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TCC Elifaz Harã

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TRILHAS INTERPRETATIVAS COMO INSTRUMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PARQUE MUNICIPAL DO LAGO AZUL, JAGUARIAÍVA, CAMPOS GERAIS DO PARANÁ
INTERPRETATIVE TRAILS AS AN INSTRUMENT OF ENVIRONMENTAL EDUCATION: PARQUE MUNICIPAL DO LAGO AZUL, JAGUARIAÍVA, CAMPOS GERAIS DO PARANÁ
Elifaz Harã Rosário Oliveira1*; Gilson Burigo Guimarães1; Marta Regina Barroto do Carmo.1
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Paraná, Brasil.
* Autor correspondente: Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, Departamento de Biologia Geral, Ponta Grossa, Paraná, Brasil; e-mail: elifaz0611@hotmail.com
	
RESUMO
O Parque Municipal do Lago Azul (PMLA) é uma Unidade de Conservação situada no município de Jaguariaíva, na região conhecida como Campos Gerais. Além disso, possui elementos de alto valor didático que podem ser utilizado como instrumento para educação ambiental. Nesse contexto, as trilhas interpretativas em Unidades de Conservação podem tornar a atividade turística mais enriquecedora, tornando-as um excelente instrumento para efetividade da educação ambiental. Foi desenvolvido um questionário semiestruturado, que foi aplicado via redes sociais e também in loco, no PMLA. Para a escolha dos temas a serem tratados nos Painéis Interpretativos, relacionados aos elementos naturais presentes no percurso, foi utilizado o método IAPI. Para a caracterização da flora, as espécies foram coletadas e processadas de acordo com procedimentos habituais, e levadas ao Herbário da Universidade Estadual de Ponta Grossa para a determinação através de comparações com o acervo e consultas a bibliografia especializada. Com a síntese dos resultados obtidos nos métodos citado acima, foi elaborado o conteúdo de cada painel interpretativo. Foram elaborados 9 painéis interpretativos propostos à serem implantados no decorrer das trilhas interpretativas. Os temas abordados nos painéis foram relacionados aos elementos da biodiversidade e da geodiversiade, além de um painel na entrada do PMLA onde estão expostas as normas de utilização. Assim, a elaboração de trilhas interpretativas representa uma estratégia de extrema importância para a educação ambiental, pois acaba disseminando o conhecimento biológico e geológico contribuindo para que o indivíduo compreenda o meio natural que o cerca, assim sensibilizando-o para o cuidado com a natureza.
Palavra-chave: Unidade de Conservação, Trilhas de Interpretação, Educação Ambiental, Ecoturismo, Biodiversidade, Geodiversidade.
ABSTRACT
The Parque Municipal do Lago Azul (PMLA) is a Conservation Unit located in the municipality of Jaguariaíva, in the region known as Campos Gerais. In addition, it has elements of high educational value that can be used as an instrument for environmental education. In this context, interpretive tracks in Conservation Units can enrich tourism activities, making it an excellent instrument for raising the effectiveness of environmental education. A semi-structured questionnaire was developed and applied through social networks and in Loco, not PMLA. In order to select the themes of the Interpretive Panels, related to natural resources not presented, the IAPI method was used. For a identification of the flora, different species were collected and processed according to usual procedures, and taken to the herbarium at the Universidade Estadual de Ponta Grossa for identification, by consulting specialized bibliography. With a synthesis of the results obtained in the methods mentioned above, the content of each interpretive panel was elaborated. Nine interpretive panels were proposed to be implemented through interpretive tracks. The topics covered by the panels included elements of biodiversity and geodiversity, as well as a panel at the entrance of the PMLA, where there is an explanation on how to use them. Thus, an elaboration of interpretive trails represent a strategy of extreme importance for environmental education, since it helps spread knowledge about the biological and geological feature of the region, contributing to an individual's understanding about the natural environment and it's importance, as well as raising awareness about nature.
Keywords: Conservation Unit, Interpretation Trails, Environmental Education, Ecotourism, Biodiversity, Geodiversity.
INTRODUÇÃO
 	O processo de globalização, que teve início no século XV com as grandes navegações e descobertas marítimas, ganhou grande impulso após a Segunda Guerra Mundial, onde acabou mudando drasticamente o modo de vida da população mundial. A comunicação, o comércio internacional, a liberdade de movimentação, o acesso quase que instantâneo às tecnologias e diversos outros fatores, nos mostram que a rotina das pessoas está cada vez mais acelerada. A busca pelo contato com a natureza é uma alternativa que vem ganhando destaque na atualidade por trazer benefícios à saúde física e mental, melhorando a qualidade de vida da pessoa. Com isso, o ecoturismo passa a ser um meio alternativo que visa satisfazer essas necessidades. 
O Ecoturismo, segundo as Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo (1994, p.19), é:
 “um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas.” 
Desse modo, o Ecoturismo e a conservação da biodiversidade e a geodiversidade estão intimamente ligados.
A geodiversidade apresenta um paralelo com a biodiversidade, pois enquanto a biodiversidade é constituída por todos os seres vivos é consequência da evolução biológica, a geodiversidade é constituída por todo o arcabouço terrestre que sustenta a vida (LICCARDO et al.,2008, p.11). Ademais, os elementos da geodiversidade podem apresentar valores diferenciados, conforme o território em que se encontra, sendo eles valores estéticos, culturais, econômicos, científicos e didáticos. Destacando que muitas das vezes os aspectos robustos dos elementos da geodiversidade não condizem com sua fragilidade, o que acabam sofrendo descaracterização ou depredação, justificando a geoconservação ser uma das principais vertentes do trabalho.
Os Campos Gerais apresentam atributos naturais com características peculiares em suas paisagens cênicas, tornando uma região com grande potencial turístico. Os Campos Gerais, de acordo com Guimarães et al. (2009, p.48), localiza-se no centro-leste do Estado do Paraná como uma faixa em forma de crescente com o lado convexo voltado para oeste, ocupando quase 12.000 km² desde a divisa com São Paulo, na altura do município de Sengés, até o limite com Santa Catarina, em Rio Negro (figura I). 
Figura I: Localização dos Campos Gerais do Paraná. 1: Serra Geral; 2: Escarpa Devoniana; 3: Campos Gerais de acordo com os critérios naturais proposto por Maack (1948). Figura obtida em MELO, M. S. de; MORO, R. S.; GUIMARÃES, G. B (2007).
O clima dos Campos Gerais apresenta algumas variações intimamente ligadas à sua localização. Sendo que na maior parte o clima é Cfb seguindo por Cfa em menores áreas, conforme a classificação de Koeppen. Em decorrência da sua elevada extensão no sentido norte-sul, apresenta uma variação na temperatura do sul para o norte em médias anuais que variam de 17º - 18ºC até 20º - 21ºC, predominando as médias anuais da faixa de 18º e 19ºC. O equilíbrio da temperatura se dá pela umidade relativa do ar, que são elevadas, onde na maior parte da região predomina a faixa de 75 a 80%. A precipitação média anual encontra-se entre 1.200 e 1.800 mm. Onde os mês de janeiro é de maior média pluviométrica contrastando com o mês de agosto com menor média.(CRUZ, 2010, p. 59).
Em relação aos aspectos socioeconômicos dos Campos Gerais, a região se destaca nacionalmente devido à atividade agropecuária de alta tecnologia. De acordo com a SEMA (2004, p. 108) os solos da região, tradicionalmente utilizados como pastagens naturais, são também ocupados, já há algumas décadas,por agricultura intensiva, no sistema de plantio direto, e reflorestamentos de Pinus spp. 
O Parque Municipal do Lago Azul (PMLA) como constituinte dos Campos Gerais também apresenta aspectos diferenciados como as Cachoeiras das Andorinhas, o Véu da Noiva e Cachoeira do Lago Azul que acabam servindo de local para prática de turismo de visitação, esportes radicais como rapel e também o mergulho. Além disso, através de estudos realizados na região, segundo CRIST (2017), é possível constatar que feições geomorfológicas, a hidrografia e a composição florística possuem elementos de alto valor didático e podem ser utilizados como instrumento para educação ambiental.
A Educação Ambiental (EA) ganhou notoriedade no Brasil após a Constituição Federal de 1988, em que no capitulo VI, dedicado ao meio ambiente, o art. 225 ressalta que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. E através da Lei 9.795/99 instituída pela Política Nacional de Educação Ambiental, em que seu art. 2º reforça: “A educação ambiental é um componente permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.
A EA, de acordo com a Declaração de Tbilisi (1977), determinada na Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental realizada pela UNESCO em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) na cidade de Tbilisi, Geórgia, deve ser voltada à comunidade para despertar nela o interesse de participar ativamente na busca por solucionar questões dentro de um contexto de realidades específicas, estimulando o senso de responsabilidade e o esforço para construir um futuro melhor.
Nesse contexto, trilhas interpretativas em Unidades de Conservação podem tornar a atividade turística mais enriquecedora (FOLMANN 2013, p.1088), sendo um excelente instrumento para efetividade da EA. As trilhas interpretativas podem ser realizadas com a presença de guias, ou então com outros meio interpretativos como placas, painéis e folhetos. Os Painéis Interpretativos são meios interpretativos que apresentam uma grande vantagem por estarem disponíveis a qualquer horário do dia e geralmente são adaptados em trilhas autoguiadas, onde o visitante explora a trilha sem o acompanhamento de um guia. Com isso, as Trilhas Interpretativas surge como uma ferramenta importante para EA, sendo uma atividade de comunicação que visa aumentar a satisfação e melhorar a compreensão do visitante junto ao ambiente natural, objetivando a conservação dos recursos naturais e servindo como uma ferramenta de manejo.
Por conseguinte, o objetivo desse trabalho é analisar a importância das trilhas como instrumentos de Educação Ambiental, a partir do estudo da trilha do PMLA e a definição de pontos de interpretação ambiental; além de oferecer subsídios à elaboração de seu plano de manejo, conservação da biodiversidade e geodiversidade; e por fim, contribuir com o aprofundamento dos estudos relativos à Educação Ambiental nos Campos Gerais do Paraná, buscando a disseminação dos conhecimentos biológico e geológicos à comunidade.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 ÁREA DE ESTUDO 
O estudo foi desenvolvido no PMLA (anexo I), uma unidade de conservação situada no município de Jaguariaíva, na região conhecida como Campos Gerais. O acesso é feito pela PR-151, firmando que no sentido Ponta Grossa – Jaguariaíva próximo ao km 217 é necessário manter-se à direita, sentido Sengés – Pr, sendo que no km 211 entra-se em uma estrada vicinal à direita (figura II). O PMLA foi criado pelo Decreto Municipal nº 129 de 1997, Matrícula nº 3117. Com 11,97 ha, situa-se na bacia hidrográfica do rio Itararé, na zona rural, no contexto da Fazenda Samambaia. Apresenta parte da área com relevo suave-ondulado ou ondulado (20%), com predomínio de relevo montanhoso ou forte ondulado (60%) e os outros 20% escarpados. Localiza-se sobre o arenito Formação Furnas, rocha sedimentar formada nos períodos Siluriano e Devoniano pela interação de ambiente marinho e fluvial, ressaltando que há diversos afloramentos no PMLA com vestígios de atividade biológica, os icnofósseis. Segundo Oliveira, R. P. e Guimarães, G. B. (2006), foram reconhecidos 3 grupos de vestígios, enquadradas nos icnogêneros Cruziana (figura III), Paleophycus e o terceiro grupo ainda com diagnóstico incerto. O solo presente na Unidade de Conservação é o Cambissolo. Com relação ao clima, o PMLA encontra-se sob domínio climático do tipo Cfb de acordo com a classificação de Koeppen.
Figura II: PR 151, km 211 estrada vicinal que dá acesso ao PMLA. Fonte: Instant Google Earth. Data imagem: maio de 2012
Figura III: Icnogêneros Cruziana Fonte: O Autor (2017).
Apesar de ....
Segundo TAKEDA (2001, p.71), o PMLA apresenta uma vegetação classificada como Floresta Estacional Semidecidual e é constituída pelas espécies: Stryphnodendron sp., Birsomina coccolobifolia Kunth. Rapanea gianenses Aubl., Annoma crassiflora Mart., Adenanthera falcata L., Tabebuia spp., Machaerium acutifolium Vogel var, Qualea grandiflora Mart. e Psidium spp.
No que tange os atrativos da Unidade de Conservação, a cachoeira que leva o nome do PMLA, ou seja, Lago Azul (figura V) tem aproximadamente 20 metros de altura em forma de escadaria, terminando numa profunda piscina natural. O Lago Azul e sua cachoeira propiciam a prática de mergulho e rapel. Antes da cachoeira do Lago Azul, o rio Lajeado Grande deságua em uma cascata de mais de 40 metros. Trata-se da cachoeira do Véu da Noiva (figura VI), também excelente local para a prática de rapel. Acima da cachoeira do Véu da Noiva, encontra-se a Cachoeira das Andorinhas (figura VII), com seus 12 metros de altura. A criação do parque foi justificada pelos atributos naturais relacionados a belezas naturais e proteção da fauna e flora. Segundo o site da Prefeitura Municipal de Jaguariaíva, atualmente há projetos para implantação de infraestrutura turística.
Figura IV: Cachoeira do Lago Azul. Fonte: O Autor (2017).
Figura V: Cachoeira do Véu da Noiva, vista superior. Fonte: O Autor (2017).
Figura VI: Cachoeira das Andorinhas. Fonte: O Autor (2017).
2.2 MÉTODOS
Em primeiro momento foi realizado uma revisão bibliográfica, visando à obtenção de um conhecimento prévio e assimilação de conteúdo para elaboração do trabalho.
Para diagnosticar a percepção da comunidade em relação ao PMLA foi desenvolvido um questionário semiestruturado através do Google Formulários, que foi aplicado via redes sociais e também in loco, no PMLA. As variáveis que definiram a análise da visitação estão relacionadas com os aspectos referentes à idade, grau de escolaridade, município que reside, e conhecimento sobre os icnofósseis presentes no PMLA, além de opiniões e sugestões dos visitantes relacionadas ao PMLA.
Para a escolha dos temas a serem tratados nos Painéis Interpretativos, relacionados aos elementos naturais presentes no percurso, será utilizado o método Indicadores de Atratividade de Pontos Interpretação (IAPI) (MAGRO; FREIXÊDAS, 1998), que apresenta 5 fases. Onde a primeira fase consiste em um levantamento dos pontos potenciais para a interpretação, que nada mais é do que um exercício de observação e estudo dos recursos naturais e culturais do PMLA, para que então fosse escolhido de forma correta o tema a ser interpretado na trilha. A segunda fase é a de levantamento dos recursos naturais pré-selecionados na trilha para a seleção dos indicadores de atratividade. Levando em conta que a seleção deve ser baseada na facilidade da sua identificação em campo. Feita a escolha dos indicadores, então é elaborada uma ficha de campo, que compreende na terceira fase, onde se deve relacionar a presença ou ausência destes elementos em cada um dos pontos. Cada área analisada deve ter uma ficha de campo própria, contendo os elementosconsiderados importantes. E cada indicador deve apresentar um valor com base na importância do elemento. Com a ficha de campo elaborada, a quarta fase compreende na utilização dessa ficha em campo. E por fim a quinta etapa desse método é a seleção dos pontos interpretativos que obtiveram maior pontuação na ficha de campo.
Aliado ao método exposto acima, foi realizado uma atividade de aquatrekking no PMLA junto a uma empresa de turismo do município de Jaguariaíva, onde foi possível observar quais trilhas são utilizadas e também quais são os pontos de parada para descanso, visto que apesar da trilhas não ser extensa, ela apresenta uma declividade média.
Para a caracterização da flora, as espécies foram coletadas e processadas de acordo com procedimentos habituais (FIDALGO & BONONI, 1989), e levadas ao Herbário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HUPG) para a determinação através de comparações com o acervo e consultas a bibliografia especializada. 
Com a síntese dos resultados obtidos nos métodos citado acima, foi elaborado o conteúdo de cada painel interpretativo e proposto os pontos em potencial para suas instalações. 
3. RESULTADOS 
3.1CARACTERIZAÇÃO DA FLORA
Foram identificadas 67 espécies, distribuídas em 30 famílias sendo que e 3 espécies ainda estão indeterminadas (anexo III). As famílias com a maior ocorrência de espécies foram Asteraceae e Melastomataceae com 9 espécies, seguido por Myrtaceae com 5 espécies e ainda, Euphorbiaceae e Fabeceae com 4 espécies cada (Gráfico I).
Gráfico I: Famílias encontradas no PMLA
3.2 PERFIL E PERCEPÇÃO DOS VISITANTES DO PMLA: 
O questionário semiestruturado on-line e a entrevista in loco foram respondidos por 138 pessoas. Como pode ser observado no gráfico II, os entrevistados apresentam entre 17 a 30 anos (69,3%). A procedência dos visitantes que participaram da pesquisa é da região dos Campos Gerais (79,6%). Além disso, como mostra no gráfico III, 42% dos visitantes apresentam o ensino médio completo, 28% ensino superior completo e 30% ensino fundamental. Com relação à percepção dos visitantes, é possível observar que há uma grande insatisfação principalmente quanto à infraestrutura onde 89% acham a infraestrutura do PMLA ruim ou péssima. Quando perguntados sobre a existência de marcas deixadas por seres vivos que viveram milhões de anos atrás, 97% disseram que não sabiam da existência.
Gráfico II: Faixa etária dos entrevistados 
Grafico III: Grau de escolaridade dos entrevistados
Outro ponto importante do questionário semiestruturado foi um campo onde os entrevistados poderiam dar sua opinião em forma de palavra aberta, 37 entrevistados utilizaram esse campo para dar suas opiniões onde é possível perceber que os entrevistados têm uma intimidade com o PMLA, muitos relatam as belezas naturais do mesmo, outros acreditam que poderia ser um cartão postal da cidade. No entanto, há um destaque com relação às críticas, principalmente quanto à infraestrutura do PMLA. Muitos relatam a má qualidade da estrada de acesso, a falta de sinalizações, manutenção das trilhas e a falta de lixeiras.
Ressalta-se ainda 3 respostas que refletem a opinião da maioria dos entrevistados:
 	“Não tem nenhuma sinalização indicando onde fica o Lago Azul e nem a cachoeira Véu da Noiva. Poucas pessoas da cidade sabem informar com precisão como se chega ao local. Não encontra-se informações sobre isso nem no site da prefeitura da cidade e pouquíssimas informações sobre o local na internet. Deveria haver placas indicando a estrada e com informações turísticas em geral.” 
“O parque municipal lago azul é parque com uma grande beleza natural e elevada movimentação turística, mas não conta com uma sinalização no trajeto e na cidade, indicando onde é localizado o parque. Muitas pessoas não residentes no município, nunca ouviram falar do parque por esse motivo. No meu ponto de vista, a prefeitura deveria realizar essa sinalização com placas, já na chegada da cidade.”
“Eu amo o Lago azul. Frequento ele desde que me entendo por gente, e pude ver algumas mudanças. É triste chegar num dos meus lugares preferidos, e ver que está cheio de lixo, até pichação em pedras eu já vi. Seria realmente bom que o Lago azul fosse melhor cuidado, e que as pessoas que frequentam colaborassem também. É um lugar lindo, e merece ser cuidado!”
Com isso foi possível traçar o perfil dos visitantes do PMLA e assim produzir os painéis interpretativos propostos para a trilha interpretativa.
3.3 PAINÉIS INTERPRETATIVOS
Foram elaborados 9 painéis interpretativos propostos à serem implantados no decorrer das trilhas interpretativas (anexo IV). Os temas abordados nos painéis foram relacionados ao elementos da biodiversidade e da geodiversiade, além de um painel na entrada do PMLA onde estão expostos as normas de utilização. 
O painel I é uma placa de orientação proposto a ser implantado na entrada do PMLA. Os painéis II e III apresentam informações pertinentes a estratificação cruzada e aos icnofósseis respectivamente. Estes painéis são propostos a serem expostos próximo ao lago azul. O painel IV estará localizado em um ponto de descanso na trilha que leva à cachoeira das andorinhas além de ser um local onde estão presentes os icnofósseis do icnogênero Cruziana. Propõe-se instalar o painel V próximo ao mirante natural com vista ao Lago Azul onde é possível observar a revoada do andorinhões-de-coleira-falha. O painel VI estará na trilha de acesso ao Canyon do rio Lageado Grande, onde está presente a Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc, uma árvore representativa do cerrado. Propõe-se instalar o painel VII localizado em um mirante natural onde é possível observar a vegetação do PMLA. O painel VIII estará no segundo ponto de descanso da trilha de acesso à cachoeira das andorinhas, onde apresentará informações da biodiversidade da fauna do PMLA. E por fim, o painel IX ficará no ponto com maior altitude das trilhas interpretativas, de onde é possivel observar com vista superior ao canyon de rio Lageado Grande. Neste painel há informações da gênese do canyon. 
Os painéis deverão ser manufaturados de acordo com o Manual de Sinalização (ICMBio 2014). Os temas abordados nos painéis interpretativos estão expostos a seguir: 
Painel I: Bem-vindo ao Parque Municipal do Lago Azul
Você está em uma unidade de conservação. Este espaço de grande valor natural constitui a APA da Escarpa Devoniana. 
Normas de utilização :
Deposite o lixo nas lixeira;
Evite fazer ruído;
Proibido colher plantas ou incomodar os animais; 
Proibido a entrada de animais domésticos;
Proibido a circulação de veículos motorizados; 
Proibido arremessar objetos, líquidos ou resíduos no lago azul, no canyon e no curso d’agua em geral;
Proibido fazer fogo;
Proibido pescar ou caçar;
Proibido danificar ou fazer uso indevido das estruturas do parque.
Em caso de Emergência ligue 193.
Painel II: Formação Furnas - Estratificação cruzada
Este local já foi um ambiente marinho raso. As areias que hoje constituem rochas foram depositadas em profundidade, que variam entre o nível de ação das ondas normais e aquele alcançado quando ocorriam tempestades.
Como sabemos disso? 
As rochas presentes no Parque Municipal do Lago Azul pertencem à Formação Furnas e se originaram há aproximadamente 400 milhões de anos (Devoniano).
Na época que este local era mar, essas rochas eram a areia do fundo mar que ao sofrerem com os movimentos da água adquiriam essas feições nas diagonais, que posteriormente se consolidaram em formações rochosas, as estratificações cruzadas.
Painel III: Icnofósseis do Lago Azul
A Paleoicnologia é o estudo dos vestígios resultantes das atividades vegetais e animais em rochas sedimentares. O objeto de estudo são o icnofósseis.
O que são icnofósseis ?
Icnofósseis são vestígios de atividade biológica. Estudos realizados aqui no Parque Municipal do Lago Azul demonstram que os icnofósseis presentes nestas rochas indicam que há aproximadamente 400 milhões de anos organismos invertebrados viviam por aqui. Essas marcas trazemos sinais de atividades destes animais, tais como se enterrando, rastejando ou se arrastando em busca de alimento ou fugindo de predadores.
Painel IV: Icnogêneros Cruziana e Paleophycus
Icnofósseis são vestígios de atividade biológica. Os icnofósseis presentes nestas rochas indicam que há aproximadamente 400 milhões de anos organismos invertebrados viviam por aqui. Essas marcas trazem os sinais de atividades destes animais, tais como se enterrando, rastejando ou se arrastando em busca de alimento ou fugindo de predadores. Neste local já foram identificados os icnogêneros Cruziana e Paleophycus.
Painel V: Observação dos andorinhões
Andorinhão-de-coleira (Streptoprocne biscutata)
Por volta das 17/18 horas da tarde (horário de inverno) ocorre a revoada dos Andorinhões-de-coleira-falha. Sua velocidade de voo pode alcançar 100 km/h. Alimenta-se basicamente de insetos, capturados em voo. O ninho, de fibras vegetais, musgos e pedrinhas aglutinadas com barro e saliva é fixado em paredões e escarpas de pedras ao redor de cascatas, grutas úmidas e escuras. O casal incuba e alimenta os filhotes. Vistos sempre em bandos que podem ser muito numerosos com 50 a 100 e até 500 indivíduos. Para dormir, pousam em paredões junto a quedas d’água
Painel VI: Pau-santo - Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc.
A Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc é uma árvore representativa do cerrado. Como podemos observar, ela é uma árvore baixa, apresenta tronco tortuoso, cascas espessas e folhas grossas. Essas características são influenciadas pelo solo, clima e fogo. O solo é naturalmente rico em alumínio e pobre em nutrientes, o que faz com que a vegetação não cresça muito. Sua casca grossa é interpretada como uma característica de adaptação ao fogo. Agindo como isolante térmico, a casca espessa impede que as altas temperaturas das labaredas atinjam os tecidos vivos mais internos dos caules. 
Painel VII: Biodiversidade – Flora do Parque Municipal do Lago Azul
O Parque Municipal do Lago Azul constitui um mosaico sobre afloramentos rochoso da Formação Furnas e solos rasos e pobres, onde se estabeleceu uma vegetação de campo com resquícios de vegetação do cerrado. Além de estar associada à floresta ombrofila mista aluvial ao longo dos cursos de água.
Ao observarmos em primeiro momento a vegetação do Parque Municipal do Lago Azul é comum pensarmos erroneamente que não há uma grande biodiversidade no local, devido ao seu aspecto homogêneo. Porém com uma observação mais cautelosa é possível perceber que há uma grande biodiversidade no Parque Municipal do Lago Azul. A Aechmea distichantha, Dyckia tuberosa, Gaylussacia brasiliensis, Chamaecrista cathartica e a Periandra mediterranea são exemplos da biodiversidade encontrada no Parque Municipal do Lago Azul.
Painel VIII: Biodiversidade
Tamanduá-bandeira - Myrmecophaga tridactyla
O Tamanduá-bandeira mede entre 1,8 a 2,1 metros de comprimento e pesa até 41kg. Sua visão é reduzida, porém o olfato é bastante desenvolvido no qual utiliza para procurar alimentos. O formato da sua boca é alongado, justamente para se alimentar de formigas e cupins, abrindo os ninhos com as unhas e capturando os insetos com a língua, comprida e viscosa.
 É um animal solitário se unindos somente para a procriação. Sua gestação dura aproximadamente 6 meses, onde nasce um filhote por gestação e após o nascimento, a mãe carrega o filhote no dorso por 9 meses. Este animal está criticamente em perigo de extinção.
Curucaca – Theristicus caudatus
Curucaca é uma ave Pelecaniforme da família dos Tresquiornitídeos, medem cerca de 69 cm de comprimento e têm aproximadamente 43 cm de altura, possuindo ainda um bico longo e curvo, pescoço esbranquiçado ou alaranjado, peito alaranjado, dorso cinza-esverdeado e partes inferiores negras, além das pernas avermelhadas. 
 Seu bico, longo e curvo, é adaptado para extrair larvas de besouros e outros insetos da terra fofa. Além de que se alimentam de anfíbios e pequenas cobras.
Painel IX : Canyon Lageado Grande
O Canyon do Lageado Grande apresenta cerca de 450 m de extensão.
 O canyon é resultado da separação da América do Sul e África e o nascimento do Oceano Atlântico. Há aproximadamente 120 a 130 milhões de anos durante a separação dos continentes uma força interna provocou o arqueamento da região, gerando grandes rachaduras. Passaram-se milhões de anos e então o Rio Lageado Grande fez seu curso em uma dessas grandes rachaduras. A ação da água foi responsável pelo escavamento contínuo das rochas, formando essa linda paisagem que podemos apreciar aqui no Parque Municipal do Lago azul. 
4. DISCUSSÃO
As trilhas interpretativas são ótimos instrumentos para educação ambiental. Isso se dá pelo fato dos visitantes estarem em contato direto com a natureza. Através dos painéis interpretativos é possível proporcionar ao visitante uma visão complementar ao que ele presencia in loco. Desta maneira, um conhecimento geralmente exposto formalmente em uma sala de aula é transposto em ambientes descontraídos, os denominados espaços não formais de Educação. 
O PMLA é uma Unidade de Conservação propícia para a disseminação da educação ambiental. Considerando que o maior percurso das trilhas interpretativas tem aproximadamente 450 metros, os elementos da biodiversidade e da geodiversidade estão presentes de uma forma muito rica e concentrada podendo ser explorados através de informações expostas aos visitantes. Com isso os painéis interpretativos surgem como uma estratégia para revelar os significados intrínsecos presentes no PMLA. Além do mais, o PMLA é uma Unidade de Conservação inclusa na APA da Escarpa Devoniana. A APA da Escarpa Devoniana foi criada em 1992 pelo Decreto Estadual nº1.231, e estabelece:
“assegurar a proteção do limite natural entre o primeiro e segundo planalto paranaense, inclusive faixa de Campos Gerais, que se constituem em ecossistema peculiar que alterna capões de floresta de araucária, matas de galerias e afloramentos rochosos, além de locais de beleza cênica com os “canyons” e de vestígios arqueológicos e pré-históricos”. 
Assim, as informações expostas e o entendimento das peculiaridades presentes na paisagem local farão com que os visitantes se sensibilizem e disseminem o cuidado ambiental.
Apesar do exposto anteriormente, o PMLA não tem recebido a devida atenção para que sejam conservadas suas caracteristicas naturais. Como a Unidade de Conservação está circundada por um sistema de produção econômica embasado na silvicultura, é possível observar o alastramento da flora exótica sobre a nativa. Como no PMLA não há um controle de acesso, durante as etapas de campo, foi possível observar um número elevado de visitantes, que por não serem orientados, muita vezes assumiam condutas inadequadas. Durante os feriados prolongados e os fins de semanas entre Agosto a Outubro foi possível observar grupos de pessoas que traziam consigo os hábitos de suas casas, como por exemplo, o uso de bebida alcoólica e a prática de fogueira para churrasco em contato com as formações rochosas. Além disso, há diversos turistas que utilizam as trilhas com motocicletas, o que acaba de maneira inconsciente depredando o patrimônio natural. Houve também um caso isolado, em que foi observado um turista retirando um exemplar da flora local. Outro ponto que deve ser comentado é com relação à infraestrutura básica do PMLA. Durante as entrevistas com os visitantes era nítido o descontentamento com relação à falta de lixeiras. Para que o processo de educação ambiental ocorra de maneira congruente, a adoção dos painéis interpretativos propostos neste trabalho deverá ser aliada à implantação de lixeiras. 
Vale salientar que o PMLA está sobreposto a duas outras Unidades de Conservação, o Parque Estadual Vale do Codó e a APA da Escarpa Devoniana, com o Parque Estadual Vale do Codó ainda não efetivamente implementado (MENEGUZZO 2013, p.98), pois não apresenta um Conselho Consultivo e um Plano de Manejo, além de a situação fundiária permanecer irregular.
Figura IV: Alastramentoda flora exótica sobre a flora nativa Fonte: O Autor (2017)
5. CONCLUSÃO
Diante dos estudos realizados foi possível perceber que o PMLA carece de uma adequação em sua infraestrutura para que o uso público aconteça de forma efetiva, melhorando a qualidade da experiência de seus visitantes e minimizando impacto, assim contribuindo para a conservação da biodiversidade e geodiversidade. 
Os elementos da biodiversidade e da geodiversidade presentes no PMLA são propícios para a interpretação ambiental, uma vez que são elementos bem representativos no ponto de vista didático. Desse modo, foram propostos 9 painéis interpretativos à serem implantados nas trilhas interpretativas, abordando temas da biodiversidade e da geodiversidade, além de normas de utilização do PMLA.
Assim, a elaboração de trilhas interpretativas representa uma estratégia de extrema importância para a educação ambiental, pois acaba disseminando o conhecimento biológico e geológico contribuindo para que o indivíduo compreenda o meio natural que o cerca, assim sensibilizando-o para o cuidado com a natureza. Com isso espera-se que as informações contidas neste trabalho tenham contribuído com o aprofundamento nos estudos relativos à educação ambiental e que possam servir como subsídio à elaboração do plano de manejo do PMLA.
5. REFERÊNCIAS 
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ANEXO I
Mapa: Acesso ao Parque Municipal do Lago Azul . Elaborado por : Henrique Simão Pontes
ANEXO II
Mapa: Delimitação Parque Municipal do Lago Azul. Elaborado por : Henrique Simão Pontes
ANEXO III
	Família
	sp
	Aquifoliaceae
	Ilex brasiliensis (Spreng.) Loes.
	Asteraceae
	Moquiniastrum sp.
	Asteraceae
	Asteraceeae sp.
	Asteraceae
	Calea pavifolia (DC.) Baker
	Asteraceae
	Vernonanthura crassa (Vell.) H.Rob.
	Asteraceae
	Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera
	Asteraceae
	Symphyopappus cuneatus (DC.) Sch. Bip. ex Baker
	Asteraceae
	Grazielia multifida (DC.) R.M.King & H.Rob.
	Asteraceae
	Baccharis sp
	Asteraceae
	asteraceae sp1
	Bignoniaceae
	Arrabidaeasp.
	Bignoniaceae
	Amphilophium crucigerum (L.) L.G.Lohmann
	Blechnaceae
	Parablechnum cordatum (Desv.) Gasper & Salir
	Calophyllaceae 
	Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc.
	Calophyllaceae
	 Indeterminada
	Clusiaceae
	Clusia criuva Cambess.
	Cunoniaceae 
	Lamanonia cf. ternata Vell.
	Cyperaceae
	Scizachyrium sp.
	Cyperaceae
	Scleria latifolia Sw. 
	Cyperaceae
	Rhynchospora holoschoenoides (Rich.) Herter
	Ericaceae
	Gaylussacia brasiliensis (Spreng.) Meisn.
	Erythoxylaceae
	Erythroxylum campestre A. St.-Hil.
	Erythoxylaceae
	Erythroxylum suberosum A.St.- Hil.
	Euphorbiaceae
	Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.
	Euphorbiaceae
	Croton floribundus Spreng.
	Euphorbiaceae
	Croton glandulosus L.
	Euphorbiaceae
	Sebastiania schottiana Müll. Arg.
	Fabaceae
	Chamaecrista cathartica
	Fabaceae
	Mimosa gymnas
	Fabaceae - Faboideae
	Copaifera langsdorffii Desf.
	Fabaceae - Faboideae
	Periandra mediterranea (Vell.) Taub.
	Fabaceae
	Mimosa scabrella Benth.
	Gleicheniaceae
	Gleichenella pectinata (Willd.) Ching
	Lamiacae
	Salvia sp.
	Lythraceae
	Lafoensia pacari A. St.-Hil.
	Lythraceae
	Cuphea
	Malpighiaceae
	Byrsonima brachybotrya Nied.
	Malpighiaceae
	Byrsonima intermedia A.Juss.
	
	
	
	
	Família
	sp
	Melastomataceae
	Miconia sellowiana Naudin
	Melastomataceae
	Miconia albicans (Sw.) Triana
	Melastomataceae
	Miconia ligustroides (DC.) Naudin
	Melastomataceae
	Leandra lacunosa Cogn.
	Melastomataceae
	Melastomataceae sp.
	Melastomataceae
	Leandra sp.
	Melastomataceae
	Tibouchina sellowiana Cogn.
	Melastomataceae
	Tibouchina sp.
	Melastomataceae
	Miconia pusilliflora (DC.) Naudin 
	Myrtaceae
	Myrcia multiflora (Lam.) DC.
	Myrtaceae
	Psidium cattleianum Sabine
	Myrtaceae
	Myrciaria delicatula (DC.) O.Berg.
	Myrtaceae
	Calyptranthes brasiliensis Spreng.
	Myrtaceae
	Myrcia pulchra (O.Berg) Kiaersk.
	Orobanchaceaea
	Esterhazya splendida J.C. Mikan
	Primulaceae
	Myrsine coriacea (Sw.) R.Br. ex Roem. & Schult
	Primulaceae
	Myrsine sp
	Proteaceae
	Roupala montana var. brasiliensis (Klotzsch) K.S.Edwards
	Peraceae
	Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill.
	Pteridófita
	Pteridófita sp.
	Rhamnaceae
	Rhamnus sphaerosperma Sw.
	Rubiaceae
	Borreria sp
	Rubiaceae
	Psychotria vellosiana Benth.
	Rubiaceae 
	Galium hypocarpium (L.) Endl. ex Griseb.
	Rutaceae
	Esenbeckia grandiflora Mart.
	Rutaceae
	Esenbeckia grandiflora Mart.
	Sapindaceae
	Paullinia meliifolia Juss.
	Smilacaceae
	Smilax brasiliensis Spreng.
	Solanaceae
	Solanum sp.
	Vochysiaceae
	Qualea cordata (Mart.) Spreng.
	Vochysiaceae
	Vochysia sp.
Anexo IV
	
- Pensar em algo com restrições no parque.
-iapi (resumo)
- identificação (caracterização)
Palavra do titulo na palavra chave, não colocar
Magro e frexeda não ta nas referencias

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