipo penal descrito de maneira exata pena claramente determinada dosimetria delimitacao qualificadoras explicitas Eficácia da Lei Penal no Tempo 04 hs/a Nascimento, revogação e extratividade da lei penal Nascimento Fases da Lei Introdutoria – deputados ou senadores apresentam Constitutiva discussao votacao aprovacao sanção ou veto Complementar Ritos Promulgação Publicação Vacatio Entrada em Vigor Revogação objetivos - conferir autenticidade da lei executoriedade da lei Revogação da lei penal Em regra só uma lei reboga outra lei Excepcionalmente, leis penais podem se autorrevogar lei excepcional atende a condicoes excepcionais e, em principio, transitorias sua vigencia está associada à persistencia das condicoes anomalas autorrevoga-se com a cessacao da condicao (crime desperdicar agua na seca - ficticio) lei temporaria – tem data fixa, expressa no corpo da lei, para autorrevogar-se Extratividade – lei benefica é a única que tem valor fora de seu periodo de vigencia Ultratividade – lei penal regular fatos após revogada In pejus – contra o reu, não pode In mellius – a favor do reu, vale Retroatividade - lei penal regular fatos anteriores à entrada em vigor In pejus – contra o reu, não pode In mellius – a favor do reu, vale Conflitos de leis penais no tempo: TEMPUS REGIT ACTUM princípios CONSTITUCIONAIS que regem a matéria e Anterioridade Irretroatividade da lei gravosa Retroatividade da lei benigna Natureza de conflitos. Lex mitior – lei + benefica (q anterior) Lex gravior – lei + gravosa (q anterior) Hipoteses "Abolitio Criminis" conceito – lei nova abole o que antes era crime fundamento – lei posterior beneficia o reu natureza jurídica - constitucional efeitos e formas de aplicação "Abolitio Criminis", "Novatio Legis" ou Lei supressiva: conceito, fundamento, natureza jurídica, efeitos e extincao de punibilidade de atos anteriores extingue condenacao não pode ser usada como reincidencia ou agravante descriminaliza a conduta daquele momento pra frente formas de aplicação “Novatio Legis” Incriminadora: a lei nova que incrimina fatos anteriormente considerados lícitos "Novatio Legis in Pejus": a lei nova que modifica o regime anterior, agravando a situação do sujeito "Novatio Legis in Mellius": a lei nova que modifica o regime anterior, beneficiando o sujeito Apuração da maior benignidade da Lei não apenas na analise do texto da Lei exame do caso concreto Competência para Aplicação da Lei mais benéfica Juiz de execucao penal Responsavel por execucao da pena Combinação de leis – vedada não pode combinar aspectos de uma lei com os de outra juiz estaria legislando, criando lei nova Eficácia das Leis Penais Temporárias e Excepcionais. Ultraatividade 02 h/a Conceito, ultraatividade das leis temporárias e excepcionais revogação da lei temporaria ou excepcional não abole crime agente pode ser indiciado, processado, condenado e executar pena revogacao não é motivo para abolitio criminis Fundamentos Impedir que leis previamente limitadas noo tempo tenham suas sanções frustradas por retardamnento de processos legais Normas Penais em branco e Direito Intertemporal Fundamento Lei penal em branco / incompleta exige complemento homogeneo -exemplo, bigamia pede complemento do codigo civil casamento dentro do ordenamento, em regra, no nivel ordinario (igual ao da lei penal) heterogeneo – anvisa lista de substancias consideradas entorpecentes fora do ordenamento, por exemplo, de origem executiva (anvisa, por exemplo) Extratividade (Retroatividade – Ultratividade) Nao admite extratividade quando revoga-se complemento da Lei falsificacao de cruzados, depois muda moeda para R$ bate carro dirrigindo na contramao, depois muda a mao da rua Admite ultratividade pro reu quando muda a lei propriamente PARTE 2/3 Do tempo do crime -Teoria da atividade 01h/a Conceito Determinar imputabilidade do agente Fixar circunstancias do tipo penal Fixar eventual anistia Fixar prescrição Teorias Atividade momento da ação ou omissão adotado no Brasil após 1984 Resultado – momento em que se produz o resultado Ubiquidade – mista, ambos Aplicação da teoria da atividade – lei penal mais grave se aplica se há mudança in mellius antes da cessacao da atividade (evitar frustracao da punibilidade) Crimes permanentes requisitos consumacao se prolonga no tempo como se agente, ficticiamente repetisse o ato Crimes continuados requisitos multiplas condutas mesma especie penal (roubo e furto, por exemplo) similaridade de tempo, no mesmo espaco, mesmos agentes, mesmo modus operandi tratadas como violacao única numero de condutas serve para fixacao de pena (1/6, 1/5, 1/4, 1/3 até 1/2 ver resumao tg penal 2) Lugar do Crime 01h/a Conceito LOCUS COMMISSI DELICTI Definicao de competencia Definicao de jurisdicao Teorias Teoria da Atividade - considera-se onde ocorreu ação ou omissão Teoria do Resultado – considera-se onde deu o resultado Teoria mista / ubiquidade consideram-se ambos os acima adotada no Brasil Lugar da jurisdição – teoria da consumação / resultado Eficácia da Lei Penal no Espaço 02 hs/a Direito Penal Internacional – infracao penal pode atingir os interesses protegidos de ou mais estados soberanos Aplica-se lei brasileira a crime cometido no territorio nacional (espaco onde Estado brasileiro exerce sua soberania) Solo e lagos, rios e represas espaco aereo Mar territorial Embarcacoes Embaixadas Só a lei brasileira aplica-se, em regra, no territorio nacional Em regra, a lei brasileira aplica-se apenas no territorio brasileiro Excepcionalmente, pode-se aplicar leis estrangeiras em casos de tratados e convencoes (ver abaixo) Nao importa nacionalidade de sujeitos ativo ou passivo Teorias Territorialidade absoluta – apenas a lei do estado aplica-se no seu territorio Territorialidade temperada (BRASIL) – respeita-se a aplicacao eventual e excepcional de lei de estado soberano estrangeiro, quando previsto no ordenamento pela ratificacao de tratados e de convencoes internacionais Princípios: da territorialidade – ligado á soberania lei local se aplica a todos os crimes no seu territorio independentemente de nacionalidade do bem ou dos sujeitos ativo ou passivo da defesa -proteger bens essenciais e interesses alem fronteira do estado estende a aplicacao da lei para fora do estado quando bem lesado for da nacionalidade do estado independentemente de nacionalidade do infrator da nacionalidade ou da personalidade – para evitar impunidade de agentes nacionais se não forem atingidos pela lei local determina-se aplicacao de lei do estado do sujeito ativo independentemente de estarno estrangeiro da justiça penal universal – proteger de crimes que são mal juridico internacional lei penal deve ser aplicada a todos independentemente de onde estiverem aplica-se a lei penal do estado onde o agente estiver da representação ou da bandeira Crimes ocorridos em embarcacoes ou aeronaves quando e onde houver deficiencia legislativa ou desinteresse aplica lei de onde a embarcao ou aeronave está matriculada Princípios adotados pelo CP Territorialidade mitigada ou temperada, utilizando alguns destes conceitos em casos distintos, determinados em lei. Extraterritorialidade 04 hs/a – excepcionalmente, lei brasileira pode aplicar-se fora Noções Em regra, lei não vale fora do territorio Exceto quando explicitamente determinado em Lei Espécies Incondicionada – onrigatoria aplicacao de lei brasileira a estes crimes, mesmo cometidos fora do Pais Nocoes em casos especificos, lei brasileira vale fora do territorio independentemente do agente ser absolvido no estrangeiros Casos atentado ao presidente da republica contra patrimonio ou fe publica À uniao, estados membrosm df contra administracao publica Genocidio (segundo tratado de roma) Condicionada – passiveis de aplicacao de lei penal brasileira Nocoes crimes cometidos fora do territorio nacional sujeitos a analise de criterios condicionantes entrada do agente no territorio nacional fato punivel tambem no pais onde foi praticado ser crime pelo qual lei brasileira autoriza extradicao ser o agente púnivel no estrangeiros não ter recebido perdao ou anistia não ter cumprido pena não ter sido absolvido especial (para crime contra brasileiro por estrangeiro no exterior) não tenha sido pedida e negada extradicao haja pedido do ministro da justica Prazo penal 02 h/a Contagem - para institutos do direito material penal, diferente para processual penal Usa-se o calendario comum, contando dias meses e anos dia periodo entre meia noite e meia noite seguinte ano,365 ou 366 – datas identiocas em anos consecutivos Inicia-se no dia em que ocorreu a condutas (conta) Encerra-se no dia seguinte em acaba contagem (não contam feriados, domingos, etc) Casos Prescrição – limite negativo ao estado de punir por tempo decorrido (exceto racismo) pretensao punitiva pretensao executoria Decadência – perda do direito de acao privada por tempo decorrido Perempção – perda do direito à acao penal privada pelo querelante inerte Sursis – dispensa, total ou parcial, de cumprimento de pena livramento condicional Teorias Esquecimento – sociedade com o passar do tempo se esquece do crime Expiacao moral – culpado sofreu tanta angustia com o passar do tempo, que é como se punido tivesse sido Dispersão de prova – após longo tempo decorrido, não é mais possível comprovar-se a acusacao e fica dificultoso defender-se Concurso Aparente de Normas04h/a conceito uma conduta ou conjunto de condutas ilicitas tipificadas em mais de um dispositivo legal Objetivo aplciar apenas 1 norma Principios princípio da especialidade lei especial tem precedencia trata em mais detalhe (por exemplo, ECA) princípio da subdisiariedade – (roubo sobre constrangimento ilegal) norma primaria supercede norma SUBSIDIARIA descreve fato tipico mais amplo princípio da consunção – norma mais grave absorve norma mais branda crime progressivo (vias de fato > lesao corporal > homicidio) princípio da alternatividade na pŕesenca de multiplos verbos tipicos a pratica de um já determina tipificacao a pratica de multiplos não configura outros crimes serve para determinacao da pena PARTE 3 Teoria Geral do Crime 04 hs/a Conceito de crime: analitico acao tipica ilicita – antijuridica culpavel termos e etimologia noxa, maleficum, delictum, crimen infracao, contravencao, e crime ou delito Conceitos Material Toda acao ou omissao consciente deliberada a uma finalidade causa dano ou expoe a risco a bem juridico protegido considerado essencial à paz convivio social Formal crime é o que o legislador diz que é crime não importa conteudo Da classificação das infrações penais – determinado pela pena classificação tripartida (segundo gravidade decrescente) Crimes, delitos e contravencoes classificação bipartida: Crimes e delitos - pena reclusao, detencao e/ou multa maximo de cumprimento 30 anos Contravenções menor gravidade sancoes mais brandas – prisao simples e/ou multa, maximo de cumprimento 5 anos Tipos penais (determinado na LEP) crime e contravenção Do sujeito ativo do crime: conceito a pessoa que pratica o verbo tipico descrito em lei isoladamente ou em conjunto com outras apenas ser humano pode ser sujeito ativo de crime Capacidade e incapacidade penal do sujeito ativo: CAPACIDADE conjunto de condicoes exigidas para sujeito tornar-se titular no campo do direito penal de direitos e obrigacoes INCAPACIDADE quando não a condicao de pessoa viva, objetos ou instrumentos de crime mortos animais coisas inanimadas (robos, por exemplo) capacidade penal das pessoas jurídicas crimes que incidem sobre direitos difusos a possibilidade de criminalizacao da PJ delitos ambientais economia popular ordem economica e socia penas multa perda de bens restritiva de direitos suspensao ou interdicao capacidade especial do sujeito ativo Crimes que podem ser praticados por qualquer pessoa Crimes que só podem ser praticados por certas pessoas condicao de fato - só gestante pratica autoaborto condicao juridica - só funcionario publico comete peculato classificação crimes comuns, pode ser praticado por qualquer pessoa não exige qualificacao especial próprios - qualidade ou condicao do agente parentesco natural (gestante) profissional (funcionario publico) de mão própria (falso testemunho) precisa ser cometido pela pessoa não pode ser interposto terceiro Do sujeito passivo do crime (nunca o próprio agente) conceito titular do bem juridico protegido que sofreu ofensa por meio de conduta criminosa denominacao vitima ofendido prejudicados podem ser vários outros, não titulares do direito (esposa de vitima de homicidio) espécies constante ou formal (Estado) posições do Estado - sempre vitima de crime constante mediato formal geral generico ou indireto justificativas Titular do mandamento proibitivo responsavel e interessado na manutencao da ordem eventual ou material – titular do direito protegido ofendido por conduta criminosa posicoes eventual imediato material particular acidental ou direto inclusive pj, nascituro, indeterminado - coletividade Estado pessoa exclui animais a questão das pessoas e das coisas incapaz, da pessoa jurídica, do morto, do feto, dos animais e das coisas inanimadas Objeto do delito 01h/a Conceito – aquilo que é atingido pela conduta criminosa Espécies: objeto jurídico – o bem juridico abstrato que o estado visa proteger (vida) objeto material – pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta (o corpo da vitima de homicidio) Conceito analítico 01hs/a Introdução e evolução Elementos (elementares) e circunstâncias do crime Fato típico 02 h/a conceito o que converte uma conduta em um crime (infracao penal) elementos – requisitos obrigatorios (não inclui punibilidade) conduta – acao ou omissao resultado – nos crimes materiais que exigem sua presença (crime de perigo não exige resultado) nexo causalidade – relacao causa efeito tipicidade Conduta 02 h/a Da conduta: conceito, acao omissao humana características e consciente elementos Teorias da conduta: naturalista (causal) – pratica crime quem causa resultado, com ou sem culpa (latu sensu), tipico e antijuridico social – bens tutelados ostentam relevancia social finalista da ação – comportamento humano dirigido a um objetivo / intencao dolo é parte da tipicidade tripartida (ver culpabilidade) Ação e omissão – devem enquadrar-se com precisao no verbo tipico teorias causal naturalista social finalista da acao- vontade finalista, Wenzel formas de conduta acao – comportamento positivo, ligado a movimentacao corporea, fazer omissao – comportamento negativo, ligado à inercia não fazer desatendendo comandos imperativos da norma elementos vontade objetivada modificacao do mundo exterior nexo causal, ligando acao a resultado Crimes omissivos crimes omissivos próprios (omissao de socorro) crime é descrito como a conduta negativa independe de resultado crimes omissivos impróprios dever de evitar resultado dever ou imposicao legal – mae alimentar filhos dever de garantidor – salva vidas tem dever de salvar banhista, babá de cuidar do bebe ingerencia na norma – agente com comportamento anterior criou risco e precisa evitar resultado (phelps convida ze ruela pra nadar e deixa ele se afogar) Crimes comissivos por omissão – dolo mae deixa de amamentar para matar filho marido não chama socorro e deixa mulher morrer comissivos impróprios Do Resultado (evento) 02 h/a conceito – requisito elementar para a existencia de crime (“não ha crime sem resultado”), trata-se da trasnformaçao decorrente da acao, que pode ocorrer, segundo divergencias doutrinarias, em 2 planos, a saber: teorias naturalistica – houve modificacao do mundo exterior juridico / normativo – houve modificacao no campo juridico dano efetivo dano potencial (invasao de domicilio) classificação – crimes materiais - lei descreve conduta preve resultado exige resultado para tipificacao (matar alguem) formais e lei descreve conduta preve resultado não exige resultado (sequestro – para tirar dinheiro, mas não precisa ter resultado) de mera conduta lei descreve conduta não preve ou exige resultado (caluniar ou difamar alguem) Da Relação de Causalidade (nexo de causalidade ou nexo etiológico) 02 hs/a Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais tudo que concorre para resultado é causa conditio sine qua non todos os eventos equivalem-se sem um dos eventos anteriores não se configuraria a mesma acao introdução ao tema da causalidade na omissão omissao não é “nao fazer nada” é não fazer o que teria obrigacao legal de fazer aceita-se a causalidade na omissao Teoria da causalidade adequada só aquilo que esta apto a gerar aquele resultado (– exemplo baleado morre em acidente de ambulancia a caminho do hospital) aplicação – acontecimento anterior potencialmente idoneo para causar resultado que tem papel determinante na producao concreta do resultado exemplos venda de arma para homicidio licita (sem razao de supor intencao delituosa do comprador), não é idonea para produzir homicidios ilicita, é idonea para produzir homicidios causa principal, por si só produziu resultado (acidente de ambulancia) outros ilicitos serao julgados separadamente, se houver (tentativa de homicidio) Teoria da imputação objetiva da superveniência causal – exemplo motorista andando em alta velocidade perde controle do veiculo e atropela pedestre, respondendo po homicidio exige criacao ou incremento, pelo agente, de perigo intoleravel verificar se agente deu causa ao resultado independente de culpa latu sensu Caracteristicas estabelecimento de relacao de causa / efeito (conduta / resultado) vinculo entre comportamento e evento determinar se conduta do agente foi ou não do dano Teorias Causalista Ilicitude Culpabilidade Finalista Dolo Culpa Tipicidade 02 h/a noção introdutória pertence à conduta previsao legal de um fato definido como crime qualidade inerente à conduta que adequa-se ao tipo abstrato descrito em lei tipo legal e o fato concreto os tipos são determinados pelo legislador em lei (logo legais) – advem de sua imaginacao é abstrato fato concreto deve apresentar tipicidade para poder falar-se em crime tipicidade e antijuridicidade tipicidade dá-se pelo enquadramento da acao a m modelo abstrato antijuricidade ou ilicitude em principio, todo ato tipico seria ilicito existem excecoes permissivas (legitima de fesa) que conferem juridicidade a um fato tipo conceito e importância do tipo elementos objetivos do tipo – elementos fatuais da conduta (exterioridade) que se enquadram no tipo abstrato elementos normativos do tipo – elementos ligados ao juizo de valor que dele advem exigem aplicacao de atividade valorativa (jurisdicional) elementos subjetivos do tipo (do injusto) – dolo, por exemplo o q se passa no psicologico do agente (subtrair coisa movel alheia PARA SI OU PARA OUTREM) regem vontade do agente adequação típica – conceito - perfeito enquadramento do fato ao tipo abstrato espécies subordinacao imediata (direta) – apenas 1 dispositivo legal para enquadrar (matar alguém) subordinacao mediata (indireta) – subordinacao a 2 ou mais dispositivos exemplo particpante de crime de homicidio (121 cumulado com 29) princípio da insignificância MINIMIS NON CURAT PRAETOR afasta caracterizacao de crime – não é suficientemente grave para aplicar lei penal requisitos minima ofensividade da condutas nenhuma periculosidade reduzido grau de reprovabilidade de comportamento inexpressividade da lesao juridica provocada princípio da adequação social –noções fundamentais Conduta tipica regional ou culturalmente aceita à qual nas situacoes às quais o agente está habituado não é considerada crime Crime doloso 02 hs/a introdução – conduta na qual a vontade do agente configura dolo (eventual, direto ou indireto) conceito e natureza do dolo vontade dirigida para a obtencao de resultado criminoso intencao de agir em desacordo com o ordenamento juridico dolo é de natureza psicologica de natureza eminentemente fraudulenta teorias do dolo – brasil Art 18 (consentimento e vontade) teoria da vontade - vontade consciente de realizar o fato DEFINIDO pela lei como criminoso teoria da representacao – age tendo previsao do resultado teoria do consentimento – misto vontade, não precisa ser dirigida ao resultado, mas sim a algo que possa provocar o resultado aceitacao da possibilidade do resultado dolo natural - integra a tipicidade, seguido pelos FINALISTAS dolo normativo – integra a culpabilidade, defendido pela teoria extremada consciência vontade consciência da ilicitude (normatividade do dolo) elementos do dolo volitivos – vontade intelectivo – consciência da ilicitude espécies do dolo direto – agente quer produzir resultado certo e determinado indireto – agente não quer produzir mas alternativo – aceita qualquer um de vários resultados (enche de porrada e pode matar) eventual – aceita resultado possível, mesmo não o desejando especifico – aceita o dolo acrescido de outra finalidade (matar recém nascido para esconder desonra) Crime culposo 02 hs/a – resultado previsivel, porem indesejado estrutura do tipo, ilicitude e culpabilidade previsibilidade objetiva elementos do fato típico culposo conduta humana voluntaria violacao de dever de cuidado resultado naturalistico – todo crime culposo é MATERIAL (com resultado) nexo causal previsibilidade – possibilidade de conhecer o perigo tipicidade – salvo previsto em lei, só pode punir quem pratica dolosamente modalidades de culpa imprudencia – desatencao no agir negligencia – omissao de tomar medidas que previniriam o resultado impericia – inabilidade de profissional qualificado, incompetencia no exercicio de atividade profissional espécies de culpa quanto à vontade de praticar o crime quanto à previsibilidade do fato INCONSCIENTE - agente não preve resultado previsivel (qualquer outra pessoa previria) CONSCIENTE - agente preve resultado, mas espera sinceramente que não ocorra PROPRIA – agente não deseja e não espera resultado não previsivel IMPROPRIA (EQUIPARACAO) – agente por fantasia / ilusao sobre realidade, imagina que haveria EXCLUDENTE DE ILICITUDE (discriminante putativa , ver erros), ma age DOLOSAMENTE e é processado por CULPA Crime preterdoloso 02 h/a – qualificados por resultado Art. 19 (dolo no antecedente e culpa no consequente) crimes preterdolososou preterintencionais – pratica roubo, mas dispara acidentalmente contra vitima pratica conduta menos grave dolosamente atinge resultado mais grave culposamente não admite tentativa no enquadramento nexo subjetivo e normativo – dolo ou culpa precisam ser estabelecidos estabelecer tipicidade (dolo ou culpa) tipo hibrido modalidades dolo no antecedente culpa no consequente Erro de Tipo 02 hs/a conceito erro decorre da percepcao incorreta da realidade juridico agente interpreta erroneamente a sua obrigacao legal diferenças tipo / proibicao erro de tipo recai sobre elemento constitutivo da norma legal q descreve conduta atua na tipicidade erro de proibição – voo de amsterdam, suiço traz cigarros de maconha agente desconhece JUSTIFICADAMENTE a ilicitude do ato recai sobre culpabilidade (potencial consciência da ilicitude) sempre afasta dolo modalidades erro de tipo essencial – recai sobre elementares e circunstancias (matar ALGUEM – achou que estava matando animal) impede agente de compreender carater criminoso do fato erro de tipo acidental – recai sobre circunstancias acessorias sobre pessoa (atira em A pensando ser B) – não remove dolo sobre objeto (leva guardachuva de outro pensando ser seu) sobre modo de execucao – (erra tiro em A e acerta B) incompetencia na execucao não afasta dolo especies para ambos acima excusavel invencivel – afasta dolo e culpa inexcusavel vencivel – afasta apenas dolo (poderia ter evitado co mais cuidado) descriminantes putativas – acao que, no imaginario do agente, seria permitida, teria ilicitude afastada agente acredita que esteja sob protecao de condicoes permissivas (legitima defesa, por exemplo) causa excludente de erro provocado por terceiro dolosa (ze deliberadamente entrega veneno no lugar de acucar para que maria, sem saber, envenene o café de Paulo) culposa – por engano, Ze entreha para maria veneno no lugar de acucar e Paulo é envenenado
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